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|  |  |  | Com especiais medidas de proteção, o plenário
reuniu para discutir medidas de resposta à crise do Covid-19, que
aprovámos por quase unanimidade. Na minha
intervenção, sublinhei a necessidade de irmos mais longe:
a Europa não pode repetir os erros do passado, os países
não podem ser deixados sozinhos, a resposta tem de ser conjunta e
coordenada. Responder à crise de saúde pública
primeiro, mas proteger também os empregos e os rendimentos dos
cidadãos.
Pedro Marques
| |  |  |  | A iniciativa
de investimento de resposta à crise do COVID19, bem como os
procedimentos de aquisição conjunta de material
médico e a criação de vias-verdes transnacionais
para bens essenciais, foram bons primeiros passos por parte da
Comissão Europeia no que diz respeito ao combate ao COVID19. Este
é o início de um caminho que, esperamos, seja mais
ambicioso e trilhado com solidariedade, apoiando os cidadãos e as
empresas mais vulneráveis e fortalecendo o projeto europeu. Para
a União Europeia esta é uma prova de vida de onde se
espera possa sair reforçada, porque depois desta crise
precisaremos ainda mais da UE do que antes dela.
Maria Manuel Leitão
Marques
| |  |  |  | O Grupo S&D apresentou um Plano
de Ação para responder à crise do Covid-19 em
que se propõe, entre outras medidas, a "imediata
criação de coronabonds, garantidas por um programa de
compras do BCE". Ao contrário do que pode parecer, a
palavra-chave desta proposta não é "coronabonds"
(pouco importa o nome do instrumento de mutualização da
dívida que terá de ser emitida e financiada para responder
à emergência e relançar a economia). A palavra-chave
é "imediata". De há muito que os socialistas
defendem os eurobonds como peça em falta na arquitetura do euro,
bem evidente na crise de 2008-2009. Houve quem não quisesse
ouvir. Agora que a crise bate outra vez à porta da Europa,
está na altura da União Europeia fazer jus ao nome e
responder de forma solidária. Solidária e imediata.
Pedro Silva
Pereira
| |  |  |  | Plano de
Recuperação Económica e Social
Todos nós já o repetimos: a UE está confrontada
com o maior desafio da sua história. Já vivemos desafios
enormes, desde a chamada crise da cadeira vazia na década de 70,
à crise financeira de 2008 e a económica e social que lhe
sucederam, à crise do Brexit até à crise que
vivemos hoje, a crise do COVID-19. A UE sempre conseguiu sair dessas
crises. E normalmente reforçada. É isso que pretendemos
também agora.
Não esquecemos que o combate imediato é salvar vidas,
compensar a diminuição do rendimento das famílias e
proteger o emprego. Mas precisamos de um Plano de
Recuperação Económica e Social. Que não
descuide quer a transição para o digital quer o clima. Que
só se fará com vontade politica e com o recurso a todos os
instrumentos de financiamento. Tradicionais como os fundos estruturais e
novos como um mecanismo de mutualização de divida. Com a
ação do Banco Central Europeu. Com a
intervenção do Banco Europeu de Investimentos. É
para isso que os socialistas estão a trabalhar.
Margarida
Marques
| |  |  |  | "Meus amigos, a História observa-nos. Vamos juntos
fazer o que é correto, com um grande coração,
não com 27 pequenos."
Foi assim que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von
der Leyen, terminou o seu discurso no debate sobre a resposta coordenada
europeia ao surto de COVID-19. Uma sessão plenária que
deixou uma mensagem clara: defender e trabalhar por uma União
Europeia forte, coesa e solidária.
Sara Cerdas
| |  |  |  | Os portugueses têm enfrentado a pandemia com um sentido geral
de grande responsabilidade, num quadro de forte coesão
institucional. A visita do Primeiro Ministro ao Centro para a
Excelência e Inovação na Indústria
Automóvel (CEIIA) em Matosinhos, sublinha uma outra atitude
notável: a ação dos múltiplos centros de
investigação e empresas que se focaram no desenvolvimento
e produção de instrumentos e produtos essenciais para
vencer o desafio e salvar vidas.
Carlos
Zorrinho
| |  |  |  | Gostava de destacar a
comunicação da Alta Comissária das
Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle
Bachelet, sobre as ações necessárias para
prevenir a disseminação do COVID-19 dentro das
prisões e locais de detenção. Sempre que
possível, devem ser consideradas medidas excepcionais que
permitam a libertação de detidos considerados entre os
grupos de risco específicos, como idosos e pessoas com alta
morbidade, infratores de baixo risco e indivíduos cuja a pena
está a chegar ao fim e que não constituem uma
ameaça à comunidade. Seria desumano não o fazer
sendo que também estaríamos a colocar em risco acrescido
todos quantos têm de estar nestes locais durante esta
pandemia.
Isabel Santos
| |  |  |  | Tudo
no Seu Lugar, Oliver Sacks, Relógio
d'Água
Um livro que a minha filha me ofereceu no aniversário.
Trata-se de uma obra póstuma de um conceituado neurologista e
escritor inglês que reúne um conjunto de textos que
misturam memórias da infância e da juventude,
histórias médicas, e contos sobre a ciência. Sacks,
que é também autor, entre outros, de
“Despertares”, de “Um Antropólogo em
Marte” ou de “O Homem que Confundiu a Mulher com um
Chapéu”, viveu a maior parte da sua vida nos Estados
Unidos, onde faleceu em 2015, e tem sido acarinhado pela crítica
pela forma como narra a história neurológica.
Recomendo!
Manuel
Pizarro
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