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| | | | Esta semana, com um conjunto de
deputados de vários partidos, tive oportunidade de me encontrar
com Sviatlana Tsihanouskaya, a reconhecida líder da
oposição Bielorrussa. Preparada, ponderada e muito
empenhada na difícil tarefa de transformar o país numa
democracia, Tsihanouskaya deixou claro que os bielorrussos estão
ativos, apesar das limitações a que estão sujeitos.
Teremos brevemente notícias dessa "luta", ao mesmo
tempo que devemos estar atentos à posição da
Rússia que, finalmente, parece dar alguns sinais de
distanciamento em relação à ditadura de Lukashenko.
Esta é também a nossa luta.
Pedro Marques
| | | | | Habitação, a que nos
falta. Foi
este o tema do discurso de Nicolas Schmit esta semana em Lisboa. A
par dos que vivem na rua, há os que vivem em muito más
condições e esse é um fator de enorme desigualdade.
Foi também assim que a Delegação Socialista
assinalou a Cimeira Social do Porto, com uma visita ao projeto de
inovação social "Porto Sentido" para a
reinserção dos sem abrigo.
Maria Manuel Leitão
Marques
| | | | | Os Socialistas e Democratas (S&D)
convidaram o Primeiro-Ministro António Costa para participar numa
reunião extraordinária do seu Grupo Parlamentar, em
Bruxelas. A reunião fez o balanço da Presidência
Portuguesa e foi marcada por rasgados elogios ao desempenho do Governo
português, sobretudo pela aprovação dos primeiros
planos de recuperação, pelo desbloquear da
Conferência sobre o Futuro da Europa e pelo sucesso da Cimeira
Social do Porto. Um dia grande para Portugal no Parlamento Europeu, que
contou também com a presença em plenário do
Secretário-Geral das Nações Unidas, o socialista
António Guterres, que acaba de ser eleito para um novo
mandato.
Pedro Silva
Pereira
| | | | | Um grande discurso
António Guterres falou no
plenário do Parlamento Europeu. Um grande discurso, como nos
habituou, aplaudido por todo o hemiciclo. Falou dos problemas do mundo.
Do impacto da pandemia, lembrando a diferença brutal da
capacidade financeira dos países em socorrer as suas
populações. A diferença também na capacidade
de vacinação dos povos. E repetiu o que já lhe
tínhamos ouvido dizer: só quando todos estiverem vacinados
em todo o mundo, nos países desenvolvidos e em desenvolvimento,
poderemos conseguir controlar a pandemia.
Falou também dos refugiados e dos
seus direitos à luz das regras internacionais; direitos muitas
vezes não respeitados. Falou dos desafios do seu segundo mandato.
Desafios que requerem uma colaboração estreita entre as
Nações Unidas e a União Europeia.
Colaboração que reconhece ter sido decisiva para o
trabalho das Nações Unidas. Finalmente lembrou as
responsabilidades do Parlamento Europeu como câmara
democrática, dos parlamentos como instituições
privilegiados de ligação entre a decisão politica e
os cidadãos.
Margarida
Marques
| | | | | “O nosso maior desafio
– que é, simultaneamente, a nossa maior oportunidade
– é usar esta crise para virar a página para um
mundo que aprende lições, promove uma
recuperação justa, verde e sustentável
através de uma internacionalização crescente e
cooperação eficaz para a resolução de
problemas globais”, disse António
Guterres, após a sua reeleição como
secretário-geral das Nações Unidas. A pandemia
expôs desigualdades e a fragilidade global, precisamos de novas
abordagens e de um novo rumo.
Sara Cerdas
| | | | | Em Estrasburgo teve lugar a
reunião plenária inaugural da Conferência sobre o
Futuro da Europa. Esta conferência reúne as três
principais instituições da União Europeia e a
sociedade civil num debate fundamental sobre o futuro que queremos para
a parceria europeia. Arrancou na sede do Parlamento Europeu, numa casa
da democracia, mas tem que saltar agora também para as
praças, os cafés, as escolas e inundar o espaço
público de debate. Só assim será possível
gerar o impulso e o compromissos necessários para vencer os
desafios com que a UE se confronta.
Carlos
Zorrinho
| | | | | Assinalou-se esta semana o Dia
Mundial do Refugiado. Num momento em que tantas pessoas continuam a
ter de fugir das suas casas, em todo o mundo, é importante
garantir que os países que as acolhem tenham as
condições necessárias para o fazer. Este é
um problema mundial, que atinge indiscriminadamente tanto países
vizinhos da União Europeia como países em regiões
distantes de África como o que acontece, por exemplo, em
Moçambique ou na América Latina onde milhares de pessoas
fogem da Venezuela e de outros países. É muito importante
melhorar o Pacto para as Migrações e Asilo que se
apresenta ineficaz para gerir as migrações na Europa, e ao
mesmo tempo continuar a apoiar as diversas instituições
que em todo o mundo ajudam os refugiados.
Isabel Santos
| | | | | Memórias
Póstumas de Brás Cubas, Machado de
Assis, Alêtheia Editores
Aproveitei as minhas viagens para
Bruxelas para ler um dos grandes clássicos da literatura
brasileira: Memórias Póstumas de Brás Cubas, de
Machado de Assis. Trata-se de um romance profundamente inovador, que
combina fina ironia, com mordaz crítica social. O livro foi
inicialmente publicado em 1881 e impressiona pela sua atualidade e
modernidade.
Manuel
Pizarro
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