Parlamento Europeu aprova Estratégia de Edite Estrela para reduzir desigualdades no sector da saúde na UE |
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A União Europeia já dispõe de uma Estratégia inovadora para
reduzir as desigualdades persistentes no sector da saúde. O Parlamento
Europeu aprovou, por larga maioria, o Relatório da Deputada
Edite Estrela que apresenta um conjunto de medidas com
vista a garantir um acesso equitativo dos cidadãos europeus aos
cuidados e serviços de saúde, em particular por parte dos grupos da
população mais desfavorecidos. A Deputada congratula-se com o
resultado da votação em plenário apesar de várias iniciativas de
deputados de grupos políticos conservadores para reduzir os direitos
dos imigrantes sem documentos bem como os direitos à saúde sexual e
reprodutiva das mulheres. O documento faz uma análise da situação
actual na UE e constata que existem "grandes desigualdades entre países
e regiões" no domínio da saúde. A eurodeputada socialista alerta para
a situação particularmente frágil das pessoas em situação de
pobreza, dos grupos desfavorecidos de migrantes e minorias étnicas, das
pessoas com deficiência, idosos e crianças pobres, a quem deve ser
dada especial atenção. Edite Estrela defende o reforço do
investimento em infra-estruturas de saúde pública para acabar com a
discriminação na UE e atenuar as consequências da crise económica e
financeira na área da saúde. "A crise pode ser uma oportunidade
para combater as desigualdades através de medidas corajosas que
promovam a equidade", afirmou a Deputada na apresentação em
plenário do Relatório. A Deputada exorta os Vinte e Sete a
implementarem novas medidas que permitam melhorar a eficácia das
despesas com a saúde, investindo, por exemplo, nos cuidados de saúde
preventivos com vista a reduzir os futuros custos a longo prazo. Edite
Estrela insta a Comissão Europeia a estudar a possibilidade de os
fundos europeus serem canalizados para promover o investimento em
matéria de infra-estruturas de saúde, investigação e formação. |
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Elisa Ferreira defende criação de imposto sobre transacções financeiras na UE |
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A Deputada Elisa Ferreira saudou a posição do
Parlamento Europeu que aprovou, em Estrasburgo, o princípio da
criação de um imposto sobre as transacções financeiras na UE.
"É muito importante a UE dispor deste recurso financeiro adicional.
A UE precisa de aumentar os seus recursos. Neste momento de crise
económica e financeira, a Europa necessita de instrumentos que promovam
o crescimento económico e a convergência entre as economias dos vinte
e sete", afirmou após a aprovação de uma resolução parlamentar
apoiada pelos Socialistas Europeus a favor de um imposto sobre estas
transacções. Elisa Ferreira tinha lançado em plenário um apelo à
criação de um imposto sobre transacções financeiras especulativas na
UE. "É verdade que um imposto sobre as transacções financeiras
incidindo com uma taxa muito baixa de 0,05% sobre as transacções de
produtos de alto risco altamente especulativas deverá ser paga pelos
seus consumidores", afirmou a Deputada no debate que decorreu em
plenário. "Mas porque não deverão eles pagar se pagam os
cidadãos comuns o IVA sobre o pão, sobre o leite e sobre os produtos
mais básicos. A carga fiscal tem de ser redistribuída de forma a
prejudicar menos os trabalhadores e as empresas e a ser partilhada de
forma mais equilibrada pelos sectores financeiros, em particular os mais
especulativos", sublinhou. A Deputada alertou para a necessidade de
a UE dispor de instrumentos que fomentem a convergência das economias
dos vinte e sete. "O momento actual é o teste mais sério à
sobrevivência do euro e da Europa. A gravidade do momento não resulta
da zona euro ter um défice ou uma dívida externa excessiva. Resulta do
facto das economias que a compõem divergirem persistente e gravemente
debaixo do impacto da política comum. E faltam-nos instrumentos que
permitam a convergência entre essas economias, que permitam à Europa
retomar o equilíbrio, que permitam à Europa crescer". "Na
prática, após a crise a única solução que fomos capaz de construir
foi a receita da austeridade e são os trabalhadores e as empresas quem
hoje paga os défices gerados pela crise especulativa do sector
financeiro na salvação da qual se comprometeu 26% da riqueza da
UE". |
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"Impulso na cooperação com a Região, no aproveitamento dos recursos no Atlântico", defendeu Luís Paulo Alves |
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Luís Paulo Alves intervindo esta semana, em
Estrasburgo, na Sessão Plenária do Parlamento Europeu sobre a futura
Estratégia Europeia para a Região Atlântica, defendeu que a "UE
tem muito a ganhar ao afirmar o Atlântico como frente marítima aberta
ao mundo e como fonte de grande riqueza de recursos, energéticos,
biológicos e minerais cujo aproveitamento deve merecer um grande
impulso de cooperação, nestes domínios, com as Regiões".
