Correia de Campos enaltece mecanismos de contratação electrónica em Portugal como exemplo para a UE |
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O Deputado Correia de Campos sublinhou esta semana, no
plenário do Parlamento Europeu, a importância da contratação
pública por via electrónica. No debate em Estrasburgo sobre a
Modernização no domÃnio dos Contratos Públicos, o eurodeputado
socialista afirmou que as vantagens da contratação pública são
conhecidas mas também evidentes os obstáculos: "Conflitos de
interesses entre a legislação europeia e os objectivos dos
Estados-Membros prejudicam a competitividade. A dicotomia
qualidade/preços e a complexidade das leis e dos procedimentos são
evidentes". "É fundamental olhar para as boas práticas
existentes, nomeadamente em Portugal, onde a contratação electrónica
funciona bem e tem facilitado a contratação pública. Uma
contratação pública europeia eficaz representa um meio privilegiado
de controlo do défice público e de mais crescimento. Deverá para isso
ter um quadro legal estável, previsÃvel, procedimentos menos
burocráticos para atrair as PME e defender valores sociais e
ambientais", assinalou. "Manifesto satisfação pelas
intenções que o Comissário Barnier aqui nos apresenta para a revisão
da contratação pública, como uma das 12 prioridades do Single Market
Act", concluiu. |
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"Soluções europeias têm que conduzir a mais tempo e menos sofrimento nos ajustamentos" defendeu LuÃs Paulo Alves |
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LuÃs Paulo Alves intervindo na sessão plenária
do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, sobre o tema da crise económica
europeia, considerou "absolutamente inadiável uma solução comum,
encontrada já, para o risco das dÃvidas soberanas europeias, que
afaste a pressão dos mercados e a especulação e confira tempo para o
ajustamento que é essencial realizar", enfatizando para os casos
dos paÃses intervencionados, como Portugal, que "sem isso o que
teremos no fim, serão paÃses que continuarão sem meios para pagar aos
credores, economias destruÃdas e muito, muito sofrimento". A
situação actual da Europa é bastante preocupante e neste sentido
espera-se que a UE encontre decisões sensatas para este problema de
"grande dimensão europeia", considerando que "a
insuficiência das soluções apontadas e o seu atraso não têm
produzido qualquer eficácia na rápida degradação da
situação". LuÃs Paulo Alves declarou ainda que "a procura de
soluções dirigidas para os Estados em detrimento de soluções
verdadeiramente europeias, permitiu que os mercados continuassem a
especular sobre as dividas soberanas, impôs prazos e ritmos
absolutamente impossÃveis, que alguns Estados estão a procurar
alcançar com medidas de uma brutalidade antes inimaginável, aplicadas
sobre pessoas, empresas e o sector público", referindo-se à s
medidas que estão a ser aplicadas em Portugal. O Deputado lembrando que
"as soluções europeias tem que conduzir a mais tempo e menos
sofrimento nos ajustamentos", referiu que "estas soluções –
desde sempre defendidas pelo Grupo Socialista – passam pela criação
de "Euro Bounds", que têm tido a oposição da maioria dos paÃses
conservadores da Europa, incluindo inexplicavelmente Portugal", mas
que contam já com o apoio de todos os Grupos PolÃticos no PE e da
Comissão Europeia. Segundo LuÃs Paulo Alves "com os "TÃtulos
Europeus" teremos uma verdadeira solução Europeia com uma efectiva
solidariedade financeira. Sem eles a situação pode vir a tornar-se
catastrófica para a UE". |
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Edite Estrela acusa Conselho de desrespeitar Parlamento Europeu nas negociações da licença de maternidade |
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O plenário do Parlamento Europeu debateu o impasse no Conselho da UE em
torno das propostas legislativas da Deputada Edite
Estrela sobre a licença de maternidade. A Deputada interpelou,
em Estrasburgo, a Presidência Polaca da UE sobre a posição do
Conselho relativamente ao alargamento da licença de maternidade para 20
semanas pagas na Ãntegra e ao estabelecimento de uma licença de
paternidade de 2 semanas. Em Outubro do ano passado, o PE aprovou por
larga maioria as propostas legislativas da Deputada mas até agora o
Conselho da UE ainda não adoptou uma posição formal sobre o assunto.
