Capoulas Santos indignado com os cortes nos programas de ajuda alimentar |
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"É absolutamente inaceitável que 6 Estados-membros da União
decidam privar 13 milhões de pessoas de ajuda alimentar", afirmou
Capoulas Santos, porta-voz do Grupo dos Socialistas
Europeus para as questões agrícolas, na sequência do bloqueio do
financiamento destes programas pela Áustria, Dinamarca, Suécia,
Reino-Unido, Alemanha e República Checa, na recente reunião dos
Ministros da Agricultura dos 27, em Bruxelas. A inadequação da base
jurídica do financiamento europeu para o programa de ajuda alimentar
às pessoas carenciadas está no cerne do corte de 80% do
orçamento disponível para 2012, segundo um Acórdão do Tribunal de
Justiça Europeu de Abril deste ano, e compromete a manutenção destes
programas para 2013. Na prática, para Portugal, tal significa que para
2012 o orçamento disponível sofrerá um corte de 3/4 relativamente ao
ano anterior. "É inaceitável que uma questão burocrática sirva
de mote para bloquear a ajuda alimentar, quando há números que apontam
para cerca de 43 milhões de pessoas na UE em risco de pobreza alimentar
e sobretudo no actual contexto de grande austeridade económica e
financeira", reiterou o eurodeputado socialista. O programa europeu
de ajuda alimentar às pessoas mais carenciadas foi criado em 1987,
autorizando os Estados-membros a utilizar os excedentes alimentares
(stocks) para promover a ajuda alimentar. No entanto, actualmente, os
stocks disponíveis são muito reduzidos e é necessário recorrer ao
mercado para fazer face às necessidades. O orçamento disponível
viu-se então reduzido de 500 milhões para 113 milhões de euros, que
é o montante necessário para recorrer aos stocks alimentares. E
seguindo esta lógica, como em 2013 praticamente não haverá stocks,
não poderá dar-se continuidade ao programa, o que foi recentemente
confirmado pelo Comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos.
Segundo os dados disponíveis, em 2006, 13 milhões de pessoas
beneficiaram de ajuda alimentar. |
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Elisa Ferreira congratula-se com acordo sobre governação económica europeia mas alerta para necessidade de "eurobonds" |
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A Deputada Elisa Ferreira congratulou-se com o acordo
de princípio sobre o pacote legislativo da governação económica
alcançado entre o Conselho da UE e o Parlamento Europeu. A Deputada é
relatora de um dos 6 documentos legislativos que integram o pacote que
define as regras e os poderes das instituições na futura
arquitectura de governação económica da UE. O relatório de Elisa
Ferreira é dedicado à "Prevenção e correção dos desequilíbrios
macroeconómicos". A Deputada defende medidas para promover crescimento
e emprego em complemento das propostas que visam reformar e reforçar o
Pacto de Estabilidade e Crescimento. Elisa Ferreira sublinha que o PE
deu um contributo "para uma maior transparência", nomeadamente
na explicação dos processos e ao abrir a possibilidade de serem
ouvidos os Estados. O pacote permite fazer "a observação não só
do défice, mas também da dívida". No entanto, Elisa Ferreira
lamentou "a falta de medidas que promovam a convergência, sejam os
‘eurobonds’ ou outra coisa". Elisa Ferreira considera que a
criação de obrigações europeias, os chamados "eurobonds", funciona
como um estímulo e compensa o carácter excessivamente sancionatório
que a coordenação económica que se desenha ao nível europeu está a
assumir. |
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Ana Gomes em missão na Líbia |
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Ana Gomes voltou à Líbia, entre 18 e 22 de
Setembro, como relatora do Parlamento Europeu sobre a
Líbia, para contactos com as novas autoridades, representantes
das organizações internacionais no terreno e ainda para conhecer
activistas da sociedade civil. Ana Gomes visitou Tripoli, Misurata,
Zawia e as povoações de Yefren e Gilaa nas montanhas ocidentais. Em
Zawia e Misurata visitou prisões onde estão detidos prisioneiros de
guerra e pessoas associadas ao regime deposto. Segundo Ana Gomes,
"Tripoli está praticamente intacta, tirando as zonas onde se
aquartelavam as forças de Khadafi. Em contrapartida, o centro de
Misurata e Zawia estão arrasados, deixando perceber como foi terrível
o sofrimento da população civil bombardeada por Khadafi. Hoje em
todas as cidades que visitei a situação é calma, embora haja
controles de segurança em cada bairro e nas estradas. Mas as
lojas estão abertas, as escolas primárias começaram a funcionar há
dias e todos os dias a população sai massivamente para a rua a
gozar a frescura do fim da tarde e a celebrar o fim da ditadura. Mas o
conflito militar ainda não acabou e as expectativas quanto
à futura governação democrática são enormes. A UE não pode
perder tempo - deve dar uma resposta rápida e pragmática em apoio às
novas autoridades na capacitação e na recuperação económica do
país. A UE e os Estados-Membros devem reforçar a assistência técnica
nas áreas prioritárias que lhes foram atribuídas - controlo de
fronteiras, capacitação da sociedade civil e media e
comunicação - sob a coordenação das Nações Unidas, conforme pedido
pelas autoridades líbias e acordado na Conferência de Paris. E devem
sem perder tempo começar a apoiar em particular a organização das
forças seculares democráticas para que seja assegurada a
efectiva participação das mulheres e dos jovens nos órgãos de poder
desde já, no processo de transição". Ana Gomes reuniu com
membros do Conselho Nacional de Transição e o novo Chefe das
Forças Armadas, General Al Bani. A Eurodeputada teve também reuniões
com o Conselheiro Especial do Secretário-Geral da ONU para a
Coordenação do Planeamento Pós-Conflito na Líbia, Ian Martin, com o
Chefe da Missão da UE em Tripoli, Jim Moran, e ainda com representantes
de organizações internacionais, incluindo a Cruz Vermelha e a Human
Rights Watch, bem como com inúmeros representantes da sociedade civil.