"Esta Estratégia deve dar prioridade para novos domínios de
inovação, na economia e na ciência, com destaque para os novos
produtos e serviços ligados ao ambiente e às Energias Renováveis
Oceânicas, à Biotecnologia Marinha, relacionada com os alimentos, a
saúde ou os produtos e serviços de alta tecnologia SMART participada
pelos Estados-Membros e as Regiões", afirmou o eurodeputado. Para
Luís Paulo Alves "é essencial para a UE, enquanto player mundial,
a existência de uma orientação Estratégica Atlântica, que permita
desenvolver todo o potencial desta sua fronteira privilegiada, que a
liga a zonas tão importantes do mundo como, a América do Norte, a
América do Sul ou a toda a zona ocidental de África". Neste
sentido para o Deputado "é inserido neste enquadramento
estratégico, que a criação de uma Estratégia para a Região
Atlântica pode verdadeiramente desenvolver todo o seu potencial de
valor acrescentado, não só para esta Região, como para toda a União
Europeia. Só no quadro de uma orientação estratégica que confira
centralidade ao Atlântico, podemos ter para esta Região uma abordagem
que seja, muito menos de periferia e muito mais, de afirmação da sua
geocentralidade, no espaço global". |
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Capoulas Santos reuniu com o Comissário Europeu da Agricultura |
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O Deputado Capoulas Santos reuniu esta terça-feira no
Parlamento Europeu, em Estrasburgo, com o Comissário Europeu da
Agricultura, o romeno Dacian Ciolos, para uma troca de impressões sobre
as linhas orientadoras da reforma da Política Agrícola Comum (PAC).
"É positivo que sobre questões essenciais haja uma boa identidade
e ampla convergência, contudo a sua regulamentação e a aplicação em
medidas concretas será certamente objecto de uma dura
negociação", afirmou Capoulas Santos à saída da reunião. O
eurodeputado e coordenador do Grupo Socialista Europeu para as questões
agrícolas destacou como pontos de convergência a atribuição de uma
ajuda simplificada aos pequenos agricultores, a reorientação dos
apoios para os agricultores activos, o estabelecimento de limites
máximos às ajudas e a redistribuição das ajudas entre
Estados-membros e agricultores. Esta é uma fase pré-legislativa em que
o Parlamento Europeu deverá adoptar uma posição comum de forma a
enviar uma mensagem clara à Comissão Europeia, que apresentará as
propostas legislativas sobre a reforma da PAC no segundo semestre de
2011. |
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PE aprova resolução sobre Líbia proposta por Ana Gomes |
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Ana Gomes, relatora do PE para a Líbia, redigiu a
proposta inicial e negociou com todos os grupos políticos, em nome da
Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas, a resolução do
Parlamento Europeu sobre a Líbia que foi aprovada por esmagadora
maioria (584 votos a favor, 18 abstenções e 18 contra) na véspera do
Conselho Europeu sobre a Líbia. Nesta resolução o PE apela aos
Estados-Membros da UE para estarem prontos para aplicar uma possível
decisão da ONU de impor uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia,
defendendo que nenhuma opção prevista na Carta das Nações Unidas
seja excluída, a fim de a comunidade internacional exercer a
Responsabilidade de Proteger a população líbia contra os
bombardeamentos ordenados por Kadhafi. O PE incita ainda a UE a usar os
meios aéreos e navais no quadro da Politica Comum de Segurança e
Defesa para fazer respeitar o embargo de armas ao regime de Kadhafi já
decretado pelo Conselho de Segurança da ONU. A resolução reclama
ainda a deposição imediata de Kadhafi e insta a Alta
Representante para a Politica Externa da UE a estabelecer relações com
as forças da oposição, nomeadamente o Conselho Nacional Provisório,
com vista a encorajar a transição democrática na Líbia. Para Ana
Gomes, "a Europa tem de apoiar o povo líbio na sua corajosa luta
por dignidade e democracia. Kadhafi não tem legitimidade, está
politicamente acabado. A UE não pode mais lidar com ele, por muito que
isso custe às companhias petrolíferas. O congelamento de bens de
Kadhafi e associados deve ser estendido aos fundos geridos pela
Autoridade de Investimento da Líbia e aos lucros provenientes da venda
de petróleo e gás". Os eurodeputados instam também a UE a
desenvolver uma estratégia coerente e de longo prazo para lidar com as
mudanças políticas a ocorrer no norte de África, "baseada nos
valores europeus e não numa suposta 'real politik' que não tem, de
facto, nada de realista", sublinha Ana Gomes. Para o PE outra
preocupação fundamental incide sobre os mais de 200 mil migrantes,
refugiados e requerentes de asilo que já fugiram e se acumulam junto
às fronteiras da Líbia e os mais de um milhão de estrangeiros ainda
retidos no pais: "Os Estados-Membros da UE têm que lhes dar mais
apoio, nomeadamente disponibilizando-se para partilhar a reinstalação
