Elisa Ferreira insta UE a agir face à crise e a salvar o projecto europeu |
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A Deputada Elisa Ferreira exortou esta semana, no
plenário do Parlamento Europeu, a UE a reagir de forma rápida e eficaz
face à crise grega. "É habitual dizer-se que as crises ajudam a
reforçar a Europa. Historicamente assim foi, mas hoje não estou tão
certa de que isto continue a ser verdade. O modo lento, improvisado e
reactivo como a União está a reagir à crise grega agrava a situação
todos os dias e alastra o contágio e a falta de confiança na União e
na sua moeda de modo assustador. Isto apesar de os problemas na zona
euro resultarem de falhas óbvias na construção da moeda única, que
hoje se concentram nos seus elos mais frágeis". "Para que a
actual crise resulte no fortalecimento da União, é necessária uma
visão estratégica, como houve no passado, e que, infelizmente, nem a
Comissão nem o Conselho, têm sabido imprimir ao programa e ao projecto
europeu", alertou a Deputada. A Deputada interveio no debate sobre
o relatório do PE com medidas para ultrapassar a crise económica,
financeira e social que atinge a Europa. "O relatório do Parlamento
dá-nos, no entanto, esta visão: mais Europa e não menos é a
solução. O Parlamento relembra que o mercado e a moeda única geram
divergências insuportáveis entre as economias, que têm de ser
contrariadas por políticas específicas. Reconhece que o funcionamento
do euro requer um orçamento europeu reforçado por recursos próprios,
requer uma agência europeia de emissão solidária de dívida, capaz de
proteger os Estados da especulação dos mercados e de lhes fornecer
crédito a preços e prazos razoáveis, reconhece ainda que os diplomas
e a transferibilidade dos trabalhadores entre países requer um
reconhecimento mútuo dos direitos sociais e das pensões. O Parlamento
uniu-se para mandar mensagens claras, esperemos que a Comissão e o
Conselho as ouçam". |
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Capoulas Santos solicita reposição do programa de ajuda alimentar |
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"Num momento de crise tão aguda, a solidariedade não deve ser
apenas uma prioridade política mas, sobretudo, um imperativo de
consciência", referiu Capoulas Santos num apelo
à Comissão Europeia e ao Conselho para encontrar uma solução
jurídica para o programa de ajuda alimentar, que sofrerá um corte
anunciado para 2012 de 500 milhões para 113 milhões de euros. Este
tema esteve na ordem do dia da sessão plenária do Parlamento Europeu,
em Estrasburgo, na passada quinta-feira, 7 de Julho, e de todos os
partidos do espectro político emanou o pedido aos responsáeis europeus
para o prosseguimento do regime de financiamento para os programas de
distribuição de géneros alimentícios às pessoas mais necessitadas.
O programa de ajuda alimentar verá as suas disponibilidades financeiras
substancialmente reduzidas para 2012, segundo anunciado pela Comissão,
uma vez que, do ponto de vista jurídico, se considera que apenas devam
ser mobilizadas verbas para recorrer aos excedentes alimentares
recolhidos através dos mecanismos de intervenção (stocks). Uma vez
que para 2012, se prevêem níveis reduzidos de stocks alimentares, o
orçamento anunciado pela Comissão Europeia para financiar o
programa foi proporcionalmente reduzido, o que compromete a ajuda
concedida actualmente a cerca de 13 milhões de pessoas em 19
Estados-membros. "É necessário encontrar nova fundamentação
jurídica que reponha e permita a continuação deste programa",
reiterou o eurodeputado socialista. |
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Luís Paulo Alves apela ao Parlamento para obrigatoriedade de indicação do país de origem do Leite |
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Luís Paulo Alves apelou esta semana no Parlamento
Europeu para que, no âmbito da nova legislação sobre a rotulagem e a
informação sobre géneros alimentícios prestada aos consumidores,
passe a ser obrigatória, de imediato, a indicação do país de origem
nas embalagens do leite para consumo e dos produtos lácteos. Para o
Deputado açoriano, "essa é uma informação que deve ser dada com
clareza aos consumidores. As grandes distribuidoras, com as suas marcas
próprias, alteram com frequência, por exemplo no caso do leite UHT, a
proveniência do leite no interior das suas embalagens, sem que os
consumidores façam a menor ideia deste facto, introduzindo assim no
consumo milhões de litros de outras proveniências, a coberto desta
