PE aprova relatório de Capoulas Santos que define envelopes nacionais das ajudas agrÃcolas para 2013 |
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O plenário do Parlamento Europeu aprovou esta semana, por esmagadora
maioria (650 votos a favor, 24 contra), o primeiro relatório do
deputado Capoulas Santos sobre a reforma da PolÃtica
AgrÃcola Comum. O relatório integra o pacote legislativo sobre a
próxima reforma da PAC e define os envelopes nacionais para 2013, ano
charneira entre o atual quadro financeiro e o seguinte que deverá
vigorar entre 2014 e 2020. O relatório assume assim particular
importância tendo em conta que, à falta de um acordo sobre as
perspetivas financeiras globais para a União Europeia, será com base
nos envelopes nacionais agora aprovados pelo Parlamento Europeu que se
procederá a uma atribuição temporária das ajudas até se alcançar
um acordo sobre orçamento plurianual da UE. Após a votação em
plenário, o deputado Capoulas Santos sublinhou a importância do
relatório aprovado. "Este relatório é um dos primeiros a ser
concluÃdo de acordo com os novos poderes de codecisão do Parlamento
Europeu introduzidos pelo Tratado de Lisboa. Congratulo-me com o facto
de a Comissão Europeia e o Conselho terem aceite todas as propostas
introduzidas pela Comissão de Agricultura. Ficam assim
satisfatoriamente resolvidos problemas especÃficos de 15
Estados-membros e garantidos nÃveis de pagamento adequados em 2013 a
muitos milhares de agricultores". O eurodeputado socialista é o
relator do Parlamento Europeu para os principais regulamentos da reforma
da PAC - os pagamentos diretos e o desenvolvimento rural, que
representam cerca de 90% do total do orçamento agrÃcola. Capoulas
Santos manifestou o desejo de que tão expressiva votação
alcançada esta semana constitua o prenúncio de que as
propostas que já apresentou para a reforma da PAC venham todas a
receber semelhante apoio do plenário do PE. |
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Edite Estrela denuncia falta de ambição da comunidade internacional na cimeira sobre Desenvolvimento Sustentável |
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A deputada Edite Estrela criticou esta semana a falta
de coragem e de ambição da comunidade internacional durante a
Conferência Rio+20. A deputada participou no debate em plenário do
Parlamento Europeu relativo à cimeira das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, que decorreu recentemente no Rio de
Janeiro, sublinhando que os resultados "ficaram aquém das nossas
responsabilidades e das nossas expectativas". Segundo a deputada,
os resultados não trazem muitas novidades e não estabelecem novas
metas internacionais vinculativas. "O Sr. Comissário falou dos
progressos em relação aos direitos das mulheres, mas mesmo nesse
domÃnio houve retrocessos, a substituição da expressão direitos
reprodutivos por saúde reprodutiva é uma inaceitável
cedência ao Vaticano, foi criticada aliás por vários decisores como
Hillary Clinton e a ex Primeira-Ministra da Noruega", afirmou Edite
Estrela. A deputada participou noutro debate, durante a sessão de
Estrasburgo, sobre a aplicação da legislação europeia no domÃnio da
água. Enquanto porta-voz do grupo socialista no PE para esta matéria,
a deputada alertou para o problema da escassez de água e das secas.
"Nos últimos 30 anos as áreas e as pessoas afetadas pelas secas
aumentaram quase 20%. Os custos totais das secas ao longo dos últimos
30 anos elevam-se a cerca de 100 mil milhões de euros. Só em 2003 a
seca afetou mais de 100 milhões de pessoas, um terço do território da
União, e custou à economia europeia 8,7 milhões de euros". Edite
Estrela referiu que a escassez de água já não afeta apenas os paÃses
do sul da Europa e que a situação tende a agravar-se por causa das
alterações climáticas. "Estima-se que as alterações climáticas
venham a ter um impacto negativo nos regimes de precipitação e nos
ciclos hidrológicos com efeitos muito significativos na quantidade e na
qualidade da água. Por exemplo, no meu paÃs, em Portugal, no final do
mês de fevereiro, cerca de 70% do território encontrava-se em seca
severa". A deputada instou a UE a centrar as suas polÃticas na
poupança e na eficiência. "É preciso reutilizar e reciclar as
águas residuais. A água é um bem público, escasso, não é uma
mercadoria", afirmou. |
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"Disciplina orçamental sim, mas com crescimento e emprego", defende Elisa Ferreira |
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A deputada Elisa Ferreira defendeu esta semana que
"a disciplina orçamental só é eficaz se for acompanhada, não
seguida, acompanhada, por crescimento e emprego". No debate em
plenário, em Estrasburgo, sobre os resultados da última cimeira
europeia, Elisa Ferreira sublinhou que o Conselho "pareceu começar
a orientar-se finalmente na direção certa, mas faltam os detalhes e
sem eles nada se pode concluir". "A iniciativa para o
crescimento e o emprego só vai resultar se através dela se corrigirem
os desequilÃbrios internos à União Europeia que estão na origem da
crise. Só será eficaz se abrir oportunidades de emprego e negócio
sobretudo às economias que persistentemente têm perdido com o
funcionamento do mercado interno e da moeda única e se se alavancar,
nesses paÃses sobretudo, a saÃda da crise", afirmou. A deputada e
coordenadora dos Socialistas Europeus para os assuntos económicos
realçou ainda ser "positivo" que "a quebra da espiral
de contágio entre a dÃvida dos Estados e a dos bancos esteja hoje no
centro da agenda. Há novas propostas, no entanto não é politicamente
aceitável que os bancos em crise acabem por beneficiar de apoios
europeus mais fortes e condicionantes menos exigentes do que os Estados.