de refugiados". |
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Vital Moreira critíca relatório sobre Agricultura e Comércio Internacional |
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Em declaração de voto apresentada em plenário Vital
Moreira fez saber que votou contra a resolução do Parlamento
Europeu sobre Agricultura e Comércio Internacional porque "entendo que
a mesma submete inteiramente a política comercial da União à
política agrícola, quando é sabido que só a política comercial pode
garantir o acesso aos mercados externos à nossa indústria, aos nossos
serviços e mesmo à nossa agricultura, acesso que é essencial ao
crescimento económico e à criação de emprego na União. A seguir-se
no futuro a orientação política constante desta resolução, passará
a ser praticamente impossível concluir acordos comerciais com países
ou regiões com dimensão agrícola, como por exemplo o Brasil ou a
Índia. A política comercial comum - que interessa a toda a União e a
todos os Estados-membros - não pode ficar completamente refém dos
interesses do sector agrícola, que aliás diz respeito a um número
limitado de Estados-membros". Lamentou ainda que a resolução, no
caso do Brasil, contenha acusações completamente infundadas, como
aliás foi amplamente demonstrado pela parte brasileira. |
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* Ana Gomes participou no dia 11 de Março numa
conferência em Oxford sobre as relações entre a China e África,
organizada pela OUCAN, Rede China-África da Universidade de Oxford.
Como autora de um relatório do Parlamento Europeu sobre o tema em 2008,
Ana Gomes foi convidada para intervir na sessão de abertura desta
conferência que reúne especialistas, académicos e decisores
políticos.
* Luís Paulo Alves participou esta semana num
encontro com o presidente da Rede Energética Nacional (REN), Rui
Cartaxo, sobre "A estratégia para as infra-estruturas energéticas na
Europa". O Deputado açoriano considerou necessário, no plano europeu,
um aumento da eficácia e da eficiência das redes energéticas
associado à diversificação das fontes de abastecimento e dos
recursos, para garantir de forma sustentável, não só a segurança
energética na Europa, como o seu fornecimento em condições
optimizadas de preço e qualidade. Luís Paulo Alves chamou à atenção
para o caso muito específico que é preciso ter em conta, dos sistemas
energéticos em ilhas afastadas do continente europeu, como os Açores,
sublinhando a necessidade de aí se desenvolverem modelos energéticos
específicos, que por isso mesmo necessitam do ponto de vista dos
Quadros de Investimento e de Financiamento Europeus serem também
encarados de forma a satisfazer estas especificidades.
* Intervindo na sessão plenária desta semana em Estrasburgo,
Vital Moreira reiteirou a defesa da revisão do Tratado
de Funcionamento da União Europeia por forma a garantir certeza e
segurança jurídica à criação do mecanismo permanente de
estabilidade do euro. Na opinião de Vital Moreira, "embora lutando
pelo envolvimento das instituições europeias até onde seja
compatível com a natureza intergovernamental daquele mecanismo, o
Parlamento deve dar parecer favorável à revisão do tratado pelo
procedimento simplificado, tal como proposto pelo Conselho
Europeu". Vital Moreira presidiu à reunião do Steering Committee
da Conferência Parlamentar na Organização Mundial do Comércio (OMC),
estando na agenda a preparação da Conferência Parlamentar na OMC, a
ocorrrer nos próximos dias 21 e 22 de Março em Genebra.
* Edite Estrela defendeu a necessidade de quotas
para promover uma representação justa das mulheres na tomada de
decisão. Em debate no PE com a Comissão, Edite Estrela
afirmou que "a quota é um instrumento necessário e transitório
para promover a representação equilibrada de homens e de mulheres na
tomada de decisão". "As mulheres estão em maior número nas
universidades e tem mais qualificações mas quando se trata de aceder
às instâncias de decisão, encontram um tecto de vidro que as impede
de subirem. Por isso, a necessidade de quotas na política e nas
empresas", alertou. Os detractores do sistema de quotas,
habitualmente, questionam o mérito das mulheres em vez de discutirem a
representação equilibrada de ambos os géneros. "Porque será que
quando se fala de quota alguém de imediato fala de mérito. Só se
questiona o mérito das mulheres? Será que os homens não têm
mérito?". A Deputada também participou no tradicional
pequeno-almoço do dia 8 de Março, entre o Presidente da Comissão
Europeia, Durão Barroso, os Comissários Reding e Andor, e a mesa da
Comissão dos Direitos da Mulher do PE, de que Edite Estrela é
Vice-presidente. A Deputada socialista voltou a realçar a importância
das propostas contidas no seu relatório sobre a revisão da "Directiva
Licença de Maternidade", aprovado pelo PE e que continua em
apreciação no Conselho. |
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