LuÃs Paulo Alves consegue que indústria açoriana da SINAGA volte a reexpedir açucar |
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O Parlamento Europeu aprovou esta semana, em sessão plenária em
Estrasburgo, o relatório do Deputado LuÃs Paulo Alves
sobre "Medidas EspecÃficas no domÃnio AgrÃcola a favor das Regiões
Ultraperiféricas", por 592 votos a favor, 53 contra e 12 abstenções.
No caso dos Açores, há a salientar a possibilidade para a SINAGA de
voltar a poder reexportar açúcar. Desde 2009, os Açores estavam
proibidos de reexpedir açúcar visto que a derrogação anterior tinha
chegado ao fim. A SINAGA passa agora a poder, durante os próximos 5
anos, reexpedir 10 mil toneladas correspondentes a um potencial ganho de
um milhão de euros para a Região. Lembre-se que o compromisso assumido
em 2006 foi de conceder como última derrogação até à reforma do
Açúcar de 2009, a possibilidade de reexpedir um total de 7500
toneladas degressivas durante 4 anos. A capacidade exportadora de
açúcar é assim reforçada como contributo decisivo para promover um
quadro favorável de desenvolvimento da cultura de beterraba no âmbito
da diversificação agrÃcola dos Açores. "A posição inicial da
CE e do Conselho bem como de muitos deputados europeus era de total
intransigência quanto a novas possibilidades de derrogação devendo
este meu relatório ser adoptado em processo simplificado sem
modificação do regulamento em causa", afirmou o Deputado
açoriano no final da votação. "À luz desta realidade e do
resultado final - 10 000 toneladas durante 5 anos - só por má fé é
que não se pode aceitar que o resultado final das negociações é
excelente para os Açores", afirmou LuÃs Paulo Alves. "Por
último, é de referir que com a aprovação deste relatório, para
além da oportunidade dada à diversificação agrÃcola, restabelecendo
as possibilidades de reexpedição que estavam proibidas, é também
aqui importante não esquecer, que graças à sua adopção,
conseguiremos, num perÃodo de crise económica durÃssima, dar um
contributo decisivo para reestruturar e manter nos Açores não somente
largas dezenas de postos de trabalho como também o know how
técnico ligado à actividade da fileira agro-industrial do
açúcar", concluiu. |
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Elisa Ferreira insta UE a reforçar integração económica e monetária |
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A Deputada Elisa Ferreira apelou esta semana ao
reforço do projecto de União Económica e Monetéria face à crise que
a Europa atravessa. No debate em plenário sobre questões relacionadas
com a governação económica, a eurodeputada afirmou que "a União
Europeia e o euro são um processo de integração, não são uma mera
cooperação interpaÃses. São um processo inacabado que, neste
momento, ou se reforça ou corre seriÃssimos riscos de
desaparecer". "Foram tomadas as medidas de salvação mÃnimas
num clima de emergência, mas não nos enganemos, as condições de
pressão, os interesses directos dos principais paÃses membros, o
carácter doloroso das decisões, a sua lentidão, fragilizaram a imagem
do euro e da União Europeia perante os cidadãos e perante o
mundo", afirmou. Elisa Ferreira destacou três áreas prioritárias
em que é necessário agir. "Primeiro, é importante consolidar os
instrumentos que foram lançados neste clima de emergência; é preciso
criar um fundo monetário europeu; é preciso avançar com Eurobonds; é
preciso avançar com a arquitectura de supervisão e regulação
europeia e é preciso avançar com uma dimensão europeia na gestão das
crises bancárias". "Depois é importante perceber que não há
uma moeda forte se a economia é fraca; o crescimento de 1% previsto
para a União Europeia é insustentável", e deixou o alerta:
"A Estratégia 2020 não é mais do que um conjunto de boas ideias
se não tiver meios de concretização". "Terceiro: a consolidação
fiscal é importante, mas não pode coexistir com divergências
crescentes entre os Estados-Membros que compõem a União; a polÃtica
de convergência tem de ser urgentemente revisitada", afirmou
