Parlamento Europeu adopta relatório de Ana Gomes sobre Acordo-Quadro UE-LÃbia |
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A recomendação ao Conselho redigida pela eurodeputada socialista
Ana Gomes sobre as negociações para o Acordo-Quadro
UE-LÃbia foi esta semana aprovada pelo Parlamento Europeu, em
Estrasburgo. O Parlamento apoia o aprofundar de relações com este
paÃs, que é estratégico na gestão de fluxos migratórios, detém
importantes recursos energéticos e mantém já intensas relações com
alguns Estados-Membros da UE. Mas impõe condições respeitantes a
valores fundamentais e interesses europeus. "Não podemos esquecer
que a LÃbia é governada por um regime ditatorial, com um historial de
graves violações dos direitos humanos, tendo recorrido inclusivamente
a métodos terroristas. Por isso, um Acordo-Quadro com a LÃbia só
poderá ter o consentimento do Parlamento Europeu, em conformidade com o
Tratado de Lisboa, se forem respeitadas certas condições",
explica Ana Gomes. A recomendação insta a LÃbia a permitir que o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados volte a operar no
paÃs, com um mandato alargado. Para a eurodeputada socialista, "a
LÃbia deve também ratificar a Convenção dos Refugiados das Nações
Unidas de 1951. Qualquer acordo de readmissão entre a UE e a LÃbia
deve excluir todos aqueles que se declarem como requerentes de asilo,
refugiados ou pessoas que necessitem de protecção internacional e deve
ser aplicado em total conformidade com o princÃpio de
'non-refoulement'". O relatório apela ainda a que a LÃbia assine
uma moratória contra a pena de morte, adira ao Estatuto de Roma do
Tribunal Penal Internacional e assegure um estatuto de protecção legal
para os cerca de 2 milhões de emigrantes que trabalham na LÃbia. O PE
faz também várias recomendações quanto às prioridades na
assistência dada pela UE, aconselhando ainda a abertura de uma
Delegação da UE em Tripoli. |
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Edite Estrela alerta para alguns aspectos da futura legislação sobre cuidados de saúde transfronteiriços |
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A Deputada Edite Estrela manifestou a sua preocupação
em relação à s possÃveis consequências no financiamento dos sistemas
nacionais de saúde decorrentes da aprovação da futura legislação
europeia sobre o fornecimento de cuidados de saúde transfronteiriços,
não obstante reconhecer que a nova versão do texto legislativo
"dá mais garantias no que diz respeito à segurança e à qualidade
dos serviços". Mas apesar de alguns artigos terem sido melhorados,
a eurodeputada considera que a legislação "poderia ter ido mais
longe no sentido de se garantir maior equidade". A legislação
europeia que os Deputados aprovaram esta quarta-feira prevê novas
regras sobre os direitos dos doentes em matéria de cuidados de saúde
transfronteiriços. No debate sobre o assunto, na sessão plenária do
Parlamento Europeu, a Deputada deixou o alerta em relação a algumas
implicações da futura norma comunitária. "A maior parte dos
doentes, sobretudo os pertencentes a grupos socioeconómicos mais
débeis, não quer ser tratada no estrangeiro por causa das barreiras
linguÃsticas e da falta de apoio familiar. Os cidadãos de maiores
rendimentos não têm esses obstáculos. Por isso, receio que, em
paÃses com sistemas de saúde universais e tendencialmente gratuitos, a
nova legislação possa funcionar como um incentivo ao desinvestimento
nos sistemas nacionais e contribuir para a criação de um mercado de
saúde para ricos". A Deputada socialista afirmou, no entanto, a
sua esperança de que "a aplicação da directiva contribua para
reduzir as desigualdades na saúde". Noutro debate em plenário,
Edite Estrela defendeu a necessidade de a UE reforçar os mecanismos de
prevenção e resposta a catástrofes humanitárias. No debate
em plenário sobre a situação no Haiti um ano após o
terramoto, a eurodeputada socialista fez um balanço da ajuda da UE e
exortou as instituições comunitárias a prosseguir no esforço de
apoio ao paÃs. "A comunidade internacional prometeu muito mas ainda
deu pouco", lembrou a Deputada. |
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"É urgente justiça na distribuição de rendimentos na agricultura e no ataque à especulação financeira", afirma LuÃs Paulo Alves |
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O Deputado LuÃs Paulo Alves interveio, em Estrasburgo,
no debate sobre o reconhecimento da agricultura como um sector
estratégico no contexto da segurança alimentar. O Deputado açoriano
considera que "não se podem resolver os problemas dos preços dos
alimentos e do rendimento da agricultura sem tratar a fundo a questão
da especulação financeira sobre os mercados das matérias primas
agrÃcolas, responsável por cerca de 50% desses aumentos, nem sem se
atacar a fundo a repartição justa dos rendimentos na cadeia alimentar
o que envolve, indiscutivelmente também, as relações com a grande
distribuição. Basta ter em conta os dados do relatório da Autoridade
da Concorrência que em Portugal apontam para o aumento quase para o
dobro, de 18% para 35%, da margem bruta da distribuição". Na
opinião do Deputado, a Comissão Europeia não está a fazer nem uma
coisa nem outra "com meias soluções acabamos por não ter
solução nenhuma". "Os preços dos alimentos disparam nos
mercados e os produtores agrÃcolas sofrem com rendimentos baixos. Isto
é o resultado de termos na Europa a direita liberal devota dos mercados
livres a tratar destes problemas. Estão a por panos quentes mas não
estão a tratar a fundo as questões", acrescentou o Deputado.