"Decorrido todo este tempo, que resposta tem o Conselho para dar à s
mulheres e à s famÃlias europeias?", questionou Edite Estrela na
qualidade de relatora parlamentar. "Não se compreende que sejam
sucessivamente adiadas estas propostas que defendem a segurança e a
saúde das mulheres no local de trabalho, promovem a igualdade de
género e a conciliação entre a vida familiar e a vida profissional e
contribuem para travar o declÃnio demográfico das últimas
décadas". "Por outro lado, os custos não são tão elevados
como muitos apregoam". "O álibi da crise financeira e da
austeridade sobrepôs-se a tudo mais, incluindo a defesa dos direitos
humanos. Parece haver dinheiro para tudo, menos para corresponder à s
expectativas dos cidadãos", afirmou Edite Estrela lembrando que,
segundo o Eurobarómetro, 8 em cada 10 europeus são a favor do
alargamento da licença de maternidade para 20 semanas pagas na
Ãntegra. A Deputada interpelou a Presidência Polaca: "Como pode o
Conselho continuar a "desrespeitar" a posição do Parlamento Europeu,
suportada por um debate sem precedentes e uma votação expressiva de
todos os grupos parlamentares? Como pode o Conselho recusar debater e
negociar com o Parlamento a aplicação faseada das alterações
aprovadas?". A maioria dos Deputados no debate manifestou apoio a
Edite Estrela como aliás já tinha acontecido aquando da aprovação
das propostas em plenário, em Outubro de 2010. A Presidência Polaca
reconheceu as dificuldades existentes no Conselho e a oposição de
alguns Estados-membros mas admitiu ser possÃvel alcançar um acordo se
forem tidos em conta as diferenças entre os Vinte e Sete, os custos
financeiros e o princÃpio de subsidiariedade. "Há sinais de que
Conselho e Parlamento Europeu podem debater no sentido de alcançar um
acordo realista", afirmou Radoslaw Mleczko em nome da Presidência
Polaca. |
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Ana Gomes interpela Barroso e Van Rompuy sobre Cimeira Europeia |
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Ana Gomes interpelou os Presidente Barroso e Van Rompuy
no debate plenário do PE sobre as decisões da última Cimeira Europeia
e a falta de combate à evasão fiscal na UE que incapacita a
governação a nÃvel nacional também. Deu o exemplo de Portugal:
"16 das 20 empresas portuguesas cotadas em bolsa têm domicÃlio
fiscal na Holanda, 2 no Luxemburgo e 1 nas Ilhas Caimão. Para não
pagarem impostos em Portugal e não terem, sequer, de declarar o que
ganham em Angola, Brasil ou na China. Não haverá governação
económica na zona Euro, nem Mercado Comum, nem meios para financiar o
crescimento e o emprego e sairmos da crise, sem harmonização fiscal e
combate à evasão fiscal na UE". "O cancro das offshores que
afronta a capacidade polÃtica dos nossos governos está cá dentro,
intocado pelo directório Merkozy, da direita neo-liberal que desgoverna
a Europa". E criticou ainda: "O directório Merkozy prepara-se
para alavancar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira à conta
dos chineses, colocando perigosamente o Euro e a UE à mercê dos
desÃgnios de uma ditadura instrumental de uma das formas de capitalismo
mais selvagem e violadora dos direitos de quem trabalha". Ana
Gomes integrou, entre 19 e 24 de Outubro, a missão de observação
eleitoral na TunÃsia da ONG norte-americana NDI – National Democratic
Institute. A parlamentar portuguesa destacou a vitória da democracia
que resultará da afluência massiva do povo tunisino e da
transparência do processo eleitoral. Ana Gomes, que observou as
eleições em Tunis, frisou que com, a lei da paridade a 50/50 adoptada
pela TunÃsia de forma pioneira a nÃvel mundial, "as mulheres
estarão melhor representadas na Assembleia Constituinte", sendo
fundamental apoiá-las para fazerem face aos desafios, incluindo aqueles
que possam ser postos pelos sectores mais reaccionários do Ennahdha, o
Partido islamista mais votado, que obteve 38% dos
