Jornadas Parlamentares nos Açores: Socialistas Portugueses no PE destacam importância de projectos de "grande mérito" na Região |
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Os Deputados Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu destacaram um
conjunto de projectos de "grande mérito e qualidade" no
arquipélago, no plano da inovação, empreendedorismo e novas
tecnologias que "correspondem à estratégia da Europa".
"Há uma estratégia nos Açores já muito clara a ser definida, que
inclui também a valorização do mar, o aproveitamento das tecnologias
ao nÃvel espacial, a investigação aplicada com forte ligação aos
interesses das empresas da Região. Encontrámos também pessoas
altamente credenciadas com formação especÃfica do mais alto nÃvel
que trabalham em projectos de grande qualidade em qualquer parte do
mundo", considera a Delegação Socialista Portuguesa no PE.
Agricultura, pescas, ciência e inovação tecnológica, emprego
e coesão económica e social foram os assuntos centrais das
Jornadas Parlamentares da Delegação Socialista no PE que decorreram em
Ponta Delgada nos dias 10 e 11 de Dezembro, dedicadas ao tema "Açores,
um trunfo para a Europa – Os desafios e as oportunidades". As Jornadas
incluiram reuniões com responsáveis governamentais, encontros com
organizações de vários sectores de actividade e visitas a vários
projetos em curso. Pretendeu-se mostrar o que de melhor se faz na
Região naquelas áreas, os desafios que os Açores enfrentam e o
contributo que podem dar para desenvolver e reforçar a coesão
económica e social entre Estados-Membros, regiões e cidadãos da UE. |
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Relatório de Ana Gomes sobre segurança quÃmica, biológica, radiológica e nuclear aprovado por larga maioria no PE |
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O relatório da eurodeputada Ana Gomes sobre o reforço
da segurança quÃmica, biológica, radiológica e nuclear na União
Europeia - Plano de Acção QBRN da UE, foi aprovado esta terça-feira
pelo Parlamento Europeu, em Estrasburgo. Ana Gomes afirmou na sessão
plenária que "desastres desta natureza, acidentais ou criminosos,
não conhecem fronteiras e têm um potencial devastador para vidas
humanas, infra-estruturas, ambiente e saúde pública". A
eurodeputada socialista apelou para que haja mais coordenação entre as
entidades civis e militares dos Estados-Membros para prevenir esses
desastres e para que seja conferido um papel de monitorização
reforçado à Comissão Europeia, relembrando que "basta apenas um
elo fraquejar para toda a cadeia de intervenção falhar". Ana
Gomes interveio ainda durante o debate sobre uma nova estratégia para o
Afeganistão, afirmando que é essencial mudar a estratégia para
"corrigir os colossais erros cometidos, passando a investir no
Afeganistão e a pôr a segurança humana do povo afegão em primeiro
lugar". Alertou no entanto para as dificuldades em criar um Estado
de direito num paÃs dominado por "senhores da guerra" e instou
os governos europeus a não continuarem a "polÃtica de
avestruz" em relação aos graves problemas que enfrenta o
Afeganistão, assim como o vizinho Paquistão. |
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Vital Moreira defende indústria europeia contra concorrência desleal nas importações |
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Esta semana no Parlamento Europeu em Estrasburgo, a propósito da
votação do regulamento sobre o controlo dos "actos de execução" da
Comissão Europeia, Vital Moreira considerou tratar-se
inegavelmente de um diploma globalmente positivo, tendo em conta a
situação existente, mas com vários aspectos aquém do integral
cumprimento ao Tratado de Lisboa. Principalmente, são inaceitáveis as
derrogações previstas para os "instrumentos de defesa comercial"
(nomeadamente as medidas antidumping e antÃ-subsÃdio, bem como as
"medidas de salvaguarda"), onde os Estados-Membros terão um controlo
mais intrusivo sobre a Comissão, dificultando a aplicação daquelas
medidas e proporcionando a sua indevida politização. Essas medidas
são essenciais para defender as empresas europeias da concorrência de
importações que beneficiam de tais vantagens ilÃcitas. Segundo Vital
Moreira, não existe nenhum fundamento constitucional nem polÃtico para
este tratamento discriminatório e verdadeiramente estigmatizante das
"medidas de defesa comercial", que enfraquece a capacidade da Comissão
(e da União) de defender a indústria europeia contra
