Vital Moreira exige estudo de impacto da ajuda comercial ao Paquistão e defende a contribuição da UE para o "trabalho decente" no Mundo |
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Vital Moreira, na qualidade de Presidente da Comissão
de Comércio Internacional, solicitou esta semana aos serviços do
Parlamento a elaboração de um estudo do impacto económico na
indústria europeia da proposta da Comissão Europeia de concessão de
ajudas comerciais excepcionais ao Paquistão. Entre as questões que
Vital Moreira pretende ver respondidas estão a de saber qual o impacto
daquelas medidas na criação ou destruição de emprego, quais as
indústrias e regiões mais afectadas por essas medidas, que produtos
poderiam constituir uma alternativa aos produtos presentes na lista
proposta pela Comissão e qual o impacto de tais medidas se apenas
fossem aplicadas por um período de tempo mais curto do que o proposto
(3 anos). Vital Moreira considera essencial que seja realizado este
estudo de impacto assim sendo possível averiguar o verdadeiro alcance e
efeitos provocados por essas propostas, razão pela qual propôs também
à Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu que exija
da Comissão Europeia a elaboração de estudo próprio mais
aprofundado. Ainda na qualidade de Presidente da Comissão de Comércio
Internacional, Vital Moreira participou na conferência realizada esta
semana em Bruxelas, organizada pela presidência belga do Conselho da
União Europeia, sujeita ao tema "Uma nova era para promover o trabalho
decente - a contribuição da União Europeia e do Comércio
Internacional". Na sua alocução, Vital Moreira defendeu que o
comércio e a abertura comercial contribuem positivamente para o
desenvolvimento económico, para a criação de emprego e para uma
melhoria das condições de vida. Para Vital Moreira, uma das principais
preocupações, da política comercial comum da União Europeia, tanto
nos tratados de comércio unilaterais como na concessão de
preferências comerciais aos países em desenvolvimento deve ser o
reconhecimento internacional e implementação dos direitos laborais e
sociais por parte dos novos parceiros comerciais. |
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Ana Gomes apresenta relatório sobre Segurança Química, Biológica, Radiológica e Nuclear na UE |
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Ana Gomes apresentou, na segunda-feira, na Comissão de
Justiça e Liberdades Cívicas do PE, o relatório de que foi
encarregada sobre Segurança Química, Biológica, Radiológica e
Nuclear (QBRN) na UE. O relatório avalia o Plano de Acção da União
Europeia que entrou em vigor em todos os Estados-Membros em Julho deste
ano e que visa melhorar a eficácia na prevenção, preparação e
resposta a desastres com materiais QBRN na UE. Desastres como o que
ocorreu recentemente num depósito fabril de alumínio na Hungria,
provocando um derrame de lama tóxica num afluente do rio
Danúbio, e que além de já ter morto nove pessoas e destruído
várias aldeias e campos de cultivo, ameaça também a segurança
e a saúde pública noutros países vizinhos, sendo um exemplo de
incidente QBRN que desconhece fronteiras. Uma catástrofe semelhante
pode ocorrer em qualquer país da UE, em resultado de acidentes
naturais, industriais ou de ataques terroristas envolvendo as mesmas
substâncias, ou outras de natureza química, biológica, radiológica
ou nuclear. No sentido de recolher informações concretas sobre a forma
como o referido Plano de Acção está já a ser levado em conta nos
Estados-Membros, a eurodeputada promoveu no dia 15 de Outubro,
sexta-feira, uma Audição Pública sobre Segurança QBRN na UE, na sede
do Gabinete do Parlamento Europeu, em Lisboa. A Audição contou com
contribuições de peritos do Ministério da Defesa Nacional,
Ministério da Administração Interna, da Autoridade Nacional para a
Proibição das Armas Químicas, da Autoridade Nacional de Protecção
Civil e do Serviço de Informações da República Portuguesa. |
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Correia de Campos na 2ª Cimeira Europeia de Inovação |
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Decorreu esta semana no Parlamento Europeu a segunda Cimeira Europeia de
Inovação, organizada pelo fórum K4I (Conhecimento para a Inovação)
do qual o Deputado Correia de Campos é membro do
Conselho de Administração. Esta cimeira permitiu abordar, numa
perspectiva pragmática, as barreiras que ainda existem à inovação na
Europa e considerar as opções a adoptar para melhorar o desempenho
europeu em termos de inovação empresarial. Diferentes áreas estiveram
em foco, desde a eficiência energética à mobilidade regional e
urbana, a segurança na cadeia alimentar e agrícola, a saúde e o
envelhecimento da população e a produção sustentável. Outros pontos
de relevo neste evento foram os debates sobre direitos e propriedade
intelectual, cooperação internacional em C&T e o apoio ao
financiamento em inovação. Esta última sessão, promovida em
cooperação com a rede trans-nacional Eureka foi presidida por Correia
de Campos. O Deputado Socialista focou a necessidade de instrumentos
adequados de financiamento para o apoio ao empreendedorismo de base