Neste sentido, LuÃs Paulo Alves afirmou que "a dimensão complexa
das questões agrÃcolas, que em muito ultrapassam a dimensão estrita
da agricultura, exigem coragem polÃtica para envolver não só outras
áreas, como a concorrência, o mercado interno, ou a regulação
financeira, bem como, também exigem o seu tratamento noutros palcos
extra-comunitários como o G20 ou a Organização Mundial do
Comércio". |
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Capoulas Santos defende elevação da Falcoaria a Património Mundial |
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Foi no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, esta quinta-feira, que teve
lugar o primeiro de uma série de eventos internacionais a realizar em
vários paÃses durante 2011 para celebrar a elevação da falcoaria a
Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. "Esta
classificação pela UNESCO vem reconhecer como acto cultural um método
de caça ancestral, sustentável, que apenas confirma que a caça e os
caçadores podem e devem contribuir para a preservação das espécies e
a defesa do ambiente", declarou o eurodeputado socialista
Capoulas Santos, na qualidade de Vice-Presidente do
Intergrupo Caça Sustentável, Biodiversidade, Actividades Rurais e
Floresta, no âmbito do qual foi promovida esta iniciativa. O evento
contou com a participação de destacadas figuras, entre as quais, a
Presidente do Intergrupo, Véronique Mathieu, a Vice-Presidente do PE,
Rodi Kratsa-Tsagaropoulou, o Presidente do Partido Popular Europeu,
Joseph Daul, o Presidente da Associação Internacional de Falcoaria
(IAF), Philippe Justeau, o Presidente da Federação das Associações
de Caça e Conservação da União Europeia (FACE), Gilbert de Turckheim
e o Presidente do Comité da UNESCO para o Património IntangÃvel da
Humanidade 08/09, Awadh Saleh. |
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Vital Moreira opõe-se à condenação do Brasil por suposta violação de direitos humanos |
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A propósito da inclusão na sessão plenária desta semana da
discussão de um suposto caso de violação de direitos humanos por
parte do Brasil no processo de extradição do cidadão italiano Cesar
Battisti, Vital Moreira considerou que "não se
sabe se neste caso existe uma infracção de direitos humanos, mas
é evidente que não se trata de um caso urgente que mereça a
condenação do Brasil. A questão da extradição de Cesar Battisti
está pendente de decisão do Supremo Tribunal Federal, além de que
Battisti está detido, pelo que não há perigo de fuga à Justiça.
Não existe, por isso, nenhuma razão para condenar precipitadamente o
Brasil nesta questão. O Brasil actual é um Estado de direito,
respeitador dos direitos humanos. Por isso, não devemos submeter com
ligeireza o Brasil ao estigma de uma condenação por violação de
direitos humanos. Quando a nova presidente Dilma Rousseff acaba de tomar
posse do cargo e o paÃs é vÃtima de cheias mortÃferas, o Brasil
necessita da nossa solidariedade e não de uma condenação
polÃticamente oportunÃstica, que equivale a uma verdadeira
provocação polÃtica". |
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* A Deputada Edite Estrela instou a UE a
reforçar a sua unidade e solidariedade de forma a enfrentar a crise
económica e financeira que os Vinte e Sete atravessam. "Precisamos
de mais unidade e de mais solidariedade para enfrentar os desafios que
temos pela frente", avisou a Deputada no debate que decorreu
na sessão plenária do PE, em Estrasburgo, sobre o balanço da anterior
Presidência Belga da UE. Edite Estrela assinalou a importância de a UE
reafirmar o sonho dos pais fundadores bem como o espÃrito comunitário
que preside desde sempre à construção do projecto europeu. A Deputada
felicitou a Presidência Belga pelo sucesso alcançado na condução dos
trabalhos do Conselho da UE durante o segundo semestre do ano passado.
Edite Estrela salientou, em particular, o empenhamento e a
determinação da Presidência Belga na condução do dossiê sobre
a licença de maternidade alargada, de que a Deputada foi relatora.
* Vital Moreira presidiu esta semana à reunião
extraordinária da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento
Europeu, que teve como tema principal na agenda a aprovação do acordo
sobre o comércio de bananas, alcançado em Genebra em 15 de Dezembro de
2010. Trata-se de um acordo histórico, que põe fim à mais longa
disputa comercial, que se prolongou por 16 anos. Vital Moreira presidiu
ainda esta semana, em Estrasburgo, à reunião do Steering Group da
Conferência Parlamentar na Organização Mundial do Comércio.
* Ana Gomes pronunciou-se contra a resolução do PE
sobre o caso de extradição de Cesare Battisti do Brasil para Itália
por considerar que não deve ser tratado num debate do Parlamento
Europeu sobre situações urgentes de violação de direitos
humanos, democracia e Estado de direito, simplesmente por não
representar nenhuma violação por parte do Brasil, nem se tratar
também de um assunto urgente. "Neste momento o Parlamento deveria
estar a enviar ao Brasil duas outras mensagens: de solidariedade com a
catástrofe em que mais de 700 pessoas perderam a vida; e de regozijo
pela eleição democrática da Presidente Dilma Rousseff",
defendeu. Ana Gomes interveio também no debate sobre a insegurança no
Sahel, defendendo que "a UE precisa de uma estratégia coerente.
Lamentavelmente, não é assim que a União Europeia tem agido, em casos
como a Guiné Bissau, de onde a UE não devia ter retirado a missão
PESD, antes a devia ter reforçado; ou no Sahara Ocidental, caso em que
a UE tem lavado as mãos da procura de uma solução para o
conflito". |
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