Proposta de Luís Paulo Alves, para reavaliação do fim das quotas leiteiras em Março de 2015, aprovada na Comissão de Desenvolvimento Regional |
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Num conjunto de propostas de Luís Paulo Alves
aprovadas para o parecer da Comissão de Desenvolvimento Regional sobre
a nova PAC, o Deputado viu aprovada a sua proposta que “sublinha a
necessidade de levar a cabo, tendo em conta a situação concreta do
sector do leite e dos lacticínios, a reavaliação da decisão de
abolição do sistema de quotas leiteiras em Março de 2015”. O
Deputado entende que não devem existir posições dogmáticas em
matéria tão importante, devendo antes verificar-se se de facto perante
a situação real essa decisão apresenta ou não vantagens em ser
implementada. “É uma questão de bom senso”, acrescenta.
Para Luís Paulo Alves, "o sector do leite e dos produtos lácteos
assim o exige, sobretudo quando continuam a não ser apresentadas
medidas satisfatórias de alternativa ao regime de quotas
leiteiras". Na votação do documento que visou o parecer da
Comissão do Desenvolvimento Regional sobre a revisão da PAC em curso,
tarefa pela qual o Deputado foi o responsável em nome dos Socialistas
naquela Comissão, todas as suas propostas relevantes foram aprovadas.
Luís Paulo Alves destaca sobretudo esta proposta sobre o leite, dado
tratar-se de uma matéria "da máxima importância para os Açores e
para Portugal, tendo em consideração o papel estratégico que o sector
desempenha e pela importância que as quotas tiveram até hoje junto dos
produtores de leite". Noutras propostas, o Deputado sublinhou que
a revisão da PAC deve representar "uma oportunidade para que
se garanta a existência de uma mais justa repartição do valor gerado
ao longo da cadeia de abastecimento alimentar, desde os produtores até
aos consumidores". Na mesma lógica de defesa de um mercado mais
justo, propôs que se deve verificar igualdade no tratamento entre
produtores europeus e não europeus nas exigências impostas aos
produtos agrícolas para consumo na UE. Neste particular, Luís Paulo
Alves acrescenta que "as regiões periféricas como as dos Açores
devem ser apoiadas no sentido de se tornarem mais competitivas e
aumentarem a sua presença no mercado interno", sendo que, de
acordo com outra sua proposta, "os apoios às regiões
desfavorecidas devem continuar a ser adequados às suas especificidades,
tal como reconhecido nos Tratados e consagrado na actual
regulamentação comunitária". |
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Aprovadas propostas de Correia de Campos para reforçar "Banda Larga Europeia" |
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Na qualidade de relator-sombra para o Grupo dos Socialistas e
Democratas, o Deputado Correia de Campos viu esta
semana aprovadas as suas propostas de alteração ao Relatório "Banda
Larga Europeia - Investindo no crescimento induzido pelas tecnologias
digitais". As propostas do Deputado Socialista apontam soluções para
acelerar a deposição de infra-estruturas de banda larga em regiões
rurais e periféricas, nas quais os incentivos de mercado não são
suficientemente fortes. Um instrumento importante para esse efeito será
o recurso à contratação pública inovadora. Outro, o do papel a
desempenhar pelos serviços públicos, de e-saúde, e-educação e
e-governo, que visando a melhoria da qualidade e eficiência do serviço
público, funcionam simultaneamente como agentes indutores de um
círculo virtuoso de desenvolvimento tecnológico e de procura. Nas suas
propostas, Correia de Campos pede ainda a revisão dos Fundos
Estruturais e o levantamento de obstáculos que impedem a sua efectiva
utilização na deposição de infra-estruturas de banda larga. As metas
de acesso à banda larga definidas pela Comissão Europeia para 2020
(100% de cobertura de banda larga a 30Mbps e 50% de cobertura a 100Mbps)
visam sustentar o esforço de recuperação económica, esperando-se que
esta infra-estrutura tenha um impacto sobre a inovação tal como aquele
que foi induzido pelas redes eléctrica e de transportes, no passado. |
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Capoulas Santos defende a pesca europeia nas águas de S. Tomé e Príncipe |
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O Deputado Capoulas Santos defendeu a celebração de
um novo Protocolo de Pescas com a República de São Tomé e Príncipe
entre 2011 e 2014, no debate que teve lugar esta semana, em Bruxelas, na
Comissão de Pescas do Parlamento Europeu. O relatório sobre a matéria
nesta assembleia é da responsabilidade do eurodeputado socialista
Capoulas Santos e recebeu um bom acolhimento aquando do debate na
especialidade. "É importante para a frota europeia poder aceder às
águas deste país, como é importante para São Tomé e Príncipe poder
contar com a contrapartida financeira subjacente a este acordo e que tem
vindo demonstradamente a contribuir para o desenvolvimento do sector das
pescas local", afirmou o eurodeputado apelando ao sucesso das
negociações entre as partes, cujos atrasos impedem actualmente o
acesso das embarcações europeias àquelas águas para a captura de
espadarte, tubarões e atum. Reiterando a importância dos acordos
internacionais de pesca, Capoulas Santos lembrou ainda que a pesca nas
águas europeias apenas garante 40% da auto-suficiência da União
Europeia em produtos de pesca. O novo protocolo permite possibilidades
de pesca para três embarcações portuguesas, de um total de 40
embarcações europeias, nas águas santomenses e prevê uma
contrapartida financeira de € 2 047 500, cujo montante de € 682 500
destinar-se-á ao apoio ao desenvolvimento da política das pescas em
São Tomé e Príncipe. O primeiro acordo de pesca entre a UE e São
Tomé e Príncipe remonta a 1984 e desde então registam-se
progressos significativos no sector das pescas local, nomeadamente em
matéria de meios de controlo e de fiscalização das pescas. |
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Vital Moreira realça importância estratégica do acordo com o Mercorsul |
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Intervindo na audição realizada esta semana na Comissão de Comércio
Internacional do Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre a negociação
do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, Vital
Moreira declarou que "o que está em causa é mais do que
um acordo de comércio internacional - de resto com menos
potencialidades - mas também o aprofundamento de uma relação
político-estratégica, especialmente com o Brasil. Daí a importância
especial destas negociações para os dois lados do atlântico".
