PE aprova medidas legislativas apresentadas por Elisa Ferreira para regular crises transfronteiriças no sector bancário |
|
|
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
O plenário do Parlamento Europeu reunido em Estrasburgo aprovou esta
semana, por larga maioria, um conjunto de medidas legislativas
apresentadas pela Deputada Elisa Ferreira com o
objectivo de gerir crises transfronteiriças no sector bancário. Elisa
Ferreira, relatora do Parlamento Europeu para esta matéria, defende a
criação de um quadro comum europeu de gestão de crises, um fundo de
estabilidade financeira da UE e uma unidade de resolução de crises. A
Deputada considera que a regulação da gestão de crises no sector
bancário da UE "é insuficiente" e que os mecanismos de supervisão
para o sector financeiro existentes na UE e a nível internacional se
têm mostrado "ineficazes" na prevenção ou contenção do efeito de
contágio. Para Elisa Ferreira, a UE terá de chegar a um consenso sobre
"quem" deve fazer "o quê", "quando" e "como" na eventualidade de uma
situação de crise nas instituições financeiras. Concretamente, a
eurodeputada defende a existência de um sistema europeu de
intervenção rápida, previsível e facilitador da revitalização ou
liquidação de bancos multinacionais cujos problemas arrisquem efeitos
de contaminação sistémica. Este sistema europeu harmonizado deverá
vir a cobrir no futuro todos os bancos e instituições equiparáveis a
operar no espaço comunitário. Adicionalmente, propõe que a
recentemente proposta Autoridade Bancária Europeia assuma um papel
central na harmonização das condições, instrumentos e
responsabilidades de uma eventual intervenção. Elisa Ferreira propõe
também que seja aplicado um princípio tipo “poluidor-pagador”,
levando os bancos a contribuir, em função do risco inerente à sua
acção, para um Fundo Europeu de Estabilização que financiará o seu
"salvamento" ou "eutanásia", libertando os erários públicos e, assim,
os contribuintes, e protegendo os depositantes. A Deputada solicita à
Comissão Europeia que avance até ao fim do ano com um quadro
legislativo abrangendo estas áreas. "O Parlamento, enquanto
representante directo dos cidadãos europeus, tem a obrigação de os
proteger, retirando todas as lições da profunda crise que
atravessamos", afirmou no final da votação em plenário. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Edite Estrela defende reforço do diálogo UE-Brasil e rápida conclusão das negociações com o Mercosul |
|
|
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
A Deputada Edite Estrela defendeu esta semana o
reforço da cooperação entre a União Europeia e o Brasil. "O
reforço do diálogo UE-Brasil faz hoje todo o sentido, pois permite
aprofundar a cooperação em sectores-chave como segurança energética
e desenvolvimento sustentável, diversidade biológica, alterações
climáticas, luta contra a pobreza e a exclusão, democracia e direitos
humanos. O peso demográfico, o desenvolvimento económico e a
estabilidade política fazem do Brasil um protagonista incontornável na
cena internacional", afirmou no debate em plenário do Parlamento
Europeu, realçando a importância da primeira Cimeira UE/Brasil,
promovida pela Presidência Portuguesa da UE em 2007. "No momento em
que se vai realizar a quarta Cimeira UE-Brasil, importa, pois, fazer um
balanço dos progressos alcançados, designadamente nas áreas das
alterações climáticas e da utilização das energias renováveis, e
analisarmos como poderemos desenvolver esta parceria para enfrentarmos
desafios comuns e harmonizar posições, com vista, em particular, à
Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas que
terá lugar no México, no final de 2010". A eurodeputada
socialista e membro da Delegação do PE para as Relações com os
Países do Mercosul sublinhou que a próxima Cimeira com o Brasil é
também uma oportunidade para fazer avançar as negociações com o
Mercosul no sentido da conclusão de um acordo de associação. |
 |
 |
 |
 |
|
|
 |
|
Capoulas Santos preconiza inserção da caça ordenada no sistema de pagamentos comunitário |
|
|
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
O Deputado Capoulas Santos presidiu à reunião do
Intergrupo Caça Sustentável, Biodiversidade e Actividades Rurais
dedicada ao tema do impacto da reforma da PAC sobre a biodiversidade e
que contou com a participação de Dacian Ciolos, Comissário Europeu da
Agricultura, Jochen Borchert, Ministro da Agricultura durante o governo
do Chanceler alemão Helmut Köhl, e Corrado Pirzio-Biroli, Chefe de
Gabinete do emblemático Comissário da Agricultura Franz Fischler e que
actualmente preside com este a Fundação RISE (Investimento Rural para
a Europa). O eurodeputado português e coordenador dos socialistas
europeus para a agricultura, defendeu que as ajudas no quadro da futura
Politica Agrícola Comum (PAC) deveriam discriminar positivamente as
explorações agrícolas integradas em sistemas ordenados de caça.