a concorrência desleal externa no próprio mercado interno
europeu. Os instrumentos de defesa comercial são especialmente
importantes para as indústrias portuguesas mais expostas Ã
concorrência externa. Por estas razões, Vital Moreira votou contras a
derrogações previstas no regulamento. |
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LuÃs Paulo Alves leva defesa dos Fundos para as Regiões ao Parlamento Europeu |
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LuÃs Paulo Alves, em vésperas de Conselho Europeu
declarou, "espero que prevaleça o bom senso e se perceba que não
é impondo sanções financeiras aos paÃses que já se encontram em
dificuldades que poderemos melhorar a situação que enfrentam. Antes
pelo contrário, esse caminho cego, determinará a sua ruÃna e abalará
seguramente o futuro da União Europeia". Intervindo na sessão
plenária em Estrasburgo, na discussão conjunta sobre o futuro da
polÃtica de coesão considerou que "se já não faz nenhum
sentido penalizar os Estados Membros em dificuldades, é sobretudo
inaceitável que a Comissão sequer equacione utilizar os fundos
dirigidos às regiões, sabendo que as regiões nem têm
responsabilidades directas, e, muitas vezes foram envolvidas nessas
situações, e sabendo sobretudo que serão elas as mais prejudicadas
por essas condicionalidades na atribuição dos Fundos
Comunitários". Na presença do Comissário para a PolÃtica
Regional, Johannes Hahn, o Deputado açoriano salientou "a
importância da polÃtica de coesão para o crescimento e a
prosperidade, assim como, para a promoção do desenvolvimento
equilibrado das regiões", frisando que o desenvolvimento
equilibrado das regiões "é indispensável ao funcionamento do
mercado interno e da própria União e que a politica de coesão é
essencial ao cumprimento dos objectivos da Estratégia UE 2020". Os
Fundos Estruturais e o Fundo de Coesão são os principais instrumentos
financeiros de apoio à realização dos objectivos de desenvolvimento a
nÃvel regional, e neste sentido LuÃs Paulo Alves acentuou na sua
intervenção que "a polÃtica de coesão beneficiou todas as
regiões da Europa, através de investimentos na protecção do
ambiente, na investigação e na inovação; que ajudou a criar cerca de
1,4 milhões de novos empregos; que proporcionou oportunidades de
formação e modernizou ligações de transportes. Contudo, continuam a
existir grandes diferenças económicas nas regiões. Neste sentido uma
polÃtica de coesão forte só será bem sucedida com a manutenção das
verbas. Só assim podemos assegurar o futuro das regiões". |
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Edite Estrela exorta UE a avançar com "medidas que travem a especulação sobre as dÃvidas soberanas" |
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A Deputada Edite Estrela apelou esta semana à unidade
da UE para ultrapassar a actual situação de instabilidade financeira.
No debate em plenário do PE sobre a reunião dos lÃderes europeus e a
criação de um mecanismo permanente de salvaguarda da estabilidade da
zona euro, a eurodpeutada socialista pediu "medidas que travem a
especulação sobre as dÃvidas soberanas". "Fala-se muito da
situação portuguesa, mas um relatório do Fundo Monetário
Internacional deste mês conclui que Portugal foi dos paÃses que mais
reformas fez para garantir a sustentabilidade das finanças públicas e
da segurança social". "Antes da crise, em 2007, Portugal tinha
um crescimento económico de 2,4% do PIB e um défice de 2,6%. Entre
2005 e 2010, Portugal foi dos paÃses que mais aumentaram as suas
exportações, portanto nós precisamos é de mais unidade, mais
responsabilidade e mais solidariedade para que os mercados
acalmem", concluiu. Noutro debate em plenário dedicado aos
resultados da Conferência sobre as Alterações Climáticas, em
Cancún, a Deputada referiu que a União Europeia fez o trabalho que lhe
competia e contribuiu para os avanços verificados. "Desde logo, a
confirmação do limite de dois graus centÃgrados, a criação do Fundo
Verde para apoiar a adaptação nos paÃses em desenvolvimento, e
também a luta contra a desflorestação". Edite Estrela sublinhou
como muito importante o restabelecimento da confiança no
multilateralismo e na possibilidade de se obter um acordo internacional
vinculativo sobre alterações climáticas. |
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Capoulas Santos defende conciliação do bem-estar animal com competitividade das empresas |
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No debate sobre a legislação que estabelece as normas mÃnimas
