Estratégia de Edite Estrela para reduzir desigualdades na saúde aprovada por esmagadora maioria |
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A Comissão do Ambiente e Saúde Pública do Parlamento Europeu aprovou,
por esmagadora maioria (52 votos a favor e 1 voto contra), a estratégia
apresentada pela Deputada Edite Estrela para reduzir as
desigualdades que existem no domínio da saúde na UE. O relatório da
Deputada socialista defende uma "visão inovadora" das
políticas e propõe aos Estados-Membros e à Comissão Europeia uma
série de medidas que visam garantir um acesso equitativo dos cidadãos
europeus aos cuidados e serviços de saúde, em particular por parte dos
grupos da população mais desfavorecidos. Segundo Edite Estrela,
persistem "grandes desigualdades entre países e regiões" no
domínio da saúde. A Deputada alerta para a situação particularmente
frágil das pessoas em situação de pobreza, dos grupos desfavorecidos
de migrantes e minorias étnicas, das pessoas com deficiência, idosos e
crianças pobres, a quem deve ser dada especial atenção. "As
desigualdades na saúde são um problema que tem de ser resolvido.
Começam cedo e persistem ao longo da vida, até à velhice, e passam
para as gerações seguintes", afirma Edite Estrela. O relatório
alerta igualmente para as consequências da crise na área da saúde, em
particular, ao nível do financiamento dos serviços públicos. Por
isso, a Deputada exorta os Estados-Membros a tomarem medidas para
atenuar o impacto da crise económica sobre o sector da saúde. A
Deputada propõe que o fundo de coesão da UE e os fundos estruturais
possam apoiar projectos que permitam reduzir as desigualdades na saúde.
O relatório aprovado insta igualmente o Conselho e a Comissão a um
maior reconhecimento, no âmbito da estratégia Europa 2020, do facto de
a saúde e o bem-estar serem essenciais para lutar contra a exclusão
social, e a estabelecerem um conjunto de indicadores comuns para
monitorizar as desigualdades nesta área. A redução das desigualdades
na saúde foi igualmente o tema da intervenção de Edite Estrela no
âmbito da Ágora dos cidadãos, que decorreu esta semana em Bruxelas e
que contou com a participação de centenas de representantes da
sociedade civil dos 27 Estados-Membros. A Deputada participou no painel
sobre as consequências sociais da crise económica e financeira, em
representação da Comissão do Ambiente e Saúde Pública do Parlamento
Europeu. |
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Elisa Ferreira apresenta relatório sobre desequilíbrios macroeconómicos e defende medidas para promover crescimento e emprego |
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A Deputada Elisa Ferreira apresentou esta semana, em
Bruxelas, o seu Relatório sobre Prevenção e Correcção de
Desequilíbrios Macroeconómicos. O Relatório da Deputada faz parte de
um amplo pacote legislativo que o Parlamento Europeu terá que aprovar
sobre a governação económica europeia. Na Comissão dos Assuntos
Económicos e Monetários do PE, Elisa Ferreira defendeu que as
propostas para reformar o Pacto de Estabilidade e Crescimento devem ser
complementadas com outras, para promover o crescimento e o emprego. A
Comissão Europeia pretende criar um sistema de sanções efectivas para
os países com "défice orçamental" ou dívida pública considerada
"excessiva", ao contrário do que acontece actualmente, com
penalizações que não são aplicadas. A Deputada sublinhou que o
projecto actual valoriza em demasia as medidas restritivas sobre os
países que não cumpram as regras do Pacto de Estabilidade e
Crescimento. Elisa Ferreira defendeu que o actual Fundo Europeu de
Estabilização Financeira se transforme no Fundo Monetário Europeu, um
instrumento "banal e não de crise" para apoiar os países
membros do Euro. A Deputada também quer que as multas a pagar pelos
Estados-Membros incumpridores revertam para o Fundo Monetário Europeu e
não para os países cumpridores como prevê a proposta da Comissão
Europeia. Elisa Ferreira considera ainda que a criação de obrigações
europeias, os chamados "eurobonds", funcionaria como um estímulo e
compensaria o carácter excessivamente sancionatório que a
coordenação económica que se desenha ao nível europeu está a
assumir. A criação das obrigações europeias é uma das propostas
defendidas no pacote legislativo que o PE actuamente discute. |
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Correia de Campos insta UE e Chile a aprofundar diálogo sobre questões sociais |
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O Deputado Correia de Campos, membro da Delegação do