Também esta semana, Vital Moreira reuniu com o embaixador de Taiwan
junto da União Europeia para uma troca de pontos de vista sobre as
relações comerciais entre a UE e aquele país. |
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Ana Gomes debate situação na Líbia |
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Na Subcomissão de Segurança e Defesa do Parlamento Europeu, num debate
sobre a intervenção internacional na Líbia, no passado dia 13, com o
Secretario Geral Adjunto do Serviço Europeu de Acção Externa, Maciej
Popowski, e com o Dr. Agostino Miozzo, recentemente retornado de uma
missão a Benghazi como enviado pela Alta Representante Catherine
Ashton, Ana Gomes lamentou que "a UE esteja a
perder uma boa ocasião de se afirmar, de se tornar visível na
Segurança e Defesa Comuns" explicando: "Não compreendo
como a União continua a falar de apoio militar a uma missão
humanitária, ao mesmo tempo que nos dizem que essa missão humanitária
não pode ocorrer senão em resposta a um pedido da OCHA (Gabinete de
Assuntos Humanitários da ONU), sabendo-se que a OCHA não está no
terreno nem pede nada. Em contrapartida, nós temos a obrigação de
pôr em prática o embargo de armas decretado pela resolução 1970 do
Conselho de Segurança. O que esperamos para accionar uma missão
de vigilância das fronteiras líbias para garantir esse embargo, com
meios aéreos e navais da Politica Comum de Segurança e Defesa, tal
como já o recomendou o Parlamento Europeu na sua resolução de 10 de
Março?". |
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Edite Estrela pede à CE que esclareça se verbas do Fundo de Coesão podem ser reafectadas para programas sociais |
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* A Deputada Ana Gomes participou na 14ª
Conferência Internacional de Estudantes de Ciência Política,
organizada pela Universidade Católica, que teve lugar na Fundação
Gulbenkian a 12 de Abril. A Deputada socialista interveio num painel
sobre direitos humanos e desenvolvimento.
* Edite Estrela interpelou o Conselho Europeu e a CE
sobre a possibilidade de o ensino do Português nas Escolas Europeias
vir a ser discriminado devido a um plano de redução do Orçamento.
Numa questão escrita, a Deputada refere que os Estados-membros e a CE
se preparam para reduzir o orçamento das Escolas Europeias e que, para
dar resposta a esse constrangimento, a direcção desta instituição de
ensino apresentou um conjunto de medidas que já foram consideradas
anteriormente pelo Provedor Europeu como injustificadamente
discriminatórias. "A implementação destas medidas poderá pôr em
causa a qualidade do ensino nas Escolas Europeias, designadamente nos
casos em que a língua materna dos alunos é o Português, e
discriminará os alunos da secção portuguesa". Para Edite Estrela,
esta discriminação representa uma "violação do princípio básico e
fundador do ensino das Escolas Europeias, segundo o qual o ensino das
disciplinas científicas deve ser feito na língua materna". A Deputada
pretende saber se a CE "não considera que, antes de fazer cortes
orçamentais, que têm consequências pedagógicas imediatas sobre os
alunos, deveria realizar um estudo de impacte adequado". A Deputada
deseja ser informada sobre eventuais medidas alternativas para
garantir que os alunos portugueses não são discriminados.
* Correia de Campos presidiu a uma sessão de
discussão promovida pelo Fórum "Knowledge 4 Innovation" na qual foi
debatido o papel da contratação pública na promoção da inovação.
Referindo os dois principais instrumentos de contratação que podem
suportar a inovação tecnológica - a contratação de serviços de
I&D para o desenvolvimento de novos produtos e serviços e a
aquisição de infra-estruturas ou equipamentos inovadores
pré-existentes, o Deputado alertou para os muitos obstáculos que se
opõem ainda à sua efectiva utilização. Por um lado, os legais e
processuais, que exigem mais flexibilidade legal e administrativa; por
outro, os culturais, já que a contratação pública inovadora requer
uma nova mentalidade das instituições adquirentes, com maior enfoque
no menor custo de ciclo-de-vida do produto, em vez do mais tradicional
enfoque em produtos de menor preço inicial. Realçou ainda a
necessidade de novas competências técnicas para os profissionais desta
área, uma vez que este tipo de contratação exige maior risco, mais
elevada complexidade tecnológica, e a gestão de processos de
desenvolvimento e de aquisição mais elaborados. Presentemente,
encontra-se em discussão no PE um novo quadro legislativo para a
contratação pública, visando uma maior agilização e optimização
deste enorme recurso financeiro, o qual tem como um dos objectivos
principais a sua melhor utilização em favor da inovação na Europa.
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