Plenário de Estrasburgo aprova Relatório de Elisa Ferreira sobre prevenção de desequilíbrios macroeconómicos |
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O Plenário do Parlamento Europeu aprovou esta semana, por larga maioria
(554 votos a favor, 90 contra, 21 abstenções), o Relatório da
Deputada Elisa Ferreira sobre Prevenção e Correcção
de Desequilíbrios Macroeconómicos que estabelece um quadro de
indicadores com vista a detectar e corrigir desequilíbrios
que venham a surgir na UE e na zona euro. Este é um dos seis
relatórios do pacote que define as regras da governação económica da
União Europeia e que pretende constituir uma resposta para a
prevenção de futuras crises. O Grupo Socialista Europeu votou a favor
do Relatório de Elisa Ferreira mas contra a maioria das restantes
peças legislativas por considerar "desajustadas e inadequadas"
as soluções defendidas pela maioria de direita. Para Elisa Ferreira,
"no pacote há uma luz de esperança: a nova iniciativa que se
propõe identificar e corrigir, antes que se transformem em problemas
insolúveis, os desequilíbrios macroeconómicos que se acumulam, em
particular na zona euro". "Mas este pacote legislativo assenta
quase exclusivamente numa lógica de austeridade e no reforço das
sanções para os países que não cumprem as regras do Pacto de
Estabilidade. Há sanções preventivas, há sanções por défice, há
sanções por dívida, há sanções por desequilíbrios
macroeconómicos, e haverá sanções – e sobre estas estamos
completamente de acordo – por fraude. Mas o pacote esquece a vertente
do crescimento económico e da convergência entre países. E falta
sobretudo um mecanismo de gestão comum da dívida pública dos Estados
através dos designados "Eurobonds""(títulos da dívida europeus),
afirma a Deputada. "A Europa precisa de soluções fortes. Precisa
deste mecanismo de gestão da dívida, precisa de reforçar o Orçamento
europeu e o investimento para estimular a economia". |
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Edite Estrela insta UE a acabar com "offshores" e avançar com harmonização fiscal |
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A Deputada Edite Estrela exortou esta semana a União
Europeia a dar passos significativos para ultrapassar a crise financeira
e económica. No debate sobre o Estado da União que decorreu no
Parlamento Europeu, em Estrasburgo, a Deputada defendeu o fim dos
"offshores". "Uma das coisas que já deviam ter sido feitas é
acabar com os "offshores". O Presidente Sarkozy durante a Presidência
Francesa da UE falou de acabar com os "offshores" mas até agora nada
foi feito", constatou. No debate em plenário em que esteve
presente o Presidente da Comissão Europeia e a Presidência Polaca da
UE, Edite Estrela manifestou a necessidade de a União Europeia dar
passos significativos no sentido de uma maior integração fiscal.
"É preciso proceder à harmonização fiscal sem a qual não há
moeda única que resista. Austeridade e responsabilidade têm que rimar
com solidariedade", declarou. Edite Estrela felicitou o Presidente
da Comissão Europeia pelo discurso forte e determinado durante o
debate. Durão Barroso considerou que o projecto europeu deve ir mais
longe, apelou a um maior "espírito comunitário" e apresentou
soluções para ultrapassar a crise. "Os cidadãos europeus
perguntam como foi possível chegar aqui, a esta crise e a tantos
sacrifícios. Os cidadãos estão fartos de palavras, querem
acção", alertou a eurodeputada socialista. Edite Estrela tem
defendido nas suas intervenções no Parlamento Europeu a necessidade de
a UE criar um mecanismo de gestão comum da dívida pública dos Estados
através dos designados Eurobonds, de avançar com uma taxa sobre as
transacções financeiras e reforçar a coordenação fiscal entre os
Estados-membros. |
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Capoulas Santos relator do Parlamento Europeu para a reforma da PAC |
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O eurodeputado Capoulas Santos foi designado esta
semana, em Estrasburgo, relator do Parlamento Europeu para os principais
capítulos da reforma da PAC pós-2013. O Deputado e coordenador do
Grupo Socialista Europeu para as questões agrícolas será assim o
principal negociador parlamentar para esta reforma decisiva da política
agrícola comum. Trata-se de um dos principais Relatórios do PE da
presente legislatura uma vez que a PAC representa ainda mais de 40% no
orçamento da União e, pela primeira vez, na sequência do Tratado de
Lisboa, o Parlamento Europeu, terá poderes de co-decisão. O Relator
ficará assim numa posição comparável ao do Ministro da Agricultura
que presidirá aos Conselhos durante o período de negociação que
decorrerá muito provavelmente até ao terceiro trimestre de 2012. O
líder da bancada socialista no Parlamento, Martin Schulz, sublinhou a
importância desta reforma ter sido atribuída ao eurodeputado
português. "Capoulas Santos é um político e um negociador muito
experiente com um profundo conhecimento da política agrícola da UE. É
a pessoa indicada para liderar este processo", afirmou Martin
Schulz. O Deputado Capoulas Santos frisou que "esta é uma
oportunidade histórica de colocar a agricultura no centro do debate.