Capoulas Santos preconizou que para o novo sistema de ajudas seja
estudada a possibilidade de enquadrar favoravelmente a caça nos
critérios de atribuição, no contexto de uma nova condicionalidade
positiva, uma vez que a gestão sustentável dos recursos cinegéticos
constitui uma contribuição relevante para a manutenção da
biodiversidade e conservação dos sistemas agro-rurais europeus. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Luís Paulo Alves defende os Açores em encontro com Presidente da Comissão |
|
|
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Luís Paulo Alves encontrou-se em Estrasburgo,
juntamente, com os deputados das Regiões Ultraperiféricas (RUP) com o
Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para uma troca de
pontos de vista sobre as preocupações e os desafios que se colocam, no
contexto actual, às RUP. No encontro, foi apresentado ao Presidente da
Comissão um documento intitulado “Plataforma Comum para as RUP” que
contém as preocupações e as prioridades para as Regiões
Ultraperiféricas. Segundo Luís Paulo Alves, este encontro
“revestiu-se da máxima importância” e foi “um
momento histórico visto ser a primeira vez que o Presidente da CE se
reuniu com os eurodeputados oriundos das RUP”. O Deputado
açoriano defendeu junto do Presidente da CE que “é necessário
elaborar um estudo de impacto para fazer face à abertura dos mercados
externos da UE através dos acordos bilaterais e também da própria
desregulamentação do mercado interno, como é o caso provável das
quotas leiteiras e para o qual é necessário fazer uma avaliação. No
âmbito das negociações das futuras perspectivas financeiras para o
período de 2014 a 2020 é necessário garantir os meios necessários
para levar à prática um conjunto de politicas capazes de assegurar a
continuidade da nossa coesão económica e social e dar resposta à nova
vertente da coesão territorial que o tratado de Lisboa vai garantir mas
que tem de ser operacionalizada nas várias politicas da União”.