tecnológica, que sejam capazes de responder a diferentes necessidades
de financiamento de empresas em sectores e em fases distintas de
gestação, crescimento e expansão. Foram apontadas soluções que
passam pela extensão dos programas de financiamento público europeus a
projectos de demonstração, pelo incentivo ao investimento privado em
empresas de base tecnológica, e ao desenvolvimento de mecanismos de
partilha de risco e de garantia que promovam o acesso a capitais
privados e ao auto-financiamento por parte das empresas. Tais acções
justificam-se num contexto económico em que as empresas inovadoras
devem desempenhar um papel cada vez mais importante para o futuro
crescimento económico europeu e para a criação de emprego. |
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Capoulas Santos defende governação global no domínio da segurança no aprovisionamento alimentar |
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Decorre no Parlamento Europeu a discussão sobre o quadro
estratégico europeu para apoiar os países em desenvolvimento a
enfrentarem os desafios relacionados com a segurança no
aprovisionamento alimentar. Este debate tem lugar em sede das Comissões
de Desenvolvimento e de Agricultura no PE, com vista à
elaboração de propostas que venham a concretizar a abordagem da União
Europeia nesta matéria. "É necessário criar condições para
prevenir situações de crise no aprovisionamento alimentar, que
necessariamente têm um impacto mais preocupante junto das populações
mais vulneráveis e, globalmente, com consequências gravíssimas nos
países em vias de desenvolvimento, como infelizmente pudemos constatar
com a alta de preços verificada em 2007/2008", defende
Capoulas Santos, eurodeputado e coordenador dos
Socialistas Europeus para as questões agrícolas. Durante o debate que
teve esta semana no PE em Bruxelas, Capoulas Santos salientou ainda que
"para além das questões relacionadas com a regulação adequada
das trocas comercias, e outras, trata-se nesta matéria de promover uma
verdadeira governação na área do aprovisionamento alimentar, o que
passa forçosamente por uma maior cooperação inter-doadores e países
recipientes de ajuda ao desenvolvimento, com o objectivo de definir uma
abordagem para a politica alimentar que vá para além da mera ajuda
alimentar de emergência e que deve ver-se reflectida nas prioridades
estratégicas e operacionais de ambas as partes. Esta abordagem deve ter
em conta as necessidades nutricionais de cada zona do mundo e a
necessidade de preservar as produções locais". |
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Conferência sobre biodiversidade: Luís Paulo Alves apela a liderança da UE e a maior investimento |
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Luís Paulo Alves interveio em Bruxelas, no debate
sobre a biodiversidade, exigindo que as respostas políticas para
assegurar a protecção da biodiversidade tenham a coragem e a ambição
de defender este património incalculável mas extremamente frágil, de
muitas regiões da Europa, como é o caso dos Açores, dos interesses
externos cegos que o podem ameaçar. No debate com o Conselho e a
Comissão, discutiu-se os planos e os principais objectivos
estratégicos da União Europeia para travar a perda da biodiversidade,
em vésperas da Conferência das Partes na Convenção sobre a
Diversidade Biológica, que se realiza em Nagoya, no Japão, de 18 a 29
de Outubro. O Deputado intervindo na presença do Comissário Janez
Potočnik, declarou: "Espero que seja levada a esta conferência
uma posição forte e coerente da União Europeia, com ideias relativas
às medidas concretas que serão tomadas com vista a garantir o
contributo da protecção da biodiversidade para o desenvolvimento
sustentável. Lembro que a conservação da biodiversidade é
fundamental para a qualidade dos ecossistemas, tem efeitos directos em
funções essenciais, como a produção de alimentos ou a
disponibilidade de água, evita o deslizamento de terras e
inundações". Segundo estudos mencionados no debate, a perda de
bem-estar decorrente da perda de biodiversidade ronda actualmente os 50
mil milhões de euros por ano (pouco menos de 1% do PIB), podendo
ascender, em 2050, a 7% do PIB anual estimado. De acordo com os
mesmos estudos, o retorno do investimento na preservação da
biodiversidade é cem vezes superior. |
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Elisa Ferreira em mesa-redonda sobre Estado da Europa em 2010 |
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A Deputada Elisa Ferreira participou esta
semana na importante mesa-redonda que teve lugar em Bruxelas,
promovido pelo think tank Friends of Europe, sobre o Estado da
Europa em 2010. O encontro contou com a presença de várias
personalidades da vida política europeia, representantes de
instituições internacionais, membros de organizações da sociedade
civil, especialistas, académicos e jornalistas. Estiveram
presentes Herman Van Rompuy, Presidente do Conselho Europeu, Yves
Leterme, Primeiro Ministro da Bélgica, Jerzy Buzek, Presidente do
Parlamento Europeu, Durão Barroso, Presidente da Comissão, entre
outros. O seminário contou com vários painéis temáticos
dedicados à governação económica, à presença da UE na cena
