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|  |  | |  |  |  | Esta semana é marcada pelo
início das negociações interinstitucionais
(trílogos) do regulamento sobre as estatísticas relativas
aos fatores de produção e produtos agrícolas,
incluindo estatísticas sobre a agricultura biológica e
pesticidas, para o qual sou a relatora do S&D. Este regulamento
insere-se num importante processo de modernização
do sistema europeu de estatísticas da agricultura levado a
cabo pela Comissão Europeia. Dados estatísticos
precisos e detalhados serão cruciais na
monitorização dos objetivos e dos desafios do Pacto
Ecológico Europeu.
Isabel Estrada
Carvalhais
| |  |  | |  |  |  | Igualdade de género na
política externa da UE
Os conflitos armados afetam de forma
desproporcional as mulheres. Estima-se que 50 mil mulheres tenham sido
violadas durante o conflito na ex-Jugoslávia, um valor que sobe
para 250 mil no genocídio do Ruanda. Precisamos de uma
política externa feminista, que garanta que uma parte
significativa da ajuda humanitária da UE é utilizada para
promover a igualdade de género e que reforce o apoio às
vítimas de violência.
É, também,
necessário melhorar a recolha e análise de dados
desagregados por sexo, para que tenhamos um melhor conhecimento da
realidade de cada país. Estas foram algumas das minhas
prioridades para o Plano
de Ação em matéria de igualdade de
género cujo objetivo é promover a igualdade de
género na política externa da União, e que foram
aprovadas na última reunião da Comissão dos
Direitos das Mulheres e da Igualdade dos Géneros.
Maria Manuel Leitão
Marques
| |  |  |  | "O Povo votou e o PS ganhou"
Foi com esta frase lapidar que
António Costa iniciou o seu discurso de vitória depois de
os portugueses lhe darem uma impressionante maioria absoluta para
governar em estabilidade, virar a página da pandemia e prosseguir
a sua agenda progressista. Há neste voto uma tripla mensagem: i)
reconhecimento do trabalho feito pelo Governo socialista; ii)
penalização dos partidos à esquerda do PS por se
terem aliado à direita para chumbar o orçamento mais
à esquerda que o País já teve, precipitando uma
crise política absurda e irresponsável; e iii)
rejeição do regresso ao poder da direita, agora de
braço dado com a extrema-direita. Este sucesso do PS está
a fazer furor na Europa, confirmando António Costa como uma
figura de referência na política europeia e
reforçando a esperança da família socialista numa
vitória nas eleições europeias de 2024.
Pedro Silva
Pereira
| |  |  |  | Ao olhar para esta foto, veio-me
à memória o poster de Vieira da Silva sobre o 25 de abril
"A poesia está na rua". Ao olhar para os milhares de
pessoas que desceram o Chiado no final da campanha socialista; ao olhar
para os resultados que dois dias depois dariam a maioria absoluta a
António Costa, só posso dizer que a escolha da
confiança e da estabilidade esteve na rua. Saibamos agora todos
cuidar desta escolha.
Margarida
Marques
| |  |  |  | Os cidadãos decidiram e deram um
claro voto de confiança ao Partido Socialista e a António
Costa. O trabalho continua nos próximos 4 anos, com estabilidade
e humildade, pautado pelo progresso e pela justiça social. Costa
afirmou que esta "será necessariamente uma maioria de
diálogo" com todos os partidos, exceto o Chega (a agora
3ª força política em Portugal). E, tal como no
Parlamento Europeu, não compactuamos com a extrema direita, com
populismos e radicalismos.
Sara Cerdas
| |  |  |  | O
Equilíbrio do Poder, Daron Acemoglu e James A. Robinson, Temas e
Debates
Depois de com o livro “Porque
falham as nações” terem conseguido focar na
qualidade das instituições a razão fundamental para
justificar a prosperidade das nações ou o seu
falhanço, Daron Acemoglu e James A. Robinson vão ainda
mais longe nesta obra sobre o “Equilíbrio do Poder”
ao relacionarem a estabilidade das instituições à
defesa da liberdade. Uma lição que os eleitores
portugueses interiorizaram fortemente nas suas escolhas eleitorais
recentes.
Carlos
Zorrinho
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