Bancos e Estados dificilmente podem ser concorrentes no acesso aos
mesmos fundos públicos". "Não é possÃvel que, na falência
de um banco, os contribuintes paguem antes dos acionistas, nem que os
fundos de resolução bancária sejam dominantemente públicos e não
financiados pelos bancos e os depositantes não podem, por último, ter
as suas poupanças em euros ameaçadas pela crise, há que as garantir e
é urgente que isso aconteça". Elisa Ferreira alertou igualmente
para a necessidade de garantir que os Estados não ficam
"destruÃdos nas mãos dos mercados". "As propostas que
este Parlamento apresentou no âmbito do two pack sobre a defesa da
dÃvida soberana neste momento são absolutamente fundamentais Ã
sobrevivência da Europa", adiantou. |
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LuÃs Paulo Alves defende programa POSEI para os transportes e energia |
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LuÃs Paulo Alves usando da palavra como orador no 2°
Fórum das Regiões Ultraperiféricas defendeu a existência de um
programa POSEI para os transportes e para a energia. É de notar que a
Comissão Europeia lançou iniciativas com preocupações de aproximar
as periferias da União em matéria de transportes, energia e
comunicações, como o "Connecting Europe", tendo no entanto o deputado
chamado a atenção para o facto de não se descortinar "qualquer
referência ou qualquer solução dedicada às suas Regiões mais
remotas, as Ultraperiféricas, não oferecendo assim as respostas
necessárias. É por isso que precisaremos tal como já proposto pela
Conferência dos Presidentes e pelo Parlamento Europeu no Relatório
Teixeira, de iniciativas especÃficas para estas áreas, com base no
POSEI, para que haja coerência nas politicas e possibilidade de
melhorar as condições de desenvolvimento das RUP". Para o
deputado, "vivemos um tempo em que precisamos de resultados, e para
isso precisamos de falar com clareza e de agir com objetividade. A
Estratégia agora definida pela Comissão Europeia tem que ser mais do
que um documento bem elaborado onde se afloram soluções, um documento
onde se vislumbrem claramente os instrumentos e os meios adequados para
obter os resultados de que tanto necessitamos. Estamos disponÃveis para
encontrar esses instrumentos nas iniciativas destinadas a apoiar a
Estratégia Europa 2020, como diz a Comissão. Mas esperamos da
Comissão que também mostre a mesma disponibilidade para discutir
connosco a utilização de instrumentos especÃficos como os POSEI, que
provaram já produzir resultados, quando eles se revelarem também os
instrumentos mais capazes". O deputado aproveitou o Fórum para
"interrogar sobre a coerência entre o reconhecimento, por exemplo,
da existência de handicaps permanentes para os quais foi criada uma
alocação especifica para os minimizar, já que eles não são
passÃveis de eliminação e a Comissão apresente uma proposta para a
sua diminuição em 47% e da redução ainda a 50% da possibilidade da
sua utilização direta para a minimização destes
constrangimentos". Ou, por outro lado, se terá "clareza e
coerência a Comissão estar aberta a facilitar a cooperação
transfronteiras das RUP, caso as suas fronteiras marÃtimas distem mais
de 150 km, mas acabe de apresentar uma Comunicação sobre Cooperação
Territorial que mantém esses mesmos limites, mesmo para as RUP?".