dirigindo-se ao Comissário dos Assuntos Económicos e Monetários. |
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Grupo Socialista Europeu aprova "refundação" da PAC proposta por Capoulas Santos |
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O Grupo Socialista Europeu encerrou esta semana, com a votação na
sua sessão plenária, a discussão do documento elaborado pelo Deputado
Capoulas Santos que propõe uma reforma profunda da
PolÃtica AgrÃcola Comum e que constituirá a linha de orientação
polÃtica do Grupo nesta matéria. A UE começa este ano a debater a
reforma da PAC para o perÃodo pós-2013. O Grupo Socialista assume a
liderança deste debate e toma desde já posição sobre uma nova
arquitectura para esta polÃtica comum. Enquanto coordenador para os
assuntos agrÃcolas dos Socialistas Europeus, Capoulas Santos foi o
responsável pela elaboração do documento. A refundação da PAC que o
eurodeputado socialista preconiza visa rejeitar todas as formas de
renacionalização da polÃtica agrÃcola comum e alcançar um
modelo "mais justo, equitativo e simplificado para os agricultores
europeus, fundado numa nova legitimidade perante os contribuintes e mais
benéfico para os consumidores, capaz de responder aos principais
desafios do planeta, de que se destacam a segurança alimentar e as
alterações climáticas". "Não queremos levar a cabo nenhuma
revolução mas recusamos qualquer reforma puramente cosmética",
acrescentou. Concretamente, os Socialistas defendem: a substituição da
pura lógica da subsidiação para garantir rendimentos dos (alguns)
agricultores, pelo princÃpio da remuneração de serviços prestados
por estes, em particular pelo fornecimento de bens públicos Ã
sociedade, de que esta beneficia no seu todo e que o mercado não
remunera (águas e solos não poluÃdos, limpeza dos campos e florestas,
qualidade dos alimentos, emprego nas zonas rurais...); a introdução de
uma nova base de cálculo para fixar as remunerações aos agricultores,
baseada em novos critérios de natureza ambiental e social; a criação
de um novo sistema de protecção contra a volatilidade dos preços e a
instabilidade dos mercados e contra as aleatoriedades climatéricas e as
crises de natureza zoo e fitossanitária; a actualização da componente
de apoio ao financiamento dos investimentos individuais e colectivos nas
explorações agrÃcolas e nas comunidades rurais, orientando-o para a
competitividade, o estÃmulo à s exportações, a inovação e a
eficiência energética. |
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"Plano de Acção sobre Dádiva e Transplantação de órgãos reforça cooperação entre Estados-Membros", afirma Correia de Campos |
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O Deputado Correia de Campos defendeu esta semana, na
sessão plenária do PE, em Estrasburgo, o Plano de Acção sobre
Dádiva e Transplantação e a directiva que facilita a doação de
órgãos na UE. "A capacidade de substituir órgãos humanos
deteriorados por órgãos de outra pessoa, prevenindo a sua rejeição,
é um dos grandes sucessos da medicina contemporânea", afirmou o
eurodeputado socialista no debate prévio à aprovação da directiva
pelo Parlamento. "O Plano de Acção sobre Dádiva e
Transplantação pode ser um meio de reforçar a cooperação entre
Estados-Membros. Permite consagrar princÃpios e harmonizar medidas
legislativas que generalizem a todos os Estados-Membros o acesso, pelos
cidadãos, em condições de igualdade, a um transplante, quando ele
seja a mais correcta solução terapêutica para uma falência
orgânica". No entanto, o Deputado alertou para a necessidade de
salvaguardar alguns princÃpios e práticas: o reforço do conhecimento
cientÃfico que conduz cada vez mais dadores à doação em vida;
disposições que aumentem o consentimento tácito informado para
doação pós-mortem; a proibição absoluta da comercialização da
dádiva; igualdade de acesso ao transplante a todos os que dele
necessitam. Noutro debate em plenário, Correia de Campos interpelou a
Comissão sobre o princÃpio de subsidiariedade e universalidade dos