falta de transparência. Fiz por isso um apelo a todos para que
votassem pela obrigatoriedade imediata dessa indicação do país de
origem, no leite e nos produtos lácteos". O Deputado saudou ainda
as melhorias introduzidas com este relatório na informação alimentar,
simplificando, actualizando regras aplicáveis à rotulagem e fundindo
num único diploma legislativo directivas comunitárias. Luís Paulo
Alves destacou também a indicação obrigatória do país de origem,
para um conjunto importante de produtos, como os hortícolas, o peixe, a
carne de bovino, o mel, as frutas, o azeite e congratulou-se com a
introdução de regras específicas na rotulagem da
"imitação" de alimentos, e com a derrogação da
obrigatoriedade de declaração nutricional para os produtos artesanais,
que são da máxima importância para muitas Regiões, como os Açores. |
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Ana Gomes apela à disponibilização a Benghazi dos fundos líbios congelados |
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A Deputada Ana Gomes interveio no debate da sessão
plenária do PE sobre a situação no mundo árabe e no norte de
África, a 6 de Julho, sublinhando que "no Conselho de Segurança,
China e Rússia vetam acção sobre a Síria, incitando, assim, o regime
de Assad a continuar o massacre. Alemanha, Reino Unido, França e outros
membros vendem armas à Arábia Saudita e fazem vista grossa à
repressão no Bahrein e no Iémen. Ao menos, na Líbia, o Conselho de
Segurança assumiu as suas responsabilidades, mas a Europa arrisca-se a
falhar. Em vez de agirem unilateralmente ou limitadamente no quadro
NATO, há muito que os Estados-Membros da União Europeia deveriam ter
accionado uma missão da Política Comum de Segurança e Defesa, para
ajudar a impor o embargo de armas, controlar fronteiras e, sobretudo,
proteger civis. Se a EUFOR Líbia estivesse já a operar, em
articulação com a NATO, talvez já o povo líbio tivesse ultrapassado
o impasse que ameaça tantas vidas em Tripoli e noutras cidades ainda
controladas pelo ditador". A Deputada socialista apelou ainda à
União Europeia para disponibilizar urgentemente "parte dos fundos
do regime líbio congelados para que o Conselho Nacional Provisório
responda, sob supervisão da ONU, às necessidades básicas da
população", observando à Alta Representante Ashton que
"desta medida poderá depender o futuro da Líbia". Durante a
sessão plenária, Ana Gomes interveio também num debate sobre medidas
a tomar no combate à crise económica na Europa, criticando a falta de
solidariedade dos países mais fortes, como a França e a Alemanha, para
com os países mais vulneráveis, através da imposição de receitas de
austeridade sem cuidar de crescimento e do emprego e de declarações
que só incentivam os especuladores - como demonstra o último ataque
criminoso das agências de notação contra Portugal. Ana Gomes declarou
apoio ao relatório elaborado pela socialista francesa Pervenche Béres
(relatório do Parlamento Europeu) que propõe medidas concretas para um
"new deal" europeu, com emissão de euro-obrigações, mais governação
económica e melhor governação política para regular o sector
financeiro, incluindo os paraísos fiscais. |
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Edite Estrela reuniu com Presidência Polaca e com vice-presidente da CE para debater a Directiva "Licença de Maternidade" |
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A Deputada Edite Estrela reuniu esta semana, em
Estrasburgo, com a vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane
Reding, para uma troca de impressões sobre os últimos desenvolvimentos
no processo de revisão da Directiva "Licença de Maternidade". Com o
início a 1 de Julho da Presidência rotativa da UE a cargo da Polónia,
renasce a esperança no estabelecimento de um acordo entre o Parlamento
e o Conselho para a aprovação da revisão desta importante
legislação."Tenho boas expectativas em relação à Presidência
Polaca para desbloquear o assunto. A Polónia tem uma das legislações
mais avançadas da UE e a maioria dos deputados polacos no Parlamento
Europeu votou a favor das minhas propostas", afirmou a eurodeputada
socialista e relatora do PE para a legislação que amplia o período de
licença de maternidade na UE das 14 para as 20 semanas. Na sequência
das reuniões com a Presidência Polaca e com a Comissão Europeia,
Edite Estrela apresentou um conjunto de propostas de compromisso que
poderão facilitar o acordo entre o Parlamento Europeu e o Conselho.
