Capoulas Santos confronta Comissária das Pescas sobre apoios à renovação da frota |
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Cerca de 30 organizações do sector da pesca portuguesa participaram no
Parlamento Europeu, em Bruxelas, a convite do eurodeputado
Capoulas Santos, na Audição organizada esta semana
pelo Grupo Socialista Europeu sobre o futuro das pescas europeias. O
eurodeputado português, secundado por vários representantes do sector,
confrontou a Comissária Europeia das Pescas, Maria Damanaki, com a
ausência de argumentos coerentes para manter a inelegibilidade de
apoios financeiros para a renovação da frota de pesca europeia. O
Deputado socialista tem vindo a insistir na reposição de um apoio, em
especial para a pequena pesca, sem o qual a renovação da frota será
impossível. Capoulas Santos defende que devem ser repostos os apoios à
modernização da frota para garantir mais segurança, melhores
condições de higiene, redução de emissões poluentes e de despesas
com combustíveis, desde que não seja aumentada a capacidade da frota,
isto é, por cada nova embarcação deveria ser abatida uma embarcação
obsoleta de capacidade equivalente. |
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Vital Moreira contra a concessão de ajudas comerciais ao Paquistão |
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Intervindo na reunião do Grupo Socialista no Parlamento Europeu,
Vital Moreira pronunciou-se contra a concessão de
preferências comerciais ao Paquistão que será votada na próxima
semana em Estrasburgo. Vital Moreira começou por esclarecer que é um
relator "acidental", por abandono do relator original, e ser também um
relator forçado, porque não concorda com o relatório e até votou
contra ele na Comissão de Comércio Internacional. De facto,
"apesar das emendas aprovadas na Comissão, que atenuaram muito os
seus efeitos nocivos, ainda assim entendo que ele não merece
aprovação". "Entendo que não devemos aprovar este relatório
por duas razões. Primeiro, por uma razão de princípio. Não há
nenhuma lógica em utilizar preferências comerciais excepcionais como
meio de ajuda de emergência. Nunca o fizemos antes nem para outros
países, mesmo quando atingidos por desastres naturais ainda mais
devastadores. Nenhum outro país desenvolvido seguiu a mesma via (nem os
EEUU, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Canadá). Seria um perigoso
precedente para o futuro. Acho que não devemos instrumentalizar as
preferências comerciais por razões políticas. Em segundo lugar, estas
preferências comerciais e as vantagens dadas ao Paquistão vão ser
pagas por alguém, mais concretamente pelas indústrias europeias mais
vulneráveis, nomeadamente a indústria têxtil, a começar pela
portuguesa, tanto mais que a indústria têxtil paquistanesa é
altamente competitiva, mesmo sem preferênciais comerciais. Vão ainda
ser pagas pelos países pobres que exportam os mesmos produtos para a
Europa e que vão sofrer o desvio das importações europeias para o
Paquistão. Não vejo nenhuma razão para prejudicarmos, por exemplo, o
Bangladesh ou países do Norte de África". |
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Edite Estrela defende solidariedade europeia na resposta a situações de catástrofes naturais |
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A Deputada Edite Estrela considera fundamental
reforçar a solidariedade e a capacidade europeias perante eventuais
situações de catástrofes naturais. No âmbito do relatório que se
encontra em discussão na Comissão do Ambiente do Parlamento Europeu, a
Deputada e porta-voz do Grupo Socialista para este assunto sublinhou que
o Tratado de Lisboa consagrou uma cláusula de solidariedade, que
estabelece a obrigação de os Estados-Membros se ajudarem mutuamente em
caso de catástrofe natural ou de origem humana no território da UE.
Nesse sentido, Edite Estrela salientou a importância da proposta de
criar uma capacidade europeia de resposta a situações de emergência,
com base nos meios disponibilizados voluntariamente pelos
Estados-Membros, bem como a proposta de desenvolvimento de um centro
europeu de resposta a situações de emergência. "A solidariedade
é uma dimensão da resposta a catástrofes que importa reforçar",
afirmou, garantindo que vai apresentar propostas neste sentido, no
âmbito do Relatório parlamentar. Para a Deputada socialista, é
necessário proceder a uma revisão do regulamento do Fundo de
Solidariedade, de modo a torná-lo mais célere e mais flexível. Edite
Estrela elogiou ainda as propostas apresentadas pela relatora,
designadamente no que diz respeito à necessidade de assegurar que meios
financiados pela UE, e desenvolvidos através de projectos-piloto bem
sucedidos, complementem os meios dos Estados-Membros disponíveis para
operações de assistência. A Deputada alertou para situações como os
incêndios florestais, "um fenómeno que atinge sobretudo os países
do sul da Europa" e, por vezes, diversos Estados-Membros em
simultâneo. De acordo com a Comissão Europeia, o número anual de
catástrofes registadas quintuplicou, passando de 78 em 1975 para quase
400 no presente, com prejuízos médios anuais a rondar os 0,25 % do PIB
mundial. |
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Luís Paulo Alves em reunião com Solbes defende atenção especial aos Açores no domínio das acessibilidades |
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Teve lugar esta semana, no Parlamento Europeu uma reunião entre os
Deputados das Regiões Ultraperiféricas (RUP) da UE e o Conselheiro
Especial da Comissão Europeia e Ex-Comissário Europeu Pedro Solbes. O
