Aprovadas recomendações de Correia de Campos para reforçar a qualidade da informação sobre medicamentos |
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O Parlamento Europeu aprovou esta semana, em Estrasburgo, várias
recomendações apresentadas pelo Deputado Correia de
Campos para evitar a difusão de publicidade encapotada a
medicamentos sujeitos a receita médica. As medidas defendidas pelo
eurodeputado socialista visam reforçar a qualidade da informação
sobre medicamentos na UE. Correia de Campos recomenda à UE e aos Vinte
e Sete Estados-Membros que facultem aos consumidores informação:
fiável, baseada no conhecimento científico mais actual; independente -
saber quem fornece e quem financia a informação para prevenir
conflitos de interesse; acessível e orientada para um público médio e
não especializado. As recomendações de Correia de Campos foram
integradas no Relatório do Deputado Christofer Fjellner, votado em
plenário, com propostas legislativas que melhoram a informação sobre
os medicamentos sujeitos a receita. O Relatório contém as principais
propostas que Correia de Campos apresentou no âmbito da Comissão do
Mercado Interno e da Protecção dos Consumidores do PE. O Deputado
considera que a distinção entre a informação e a publicidade não é
clara e preconiza medidas que permitem concretizar essa distinção e
evitar a publicidade encapotada. Correia de Campos defende igualmente
que o prazo dado à Agência Europeia para se manifestar sobre a
informação a divulgar deve ser alargado dos 60 dias propostos pela
Comissão Europeia para 90 dias e que a informação a circular na
Internet deve ser sujeita a um controlo prévio da Agência Europeia de
Medicamentos. Outra proposta aprovada insta à criação de uma base de
dados europeia sobre os medicamentos, acessível ao público em geral,
em todas as línguas oficiais da UE. No debate em plenário sobre o
assunto, Correia de Campos sublinhou a importância deste pacote
legislativo. "Pretende-se criar uma cidadania mais esclarecida e
responsável, por parte do utilizador final". |
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Edite Estrela pede determinação à comunidade internacional para a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Cancún |
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Em vésperas da Conferência sobre Mudanças Climáticas que se realiza
em Dezembro, em Cancún, a Deputada Edite Estrela
interveio no plenário do Parlamento Europeu para pedir à comunidade
internacional "determinação e liderança política" para que
seja possível um acordo internacional para o período pós-2012 em
matéria de redução de emissões de CO2. No debate que decorreu esta
semana, em Estrasburgo, a eurodeputada socialista e membro da Comissão
do Ambiente do Parlamento Europeu defendeu que a conferência de Cancún
"deve ser encarada como uma oportunidade para restaurar a confiança
no processo multilateral sobre alterações climáticas e consolidar o
acordo de Copenhaga". A Deputada sublinhou as áreas em que é
necessário avançar nas negociações. "É preciso progredir,
sobretudo, em áreas que afectam em particular os países em
desenvolvimento: financiamento, transferência de tecnologia e
capacitação. Mas também no que se refere à mitigação se esperam
progressos, designadamente, quanto à definição de objectivos
ambiciosos e vinculativos de redução de emissões e à transparência
dos processos: vigilância, comunicação de informações e
verificação", afirmou. "Em suma, os resultados de Cancún
devem contribuir para a definição do pós-2012, tendo em vista
alcançar, em 2011, um acordo internacional, juridicamente vinculativo,
e cumprir o objectivo global de limitar o aumento da temperatura a 2º
C", concluiu. Já noutro debate sobre catástrofes naturais, a
Deputada apelou à UE e aos Estados-Membros para que reforcem os
mecanismos de protecção civil e os instrumentos comunitários de
resposta às catástrofes naturais. Falando como porta-voz do Grupo
Socialista, no debate em plenário do Parlamento Europeu, Edite Estrela
exortou as autoridades europeias a "prevenir, investigar, fazer uma
correcta gestão do risco e informar as populações". |
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Elisa Ferreira interpela Presidente do BCE sobre situação financeira |
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A Deputada Elisa Ferreira interpelou esta semana o