Para o Deputado a par deste estudo de impacto e das suas eventuais
medidas compensatórias é ainda necessário que as questões
relacionadas com as RUP tenham uma abordagem transversal dos vários
Comissários Europeus - Agricultura, Desenvolvimento Regional, Comércio
e Mercado Interno - e respectivas Direcções Gerais, assegurando
o envolvimento com as Regiões numa estratégia de desenvolvimento
económico sustentável que aja, não só defensivamente - consolidando
as suas importantes produções tradicionais - mas promova igualmente o
seu potencial noutras áreas como na economia do mar, na energia, na
investigação, sobretudo marinha com grande futuro, nas áreas da
tecnologia espacial. "Tudo isto através do desenvolvimento de bons
projectos num quadro de alinhamento pela Estratégia 2020". |
 |
 |
 |
 |
|
|
Ana Gomes pede assento para a UE no Conselho de Segurança da ONU |
|
|
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Esta semana, na sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo,
durante o debate sobre o SEAE - Serviço Europeu de Acção Externa,
Ana Gomes instou a Alta Representante para a Política
Externa e de Segurança, Catherine Ashton, a levar a UE a desencadear a
reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de forma a passar
a ter assento nele. Para a parlamentar socialista, o SEAE deve
contribuir para "dar expressão prática à promoção dos valores e
princípios fundacionais da UE, que devem também nortear a sua acção
no mundo: paz e justiça não se realizam sem desenvolvimento, mas este
não existe sem direitos humanos, democracia, Estado de direito e sem
´empoderar´ as mulheres", explicou, defendendo a centralidade dos
conceitos "Segurança Humana" e "Responsabilidade de Proteger" na
política externa da UE. Ana Gomes conduziu, em representação do Grupo
Socialista, a negociação da resolução aprovada pelo PE sobre a
entrada em vigor da Convenção sobre Munições de Dispersão. No
debate, Ana Gomes apelou à ratificação urgente por parte de todos os
Estados-Membros da UE. "As munições de dispersão destroem vidas e
o ambiente de forma desproporcionada e imoral, sem distinguir alvos
militares de civis". À semelhança de outros oito países da UE,
Portugal assinou a Convenção mas tarda em ratificá-la. Ana Gomes
sublinhou que esta "lentidão é tão mais embaraçosa, quanto
Portugal se empenhou em promover a Convenção junto de outros países
de língua portuguesa e agora, a Guiné-Bissau e Cabo Verde anunciam a
ratificação para Agosto, a tempo da entrada em vigor da Convenção e
antes mesmo de Portugal". |
 |
 |
 |
 |
|
|
Vital Moreira contra proibição de alimentos provenientes de organismos geneticamente modificados |
|
|
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Intervindo esta semana na reunião do Grupo Parlamentar Socialista, em
Estrasburgo, acerca da proposta legislativa da Comissão Europeia sobre
"alimentos novos", Vital Moreira pronunciou-se contra
as alterações parlamentares que visam a proibição de alimentos
provenientes de OGM ou de animais descendentes de animais clonados,
defendendo que as restrições por motivo de segurança alimentar devem
basear-se em dados científicos credíveis e não em superstições nem
em receios sem base objectiva, não devendo os socialistas alinhar com o
radicalismo "verde" nesta matéria, oportunistamente acompanhado pelo
esquerdismo contestatário. "Uma coisa é o direito de informação
dos consumidores sobre os alimentos que são postos no mercado, outra
coisa é limitar paternalistamente a sua liberdade de escolha. Além do
mais, essas restrições afectam a importação de tais alimentos,
infringindo as regras da Organização Mundial do Comércio, o que pode
fazer incorrer a União em mal-sucedidos litígios comerciais com outros
países". |
 |
 |
 |
 |
|
|
Correia de Campos interpela CE sobre reembolsos de IVA |
|
|
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
O Deputado Correia de Campos interpelou a Comissão
Europeia sobre a Directiva que rege os reembolsos de IVA. Esta
legislação determina que os reembolsos devem passar a ser efectuados
através do Portal da Administração Fiscal do país da sede das
empresas mas, segundo Correia de Campos, "as empresas têm vindo a
constatar que este novo sistema de reembolsos apresenta inúmeros
problemas". "Alguns Estados-Membros ainda não dispõem de portais em
funcionamento que permitam às empresas o pedido de reembolso, e onde os
portais existem, o seu funcionamento tem-se mostrado bastante
deficiente. Pedidos de reembolso de grande valor perdem-se entre
portais de diferentes países, com óbvia penalização para as