Esta janela de oportunidade não pode ser desperdiçada".
"Precisamos de uma agricultura que permita reponder aos desafios do
presente e que contribua para ultrapassar a crise económica",
declarou. Capoulas Santos foi Secretário de Estado e Ministro da
Agricultura no período entre 1995 e 2002, exerceu a Presidência do
Conselho de Ministros da Agricultura da UE em 2000 e foi relator do PE
para a revisão intercalar da Política Agrícola Comum em 2008. |
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Ana Gomes reúne com Comissão Europeia sobre investimento em redes transnacionais para as energias renováveis |
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A Deputada Ana Gomes reuniu-se na terça-feira com os
Comissários Europeus Máire Geoghegan-Quinn e Johannes Hahn,
respectivamente responsáveis por Investigação, Inovação, Ciência e
Política Regional, integrada numa delegação do "Climate Parliament", um
grupo de deputados que promove iniciativas para a resolução dos
problemas resultantes das alterações climáticas e advoga a
necessidade de a Europa investir nas energias renováveis, passando para
uma economia de baixo consumo de carbono. A reunião teve como objectivo
pedir o aumento significativo do investimento europeu, nos orçamentos
para os próximos anos, na investigação científica e tecnológica e
nos fundos estruturais e regionais com vista a tornar mais rentáveis e
disseminadas as tecnologias limpas de produção de energia (com
especial atenção à energia solar que pode mudar fundamentalmente as
economias da Europa e de África), e com vista à construção, a nível
europeu e mediterrânico, de uma rede inteligente de distribuição
energética, com capacidade para absorver diferentes tipos de produção
energética e de armazenar e compensar os caudais de produção das
diferentes fontes de fornecimento. |
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Aprovadas propostas de Luís Paulo Alves fundamentais para o POSEI dos Açores e Madeira |
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O Deputado açoriano, responsável no Grupo Socialista para o
POSEI, viu aprovadas as suas propostas pela Comissão de Agricultura,
contendo as principais orientações e medidas que reforçam o POSEIMA.
Depois de auscultar cerca de dezena e meia de entidades e organizações
dos Açores, e estabelecido compromissos com os outros grupos
políticos, Luís Paulo Alves apresentou na Comissão o
conjunto das propostas açorianas. O novo regulamento aprovado contém o
reforço anual de 11 milhões e 400 mil euros e foi aumentado em 20 por
cento o plafond do Regime Especial de Abastecimentos, necessário para
responder às necessidades da alimentação animal. Por proposta do
Deputado, o POSEI passou a determinar especificamente a
avaliação, a apresentação de medidas e o reforço financeiro do
programa relativamente aos impactos da possível abolição das quotas
leiteiras e da realização do acordo bilateral UE-Mercosul. Foram
também aprovadas as propostas que reforçam a presença de uma
abordagem específica para as regiões ultra-periféricas nos estudos e
nas avaliações realizadas pela Comissão Europeia. O novo regulamento
contempla ainda orientações propostas pelo Deputado para a aplicação
de uma política fiscal mais favorável para os produtos que integram o
Regime Especial de Abastecimentos ou que incorporem matérias-primas
importadas ao abrigo desse regime, bem como a necessidade de todos estes
benefícios serem repercutidos no consumidor final. Outro ponto
defendido por Luís Paulo Alves determinou que as exportações e as
reexpedições de produtos que beneficiem do POSEI passem a ter como
referência a média dos 3 melhores anos a partir de 1989. E passam
igualmente a ser incluídos no conceito de comércio regional, livre de
restrições, as correntes comerciais com destino a países terceiros
historicamente ligados. Segundo o eurodeputado, "face a uma proposta
conservadora da Comissão Europeia que nada queria mudar, os avanços
até agora conseguidos são muito significativos". Espera-se agora
que as negociações com o trílogo (onde negociará em nome dos
Socialistas Europeus), e o plenário do PE confirmem esta
proposta. |
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Comissão do Mercado Interno do PE aprova Parecer de Correia de Campos sobre estatuto dos Serviços de Interesse Económico Geral |
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A Comissão do Mercado Interno e da Protecção dos Consumidores
aprovou, por unanimidade, o Parecer do Deputado Correia de
Campos que clarifica e reforça o estatuto dos Serviços de
Interesse Económico Geral (SIEG) na União Europeia. O documento
sublinha que estes Serviços desempenham um papel importante na
promoção da coesão social e territorial da UE. A sua natureza
específica deve ser tida em conta quando se analisam as regras
relativas às ajudas de Estado. O Parecer saúda a intenção da
Comissão Europeia de clarificar as diferenças entre actividades
não-económicas e económicas já que essa distinção permitirá
evitar situações de incerteza legal bem como acções junto do
Tribunal de Justiça da UE. As prerrogativas da Comissão Europeia nesta
matéria devem ser sustentadas em critérios e objectivos claros aceites
por todos os Estados-membros. Por outro lado, o estatuto das ajudas de
Estado deve respeitar estrictamente o princípio da subsidariedade e
garantir a liberdade de escolha para as autoridades locais e regionais.