votos. "É fundamental que este Partido não seja posto Ã
margem do processo democrático, pela contrário é preciso vigilância
e diálogo para o forçar a jogar as regras da democracia, e sobretudo
não deixar que procure concretizar nenhum retrocesso nos direitos e
liberdades elementares dos cidadãos, designadamente as mulheres. Na
agenda das forças progressistas tem de estar, por exemplo, a igualdade
no direito de herança: apesar do estatuto avançado das mulheres da
TunÃsia relativamente a outros paÃses árabes, a lei hoje
determina que elas só possam herdar metade do que herdam os
homens". |
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Vital Moreira reclama liderança da UE na Organização Mundial do Comércio |
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Presidindo em Estrasburgo à reunião habitual da delegação do
Parlamento Europeu à assembleia parlamentar da Organização Mundial de
Comércio (OMC), Vital Moreira defendeu que a União
Europeia deve ter uma linha clara para a próxima conferência
ministerial da OMC, marcada para Dezembro, em Genebra. Considerando a
especial responsabilidade da União Europeia no comércio
internacional - sendo a maior potência comercial -, Vital Moreira
declarou que a União não pode deixar de assumir a liderança na
resposta da OMC ao fracasso da "ronda de Doha" para um novo acordo
mundial de comércio e na definição de objectivos para o perÃodo
"pós-Doha". O Parlamento Europeu não pode deixar de assumir a sua
própria responsabilidade na definição da estratégia da União
Europeia na OMC. |
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Capoulas Santos reúne com a Comissária europeia para o Clima |
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O eurodeputado socialista Capoulas Santos reuniu com a
Comissária europeia para o Clima, Connie Hedegaard, à margem da
sessão plenária do Parlamento Europeu esta semana em Estrasburgo. A
pedido da Comissária, este encontro proporcionou uma oportunidade para
uma troca de pontos de vista sobre as suas preocupações relativamente
à contribuição da agricultura para a mitigação dos efeitos das
alterações climáticas e, por outro lado, sobre a componente "verde"
das ajudas no âmbito da nova polÃtica agrÃcola que começa a
redesenhar-se, cuja responsabilidade no Parlamento Europeu cabe ao
Deputado português. Para a Comissária, um dos aspectos prioritários
que constam das propostas legislativas para o futuro da PAC tem a ver
com o chamado enfoque ecológico e que obriga os agricultores a reter 7%
das suas explorações para outros fins que não o cultivo, de que podem
ser exemplo áreas florestais, caminhos, faixas de compensação
ecológica, entre outros. Segundo Hedegaard, esta medida permite obter
benefÃcios ecológicos e ambientais e simultaneamente o seu carácter
obrigatório impõe um mÃnimo denominador comum entre os agricultores
do norte e sul da Europa. O Deputado Capoulas Santos defendeu a este
respeito "a incontornabilidade da componente verde na futura
PAC", mas também a necessidade de "encontrar o equilÃbrio
certo entre os objectivos, as medidas e sua aplicação prática".
"Antes de mais precisamos de estar seguros quanto ao que virá a ser
a nova definição do hectare elegÃvel a que se aplicarão as ajudas, e
consequentemente as novas medidas do greening, e o que tal implicará em
termos de potencial produtivo. E isto sem qualquer dúvida quanto Ã
necessidade de enquadrar as ajudas da PAC na compensação pelo
fornecimento de bens públicos, e neste contexto a componente
ambiental é fundamental". |
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* Juntamente com outros deputados que observaram as eleições na
TunÃsia e como relatora do PE para a LÃbia , Ana
Gomes reuniu na quarta-feira, dia 26, com o Presidente do
Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, a seu pedido, a fim de o ajudar a
preparar a visita oficial que fará proximamente àqueles dois
paÃses.