Num momento em que a reforma da PolÃtica AgrÃcola Comum está na ordem
do dia, o eurodeputado, no mesmo sentido, também questionou "como
podem, nas atuais circunstâncias, quando a reforma da PAC aponta
objetivos territoriais no domÃnio da agricultura, serem reformadas
politicas como a do leite ou concretizarem-se acordos internacionais,
sem que uma análise territorial circunstanciada dos impactos em
milhares de explorações nas regiões europeias seja feita?". |
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Vital Moreira pede um mÃnimo de consistência na polÃtica da União face a Israel |
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Intervindo numa reunião do grupo parlamentar socialista no PE,
Vital Moreira manifestou o seu apoio à resolução
sobre a situação na Margem Ocidental e Jerusalém Oriental patrocinada
pelo Grupo porque ela é pertinente e oportuna. A substância e a
linguagem são satisfatórias, embora fiquem aquém da gravidade da
situação no terreno, com o assédio e punição colectiva da faixa de
Gaza, a consumação da anexação de Jerusalém leste e a contÃnua
expansão de colonatos na Cisjordânia, a violação dos direitos dos
palestinianos, incluindo a sua segregação, para não dizer limpeza
étnica. Quem lê os relatos dos observadores da União no terreno não
pode deixar de ficar aterrado com o agravamento da situação. Eles
alertam que o governo israelita vai destruindo deliberada e
metodicamente as condições de um Estado palestiniano viável, contra
tudo o que a UE defende. O problema é que, apesar das denúncias e
condenações verbais mais ou menos fortes, a União nada faz
efetivamente para levar Israel a mudar de polÃtica. Não hesitamos em
ameaças ou no uso de sanções contra outros governos que incorram em
violações graves do direito internacional e dos direitos humanos. Não
no caso de Israel, em relação ao qual há uma espécie de tabu. Pior
do que isso: ao mesmo tempo que o governo israelita brinca com a nossa
condenação, nós resolvemos premiar Israel com novas vantagens no
plano das relações comerciais, como sucede com o caso ACAA. Uma
vergonha! Exige-se um mÃnimo de congruência na polÃtica externa da
União face a Israel. |
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Ana Gomes em missão de observação eleitoral a Timor |
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Ana Gomes chegou sexta-feira a Timor-Leste onde se
juntou à missão do Parlamento Europeu (PE) chamada a observar as
eleições legislativas de 7 de julho. A eurodeputada socialista, que
permanecerá em território timorense até 10 de julho, é um dos cerca
de 70 observadores que deverão ser colocados nos 13 distritos do paÃs
para acompanhar o ato eleitoral, a pedido das autoridades de Timor. Mais
de 645 mil eleitores são chamados a escolher 65 mandatos de deputado e
um novo governo timorenses. Concorrem 21 partidos e coligações.
Paralelamente à missão, de curto prazo, do PE, a União Europeia (UE)
estabeleceu uma missão de observação eleitoral de longo prazo,
iniciada em finais de maio. As equipas de observadores incluem, ainda
representantes de Estados-Membros da UE bem como enviados da Suiça e
Noruega. Ana Gomes subscreveu a moção de resolução comum, aprovada
quinta-feira pelo PE, sobre a polÃtica da UE para a Margem Ocidental
(do rio Jordão) e Jerusalém Oriental. No texto apela-se a Israel para
que liberte os presos polÃticos e administrativos palestinianos. Por
iniciativa de Ana Gomes, o texto contém uma referência expressa ao
prisioneiro Nabil Al-Raee, diretor artÃstico do Teatro "The Freedom" do
campo de refugiados de Jenin, arbitrariamente detido desde 6 de junho. |
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* O deputado Correia de Campos participa
hoje, 6 de julho, na cerimónia que assinala o Dia do
Instituto Politécnico de Coimbra e o encerramento do ano letivo
2011/2012. O deputado foi convidado a encerrar a cerimónia com uma
"lição de sapiência" sobre "Os Serviços de Saúde numa Sociedade
Europeia do Século XXI".
* Edite Estrela exortou a presidência cipriota do
Conselho da UE a dar resposta à crise demográfica que a União
atravessa. Nesse sentido, a relatora do PE das propostas legislativas
que alargam o perÃodo de licença de maternidade na UE instou também a
atual presidência a desbloquear as negociações sobre este assunto que
divide os governos dos Vinte e Sete. O PE aprovou as propostas de Edite
Estrela relativas à licença de maternidade, em outubro de 2010, mas
desde então o Conselho ainda não foi capaz de tomar uma decisão.
"Até agora, não obstante a flexibilidade demonstrada pelo PE, o
Conselho não respondeu às nossas propostas nem mostrou interesse em
encetar sequer um diálogo informal para se encontrar uma solução
equilibrada que sirva as famÃlias europeias", afirmou a deputada
no debate, em Estrasburgo, sobre o programa de atividades apresentado
pelo governo cipriota que assumiu a presidência semestral do Conselho a
1 de julho. "A crise tem servido de álibi para quem considera a
maternidade um assunto de importância menor e não quer tomar
decisões. Há dinheiro para os bancos mas não há dinheiro para as
pessoas", afirmou. |
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