internacional e ao futuro da União Europeia. |
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Edite Estrela participa em iniciativas no âmbito do Dia Internacional das Doenças Reumáticas |
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No âmbito do Dia Internacional das Doenças Reumáticas, a Deputada
Edite Estrela participou no workshop dedicado ao tema
"Doenças Reumáticas em Portugal", que decorreu esta semana no
Centro Cultural de Belém. Na intervenção de abertura do encontro,
Edite Estrela salientou as várias iniciativas que tem promovido
enquanto eurodeputada e membro da Comissão parlamentar da Saúde
Pública, designadamente a apresentação de uma Declaração Escrita
sobre as doenças reumáticas, exortando a Comissão e o Conselho a
darem mais importância às doenças reumáticas, que foi aprovada pelo
PE em 2008, e o lançamento do Grupo de Interesse do PE sobre Doenças
Reumáticas e Musculoesqueléticas, do qual é Presidente. Edite Estrela
alertou para o facto de as doenças reumáticas estarem entre as
principais causas dos custos com a Saúde, quer directos (consultas,
medicamentos, reabilitação…), quer indirectos. "Estão
associadas a um elevado índice de incapacidade funcional e à
dependência e, assim, acabam por exigir muito dos recursos destinados
à saúde. O impacto das doenças reumáticas nos sistemas de saúde e
na sociedade não são pois negligenciáveis. Absentismo, perda de
rendimentos e incapacidades prolongadas são importantes, não só em
termos económicos, mas também pelo seu efeito na qualidade de vida dos
doentes. Quando não diagnosticadas ou tratadas atempada e
correctamente, as doenças reumáticas podem ocasionar graves e
desnecessárias repercussões físicas, psicológicas, familiares,
sociais e económicas". No entanto, sublinhou que "há
sofrimento que pode ser evitado. Está provado que o diagnóstico
correcto e precoce e o tratamento adequado e atempado das doenças
reumáticas reduz, significativamente, as suas consequências referentes
quer à incapacidade física, quer à intervenção terapêutica,
aumentando as probabilidades de as pessoas manterem uma vida
independente e produtiva". A Deputada participou ainda no
relançamento do livro "As Mulheres e a Artrite Reumatóide - O Valor de
Uma Vida", que retrata o impacto que a Artrite Reumatóide tem nos
vários aspectos da vida da mulher portuguesa e é protagonizado
integralmente por mulheres, contando com testemunhos de doentes,
médicas reumatologistas e várias personalidades ligadas à área da
Saúde, entre as quais Edite Estrela. |
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* Edite Estrela defendeu, na última sessão
plenária do PE, a necessidade de a UE "falar a uma só
voz" e "tudo fazer para obter bons resultados" na próxima
conferência sobre Biodiversidade que se vai realizar de 18 a 29 de
Outubro em Nagoya, Japão. "É preciso vontade política para salvar
as espécies da fauna e da flora mais ameaçadas. Também já aqui foi
dito por vários colegas que os custos da perda da biodiversidade são
da ordem dos 50 mil milhões de euros por ano, ou seja, mais ou menos 1%
do produto interno bruto, mas também foi dito, e há estudos que provam
que, em 2050, esses custos podem ascender a 7% do produto interno bruto,
mas o retorno do investimento na preservação da biodiversidade é 100
vezes superior", sublinhou no debate sobre esta matéria. "A
biodiversidade é fundamental para a atenuação e a adaptação às
alterações climáticas tendo em conta, por exemplo, o papel dos
ecossistemas terrestres e marinhos enquanto importantes sumidouros de
carbono, e por isso, esperamos que, da Conferência, saiam bons
resultados", afirmou. * Na qualidade
de Presidente da Comissão de Comércio Internacional do PE,
Vital Moreira reuniu esta semana com o Ministro dos
Negócios Estrangeiros do Paquistão, para uma discussão em torno da
proposta da Comissão Europeia de concessão de preferências comerciais
excepcionais àquele país por um período de três anos.
* Em reunião da Comissão de Assuntos Externos do PE, a 14 de
Outubro, a que compareceu o Ministro dos Negócios Estrangeiros do
Paquistão, Makhdoom Shah Mehmood Qureshi, Ana
Gomes questionou-o sobre vários aspectos que suscitam dúvidas
sobre a real capacidade do governo democraticamente eleito se impor ao
Serviço de Informação Militar (ISI) que domina o país, e que
tem uma influência desastrosa tanto no respeito pelos direitos humanos
(e das mulheres em particular), no controlo do poder nuclear e na luta
contra o terrorismo, internamente e no plano regional, com graves
consequências no relacionamento com a Índia e na interferência no
Afeganistão.
* Elisa Ferreira foi uma das intervenientes esta
semana num seminário promovido por vários dos mais influentes
think tanks em Bruxelas, sobre a necessidade da Europa
influenciar a constituição de uma ordem económica global que deverá
emergir no planeta após a crise financeira, económica e social, e como
poderá a UE contrariar a formação de um mundo dominado por um G2
(Estados Unidos e China). Para além da eurodeputada, participou o
Presidente do PSE, Poul Nyrop Rasmussen, académicos e
especialistas. |
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