Presidente do Banco Central Europeu sobre a actual situação financeira
na UE. No debate durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, em
Estrasburgo, com Jean Claude Trichet, a Deputada sublinhou que "a
intervenção na Irlanda prova sobretudo que a União Europeia deveria
ter avançado com uma solução comum para os bancos europeus, sobretudo
para os grandes bancos, antes quase de ter tratado de qualquer outro
assunto". "Hoje discutimos abertamente a falência dos Estados
e ainda não temos uma proposta clara de solução para os bancos
europeus", afirmou. "A intervenção na Grécia, e sobretudo a
sua evolução, provam que a Europa necessita de soluções europeias e
que a solução que está encontrada é sobretudo uma solução de ajuda
bilateral, que sujeita cada país ao julgamento dos seus parceiros com
critérios que não são claros, nem estáveis. Neste contexto, o Banco
Central Europeu tem tido uma posição de âncora, preenchendo alguns
dos vazios, nomeadamente em relação à vulnerabilidade da dívida
soberana, mas não nos enganemos, não podemos continuar assim no médio
prazo", sublinhou. Elisa Ferreira questionou o Presidente do BCE
sobre a posição que a instituição pretende assumir relativamente a
um figurino estável para a construção de um sistema verdadeiro de
solidariedade e entre os Estados-Membros no que diz respeito à dívida
soberana. "Precisamos disso e é bom que não recusemos olhar para a
realidade", afirmou. "Considera o Banco Central Europeu que a
União Europeia pode sobreviver com as crescentes divergências de
crescimento de que sofrem os Estados-Membros e sem nenhum instrumento
comum que reponha alguma convergência nessas estratégias de
crescimento?", questionou ainda. |
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Capoulas Santos quer PAC menos burocrática |
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"Não compreendo como é possível que tenham tratamentos
burocráticos e controlos diferenciados medidas que podem ser integradas
num único sistema de pagamento, como sejam os pagamentos directos, as
medidas agro-ambientais ou as indemnizações compensatórias das zonas
com desvantagens naturais", afirmou Capoulas
Santos perante o Comissário Europeu da Agricultura no debate
esta semana, no Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária em
Estrasburgo. Chamando a atenção de que é preciso simplificar a vida
aos agricultores, Capoulas Santos referiu-se à necessidade de tornar a
PAC menos burocrática como um objectivo que está ainda muito longe de
ser alcançado, e defendeu que "simplificação não pode ser
entendida como qualquer abertura ao facilitismo ou ausência de rigor em
termos de controlo ou fiscalização de ajudas públicas. Nenhum
pretexto pode ser invocado para contornar essa elementar exigência de
transparência". Em resposta, o Comissário Europeu da Agricultura,
Dacian Ciolos, reafirmando o objectivo de simplificação na medida do
possível para garantir o uso adequado dos fundos públicos, mencionou
ainda a sua decisão de criar um grupo de trabalho técnico entre a
Comissão Europeia e os Estados-Membros, no contexto da elaboração das
propostas legislativas para o futuro da PAC, com vista precisamente a
garantir que estas não representarão maiores encargos burocráticos. |
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PE pede inquérito internacional independente sobre ataque marroquino a acampamento no Sahara Ocidental |
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Ana Gomes foi co-patrocinadora da resolução sobre
o Sahara Ocidental que o PE aprovou, por esmagadora maioria, exigindo um
inquérito internacional independente ao ataque do acampamento de Gadam
Iznik, a identificação dos mortos, desaparecidos e presos; acesso sem
restrições à imprensa internacional, organizações humanitárias e
observadores independentes, incluindo parlamentares europeus; um
mecanismo da ONU de monitorização permanente dos direitos humanos no
Sahara Ocidental; e a imediata libertação de todos os saharauis
detidos em Marrocos e no território ocupado do Sahara Ocidental. No
debate em plenário Ana Gomes disse que o brutal ataque marroquino,
quando decorriam negociações em Nova Iorque, lhe fazia lembrar Timor
Leste nos tempos mais duros, quando as conversações sob a égide da
ONU eram frustradas por ataques contra a população. E criticou dois
Estados da UE em particular: "A França tem especiais