Entre essas propostas, está a introdução de uma cláusula
"passerelle", permitindo aos Estados-membros que não garantam vinte
semanas exclusivas para a mãe, ou duas semanas para o pai, poderem
transferir a diferença do período de licença parental. Para que os
Estados-membros possam introduzir as alterações propostas de forma
faseada, mas garantindo que as metas estabelecidas pelo PE sejam
totalmente aplicadas até 2020, também deverá ser estabelecido um
limite para a entrada em vigor da legislação designado
de cláusula "sunset". As alterações aprovadas pelo Parlamento,
que também promovem a conciliação entre a vida familiar e
profissional, são, na opinião da Deputada, "fundamentais para se
alcançarem os objectivos de aumento do emprego entre as mulheres
previstos na Estratégia "Europa 2020"". |
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Vital Moreira apela ao Conselho para se alinhar com o Tratado de Lisboa |
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Na sua primeira reunião como Presidente da Comissão do Comércio
Internacional do Parlamento Europeu com a presidência polaca do
Conselho da União, Vital Moreira alertou a nova
presidência para os atrasos e as dificuldades criadas ao trabalho
legislativo pelo facto de muitas vezes o Conselho demorar a definir as
suas posições negociais depois de o Parlamento ter definido a sua
própria posição em "1ª leitura", a que acresce o facto de o mandato
negocial do Conselho ser em regra tão estrito que não deixa margem
para compromissos equilibrados com o Parlamento. Tendo o Tratado de
Lisboa generalizado o "processo legislativo ordinário", Vital Moreira
apelou ao Conselho para se alinhar francamente com as exigências da
codecisão legislativa entre o Parlamente e o Conselho. Também esta
semana, Vital Moreira presidiu, em Estrasburgo, à reunião do steering
committee da Conferência Parlamentar na Organização Mundial do
Comércio, estando na agenda a preparação do próximo Fórum Público
da OMC, a decorrer em Genebra no mês de Setembro. |
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Correia de Campos apresenta sugestões sobre o futuro do IVA |
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O Deputado Correia de Campos apresentou esta semana um
conjunto de alterações ao Parecer da Comissão do Mercado Interno do
PE sobre o futuro do IVA. Segundo o Livro Verde da Comissão Europeia, o
IVA é uma das principais fontes de receita dos Estados, tendo
representado, em 2008, 21.4% das receitas fiscais dos Estados-membros da
UE, o que demonstra uma subida de 12% relativamente a 1995. Em 2008 as
receitas do IVA corresponderam em média a 7.8% do PIB dos Estados
membros. O envelhecimento da população é um factor que deve levar a
uma adaptação dos sistemas fiscais, passando-se de uma incidência dos
impostos sobre o trabalho e os capitais para uma incidência do imposto
sobre o consumo. A complexidade do sistema actual de IVA cria entraves
ao mercado Interno e grande carga administrativa e custos supérfluos
às empresas e aos contribuintes. A fraude e a invasão fiscal são
também motivo de preocupação. António Correia de Campos considera
urgente uma revisão profunda do sistema de IVA que o compatibilize com
o Mercado Único, favoreça o E-Commerce, as transacções
transfronteiras, o combate à fraude, a robustez económica das
empresas, nomeadamente das PME, que permita diminuir as burocracias e os
encargos administrativos. Nas suas propostas, o Deputado socialista
recorda a importância da criação, até 1 de Janeiro de 2015, dos
Balcões Únicos para efeitos de IVA e defende uma normalização da
factura europeia. A discussão do parecer está agendada para a próxima
semana e a votação em sede de comissão parlamentar decorrerá em
Setembro. |
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* Ana Gomes lançou esta semana, em conjunto com os
colegas Sarah Ludford (ALDE, RU) e Simon Busutill (PPE, Malta), uma
campanha com vista à proibição na Europa da exportação de fármacos
que possam ser utilizados para executar sentenças de morte. A
sessão de lançamento contou com o depoimento de um cidadão americano
de origem bangadleshi, Rais Bhuyan, que foi vítima de um crime de
ódio (cometido a pretexto de "vingar" os atentados do 11 de Setembro) e
que hoje se mobiliza para poupar o seu atacante, Mark Stroman, à
pena de morte, a que foi condenado pelo Estado do Texas, com
sentença prevista para ser executada a 20 de Julho, por injecção
letal com um produto exportado por uma empresa
europeia. Ainda esta semana, Ana Gomes deslocou-se ao concelho da
Vidigueira para visitar a comunidade cigana local e discutir os
problemas da sua inclusão social.
* A Deputada Edite Estrela presidiu à reunião do
Grupo de Interesse do Parlamento Europeu sobre Doenças Reumáticas e
Musculoesqueléticas. Este foi o 6º encontro de decisores
políticos e representantes dos doentes e da comunidade médica e
científica e abordou a temática das doenças reumáticas e
musculoesqueléticas e o envelhecimento activo e saudável. A Deputada
elogiou o projecto da Comissão Europeia que estabelece uma parceria na
UE com vista a promover a saúde e a qualidade de vida dos europeus por
mais anos e, assim, obviar as consequências económicas e sociais do
envelhecimento da população. Edite Estrela sublinhou que as
doenças reumáticas e musculoesqueléticas são as principais
doenças que atingem as pessoas idosas, pelo que combater estas doenças
permitirá reforçar a qualidade de vida dos europeus. |
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