Socialistas Europeus propõem plano de acção para ultrapassar a crise com soluções justas e sustentadas |
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A direcção do Grupo Socialista Europeu, reunida esta semana em
Varsóvia, aprovou uma declaração política sobre a crise, propondo um
plano de acção para relançar a economia europeia e devolver a
confiança aos cidadãos europeus. Enquanto Presidente da Delegação
Portuguesa, Edite Estrela sublinha a importância deste
plano, que considera ser "composto de medidas concretas de apoio à
economia". Face às graves consequências sociais provocadas pela
crise financeira, e à inércia da maioria de direita que governa nos
Estados-Membros da UE, o Grupo Socialista apela a uma mudança de rumo.
"Os Socialistas Europeus têm soluções justas e sustentáveis para
fazer frente às medidas de austeridade com que a direita mergulha a
Europa na recessão", afirma a Presidente da Delegação
Portuguesa. "Precisamos de mais Europa. E precisamos também de mais
justiça social já que o fosso entre ricos e pobres está a
aumentar". Os Socialistas defendem a criação de um mecanismo de
gestão comum da dívida pública dos Estados através dos designados
Eurobonds (títulos da dívida europeus). "Os Eurobonds são um
sinal muito importante. Permitem reduzir o custo global da dívida e
proteger os países do euro contra eventuais ataques
especulativos", considera. A Deputada salienta outros aspectos
importantes da declaração política aprovada pelos dirigentes
socialistas. "Apelamos à criação de uma taxa sobre as
transacções financeiras o mais rapidamente possível e não apenas em
2018 como pretendem Merkel e Sarkozy. Por outro lado, é necessário
introduzir objectivos de investimento público nos programas de reformas
nacionais, excessivamente focados nas medidas de austeridade". Os
Socialistas defendem também o reforço da coordenação fiscal entre os
Estados-Membros através da criação de uma base comum fiscal para as
empresas, de normas fiscais comuns e de uma reforma ambiciosa da
fiscalidade sobre a energia. Os Socialistas alertam ainda para a
necessidade de dotar o Orçamento comunitário de recursos adequados,
correspondentes às ambições da UE. Por outro lado, Edite Estrela
recorda a proposta que apresentou em Julho no sentido de o PE aprovar
uma Comissão de Inquérito ao funcionamento das agências de "rating".
A Deputada tem denunciado o papel negativo desempenhado pelas agências
de "rating" que considera "as principais responsáveis pela actual
crise financeira e económica". |
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Capoulas Santos co-organizou evento no Parlamento Europeu para promover a floresta |
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O Deputado Capoulas Santos co-organizou uma série de
eventos no Parlamento Europeu, entre os dias 6 e 7 de Setembro em
Bruxelas, para celebrar 2011 como o Ano Internacional das Florestas. O
envolvimento do eurodeputado português e porta-voz dos socialistas
europeus para as questões agrícolas permitiu chamar a atenção das
instâncias comunitárias para os problemas com que se defronta, em
particular, a floresta portuguesa. "São necessários estímulos
para preservar certos ecossistemas específicos, como é o caso do
montado, cujo impacto ambiental e social têm uma grande relevância que
urge cuidar, para além do seu valor económico e o seu impacto positivo
na nossa balança comercial", defendeu Capoulas Santos na véspera
da inauguração desta iniciativa. O eurodeputado referiu ainda que é
"urgente incentivar medidas que contribuam para a gestão
sustentável da floresta, como o ordenamento florestal, e para a
prevenção e combate contra pragas e incêndios". A convite de
Capoulas Santos, deslocaram-se a Bruxelas dirigentes associativos e
outras personalidades associadas ao sector florestal para marcar
presença na celebração do Ano Internacional das Florestas, que
incluiu uma exposição com destaque para a cortiça e uma conferência
internacional sobre o futuro das florestas. Neste contexto, Capoulas
Santos moderou a mesa redonda em que intervieram, entre outros,
Franz-Fischler, ex-Comissário europeu da Agricultura, sobre as
questões da segurança no aprovisionamento alimentar e Eduardo
Rojas-Briales, Director-Geral Adjunto, Departamento das Florestas, FAO,
sobre a situação geral das florestas no mundo. |
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Ana Gomes modera painel sobre Responsabilidade de Proteger |
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Ana Gomes moderou um dos painéis da Conferência sobre
"Segurança Humana e Responsabilidade de Proteger: Respostas globais a
obrigações internacionais" que teve lugar no dia 7 de Setembro e foi
organizada pelo Grupo Socialista, por proposta da eurodeputada
portuguesa. A conferência contou com a participação dos Conselheiros
Especiais do Secretário Geral da ONU para a Segurança Humana e para a
Responsabilidade de Proteger, respectivamente Embaixador Yukio Takaso e
Prof.Edward Luck. Participaram ainda académicos, como a Prof. Mary
Kaldor da London School of Economics e o Prof. Eric David da
Universidade Livre de Bruxelas, além de uma activista pró-democracia
da Síria, representantes de ONGs e diversos responsáveis políticos
europeus. A actuação diferente da comunidade internacional face às
rebeliões populares contra as ditaduras na Líbia e na Síria foi
