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| | | | Num tempo desafiante, o Parlamento Europeu adapta-se para assegurar
que responde às múltiplas e urgentes
preocupações dos cidadãos europeus. Esta
semana participei na sessão plenária que
decorreu através de mecanismos eletrónicos, tendo a
votação decorrido à distância. Em
discusssão esteve a necessidade de uma resposta coordenada e
multidisciplinar da Europa ao surto do COVID-19 - em particular a
assistência financeira aos Estados-Membros e os apoios aos
sistemas de saúde.
Isabel Estrada
Carvalhais
| | | | | | | | Esta semana, o
grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) apresentou um plano de
ação para combater a propagação da
Covid-19 e reduzir o seu impacto social e económico. O plano
propõe três tipos de medidas: as mais urgentes, que incluem
a distribuição de bens essenciais, o investimento em
investigação e o apoio à partilha de dados em toda
a União Europeia por forma a obter tratamentos mais eficazes; as
de médio prazo, tais como o reforço das
instituições europeias responsáveis pela
saúde pública (ex. ECDC); e as de longo prazo, que visam
assegurar que, no futuro, estaremos mais bem preparados para enfrentar
uma crise semelhante.
Maria Manuel Leitão
Marques
| | | | | Antes que seja
tarde
A atual pandemia vai provocar, inevitavelmente, uma séria
recessão. As medidas de emergência para reforçar os
serviços de saúde e apoiar as empresas, o emprego e as
famílias, bem como o programa de investimento para
relançar a economia, implicarão o aumento dos
défices e da dívida pública. Por isso, as
instituições europeias suspenderam as regras
orçamentais da zona euro e abriram caminho para
empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade. Pretendem
convencer-nos de que assim os Estados podem gastar o necessário
para responder à emergência. Já vimos este
filme.
Se nada for feito, o aumento dos défices e da dívida
acabará por semear o pânico nos mercados de dívida
soberana, forçando um novo ciclo de austeridade. Só
há uma forma de o evitar: os “eurobonds” ou outras
formas de mutualização da dívida. Foi isso que o
Primeiro-Ministro português propôs, em conjunto com outros
líderes europeus. É preciso vencer as resistências a
esta proposta antes que seja tarde.
Pedro Silva
Pereira
| | | | | "Chamem-lhe Plano Marshall ou Plano von der
Leyen"
Foi assim que o Primeiro Ministro António Costa se referiu
à necessidade de um grande plano europeu para responder à
crise. Um plano que, no imediato, ajude a salvar vidas, a assegurar o
rendimento das famílias, a proteger empregos. E que permita o
relançamento da economia. Todos sabemos do que estamos a falar
quando citamos o Plano Marshall, mas gostaria mais que ele tivesse o
nome de uma personalidade europeia.
Margarida
Marques
| | | | | Os trabalhos no Parlamento Europeu continuam, agora adaptados
à situação atual em que vivemos. Esta semana, o
Parlamento Europeu realizou a sua primeira sessão plenária
com votação à distância. O trabalho
não pode esperar, é preciso votar medidas urgentes para
apoiar os Estados-Membros e implementar um plano de
recuperação forte, que proteja as pessoas, os empregos e a
economia europeia.
Sara Cerdas
| | | | | O Parlamento Europeu deu o exemplo. Esta semana trabalhou
intensamente com a grande maioria dos seus membros confinados nas suas
casas. O vídeo do Turismo
de Portugal é muito inspirador nesta atitude. "Este
é o tempo para olharmos a humanidade nos olhos ... somos mais
fortes quando estamos juntos ...mas separados estamos mais juntos
do que nunca." Por todos.
Carlos
Zorrinho
| | | | | Direitos
Humanos: o que está por fazer no século XXI, Teresa Pina,
Círculo de Leitores
Neste tempo de direitos restringidos sugiro esta leitura por a autora
partilhar as suas vivências como directora executiva da
secção portuguesa da Amnistia Internacional e propôr
uma reflexão despretensiosa sobre alguns dos desafios com que nos
confrontamos em matéria de Direitos Humanos. Aproprio-me das suas
palavras para questionar: “Estaremos preparados para evitar que os
mais vulneráveis voltem a ser os mais atingidos, e que a
discriminação, a xenofobia, o populismo e o nacionalismo
não se afirmem como os novos valores, normais e legítimos,
do século XXI?”
Isabel Santos
| | | | | Esta newsletter foi renovada adaptando-se aos novos desafios com que
estamos confrontados. Continuamos a trabalhar para obter a sua melhor
atenção, o seu esclarecimento e o acompanhamento da nossa
atividade desenvolvida de acordo com as recomendações para
o combate à pandemia.
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