"É necessário confiança no Mercado Único", alerta Correia de Campos |
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O Deputado Correia de Campos defendeu esta semana, no
plenário do Parlamento Europeu, a importância de iniciativas como a do
Fórum do Mercado Único que teve lugar em Cracóvia levado a cabo pela
Presidência Polaca do Conselho da UE juntamente com autoridades
europeias, nacionais, regionais e locais e sociedade civil. "Temos
um roadmap traçado na comunicação da Comissão de 12 de Abril, com as
"Doze alavancas para estimular o crescimento e reforçar a confiança
mútua" que precisa de passar a lei", afirmou o eurodeputado
socialista no debate sobre esta matéria. "Os consumidores e as PME
querem circular, comprar vender ou negociar além fronteiras, com a
mesma segurança e confiança que sentem nos seus próprios Estados
Membros. É o que resulta da sondagem sobre as 20 principais
preocupações dos europeus". "Para que exista mercado, é
necessária confiança. Ora, a confiança dos cidadãos e dos
consumidores não pode ser vista como um dado adquirido, carece de ser
alimentada", alertou. Correia de Campos sublinhou que o Mercado
Único não é apenas uma operação de compra e venda. Ele envolve
políticas horizontais, como a saúde, a protecção social e dos
consumidores, o direito do trabalho, o ambiente e o desenvolvimento
sustentável. "O Fórum do Mercado Único deve tornar-se num evento
emblemático da UE com uma realização anual e com um público
diversificado e cada vez mais participativo", concluiu. |
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Parlamento Europeu contra revisão dos Tratados |
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Os Grupos políticos no Parlamento Europeu manifestaram-se esta semana
contra a revisão dos Tratados. No debate em plenário, em Bruxelas,
sobre o próximo Conselho Europeu, Deputados dos principais Grupos
manifestaram-se contra a revisão dos Tratados da UE, defendida por
Angela Merkel e Nicolas Sarkozy para reforçar a governação
económica, e que pode abrir a porta à expulsão dos membros da zona
euro que não cumpram ou não consigam cumprir as metas do Pacto de
Estabilidade. As opiniões expressas no plenário reforçam a
convicção de que uma revisão dos Tratados não é necessária e terá
sempre um desfecho imprevisível já que vários Estados-membros terão
que ratificar por referendo as alterações ao documento. No debate em
plenário, a Deputada Elisa Ferreira sublinhou que esta
não é a solução. "Basta deste caminho. Quando o diagnóstico
está errado os remédios não funcionam. As sucessivas soluções
milagrosas que foram sendo propostas foram igualmente descredibilizadas
pelos mercados", afirmou. "A disciplina cega sem crescimento
gerou uma onda recessiva". "Às mãos do mercado, isto é das
agências de notação e dos especuladores, os governos vão caindo uns
atrás dos outros. Alterar os Tratados agora é mais um passo nesta
trajectória desastrosa. Não é preciso alterar os tratados. É preciso
nesta emergência em que estamos tomar duas decisões: em primeiro
lugar, concretizar uma agenda para o crescimento e a coesão
sustentada. Em segundo lugar, é preciso proteger a dívida soberana. É
urgente que o BCE defenda a dívida soberana contra os
especuladores". Por seu lado, François Hollande candidato do PS
às eleições presidenciais em França também se manifestou contra
qualquer tipo de alteração ao Tratado. Hollande esteve reunido com o
Grupo parlamentar dos Socialistas e Democratas para falar sobre as
eleições em França. O candidato socialista frisou ainda a necessidade
de reforçar o Fundo Europeu de resgate aos países em dificuldade, de
mutualizar a dívida através dos Eurobonds e de mobilizar a BCE,
instituição que deve permanecer independente mas activa. |
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Luís Paulo Alves pede acção imediata do BCE para garantir financiamento às pequenas e médias empresas |
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O Deputado açoriano Luís Paulo Alves intervindo esta
semana sobre a crise na União Europeia no decorrer dos trabalhos do
plenário do Parlamento Europeu, em Bruxelas, considerou que esta
"está a contagiar todos os Estados-Membros atingindo proporções
até há bem pouco tempo inacreditáveis. Assistimos ao caos nos
mercados financeiros e à crescente incapacidade de assegurar o
financiamento essencial à actividade das nossas PME, mesmo as que são
saudáveis, levando-as ao desespero, à falência e ao desemprego".