particularmente analisada. Para a eurodeputada, "a UE não aplica a
Responsabilidade de Proteger de forma consistente e nem sempre adopta
uma perspectiva da segurança humana nas suas políticas internas e
externas. Por exemplo, na região do Corno de África, a intervenção
da UE nos vários países e a vários níveis - políticas humanitárias
e de desenvolvimento, apoio à governação e resolução de conflitos,
luta contra o terrorismo e a pirataria, etc...- é contraditória,
desfocada e contraproducente. E isso, justamente, porque não é guiada
pelo princípio da segurança humana". |
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Correia de Campos em conferência sobre sistemas europeus de avaliação de tecnologias a nível parlamentar |
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O Deputado Correia de Campos participou esta semana,
na qualidade de Vice-Presidente do Painel de Avaliação das
Opções Científicas e Tecnológicas do Parlamento Europeu, numa
conferência organizada por este painel, sobre a instituição e o
desenvolvimento dos sistemas europeus de avaliação de tecnologias a
nível parlamentar. Na sua intervenção, o Deputado socialista realçou
o contributo do desenvolvimento tecnológico para o progresso da
economia europeia, a competitividade industrial, sustentabilidade
ambiental, melhoria das condições de saúde e de trabalho, e bem estar
social. Numa sociedade globalizada, são necessárias políticas
adequadas para o estabelecimento de condições óptimas para um
progresso tecnológico rápido e equilibrado; que permitam o seu
aproveitamento económico e social e que minimizem os riscos que dele
derivam. Neste contexto, Correia de Campos salientou a importância de
mais proximidade e melhor comunicação entre as esferas
cientifico-tecnológicas e os decisores políticos, na definição de
políticas eficazes que respondam adequadamente às oportunidades do
futuro. A avaliação de tecnologias a nível parlamentar é um elemento
cada vez mais essencial do processo de tomada de decisão para enfrentar
os desafios tecnológicos que a Europa enfrenta presentemente, concluiu.
A avaliação de tecnologias tem sofrido uma evolução significativa ao
longo dos últimos anos, com um número crescente de Estados-Membros a
adoptarem a sua instituição a nível parlamentar. |
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Vital Moreira contra a revisão dos Tratados da UE |
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Em reunião da Delegação Socialista no Parlamento Europeu, a
propósito da discussão sobre uma proposta que está a ser aventada
sobre a revisão dos Tratados da UE, convocando uma "convenção" para o
efeito, Vital Moreira pronunciou-se contra esta
possibilidade. Para Vital Moreira, a abertura de um processo de
alteração aos Tratados não só é absolutamente desnecessária como
mecanismo de reacção à crise financeira que neste momento assola a
União Europeia como também se mostra manifestamente contraproducente.
A simples discussão sobre a alteração dos Tratados enfraquece a sua
própria legitimidade e autoridade, além de fazer juntar à actual
crise económica e financeira também uma crise institucional, já que
tal processo nunca poderá ter um desfecho satisfatório, dada a muito
provável necessidade de se realizarem referendos em alguns
Estados-Membros sobre as alterações propostas, referendos que na
actual situação não tem a mínima hipótese de "passar". No que
respeita em particular às chamadas "eurobonds", para emitir dívida dos
Estados-Membros garantida por todos os demais, Vital Moreira observou
que nas actuais circunstâncias não existe nenhuma probabilidade
de tal obter a aprovação de todos os Estados-Membros. |
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* Vital Moreira reuniu esta semana com o Embaixador de
Singapura para a União Europeia para uma troca de pontos de vista sobre
as relações comerciais entre Singapura e a UE e as negociações em
curso para um acordo de livre comércio. * Edite
Estrela manifestou a sua preocupação face às notícias que
dão conta da intenção do ministério da Saúde de cortar nas
comparticipações de três vacinas vendidas em farmácia, entre elas a
que previne o cancro do colo do útero. A Deputada considera que
essa medida, a concretizar-se, representa um retrocesso na luta contra o
cancro do colo do útero. Edite Estrela insta o governo a não tomar
essa decisão. A Deputada tem-se batido no PE pela generalização dos
programas de vacinação e rastreio, tendo participado em vários
encontros e cimeiras internacionais sobre o assunto e fazendo parte do
grupo Politicians for Cervical Cancer Prevention. A Deputada recorda que
"o cancro do colo do útero pode ser praticamente eliminado com a
generalização dos programas de vacinação e rastreio. É por isso
urgente que todos os Estados-Membros alarguem os programas de
vacinação e rastreio a todas as mulheres em idade de deles
beneficiarem". Edite Estrela reconhece a necessidade de o país
reduzir o défice no sector da saúde mas sublinha que os imperativos de
poupança financeira não devem atingir programas de defesa da saúde
pública e de vacinação tão importantes como este. Enquanto relatora
do PE sobre as desigualdades na saúde, afirma que "a crise
não pode ser um álibi para tudo" e que o investimento na saúde
é fundamental para evitar o aumento das desigualdades. |
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