relativas à protecção das galinhas poedeiras, que teve lugar esta
Quinta-feira dia 16 de Dezembro, no Parlamento Europeu reunido em
sessão plenária em Estrasburgo, Capoulas Santos
questionou a Comissão Europeia sobre as medidas que esta pretende levar
a cabo para assegurar um quadro harmonizado para o mercado dos ovos,
tendo em conta que "apesar de ainda faltar um ano para que as novas
normas entrem em vigor, os dados disponÃveis sobre as explorações que
ainda não se adaptaram causam preocupação", afirmou o
eurodeputado. A legislação em causa obriga à conversão dos sistemas
convencionais para a criação de galinhas poedeiras em sistemas
melhorados, tendo sido previsto um perÃodo transitório desde 1999 até
1 de Janeiro de 2012, data em que entrará em vigor a proibição da
utilização de sistemas convencionais e consequentemente a própria
comercialização de ovos produzidos segundo este método. "Não
podemos permitir que as empresas que investiram e fizeram grandes
esforços para estar em condições de cumprir esta Directiva na data de
1 de Janeiro de 2012 possam ser penalizadas ou sejam alvo de
concorrência desleal", defendeu Capoulas Santos. Neste sentido, o
eurodeputado apoiou a proposta votada e aprovada pelo PE para que seja
encontrada uma solução, sob determinadas condições a definir, para
os produtores que já começaram a converter os sistemas de criação
convencionais para sistemas melhorados ou alternativos, mas que não
terão concluÃdo este processo até 1 de Janeiro de 2012. |
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Correia de Campos defende mercado interno centrado nos cidadãos |
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O Deputado Correia de Campos foi designado relator do
Parlamento Europeu sobre a criação de Um Mercado Interno para os
Europeus. O eurodeputado socialista será o responsável pela posição
do Parlamento sobre a actual situação do mercado interno. O Deputado
vai fazer um balanço bem como uma série de recomendações sobre
a forma de melhorar o funcionamento o mercado interno. O Deputado quer
colocar os consumidores, cidadãos, trabalhadores e as pequenas e
médias empresas (PME) no centro do mercado único. O aperfeiçoamento
do mercado interno deverá ter em conta os direitos fundamentais dos
europeus e respeitar os padrões sociais da UE. É igualmente muito
importante que o mercado facilite um comércio transfronteiras
assente na confiança e segurança. Correia de Campos deverá ainda
defender a simplificação do funcionamento para as empresas e a
eliminação de obstáculos fiscais. O Deputado pretende que seja
garantida a existência de serviços públicos de alta qualidade para
todos os cidadãos. |
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* O Deputado Capoulas Santos participou na mesa
redonda "PAC em português" organizada pela Confederação Nacional da
Agricultura na sua sede em Bruxelas, com o objectivo de debater a
discussão que se renova agora em termos formais ao nÃvel do Conselho e
do Parlamento Europeu relativamente à PAC após 2013.
* A Deputada Edite Estrela promove um debate sobre a
futura legislação europeia relativa à licença de maternidade no dia
17 de Dezembro, no Auditório da Maternidade Alfredo da Costa, em
Lisboa. A Ministra da Saúde Ana Jorge deverá encerrar a sessão. No
âmbito desta iniciativa, Edite Estrela vai apresentar aos profissionais
da Saúde e aos orgãos de comunicação social as principais propostas
aprovadas em Outubro pelo plenário do PE. A Deputada socialista é
autora da legislação que alarga o perÃodo de licença de maternidade
na UE das actuais 14 semanas para as 20 semanas pagas por inteiro. No
dia 20 de Dezembro, Edite Estrela e a Secretária de Estado da Igualdade
Elza Pais visitam a associação UMAR de apoio à s mulheres vÃtimas de
violência.
* A Deputada Ana Gomes tomou a palavra depois das
declarações da Alta Representante para as Relações Externas da UE,
no Parlamento Europeu sobre os resultados da Cimeira da NATO de Lisboa,
lamentando o facto de o novo conceito estratégico não ter mudado
radicalmente a doutrina de dissuasão nuclear da Aliança: "A
Aliança devia liderar pelo exemplo, mas assim não vai deter a
proliferação nuclear. Tragicamente, vai encorajá-la". Ana Gomes
afirmou além disso que as armas nucleares pouco ajudarão a responder
às novas ameaças que são o terrorismo, o crime organizado ou os
ciber-ataques. |
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