04 de setembro de 2020
 

Esta semana participei em diversos debates sobre assuntos tão distintos como os Direitos Humanos no Congo com o vencedor do Prémio Sakharov e Nobel, Dr. Mukewege, o acordo UE-Mercosul, a situação em Hong-Kong, no Líbano e na Síria, e ainda os recentes desenvolvimentos na Turquia. Fui nomeada relatora do relatório anual de 2019 sobre Direitos Humanos e Democracia no Mundo e as políticas da União Europeia.

Isabel Santos

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Participei num debate da France 24, em Bruxelas, com as deputadas Chrysoula Zacharopoulou (Renew) e Tilly Metz (Greens), sobre a resposta da União Europeia à pandemia de Covid-19, com especial enfoque na corrida a uma potencial vacina e na dependência de países terceiros no que toca a medicamentos de importância vital. Manifestei confiança na ciência mas alertei para a tentação de atalhar etapas fundamentais dos testes clínicos e defendi a necessidade de mais Europa na área da saúde.

Manuel Pizarro

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Na semana em que voltamos à atividade parlamentar regressam também as negociações para o próximo Quadro Financeiro Plurianual e Plano de Recuperação. O S&D apela a que o Conselho Europeu aumente a ambição para um novo sistema sustentável de recursos próprios, com fontes de rendimento adicionais. Proteger o ambiente, assegurar a equidade social e assegurar a promoção de um mercado interno mais justo são as pedras angulares da proposta do nosso grupo político, que quer promover políticas que assegurem um crescimento sustentável e inclusivo.

Isabel Estrada Carvalhais

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As políticas fazem diferença

Há apenas 10 anos, a Europa sofreu uma forte crise, com origem nos mercados financeiros, que rapidamente se transmitiu a toda a economia e sociedade, com consequências dramáticas para empresas e famílias. Sob o manto da ideia de que não havia alternativa, os adeptos da austeridade tomaram então decisões políticas que, ao invés de reduzirem a crise e aliviarem as suas consequências, vieram agravar os problemas.

Agora que enfrentamos uma crise económica bastante mais severa, vale a pena perguntar o que seria hoje da Europa ou do nosso país se adotássemos medidas semelhantes às de há uma década? O que aconteceria se, em vez de medidas como o lay-off, as moratórias de créditos e de rendas, o adiamento do pagamento de impostos, o reforço do investimento público e dos apoios sociais, se optasse também agora por aumentar impostos, cortar salários e pensões? Felizmente, em Portugal como na Europa, as escolhas políticas hoje são outras: muitos empregos são a ser salvos, muito sofrimento é evitado.

Pedro Marques

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"Cuidar do futuro exige investir na transição digital"

António Costa, 31/08/2020, nos encontros do PS em Coimbra

Cuidar do futuro pode exigir fazer uma estrada aqui ou acolá, como referiu o Primeiro-Ministro. Mas o fundamental será investir nas competências e na qualificação dos portugueses. Sem esse investimento, não teremos um futuro independente, um futuro entre os melhores. Sem esse investimento definharemos a longo prazo, se não antes.

Maria Manuel Leitão Marques

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Foi com um tom português que ficou assinalada a inauguração, esta semana, do Jardim dos Cidadãos, em Bruxelas, um novo espaço de lazer e eventos culturais junto à casa onde viveu o artista belga Antoine Wiertz e que é hoje o Museu Wiertz. Na cerimónia, em que participei como Vice-Presidente do Parlamento Europeu, atuou o “Quarteto Alfama”, um excelente quarteto de cordas. O nome não engana: é uma bonita homenagem a Lisboa da violinista Elsa de Lacerda, uma lusodescendente nascida na Bélgica, que integra o grupo e não esquece as suas raízes.

Pedro Silva Pereira

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Teve início esta semana, em Paris, o julgamento dos ataques terroristas que provocaram a morte a 17 pessoas, a maior parte delas trabalhadores no jornal satírico francês Charlie Hebdo. Já passaram cinco anos, mas nunca será tempo demais para condenar um ataque à liberdade de imprensa e de expressão, valor fundamental numa Europa democrática onde a informação rigorosa é cada vez mais  fundamental.

Margarida Marques

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The Covid-19 Catastrophe, Richard Horton, Polity Press

Richard Horton, editor chefe da revista Lancet, uma das mais prestigiadas publicações médico científicas mundiais, leva-nos por uma jornada acerca dos primeiros cinco meses desta pandemia. Esta não é a pandemia do século. Ainda enfrentaremos muitos mais surtos com potenciais pandémicos. Mas esta é especial. Desde o séc.XX que não atravessamos uma pandemia desta dimensão, com graves impactos não apenas a nível de saúde, mas também sociais e económicos. Como estar preparado?

Sara Cerdas

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Para mais informações consulte a página dos Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu: http://www.pseuropa.pt/web/
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