PE para as relações UE-Chile, defendeu esta semana a necessidade de
reforçar o diálogo sobre questões sociais entre a União Europeia e o
país latino-americano. "O Acordo de Associação UE-Chile visa
regular não só as relações económicas e comerciais mas também
reforçar e aprofundar as relações bilaterais em áreas tão
importantes como a inovação, a investigação, a educação, a cultura
ou a coesão social", afirmou na reunião da Delegação
parlamentar. "Só uma sociedade civil implicada e conhecedora dos
projectos e das acções empreendidas nas áreas comerciais, económicas
e políticas pelas duas partes poderá ser uma entusiasta aliada deste
Acordo de Associação, contribuindo de forma activa para o seu sucesso
e a sua implementação", prosseguiu. "Considero que uma
instância permanente de diálogo e de informação poderia desempenhar
um papel importante, à imagem, aliás, do que faz o Comité Económico
e Social na União Europeia, um órgão consultivo que emite pareceres
de iniciativa ou sobre propostas legislativas da UE", defendeu.
Correia de Campos considerou muito importante reforçar os laços entre
as duas sociedades civis, através de encontros regulares que permitam
uma profícua troca de ideias que permita fazer frente aos desafios
globais que se apresentam e dar ampla informação sobre os projectos e
políticas empreendidas no âmbito do Acordo de Associação. "Os
mecanismos de participação da sociedade civil devem ser transversais a
todas as áreas do Acordo de Associação e seria importante, do meu
ponto de vista, institucionalizar-se um processo de consulta permanente,
dividido por áreas temáticas". |
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Capoulas Santos propõe reabertura da pesca de tamboril e de pescada nas águas portuguesas |
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Em Outubro de 2010 passou a estar proibida em águas portuguesas a pesca
do tamboril e da pescada com redes de tresmalho, consequência de uma
avaliação da Comissão Europeia (CE) que considera
"insuficientes" os dados disponíveis para poder concluir sobre
a sustentabilidade das capturas acessórias. O Deputado Capoulas
Santos propõe que esta arte de pesca seja autorizada até
Dezembro 2012, data que colocará fim às medidas técnicas actualmente
em vigor. O eurodeputado considera que esta proibição como medida de
precaução é desproporcionada, uma vez que os estudos actualmente
disponíveis não permitem concluir que está comprometido o equilíbrio
ecológico das espécies capturadas acessoriamente - posição reiterada
pelo Comité Económico e Social. Por esta razão, o eurodeputado
socialista defende que deve ser concedido um período de tempo razoável
para que seja possível recolher mais informação científica, tal como
exigido pela CE, e que até lá deverá ser autorizada a pesca de
tamboril e de pescada com redes de tresmalho. |
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Ana Gomes interpela Alta Representante da UE para as Relações Externas |
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A Deputada Ana Gomes questionou esta semana a Alta
Representante da UE, no decorrer de uma reunião do Grupo dos
Socialistas e Democratas. A Deputada contestou a estratégia europeia
quanto à Somália e a cooperação condescendente com ditadores
africanos como o etíope, fechando os olhos a graves violações de
direitos humanos e princípios democráticos e agindo com dois pesos e
duas medidas. "Porquê apoiarmos o referendo no Sudão e nada
fazermos para fazer respeitar a arbitragem sobre a fronteira entre a
Etiópia e a Eritreia ou para a realização do referendo no Sahara
Ocidental?". "O novo Serviço Europeu de Acção Externa da UE
tem de servir para pensar a política externa europeia de forma criativa
e coerente com os princípios da democracia e respeito pelos direitos
humanos", defendeu. Ana Gomes foi nomeada relatora-sombra do
Parecer que a Comissão dos Negócios Estrangeiros do PE deve emitir
sobre as preferências comerciais propostas para o Paquistão, com
particular incidência nos produtos têxteis. Em debate sobre o tema,
Ana Gomes sublinhou as consequências devastadoras para as indústrias
têxteis europeias que poderiam resultar das medidas propostas pela
Comissão e apresentou emendas destinadas a garantir que o respeito
pelos direitos humanos - e em particular os direitos laborais essenciais
- sejam um critério fundamental a observar na concessão das
preferências, incluindo a proibição de "dumping social" por parte das
indústrias paquistanesas. |