responsabilidades no incentivo a Marrocos para que prossiga a ocupação
e a Espanha podia ser advogada da antiga colónia que abandonou -
como Portugal foi, pela auto-determinação de Timor Leste. Mas não é,
para não comprometer negócios e outros interesses em Marrocos. Sabe-se
hoje que Madrid e a ONU foram avisadas do ataque... Da negligência à
cumplicidade, é um pulinho", sublinhou. Ana Gomes
interveio em debate em plenário exigindo a libertação imediata
do Prémio Nobel da Paz Liu Xiaobo, bem como da sua mulher, dos seus
amigos e de todos os presos políticos chineses. A eurodeputada
relembrou que também o vencedor do Prémio Sakharov 2008, Hu Jia, deve
ser imediatamente libertado. |
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Vital Moreira apoia acordo ACTA e desafia Comissão a garantir concorrência leal no comércio internacional |
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Em declaração de voto relativa à resolução conjunta dos Grupos
Socialista, Liberal, Verdes e Esquerda Unida Europeia sobre o acordo
ACTA (Acordo de Comércio contra a contrafacção), Vital
Moreira considerou que o texto era demasiado crítico e
que o mesmo deveria ser mais equilibrado. Na versão apresentada existia
uma clara indicação contrária à adopção do acordo. Vital Moreira
considera que o acordo é globalmente favorável aos interesses
económicos da União, atendendo especialmente à pretensão da União
em basear a nossa economia na inovação e na I&D ("smart growth").
Por essa razão, Vital Moreira considera que uma protecção reforçada
dos Direitos de Propriedade Industrial, incluindo as patentes, é
essencial para a competitividade europeia. Realçando os progressos
feitos no acordo, Vital Moreira reconheceu que nem tudo é
satisfatório, mas considera que um acordo internacional deve ser
julgado globalmente. Em intervenção na sessão plenária de
Estrasburgo, Vital Moreira desafiou a Comissão a clarificar a sua
posição em matéria de "instrumentos de defesa comercial"
(antidumping, anti-subsídios, etc). Vital Moreira recordou que
recentemente a Comissão assumiu o compromisso de garantir a protecção
dos produtores europeus contra a distorção ou pertubação do
comércio internacional, designadamente atráves dos instrumentos de
defesa comercial. No entanto, Vital Moreira considera que esse objectivo
está em risco, atendendo ao previsto na proposta do
Conselho quanto ao regulamento sobre o controlo dos Estados-Membros
sobre os actos de execução da Comissão, em que se prevê a
possibilidade de politização daqueles instrumentos, permitindo que
alguns Estados-Membros possam dificultar, atrasar, anular ou bloquear a
tomada de decisão dos actos de defesa comercial a praticar pela
Comissão. |
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Luís Paulo Alves responsável Socialista para o POSEI |
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O Deputado Luís Paulo Alves foi nomeado esta
semana responsável pelo Grupo Socialista para o importante
relatório da Comissão de Agricultura do PE sobre o POSEI, que
estabelecerá medidas específicas no domínio da agricultura a favor
das regiões ultraperiféricas da UE. Para Luís Paulo Alves, "o
Posei é um regime específico para as regiões ultraperiféricas,
essencial para a agricultura nos Açores. É um instrumento certo
para concebermos os programas adequados para responder às nossas
condições específicas de abastecimentos e de produções agrícolas,
que decorrem do nosso afastamento, da nossa dispersão da nossa pequena
dimensão". O Deputado açoriano considera que o POSEI deve conter
a flexibilidade capaz de se adaptar à evolução natural da realidade,
considerando que "o próprio desenvolvimento de dinâmicas
produtivas que o programa possibilitou, bem como a alteração das
políticas comunitárias, requerem também a evolução correspondente
ao nível das suas respostas financeiras por forma a manter a coerëncia
com os objectivos que presidiram à sua criação, ou seja, fazer
face a um conjunto de constrangimentos perfeitamente identificados que
são de natureza permanente". Luís Paulo Alves, concluiu afirmando
que "a revisão do POSEI deverá ter também em conta que, os
sobrecustos que enfrentamos não colocam apenas as nossas populações
em desvantagem nos abastecimentos, nós estamos igualmente em enorme
desvantagem concorrencial com os nossos concidadãos do continente
europeu que produzem na vizinhança dos nossos principais mercados.