serviços públicos sociais na UE. O eurodeputado defendeu a habitação
social como "um serviço económico de interesse geral com um papel
importante no mercado" e recordou que "de acordo com o
Protocolo 26 anexo ao Tratado de Lisboa, cabe às autoridades nacionais,
regionais e locais executar e organizar este tipo de serviços". O
Deputado considera que na definição de critérios de atribuição de
habitação em função dos rendimentos, a Comissão "parece entrar
no campo da competência dos Estados-Membros". |
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Ana Gomes defende sanções internacionais contra dirigentes da Birmânia |
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A eurodeputada Ana Gomes participou no debate da
resolução de urgência sobre a Birmânia, no plenário do Parlamento
Europeu esta semana, para instar a União Europeia a conjugar esforços
com as Nações Unidas, a ASEAN e os Estados Unidos para direccionar
sanções internacionais contra os responsáveis pelo regime e a elite
militar. Mas a Deputada socialista sustenta que a UE pode fazer
muito mais: "Deve usar inteligentemente todos os meios para
reforçar a sociedade civil e ajudar aqueles que resistem à opressão
na Birmânia". Ana Gomes frisou que o actual e o anterior Relatores
da ONU sobre os Direitos Humanos na Birmânia concluiram que as
violações naquele paÃs eram resultado de uma polÃtica de Estado e
implicavam crimes contra a humanidade e crimes de guerra, nos termos do
Estatuto do Tribunal Penal Internacional, sugerindo que o Conselho
de Segurança da ONU as investigasse, como fez relativamente
ao Ruanda, Bósnia e Darfur. Ana Gomes perguntou então: "De que é
que estão os Estados-Membros da UE à espera para pedir ao Conselho de
Segurança que referencie os criminosos no poder na Birmânia ao
Tribunal Penal Internacional?". Ana Gomes interveio ainda no debate
preparatório da Conferência de Revisão do Estatuto de Roma do
Tribunal Penal Internacional (TPI). Para a eurodeputada, "a agenda
desta conferência tem pontos importantes, como a revisão do artigo 124
e a inclusão do crime de agressão, mas levar a julgamento o Presidente
do Sudão Omar al-Bashir é o passo mais determinante na consolidação
da jurisdição universal do TPI. É imperativo que Bashir seja
entregue ao TPI para julgamento. Esse será um sinal poderoso para
desencorajar outros ditadores de violentar os seus povos. Falhar,
neste caso, terá o efeito oposto". Ana Gomes integra a
Delegação do Parlamento Europeu que irá participar na Conferência de
Revisão do Estatuto de Roma do TPI, em Kampala, de 31 de Maio a 2 de
Junho. |
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Edite Estrela defende direitos das trabalhadoras independentes |
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O Parlamento Europeu votou esta semana o Relatório que rege a
aplicação do princÃpio da igualdade de tratamento entre homens e
mulheres que exerçam uma actividade independente, que revê a actual
legislação europeia em vigor. No debate prévio que decorreu em
plenário, a Deputada Edite Estrela elogiou a futura
legislação e frisou que a revisão da actual Directiva "é
necessária e urgente". "Este Relatório é importante porque
vem reparar uma situação de injustiça e discriminação das
trabalhadoras independentes", afirmou. As trabalhadoras
independentes e cônjuges ou pessoas que vivam em união de facto com
trabalhadores independentes deverão ter direito a um subsÃdio de
maternidade que lhes permita interromper a sua actividade durante pelo
menos 14 semanas, o mesmo perÃodo que é previsto actualmente pela
legislação europeia para as assalariadas. "A partir de agora, as
trabalhadoras independentes têm direito a um subsÃdio de maternidade
idêntico em duração e remuneração ao previsto para as trabalhadoras
assalariadas. Há, no entanto, uma condição prévia: contribuir para a
segurança social. O que é normal e justo, uma vez que as trabalhadoras
assalariadas também descontam para a segurança social", disse a
Deputada. Edite Estrela considerou ainda ser "de elementar justiça
