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|  |  |  | Foi premonitória a
discussão que tivemos no Parlamento Europeu sobre as
relações UE – Rússia. Sem reservas, o
Parlamento expressou apoio à Ucrânia e defendeu uma
resposta firme da UE. A nossa linguagem não é a da guerra.
Mas a guerra, agora que está em curso, não sairá
impune. A invasão é injustificada e ilegal. A UE
não a vai deixar sem resposta.
Pedro Marques
| |  |  |  | A Presidente da Comissão Europeia
anunciou durante a recente cimeira UE- África um vasto plano de
investimento para África no valor de 150 mil milhões de
euros que será concretizado ao longo dos próximos sete
anos. Estes fundos terão como objetivo ajudar a financiar a
transição ecológica, a digitalização,
as infraestruturas, o emprego e a educação em
África. Este é um passo importante para a
concretização da nova estratégia “Global
Gateway” que pretende reforçar a presença e o papel
da UE no mundo, apoiando o desenvolvimento das regiões mais
desfavorecidas.
Pedro Silva
Pereira
| |  |  |  | Não poderia deixar de destacar o
repúdio veemente do S&D ao ataque russo à
Ucrânia. Uma violação clara do direito internacional
e dos Acordos de Minsk. Depois do fracasso dos esforços
diplomáticos, o S&D sublinha que não se trata apenas
de impor sanções à Rússia, trata-se de
solidariamente apoiar a Ucrânia. Como apelou o Secretário
Geral das Nações Unidas, António Guerres:
“dêem uma oportunidade a paz”.
Margarida
Marques
| |  |  |  | Cancro do colo do útero -
foco na prevenção*
Em 2020 foram contabilizados 30.447
novos casos e 13.437 mortes por cancro do colo do útero na UE,
uma doença que afeta principalmente mulheres jovens. Para mitigar
este problema de Saúde Pública, existem duas principais
estratégias preventivas: vacinação, para prevenir
infeções por HPV, e rastreio de base populacional, para
deteção de lesões pré-malignas.
Entre estados-membros ainda existem discrepâncias, com os
países do Centro-Leste e do Sul da Europa a apresentarem taxas de
mortalidade mais elevadas, o que reflete as diferenças nas
estratégias de prevenção e tratamento do cancro. No
último plenário do PE foi aprovado o relatório do
BECA, um plano de combate ao cancro ambicioso e progressista. Porque
nenhum paciente com cancro pode ser deixado para trás,
independentemente do local da EU onde resida.
*Adaptado
do artigo The Parliament Magazine Fev/2022
Sara Cerdas
| |  |  |  | "Se é
necessário rever a arquitetura da segurança da Europa
(...) então essa revisão deve fazer-se por formatos
políticos e diplomáticos, e não por ameaças,
chantagem, intimidação ou
agressão."
Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros
Proferida em declarações imediatamente
anteriores à reunião dos Ministros de Negócios
Estrangeiros da União Europeia com o seu homólogo
ucraniano, esta frase evidencia com grande lucidez que também no
plano da segurança e defesa, a convergência e a
coesão na resposta conjuntural e estrutural da UE, que têm
prevalecido e até sido reforçadas na abordagem ao conflito
russo-ucraniano, devem precaver decisões precipitadas e
forçadas por pressões externas que visam desafiar a
robustez política e diplomática da
União.
Carlos
Zorrinho
| |  |  |  | Partilho a impressionante imagem de uma
ucraniana de idade avançada que, perante a ameaça, aderiu
aos treinos de combate para lutar contra a invasão russa que
agora se concretiza. As feridas do passado comum ainda não
estão cicatrizadas e a guerra começa com
consequências terríveis para todos. A Ucrânia
não ficará só!
Isabel Santos
| |  |  |  | A comunidade internacional tem de agir
com absoluta determinação contra a invasão
da Ucrânia por tropas russas. A guerra, que a União
Europeia tem conseguido evitar desde a sua constituição,
está de novo às portas da Europa, ameaçando Estados
soberanos e pondo em risco a vida de civis inocentes. A diplomacia tem
de continuar, mas, está na hora de sancionar a Rússia pelo
seu desprezo pela vida humana, pela ordem jurídica internacional
e pelas diversas instituições, a começar pela
Organização das Nações Unidas. Não
nos podemos calar.
Manuel
Pizarro
| |  |  |  | The
Gates of Europe: A History of Ukraine, Serhii Plokhy, Basic
Books
Neste livro, Plokhy mostra-nos como a
importante posição geopolítica do território
ucraniano (na confluência entre Médio Oriente,
Rússia e Europa Central) acaba por se revelar ao longo de uma
atribulada história com mais de dois mil anos, numa
espécie de maldição que tem atraído sobre si
as invejas e ambições de vários impérios,
até chegarmos ao momento atual. Entrar nestes
‘Portões da Europa’ é assim o passo natural
para quem pretenda desenvolver uma compreensão mais profunda
sobre a complexa realidade política em que a Ucrânia se
situa, e cujo potencial de globalização nos deve inquietar
a todos.
Isabel Estrada
Carvalhais
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