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|  |  |  | O Parlamento Europeu deu o seu
consentimento por larguíssima maioria ao Orçamento
Plurianual da União Europeia para 2021-2027, aprovando o
relatório de que sou co-autora por 548 votos a favor, 81 contra e
66 abstenções. Seguiu-se a esperada
aprovação pelo Conselho da União Europeia. O
orçamento europeu pode agora avançar a partir de 1 de
janeiro de 2021 e estão criadas as condições para
se iniciar o processo de constituição daquela que
já é conhecida por "bazuca". Com mais recursos
para os setores mais afetados pela crise, como a saúde, a
cultura, os direitos e valores europeus e as políticas europeias
pós pandemia cruciais para uma recuperação
sustentável, resiliente e inclusiva.
Margarida
Marques
| |  |  | |  |  | |  |  |  | Moçambique
Moçambique está numa
situação trágica. É preciso uma resposta ao
pedido de auxílio que foi enviado à União Europeia
pelas autoridades moçambicanas e a União Europeia deve
complementar a resposta portuguesa no apoio à
formação das forças militares moçambicanas e
ao seu equipamento, com ajuda humanitária. É preciso
não esquecer que há mais de meio milhão de
deslocados. Pessoas que não têm qualquer tipo de abrigo,
que estão sem acesso a água, medicamentos e
alimentação. É preciso dar uma resposta urgente a
estas necessidades.
Mas não podemos ficar pura e simplesmente pelas respostas de
emergência. Cabe-nos ir à raiz dos problemas, às
desigualdades, à pobreza e à falta de expetativas no
futuro, apesar de este país ter uma das maiores reservas de
gás, uma riqueza que tem constituído solo fértil
para o descontentamento e a radicalização jihadista.
É forçoso que as multinacionais europeias abandonem a
lógica do extrativismo puro e assumam as suas responsabilidades
ambientais e de contribuição para o desenvolvimento
sustentável dos países onde operam.
Isabel Santos
| |  |  |  | "Bill vai sair pouco antes do Natal para passar os feriados
com a família"
Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos
Momentos depois de ver confirmada a sua
derrota pelo Colégio Eleitoral dos Estados Unidos, foi com este
tweet que o ainda Presidente Donald Trump anunciou a
substituição do Procurador-Geral dos EUA, William Barr,
que tinha declarado não ter encontrado evidências de
fraudes eleitorais generalizadas. Com aquela confirmação,
o estratagema do delirante Trump recebeu aparentemente o golpe fatal.
Mas o tweet acima demonstra bem o perigo a que os EUA e o mundo
estiveram expostos durante quatro anos. A democracia norte-americana
conseguirá recuperar de tais feridas? E conseguirá Joe
Biden reconciliar a América consigo mesma e com o mundo?
Manuel
Pizarro
| |  |  |  | Esta semana, o Parlamento Europeu
realizou a cerimónia de entrega do Prémio Sakarov que este
ano laureou e homenageou a oposição democrática da
Bielorrússia. Na fotografia, vemos uma mulher bielorussa
ajoelhada em frente a um pelotão policial pronto a carregar sobre
a população em protesto contra a fraude eleitoral de
agosto passado. Na sua fragilidade, é Anastasiya todavia quem
detém a força maior: a força de quem luta pela
democracia, pela liberdade, pela dignidade do povo bielo-russo. Este
é também um símbolo da resistência
pacífica mas irredutível das Mulheres bielorussas!
Isabel Estrada
Carvalhais
| |  |  | |  |  |  | Tempos
Duros, Mario Vargas Llosa,Quetzal Editores
Podia ser o título para uma
história dos tempos de hoje, mas não é. Entre
ficção e realidade, relata de forma apaixonante o golpe de
Estado militar na Guatemala, o primeiro orquestrado pelos EUA na
América Latina contra uma democracia. A receita foi aplicada em
outros países, para desgraça de tantas e tantos que
perderam a vida ou se exilaram. Recentemente pareceu repetir-se o
“remédio” para a Venezuela, mas felizmente muda o
presidente nos EUA.
Maria Manuel Leitão
Marques
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