Correia de Campos defende que qualquer reforma das ajudas de Estado da
UE aplicáveis aos SIEG deverá assegurar que os serviços prestados
são de alta qualidade e acessíveis a todos, o que implica também
garantir níveis adequados de compensação em caso de necessidade. O
documento aprovado pela Comissão parlamentar do Mercado Interno é um
primeiro passo no sentido da clarificação do papel dos SIEG. As
sugestões dos Deputados vão agora ser apreciadas pelos membros da
Comisssão dos Assuntos Económicos e depois votadas em plenário. |
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Vital Moreira aplaude aprovação do pacote de governo económico |
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Na sequência da votação dos relatórios do chamado "pacote de governo
económico" esta semana em Estrasburgo, Vital Moreira
considerou este conjunto legislativo "um notável progresso na
integração das políticas orçamentais e das políticas económicas
dos Estados Membros, em ordem a reforçar a disciplina orçamental e a
diminuir os desequilíbrios macro-económicos e as assimetrias de
competitividade, que são condições de estabilidade do Euro, da retoma
económica e da competitividade externa da economia europeia". Para
Vital Moreira, "este pacote legislativo corrige algumas das
principais insuficiências na arquitectura do Euro e da União
monetária, que tinham sido há muito identificadas. Se este novo regime
tivesse sido instituído no início da União monetária, é muito
provável que a UE tivesse resistido de outra maneira à crise
bancária, e depois económica, de 2008 e poderia ter sido poupada à
actual crise da dívida pública. Se não pudemos evitar a crise, ao
menos que tiremos lições dela para evitar novas crises no futuro. De
resto, a aprovação deste pacote legislativo envia uma forte mensagem
de confiança aos mercados financeiros e aos agentes económicos, quanto
às garantias de estabilidade do Euro. Por isso é de saudar a
aprovação desta profunda reforma". |
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* Correia de Campos exortou esta semana a UE a ser
mais ambiciosa em relação ao Quadro Estratégico Comum de
Financiamento da Investigação e Inovação. "Deixo, um alerta: há
muito trabalho a fazer para consubstanciar os chamados "caminhos para a
excelência" referidos no documento; na adequação dos instrumentos às
necessidades e no potencial de inovação das empresas de menor
dimensão e de base empreendedora. A Europa não pode falhar nesta
tarefa!", afirmou no debate em sessão plenária. "A
importância deste Quadro Estratégico vai muito para lá dos seus
objectivos estritamente científicos; ele é hoje um instrumento vital
da UE2020, do crescimento económico, da criação de emprego e da
competitividade". "Há que aprender com o passado: necessitamos
de um Programa com mais dimensão e mais ambição, eficaz na promoção
da excelência científica e que vá o mais longe possível nos
esforços de simplificação", defendeu o Deputado. O Deputado
também vai participar esta sexta-feira na Conferência, em Bruxelas,
promovida pela Comissão Europeia sobre o Princípio da Subsidariedade
após Tratado de Lisboa. O Deputado socialista é um dos oradores deste
encontro que conta com a participação de representantes da Comissão
Europeia, Parlamento Europeu, Comité das Regiões e
académicos. * O PE aprovou várias propostas apresentadas
por Edite Estrela com vista a reforçar a capacidade de
resposta europeia a situações de catástrofe. No âmbito da votação
de um relatório do PE sobre o assunto, Edite Estrela
apresentou propostas que decorrem de novas disposições previstas no
Tratado de Lisboa e que permitem reforçar a capacidade de resposta da
UE às catástrofes. A Deputada exorta a CE a apresentar uma
proposta, semelhante à directiva relativa às inundações, que
favoreça a adopção de uma política da UE em matéria de escassez de
água, de seca e de adaptação às alterações climáticas. É também
retomada a proposta de criar um Observatório Europeu da Seca, como
centro de conhecimento, atenuação e controlo dos efeitos da seca. As
propostas subscritas pela Deputada instam igualmente a Comissão a
apresentar uma directiva relativa à prevenção e gestão de
incêndios, que preveja a recolha regular de dados, a elaboração de
mapas e a identificação de zonas de risco, a preparação de planos de
gestão do risco de incêndio, a inventariação pelos Estados-Membros
dos recursos afectados e dos meios disponíveis, a coordenação das
várias administrações, os requisitos mínimos de formação do
pessoal e a determinação da responsabilidade em matéria ambiental e
das respectivas sanções. Noutro debate em plenário sobre a próxima
Cimeira do ONU sobre Desenvolvimento Sustentável que terá lugar no Rio
de Janeiro, em Junho, a Deputada pediu à CE e Estados-membros para que
defendam "uma posição ambiciosa e unida nas negociações tendo em
vista obter um compromisso político forte, que dê resposta aos
múltiplos desafios, tais como a erradicação da pobreza, a saúde, a
alimentação, o emprego, a igualdade de género ou o abastecimento
energético".
* A Deputada Ana Gomes divulgou esta semana o
relatório que escreveu sobre a visita que fez à Líbia, entre 18 e 22
de Setembro. O relatório pode ser lido aqui. |
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