Esta é a terceira vez que Eurodeputada visita a Líbia no último ano. |
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Edite Estrela, representantes das Nações Unidas, UE e organizações não-governamentais lançam campanha para "Dia Mundial da Rapariga" |
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A Deputada e Vice-Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e da
Igualdade de Género do Parlamento Europeu, Edite
Estrela, e representantes das Nações Unidas, do Serviço de
Acção Externa da UE e de organizações não-governamentais lançaram,
em Bruxelas, a campanha a favor da instituição de um "Dia Mundial da
Rapariga", a celebrar a 22 de Setembro. O evento que decorreu no
Parlamento Europeu foi presidido pela eurodeputada socialista e visou
alertar a comunidade internacional para a situação em que se encontram
muitas jovens adolescentes. Muitas raparigas sofrem ainda em todo o
mundo, e na Europa, discriminações, abusos e violência. Em geral, as
adolescentes sentem mais dificuldades no acesso a cuidados e serviços
de saúde e de educação e estão mais expostas a situações de
pobreza. "A criação de um Dia Mundial da Rapariga permitirá
chamar a atenção do mundo para as necessidades e direitos básicos das
jovens adolescentes", afirmou Edite Estrela. A Deputada frisou que
a luta pela igualdade de género não é uma questão que diz respeito
apenas às mulheres. "O empenho e a determinação dos homens e dos
jovens rapazes é fundamental", declarou a Deputada e principal
promotora de uma Declaração escrita a ser aprovada pelo Parlamento
Europeu exortando as Nações Unidas a proclamar um Dia Mundial dedicado
às adolescentes. Edite Estrela instou os parlamentares europeus a
subscreverem o documento e recebeu o apoio da UE e das Nações Unidas.
Esta questão "é uma prioridade da ONU", garantiu o director
da representação das Nações Unidas em Bruxelas. "A UE pode fazer
mais nesta matéria", afirmou a representante do Serviço de
Acção Externa que manifestou esperança de poder contar com o apoio de
todos os Estados-membros. "A igualdade de género é a principal
questão deste século", realçou por seu lado a representante da
ONG Plan. Durante este encontro internacional foi lançado o documento
"Because I am a Girl Report - So what about boys" - 2011, que faz o
ponto da situação sobre o problema. Foram também projectados dois
vídeos de apoio à campanha para o estabelecimento de um Dia Mundial. |
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Correia de Campos colabora com projecto "Debater a Europa" |
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O Deputado Correia de Campos colaborou esta semana com
o projecto "Debater a Europa", promovido pelo think tank "Friends of
Europe". O projecto visa estimular o debate público sobre o futuro da
Europa em áreas vitais como o crescimento económico, a
sustentabilidade, ou a Europa no mundo, e captar ideias para uma visão
de longo prazo para a Europa. Este projecto tem contado com a
participação de distinguidos membros da política Europeia e nacional,
e de outros líderes de instituições internacionais e empresariais.
Entre eles, o Presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, Joaquín
Almunia, Vice-Presidente da Comissão Europeia, Angel Gurría,
Secretário-Geral da OCDE, ou Poul Rasmussen, Presidente do Partido
Socialista Europeu. Os resultados deste projecto, que reflectirão uma
ampla reflexão e confrontação de ideias serão publicados
proximamente em www.debatingeurope.eu. |
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* Edite Estrela representou o PE no Congresso Europeu
da Mulher, em Varsóvia, no âmbito da Presidência Polaca da UE. Foi o
maior evento internacional dedicado às questões sociais durante a
Presidência semestral da Polónia e contou com a presença da
Comissária Europeia para Justiça e Direitos Fundamentais, ministros
europeus responsáveis pela pasta, especialistas e organizações
não-governamentais. A Deputada participou na mesa redonda dedicada à
igualdade de género no mercado de trabalho. Edite Estrela informou
sobre as prioridades do PE nesta área, fez o ponto de situação na UE
e apresentou propostas para reduzir as diferenças salariais entre
mulheres e homens, conciliar a vida profissional e familiar e promover
uma maior participação das mulheres nos processos de tomada de
decisão. A Deputada sublinhou a importância da CE apresentar medidas
legislativas para reduzir as diferenças de salários entre homens e
mulheres. Na sua qualidade de relatora da revisão da Directiva sobre a
Licença de Maternidade, a Deputada reafirmou a necessidade de os Vinte
e Sete aprovarem este pacote legislativo ainda durante a Presidência
Polaca. |
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