Agora que a PAC se orienta cada vez mais para os mercados este aspecto
terá que ser também cada vez mais tido em conta". |
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O PE aprovou esta semana em Estrasburgo, por grande maioria, o
relatório de Vital Moreira que autoriza o aditamento
de 718 produtos farmacêuticos e químicos à lista já existente de
produtos isentos de direitos aduaneiros de entrada na UE.
Para Vital Moreira, "as revisões deste acordo são
necessárias para acompanhar o ritmo de evolução rápida do ambiente
dos produtos na indústria farmacêutica, e não são
controversas". Vital Moreira, na qualidade de Presidente da
Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, presidiu a
mais uma sessão do Steering Group da Conferência Parlamentar na OMC,
estando na agenda a organização da próxima sessão anual da
Conferência Parlamentar, a realizar-se em Março de 2011 em
Genebra.
* O Deputado Capoulas Santos integra a
delegação da Comissão Parlamentar Mista UE-México que reunirá na
Cidade do México entre os dias 30 de Novembro e 4 de Dezembro. O
eurodeputado português falará das questões relacionadas com a
protecção do ambiente e mercados de carbono, num momento em que terá
lugar paralelamente no mesmo país a 16ª Conferência entre as Partes
(COP-16) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações
Climáticas, a realizar-se em Cancún de 29 de Novembro a 10 de
Dezembro.
* Intervindo no debate em sessão plenária sobre o 10º aniversário
da Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre
as mulheres, a paz e a segurança, a Deputada Edite
Estrela defendeu que "as mulheres devem participar em todo
o processo de prevenção e de resolução de conflitos". "As
mulheres continuam a ser as maiores vítimas dos conflitos armados. As
mulheres são vítimas mas não decisoras". "Se houver mais
mulheres em altos cargos de decisão política e económica, haverá
certamente mais paz e segurança no Mundo. Também por isso, precisamos
de mais mulheres na tomada de decisão a todos os níveis.
Designadamente na instalação do serviço de acção externa da
UE", afirmou.
* A Comissão das Liberdades Cívicas aprovou, por
unanimidade, um relatório de Ana Gomes sobre o
Plano de Acção da UE para o Reforço da Segurança Química,
Biológica, Radiológica e Nuclear (QBRN). As propostas da Deputada
centram-se na melhoria da prevenção, detecção e resposta a qualquer
acidente ou ataque terrorista com substâncias QBRN e apontam para a
articulação entre capacidades civis e militares entre as instâncias
da UE e os 27. Ana Gomes defende que a coordenação de recursos e
capacidades militares e civis na resposta a um acidente QBRN deve
acontecer sob a égide de um mecanismo europeu de resposta a crises, em
estreita colaboração com uma Força Europeia de Protecção Civil, que
deve ser criada com base no já existente Mecanismo Europeu de
Protecção Civil e para a qual o PE apelou já várias vezes. A
Comissão das Liberdades Cívicas sublinha, por isso, que a UE deve
desenvolver mecanismos específicos, e de carácter “obrigatório”,
no que respeita a cooperação e partilha de meios e recursos entre
Estados-Membros. “As consequências da incúria e da
negligência não conhecem fronteiras”, avisa Ana Gomes,
“pois muito embora os desastres ou ataques QBRN possam ocorrer num
determinado Estado-Membro, existe um risco elevado de contaminação a
outros países da União, o que, em última análise, pode muito bem
pôr em risco as vidas, a saúde e o ambiente de vários países
europeus,como aconteceu recentemente com o desastre das lamas tóxicas
na Hungria”. |
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