* Vital Moreira, na qualidade de presidente da
Comissão do Comércio Internacional do Parlamento Europeu, reuniu esta
semana em Estrasburgo com uma delegação de parlamentares do Japão,
para uma troca de pontos de vista sobre as negociações preliminares
que decorrem entre a UE e o Japão para um acordo de comércio
livre.
* Edite Estrela alertou para a necessidade
de a UE melhorar as competências, sobretudo dos jovens e das mulheres,
para colocar a Europa no caminho do progresso. No debate sobre uma
Agenda para Novas Competências e Empregos que decorreu no plenário do
PE, a Deputada afirmou que a criação de mais e melhores empregos deve
ser uma prioridade da UE já que "23 milhões de desempregados é um
número impressionante" e que "a elevada taxa de desemprego na
UE põe em causa a sustentabilidade dos sistemas de segurança
social". Edite Estrela referiu o caso peculiar das mulheres,
"pois são 60% dos novos licenciados, mas muito poucas optam pelas
áreas da Ciência e da Tecnologia. O trabalho a tempo parcial é
essencialmente feminino, quer dizer que parte do potencial das mulheres
não é utilizado e que a sua independência económica é posta em
causa a médio e longo prazo". Na sua opinião, "a UE deve
apoiar programas especÃficos que promovam o recrutamento de mulheres
para profissões técnicas", seguindo as boas práticas em alguns
paÃses. Edite Estrela sublinhou igualmente a importância do
micro-crédito, uma ferramenta eficaz para o aumento da empregabilidade
feminina.
* LuÃs Paulo Alves, em colaboração com a Liga dos
Voluntários do Hospital Divino EspÃrito Santo de Ponta Delgada,
organizou um Seminário alusivo ao Ano Europeu de Voluntariado 2011,
na ilha de São Miguel, nos passados dias 20 e 21 de Outubro.
O evento contou com a presença de oito oradores de organizações
regionais, nacionais e europeias, entre os quais, a Coordenadora
nacional do Ano Europeu do Voluntariado, Elza Chambel, o Presidente da
Federação Nacional de Voluntariado, João Pereira, bem como de um
membro da Comissão Europeia, Ekaterini Karanika, responsável pelas
actividades deste Ano Europeu. Cerca de duas centenas de pessoas
participaram durante dois dias nesta iniciativa, com permanente
interacção com os oradores, o que resultou num debate altamente
enriquecedor acerca do papel insubstituÃvel do voluntariado nos vários
sectores de actividade, reforçado pelo momento difÃcil que
atravessamos, agindo como rede social solidária.
* Correia de Campos interpelou a CE para saber
quando tenciona o executivo comunitário apresentar propostas
legislativas sobre o Destacamento de Trabalhadores e Portabilidade das
Pensões. Numa pergunta escrita prioritária dirigida à Comissão
Europeia, o Deputado refere ser necessária uma "abordagem ambiciosa" em
relação à Directiva "Destacamento de Trabalhadores" que garanta, para
além das liberdades económicas, "a protecção do direito do trabalho
e das normas e práticas de relações laborais mais avançadas, bem
como o respeito dos direitos de representação e negociação
colectiva, de acção colectiva, incluindo o direito de greve, e ainda a
plena aplicação do princÃpio de salário igual para trabalho de igual
valor". O Deputado alerta para a necessidade de garantir a
"portabilidade das pensões e demais situações relativas à reforma".
Tal como a Comissão, Correia de Campos considera fundamental alterar a
Directiva sobre Destacamento de Trabalhadores "para se parar e evitar o
abuso e manipulação das respectivas regras". |
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