Mercado Único é das maiores conquistas da UE. Para que seja justo e
eficaz é necessário que as suas políticas sejam centradas na
igualdade de oportunidades dos cidadãos, pela promoção da coesão
entre todas as regiões europeias. Neste contexto, de acordo com
Luís Paulo Alves, "é preciso reconhecer o valor
acrescentado que em particular as Regiões Ultraperiféricas como os
Açores oferecem ao Mercado Único. Começando pela nossa localização
privilegiada, servindo de ligação a outras regiões do mundo. Por
exemplo, os Açores são um autêntico porta-aviões entre a Europa, os
Estado Unidos, o Canadá ou o Brasil. Possuímos também uma oferta
turística de qualidade e uma ligação privilegiada com a terra e com o
mar, de onde retiramos produtos agrícolas e da pesca de elevada
qualidade, ou desenvolvemos plantações raras no resto da Europa, como
o chá ou o ananás". Existe um conjunto de programas direccionados
para os Açores e as RUP que têm em consideração e desenvolvem
objectivos de melhorar as infra-estruturas e ajudar empresas a promover
o emprego e apoiar as qualificações. Mas, para o Deputado, "muito
mais há a fazer em prol dos Açores para além de minimizar as
dificuldades que também temos por não nos situarmos no coração da
Europa, mas no coração do oceano Atlântico. Não falo apenas no
potencial dos nossos sectores tradicionais como a agricultura e a pesca
ou do potencial do turismo. Falo de promover todo um novo potencial de
desenvolvimento, com enorme benefício para a UE, nas áreas das
energias renováveis, da biotecnologia, do mar e dos recursos
geológicos e biológicos do mar profundo, do espaço, da vulcanologia,
entre outras, como por exemplo a investigação e o conhecimento onde
podemos ultrapassar a ultra periferia e estarmos na vanguarda da nova
Estratégia Europeia". Por outro lado, o Deputado afirma que
"há também matérias cuja adequação normativa por parte da UE
não se ajusta aos Açores e cuja correcção dos seus efeitos se
impõe". É o caso das licenças de emissão de gases com efeito
de estufa na aviação, que necessita de melhor enquadramento na
sua aplicação aos Açores. |
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Ana Gomes destaca os direitos humanos em visita ao Uzbequistão |
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Ana Gomes conduziu na terça-feira, dia 3 de Maio, uma
conferência de imprensa no Parlamento Europeu para expor as principais
conclusões da delegação parlamentar que chefiou na semana anterior ao
Uzbequistão. Ao lado de Heidi Hautala, eurodeputada que preside à
Subcomissão dos Direitos Humanos do PE, e de Nicole Kiil-Nielsen,
Relatora do PE para Ásia Central, que também integraram a delegação,
Ana Gomes explicou que o enfoque fundamental da missão do PE ao país
incidiu sobre os direitos humanos, pois além de numerosos casos
de prisão e tortura de activistas e jornalistas e da flagrante falta
das liberdades de informação e expressão, o Uzbequistão continua a
explorar massivamente o trabalho infantil, com as crianças a partir dos
12 anos sistematicamente mobilizadas pelas escolas para a colheita do
algodão. Os deputados europeus concluíram, no entanto, que importa
intensificar as relações da UE com o Uzbequistão em todos os
domínios, designadamente na procura de uma solução regional para os
gravíssimos problemas económicos e ambientais decorrentes da falta de
entendimento sobre a partilha da água e seu uso mais eficiente, a
modernização da agricultura, recursos energéticos, educação e
qualificação, incluindo um diálogo substantivo e concreto
sobre direitos humanos, a ser atentamente monitorizado pelo PE. A
delegação do PE esteve em Tashkent, a capital do país, a 26 e 27, de
onde seguiu para o Turquemenistão, visita em que Ana Gomes também
participou como membro da Comissão Parlamentar dos Assuntos Externos do
PE. |
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* O Deputado Correia de Campos promoveu esta
semana, em Bruxelas, um encontro do Grupo de Trabalho dos Socialistas
Europeus para o 8º Programa-Quadro de Investigação da União
Europeia, com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,
Mariano Gago. O encontro serviu para ouvir as expectativas do
Ministro nesta matéria numa altura em que a UE procede à avaliação a
meio percurso do 7º Programa-Quadro.
* A Deputada Edite Estrela participa esta
sexta-feira, dia 6 de Maio, na apresentação do Livro "25 Anos de
Integração Europeia" que vai decorrer no Auditório 1 da Faculdade de
Ciências Humanas da Universidade Católica, em Lisboa. A iniciativa
insere-se no âmbito das comemorações do Dia da Europa e é
co-promovida pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade, o
Gabinete do PE em Portugal, a Representação da Comissão e a Pincipia
Editora. Edite Estrela foi uma das personalidades que colaboraram nesta
obra. A Deputada considera "notável" o balanço dos 25 anos de
adesão de Portugal à UE. "A União Europeia sempre soube abrir
caminhos do progresso e dar os passos necessários para responder aos
novos desafios. Assim será também no futuro. E Portugal, com o capital
de crédito e de reconhecimento acumulados em 25 anos, será um parceiro
indispensável nessa caminhada".
* A Deputada Ana Gomes vai falar numa Conferência
organizada pelo Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do
PS/FAUL (Partido Socialista da Federação da Área Urbana de Lisboa)
sobre "Segurança e Defesa – diferentes Perspectivas de Género". A
Conferência decorre na sede da FAUL em Lisboa, no dia 7 de Maio, às
15h. |
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