Acrescentou ainda que esta situação "é uma espiral, que alimenta
a recessão, e está a destruir a economia e a sociedade". Para o
Deputado, "ninguém nega a necessidade de rigorosa disciplina
orçamental, de profundas reestruturações e de mais Governação
Económica na União. Mas essas são condições necessárias, que no
curto prazo, já não são suficientes para contrariar a degradação em
curso na União. E se é verdade que são precisas politicas de
estímulo ao emprego e ao crescimento, sem o qual nunca conseguiremos
controlar as "dívidas soberanas", a questão central imediata é hoje,
a de garantir o financiamento das nossas empresas e das nossas
economias, sem o qual o descalabro da União se precipitará",
referiu. "Por isso, primeiro que alterar os Tratados, precisamos da
participação urgente e robusta do Banco Central Europeu. Só uma
agenda ágil terá possibilidades de eficácia nas actuais
circunstâncias", concluiu Luís Paulo Alves. |
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Edite Estrela integra Delegação do PE em missão ao México |
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A Deputada Edite Estrela integrou a Delegação do
Parlamento Europeu que se deslocou ao México, entre os dias 25 e 28 de
Novembro, para a XIII reunião da Comissão Parlamentar Mista México
– União Europeia. Os deputados europeus mantiveram uma intensa agenda
de trabalhos que incluiu encontros ao mais alto nível com parlamentares
e senadores, embaixadores dos países da UE, líderes dos principais
partidos políticos, empresários e Governadores de vários Estados.
Durante os encontros, a Deputada teve ocasião de fazer várias
intervenções focadas na importância da realização de progressos na
área da igualdade de género e nos impactos da situação política,
económica e social da crise quer no México quer na UE. Edite Estrela
foi igualmente encarregada da intervenção em nome da delegação da UE
no seminário sobre estratégias contra a droga e cooperação contra o
crime organizado, um tema que domina actualmente as atenções no
México. Este país latino-americano trava uma guerra aberta contra o
narcotráfico e o crime organizado. Os conflitos armados associados ao
narcotráfico custaram mais de 40 mil vidas desde 2006. A Deputada
alertou para as consequências sociais deste flagelo e pediu todo o
empenho das autoridades na luta contra o tráfico de droga e o crime
organizado. Destes debates resultou uma Declaração Conjunta onde as
partes se comprometem a aprofundar a cooperação e a prosseguir
esforços em várias áreas de interesse comum, nomeadamente, na
regulação financeira internacional, no cumprimento dos objectivos de
Desenvolvimento do Milénio e no combate à droga e ao crime organizado. |
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Vital Moreira defende relação virtuosa entre comércio internacional e emprego |
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No encontro entre a delegação da Comissão do Comércio Internacional
do Parlamento Europeu, em visita à Dinamarca (que vai ocupar a
presidência do Conselho da União Europeia), e a Confederação
Sindical dinamarquesa, Vital Moreira, que chefiou a
delegação, defendeu que os tratados de comércio internacional, se bem
negociados pela União, não têm de ser "job killers", como os
sindicatos muitas vezes acusam, mas antes "job creators", através do
crescimento económico induzido pelas exportações. A Europa não pode
obviamente competir em produtos simples com os países de baixos
salários (nomeadamente a China) mas continua a ser muito competitiva na
produção de bens e serviços baseados na ciência, na investigação,
na inovação e na qualidade. Por isso, a solução não está no
proteccionismo comercial mas sim na aposta na competitividade externa da
economia europeia baseada nos factores que a diferenciam das economias
menos sofisticadas e menos desenvolvidas. A Dinamarca é um bom exemplo
dos efeitos virtuosos do comércio internacional sobre o emprego. |
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Capoulas Santos saúda debate visando a elaboração de um plano de acção para a zona do Atlântico |
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O Deputado Capoulas Santos saudou esta semana a
iniciativa da Comissão Europeia de lançar o debate visando a
elaboração de um plano de acção para a zona do Atlântico através
da Comunicação para o Desenvolvimento de uma Estratégia Marítima
para a Área do Atlântico. Este debate foi oficialmente inaugurado no
âmbito do "Fórum do Atlântico", em Lisboa, esperando-se que os
cinco temas em destaque, a abordagem conjunta aos ecossistemas marinhos,
a redução da pegada de carbono na Europa, a exploração dos recursos
do fundo marinho, as respostas a situações de emergência e o
