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| | | | Esta semana, depois de ter feito de
forma empenhada o seu trabalho ao aprovar por larga maioria,
resoluções robustas, colaborativas e solidárias
para o desenho do plano de recuperação e do quadro
plurianual de financiamento 2021/2027, o Parlamento Europeu esteve
particularmente vigilante em relação ao processo de
decisão em curso no Conselho. Exigiu uma decisão
célere, que não desvirtue o espírito da proposta da
Comissão Europeia e manteve-se atento ao processo negocial que
necessitará do seu consentimento para entrar em vigor.
Carlos
Zorrinho
| | | | | Partilho
sem restrições da posição assumida por Josep
Borrell sobre as eleições na Bielorrússia. A
exclusão, arbitrária, de dois candidatos às
próximas eleições presidenciais é
inaceitável e demonstra a dificuldade das autoridades daquele
país em seguirem as regras fundamentais da
participação democrática. A falta de
transparência dos processos eleitorais são um padrão
na Bielorrússia repetidamente reportado pela OSCE/ODIHR em 2010 e
2015. A União Europeia não pode ser complacente com
quebras reiteradas das regras democráticas.
Isabel Santos
| | | | | Tenho trabalhado intensamente para que o
investimento em habitação possa ser apoiado pelos fundos
comunitários. Isso é essencial para permitir que todas as
pessoas tenham acesso a uma habitação digna. Em
colaboração com o Pedro Marques, relator-sombra na REGI, e
em colaboração com o Grupo S&D, deputados de outros
partidos políticos e organizações não
governamentais, estamos a conseguir dar passos importantes para isso no
âmbito do Fundo para a Transição Justa.
Manuel
Pizarro
| | | | | Incerteza
Na última newsletter antes da
pausa para férias, penso em como tudo sobre o que poderia
escrever tem em comum a incerteza. O nosso olhar sobre o futuro sempre
oscilou entre o fascínio e temor do que nele é
desconhecido e a relativa tranquilidade que vem do que acreditamos ser
previsível. E tem sido nesse espírito que temos ido para
férias, perspectivando sem grande sobressalto as sucessivas
rentrées, ano após ano.
Nestes novos tempos porém, uma
pequeníssima e letal entidade, um vírus, veio destruir
toda a nossa relativa capacidade de controlo sobre o amanhã. E
isso traz angústia. Mas não estou certa de que a nossa
angústia deva ser vista como sem precedentes. Não podemos
não ter a memória sobre as angústias que já
marcaram tantas gerações de europeus que atravessaram
fomes, depressões, guerras, miséria. E com a agravante de
não terem tido o que hoje temos: uma União Europeia
empenhada numa resposta financeira, social, e científica à
altura deste enorme desafio histórico.
Isabel Estrada
Carvalhais
| | | | | “Pedimos aos nossos governos que aumentem os impostos
cobrados a pessoas como nós. Imediatamente. Substancialmente.
Permanentemente”
Milionários pela Humanidade
A carta aberta de 83
milionários a pedir aos Governos para aumentar os impostos
sobre os muito ricos pede apenas aquilo que é absolutamente
justo: uma maior contribuição fiscal da parte daqueles que
mais têm.
Não pode haver desculpas para os sistemas fiscais se manterem
injustos. Por isso é tão importante termos conseguido a
criação de uma Subcomissão permanente no Parlamento
Europeu específica para as matérias fiscais.
Pedro Marques
| | | | | Não haverá acordo sem
diálogo, e por isso é tão importante que os
líderes se encontrem e troquem impressões. Desta
reunião, espero que resulte maior compreensão por parte
dos holandeses que o mercado interno não é só para
dar dimensão às suas empresas e o euro não é
só para os tornar exportadores competitivos. A solidariedade
racional beneficia todos, e os frugais devem entender isso depressa para
não prejudicar toda a recuperação europeia.
Maria Manuel Leitão
Marques
| | | | | Como não podia deixar de ser em
tempos de pandemia, o setor do turismo tem sido um dos mais atingidos
pela crise, penalizando gravemente a economia portuguesa e a
dinâmica de criação de emprego. A atitude certo,
porém, não é cruzar os braços, mas sim
reagir. É por isso que devemos saudar este excelente
vídeo do Turismo de Portugal. Oxalá as campanhas
promocionais e a própria oferta dos operadores turísticos
sejam igualmente dirigidas em termos convidativos ao público
português.
Pedro Silva
Pereira
| | | | | Moi
Jerusalem, Gilbert Sinoué, Plon
A escolha de um livro é sempre
assunto difícil. Fiz a escolha mais fácil: o livro que
estou a ler. Um presente de anos de uma amiga belga que conhece bem as
minhas posições sobre o Médio Oriente, mais
especificamente sobre o conflito israelo-palestiniano. Jerusalém
é a personagem central deste livro; na primeira pessoa.
“Hebreus, babilónios, persas, gregos, romanos,
árabes, mamelucos, otomanos, britânicos, todos pisaram o
meu solo, derramando sangue...”. ... Ou porque Jerusalém
não pode ser, não é, a capital de Israel.
Margarida
Marques
| | | | | A publicação regular da newsletter da
Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu
será retomada no dia 4 de setembro.
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