empresas", sublinha o Deputado na sua interpelação escrita. "No quadro
de crise económica actual, as empresas sujeitam-se a falir,
nomeadamente as empresas de transportes, impedidas de recuperar o IVA
dos gastos em combustíveis". Por isso, Correia de Campos perguntou à
CE o que tenciona fazer para resolver a questão. O executivo
comunitário respondeu garantindo que "assumirá todas as suas
responsabilidades a fim de garantir que a legislação europeia é
correctamente aplicada". A Comissão refere também que "propôs muitas
melhorias ao funcionamento do sistema de reembolso e espera que os
Estados-Membros apliquem brevemente as medidas correspondentes. Contudo,
nesta fase, é difícil anunciar uma data exacta". Entretanto, a
Comissão compromete-se a continuar a desenvolver todos os meios
possíveis para assegurar plenamente aos sujeitos passivos o direito de
dedução, fundamental para o regime do IVA. |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
* Foi votado esta semana na sessão plenária do PE, em Estrasburgo,
o primeiro relatório sobre o futuro da PAC após 2013, acolhido por
Capoulas Santos como um bom ponto de partida desta
câmara, já que foi possível concordar na condenação do critério
histórico e na necessidade de definir critérios mais justos e
equitativos para a atribuição das ajudas, nomeadamente de natureza
ambiental. Esteve ainda na agenda desta sessão plenária o relatório
sobre regime de importação dos produtos da pesca e da aquicultura
(PPA) do qual Capoulas Santos foi responsável no seio do Grupo
Socialista. O relatório apela à sã concorrência entre os PPA
europeus e importados, defendendo que o sector europeu não pode ser
prejudicado pelos PPA importados de países que não assumem as mesmas
responsabilidades sociais, ambientais e sanitárias e que lhes permitem
oferecer PPA de baixo preço, sem controlo de qualidade, sem
informação ao consumidor ou preocupações com a prática de uma pesca
sustentável.
* Luís Paulo Alves intervindo na sessão
plenária, em Estrasburgo, sobre o futuro da PAC após 2013 defendeu
"uma PAC mais forte, dirigida não só aos agricultores mas também
aos mais de 500 milhões de cidadãos da Europa, dotada de um orçamento
ambicioso capaz de responder ao aumento dos desafios que enfrenta e
sobretudo que se pratique em todas as regiões da Europa. Assegurar
isso, é fundamental para os Açores, que tem na sua agricultura um
pilar insubstituível do seu modelo de desenvolvimento
sustentável". Segundo o Deputado açoriano "esta nova
política deve abandonar os critérios históricos de atribuição de
fundos, que tem prejudicado fortemente Portugal e os agricultores
portugueses. A nova PAC deve atender às especificidades da agricultura,
garantindo um conjunto de ferramentas de regulação de mercado de
gestão de riscos capaz de assegurar o correcto funcionamento do mercado
e a estabilidade da produção agrícola".
* No debate em plenário, esta semana, sobre casos urgentes de
direitos humanos, Ana Gomes sublinhou que a detenção
e tortura de Farai Maguwu não ilustra apenas "a brutal repressão
que persiste no Zimbabwe, mas também a necessidade de alargar
o âmbito do Processo de Kimberley para que os diamantes sejam não
apenas certificados como ´limpos´ de crimes de guerra, mas também de
violações de direitos humanos, perpetradas pelas empresas exploradoras
ou pelos Estados".
* A Deputada Edite Estrela, Relatora no Parlamento
Europeu da futura legislação comunitária sobre protecção das
trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes no trabalho, acolheu
com satisfação a recente sentença do Tribunal Europeu de Justiça
sobre a remuneração das trabalhadoras grávidas. O Tribunal das
Comunidades declarou que as trabalhadoras grávidas dispensadas de
laborar ou colocadas noutros postos de trabalho têm direito a receber
na íntegra o salário de base e restantes elementos de remuneração e
prémios inerentes ao respectivo estatuto professional. A Deputada
sublinha a importância desta sentença que vem ao encontro das
propostas que defende enquanto responsável no PE pela legislação
sobre licença de maternidade. |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
Se no conseguir visualizar correctamente este email clique aqui
|
Para mais informaes consulte a pgina dos Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu: https://www.delegptpse.eu/pspe/ Para remover o seu email desta mailling list por favor clique aqui
Ao abrigo do decreto/lei 67/98 de 26 de Outubro, de regulao do tratamento automatizado de dados de carcter pessoal, o utilizador poder aceder aos seus dados, rectificar ou cancelar os mesmos.
|
|