crescimento económico com inclusão social das comunidades costeiras,
sejam repensados pois "o mar português encerra um enorme potencial
que urge conhecer e aproveitar" -, instou o eurodeputado. Capoulas
Santos afirmou ainda esperar que este projecto tenha uma expressão
concreta e proporcional nas perspectivas financeiras, cuja discussão se
avizinha, uma vez que a CE anunciou não atribuir novos financiamentos
para além dos já existentes. Esta estratégia identifica os desafios e
as oportunidades da região. O plano de acção será debatido no
"Fórum do Atlântico" que debaterá entre 2012 e 2013 a estratégia
integrada para o atlântico. O potencial desta zona e a necessidade de
uma abordagem ecossistémica exige que se repensem as políticas
energéticas: das energias renováveis (eólicas, do mar e das marés)
às políticas de extracção mineira; as políticas de transporte e dos
clusters marítimos; a política de pesca e da aquicultura; o turismo e
as actividades náuticas são também mais valia desta tão rica
região. A possibilidade da organização, ou reordenamento deste
espaço, a nível regional permitirá que em conjunto a França, a
Itália, Portugal, Espanha e o Reino Unido desenvolvam políticas com
objectivos comuns não só a nível económico mas também ambiental, de
segurança e social, com a possibilidade de reintegrar os profissionais
das actividades da pesca noutras actividades marítimas. A necessidade
de se desenvolver o diálogo entre a comunidade científica e a
indústria marítima é outra grande aposta da União. À disposição
desta nova estratégia não estarão, contudo, novos financiamentos mas
apenas os já existentes (o Fundo de Coesão, o Fundo de Desenvolvimento
Regional, o Fundo de Social Europeu, o Fundo Europeu das Pescas e o
Fundo Europeu para a Agricultura e Desenvolvimento) que serão
coordenados com programas de pesquisa e inovação. |
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Ana Gomes assina carta a Barack Obama em defesa do soldado Bradley Manning |
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Ana Gomes apoiou uma iniciativa do Deputado Miguel
Portas, ajudando a recolher assinaturas de eurodeputados (63, de
diversos grupos políticos) para uma carta enviada ao Presidente dos
EUA, apelando ao respeito pelos direitos fundamentais de Bradley
Manning, o soldado americano acusado de ter passado informação
classificada para o WikiLeaks. O soldado Manning encontra-se preso há
18 meses, parte deles em isolamento, sem ter sido ouvido por um
tribunal. E as autoridades americanas não permitiram, até agora, que o
Relator do Conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre a Tortura o
pudesse visitar, como solicitou. Em conferência de imprensa organizada
no PE para divulgar a carta, Ana Gomes notou que Congressistas
americanos lhe haviam dito que, na origem da quebra das regras de
confidencialidade da informação do Departamento de Estado, estava a
circunstância de o Pentágono, no final da Administração Bush, ter
alargado excessivamente o universo de circulação interna da
correspondência diplomática. Deste modo, essa mesma correspondência
tornou-se acessível a baixos níveis da força militares no Iraque e no
Afeganistão, incluindo "contractors" das empresas de segurança privada
utilizadas pelos EUA nesses conflitos. Ana Gomes afirmou ainda: "A
provar-se que foi Manning quem deu a informação à Wikileaks, os EUA e
todos nós teremos mais a agradecer-lhe que a censurá-lo, pois cumpriu
um dever cívico ao expor crimes de guerra que haviam sido
encobertos". Na terça-feira, dia 29, a deputada europeia
socialista participou num painel da conferência anual do think tank
"European Security Roundtable" sobre a segurança e a gestão de
fronteiras e o caso particular da Líbia. Ana Gomes defendeu a
importância de a UE se implicar através de uma Missão CSDP no
processo de ajuda à capacitação das autoridades líbias na reforma do
sector da segurança e em particular no controlo das fronteiras. Segundo
Ana Gomes, "o prolongado conflito na Líbia fez com que milhares de
armas e equipamento bélico (muito vendido a Khadaffi por fornecedores
europeus) se espalhassem pela região, e fez com que milhares de
ex-combatentes ao serviço de Khadaffi regressassem ociosos a países
vizinhos como o Mali, o Níger, o Chade e a Argélia. Além disso, a
AQMI (Al Qaeda no Margrebe Islâmico) está cada vez mais actuante em
toda a região do Sahel e está a reforçar contactos com grupos
terroristas no Norte da Nigéria, articulando redes de pirataria,
narcotráfico e tráfico de seres humanos. Assim, percebemos bem que ao
ajudar a garantir a segurança da Líbia, estaremos a trabalhar pela
segurança da Europa". |
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