que o direito à licença de maternidade não fique reduzido ao sector
da agricultura e que seja alargado a todas as trabalhadoras
independentes que exercem a sua actividade no artesanato, no comércio,
nas profissões liberais, nas pequenas e médias empresas". |
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Vital Moreira analisa relações transatlânticas |
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Convidado a intervir na reunião de delegação do Parlamento Europeu
para os Estados Unidos da América, para comentar a comunicação do
Comissário Europeu para o Comércio, Karel de Gucht, acerca da sua
recente visita a Washington, Vital Moreira exprimiu a
opinião de que "o ambiente polÃtico no Congresso e na
Administração americana não é muito favorável a qualquer abertura
comercial, o que impede designadamente qualquer progresso nas
negociações da Organização Mundial do Comércio para um tratado
multilateral de comércio". Nestes termos, acrescentou,
"também não é aconselhável nenhum optimismo quanto a avançar
nas relações comerciais bilaterais", tendo lembrado a actual
postura isolacionista dos Estados Unidos nesta matéria. |
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* Vital Moreira, enquanto Presidente da Comissão
parlamentar do Comércio Internacional, viu esta semana aprovado, por
uma esmagadora maioria de 604 votos a favor, na sessão plenária do
Parlamento Europeu, em Estrasburgo, o seu relatório relativo Ã
concessão de assistência macrofinanceira à Ucrânia. Nos termos desta
decisão, a Ucrânia poderá receber um volumoso crédito, destinado a
ajudar aquele paÃs no processo de estabilização económica do paÃs,
designadamente no que respeita ao equilÃbrio da sua balança de
pagamentos. Entre 24 e 27 de Maio, Ana
Gomes integra a Delegação da Sub-comissão de Direitos
Humanos do PE que se desloca a Washington, para contactos com o
Congresso e com a Administração Obama. Seguidamente Ana Gomes
desloca-se a Riga, entre 28 e 30 de Maio, integrando a Delegação do PE
à Assembleia Parlamentar da NATO. Ana Gomes sublinha: "Em
vésperas da Cimeira que terá lugar em Lisboa em Novembro, prepara-se
uma importante revisão do conceito estratégico da NATO. Em Riga
debateremos o futuro da Aliança, tendo em conta os desafios num mundo
que é radicalmente diferente, em termos estratégicos, do que existia
quando foi fundada".
* Correia de Campos participou esta semana, em
Estrasburgo, num almoço de trabalho do grupo Kangoroo para uma
intervenção comentando o relatório Mario Monti sobre "Uma Nova
estratégia para o Mercado Interno". O grupo Kangoroo junta
eurodeputados de vários partidos e nacionalidades, representantes da
CE, dos Estados-Membros e da indústria da UE para debater projectos de
dimensão europeia e interesse comum. Na sessão estiveram ainda
presentes Mario Monti, antigo Comissário do Mercado interno, e o
Deputado Vital Moreira, Presidente da Comissão de
Comércio Internacional.
* O Deputado Capoulas Santos participou esta
semana, em Estrasburgo, na conferência-debate sobre o futuro da PAC
promovida pela Assemblée permanente des Chambres d'agriculture, que
agrupa 21 instâncias regionais francesas em representação de
técnicos, trabalhadores e proprietários agrÃcolas e de cerca de 3
milhões de pessoas e 50 agrupamentos profissionais ligados ao sector em
França.
* A Deputada Edite Estrela é oradora nas Primeiras
Jornadas sobre Género e Responsabilização que decorrem em Matosinhos
de 21 a 22 de Maio, no âmbito do projecto "Rotas para a Igualdade",
promovido pela Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Matosinhos. A
eurodeputada socialista e Vice-Presidente da Comissão dos Direitos da
Mulher e da Igualdade de Género do PE vai dedicar a sua intervenção
ao tema "As mulheres em tempo de crise". No dia 22 de Maio, a Deputada
participa no debate "Pedofilia - um crime por esclarecer" que decorre no
Palácio do Sobralinho, em Vila Franca de Xira, organizado pela
Associação Nova Frente Juvenil. |
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