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Vital Moreira avalia os 25 anos de adesão de Portugal à Europa |
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Intervindo no colóquio "25 anos de adesão de Espanha e Portugal à
União Europeia", no âmbito da "semana ibérica" que teve lugar no
Colégio da Europa, em Bruges (Bélgica), Vital Moreira
defendeu que os principais factores que justificaram a candidatura
portuguesa, logo após o fim da ditadura em Portugal, foram, por esta
ordem, a consolidação da democracia política, a modernização do
País e o desenvolvimento económico e social. Vital Moreira acrescentou
que a adesão ao projecto europeu se apresentou como a solução
estratégica para a incapacidade histórica de Portugal de ter
acompanhado as grandes transformações europeias dos últimos dois
séculos, nomeadamente a liberalização e a democratização politica,
a revolução industrial e a modernização das instituições e dos
costumes. Vital Moreira concluiu que, apesar das dificuldades
conjunturais por que Portugal passa actualmente, a integração na
Europa foi um sucesso em todas as referidas áreas. Sem estes 25 anos de
integração europeia, Portugal seria uma espécie de Albânia ou de
Sérvia da Europa ocidental. |
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Luís Paulo Alves responsável pelo parecer sobre serviços sociais de interesse geral |
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Luís Paulo Alves foi nomeado pelo PE como responsável
para o Parecer sobre os Serviços Sociais de Interesse Geral
(SSIG). O relatório pretende dar seguimento ao debate em torno dos
serviços sociais, fomentando a discussão e os avanços nesta matéria.
Os SSIG são um dos pilares básicos do modelo social europeu e neste
sentido o Deputado eleito pelos Açores considera que "a necessidade
de serviços sociais de interesse geral é cada vez maior. Os SSIG
contribuem hoje significativamente para o bem-estar e qualidade de vida
das pessoas, para a satisfação das necessidades de conciliação entre
trabalho, vida familiar e pessoal, para a coesão social e territorial,
para o desenvolvimento local e regional e ainda para as dinâmicas de
criação de emprego". "O espectro dos serviços sociais é
extremamente vasto, agrupando lares, estabelecimentos para pessoas com
deficiência, centro de acolhimento de pessoas em situação de
emergência social, lares para crianças, casas de apoio a mulheres
vítimas de violência, centros de apoio para imigrantes e refugiados,
centros de convalescença, organismos de habitação social ou de
protecção da juventude, de acção social e educativa, internatos
escolares, lares de dia, creches e infantários, centros
médico-sociais, centros de saúde, de readaptação, de formação
profissional, serviços de apoio domiciliário, serviços de apoio à
família. Os SSIG têm características específicas que os distinguem
de outros serviços de interesse geral, são serviços personalizados
com objectivos directamente ligados ao acesso a direitos sociais
fundamentais e à realização da coesão social". Segundo o
Deputado, "para atingir estes objectivos, os SSIG devem ser
desenvolvidos na óptica da maior proximidade possível das pessoas,
razão pela qual as autoridades locais desempenham aqui um papel
importante e os Estados-Membros têm competência exclusiva para definir
as suas missões e organização". A comunicação da CE reconhece
que por um lado os SSIG fazem parte integrante do modelo social europeu
e por outro que uma parte crescente dos serviços sociais, até então
administrados directamente pelas autoridades públicas, passaram a estar
sujeitos às regras comunitárias que regem o mercado interno e a
concorrência, devido ao aparecimento de entidades privadas na
prestação destes serviços. Esta situação originou alguma incerteza
aos operadores públicos e privados em relação às regras da
concorrência. O Deputado considera imprescindível que "as
organizações sociais tenham o seu estatuto clarificado". |
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* Vital Moreira presidiu esta semana à reunião
mensal da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu,
que teve como tema principal na agenda a aprovação do regulamento
relativo à cláusula bilateral de salvaguarda que acompanhará o Acordo
de Livre Comércio entra a União e a Coreia do Sul. Ainda na qualidade
de Presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento
Europeu, Vital Moreira reuniu esta semana com o Embaixador do Japão
junto da União, para uma troca de pontos de vista sobre as relações
comerciais entre a União e o Japão.
* Sob responsabilidade do eurodeputado socialista Capoulas
Santos foi discutida esta semana a recomendação da Comissão
das Pescas do Parlamento Europeu sobre o novo Protocolo que fixa as
oportunidades de pesca e a contrapartida financeira no âmbito do Acordo
de Parceria no sector da pesca entre a Comunidade Europeia e a União
das Comores, que concede a Portugal possibilidades de pesca para 5
palangreiros de superfície.
* Correia de Campos participou esta semana no debate
da Comissão do Mercado Interno e Protecção dos Consumidores do PE
sobre os Serviços Sociais de Interesse Geral. "O Tratado de Lisboa
no artigo 3 fala no desenvolvimento de uma economia social de mercado, o
artigo 14 reconhece os serviços económicos de interesse geral como
parte integrante do modelo social europeu, o protocolo 26 fala na
responsabilidade dos Estados-Membros em disponibilizar esses serviços e
a Carta dos Direitos Fundamentais reconhece o direito dos cidadãos em
aceder aos serviços de interesse geral", afirmou o Deputado.
"Mas não existe uma definição de Serviços de Interesse Geral e a
incerteza jurídica continua a provocar muitos recursos para o Tribunal
de Justiça e muitos problemas que urge combater. A dimensão politica
destes serviços de interesse geral, num quadro de crise económica que
a UE atravessa, é da maior importância. Há três valores a conquistar
nesta matéria: qualidade, eficiência e equidade. Há que equilibrar
estes três valores", alertou o Deputado.
* A Deputada Elisa Ferreira participou esta semana
num encontro promovido pela actual Presidência Húngara da UE para
debater o pacote legislativo sobre governação económica europeia que
se encontra em discussão no PE. Elisa Ferreira é relatora parlamentar
para a Prevenção e Correcção de Desequilíbrios
Macroeconómicos.
* Edite Estrela presidiu esta semana à reunião da
Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade de Género do PE durante a
qual o Ministro Miklós Réthelyia apresentou as prioridades da
Presidência Húngara da UE. Edite Estrela, relatora das propostas
legislativas do PE para ampliar a licença de maternidade na UE,
interpelou a Presidência Húngara sobre as suas intenções no que toca
à revisão da directiva "licença de maternidade" que deve ser alvo de
acordo entre o Conselho e o PE. "Tendo em conta a sua intervenção,
que reduz as expectativas a muito pouco, referindo várias dificuldades,
a complexidade dos diferentes sistemas de licença, diferentes
tradições dos Estados-Membros da UE neste domínio, o que será
espectável?", perguntou. Tendo em conta a recente alteração
da Lei que alarga o período da licença de maternidade na Hungria e as
prioridades da Presidência Húngara em combater o declínio
demográfico na UE, a Deputada referiu a incoerência de posições e
sublinhou que "para se estimular a natalidade é necessário
garantir o pagamento integral da licença, pois não podemos penalizar
financeiramente as famílias no momento que decidem ter
filhos". |
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