"É importante que Fundo Social Europeu seja usado em todo o seu potencial no combate ao desemprego na UE", afirma Jamila Madeira |
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Jamila Madeira apela à simplificação, essencial para a melhoria da gestão e implementação dos Fundos Estruturais |
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A Deputada Jamila
Madeira afirmou esta semana a necessidade do Fundo Social
Europeu (FSE) ser utilizado "em todo o seu potencial no combate
ao desemprego e ao rápido aumento da pressão da competitividade na
economia europeia, resultantes da actual crise financeira e do
abrandamento económico". No debate em plenário sobre a revisão
do FSE que introduz um novo e mais simples método para as despesas do
Fundo por forma a enfrentar os desafios económicos e sociais na Europa,
a eurodeputada socialista sublinhou a importância de todos os
instrumentos financeiros ao dispor da UE no combate à crise e ao
desemprego. A Deputada que foi relatora do parecer da Comissão do
Desenvolvimento Regional sobre a proposta de regulamento que altera o
FSE, apelou à simplificação como essencial para a melhoria da gestão
e implementação dos Fundos Estruturais. "Foi-nos pedida urgência
na adopção deste pacote de regulamento e esta casa nunca se coibiu de
assumir as suas responsabilidades políticas. Por isso, apesar de muitas
serem as visões que a particularidade do momento suscita, a bem das
garantias da celeridade do processo e do real benefício para os
cidadãos que a proposta pretende, abstemo-nos de, por ora, apresentar
novas propostas e alterações", afirmou no plenário. "No
entanto, alertamos para a necessidade de dar início desde já a um
processo de avaliação deste fundo, com vista a uma revisão
complementar a levar a cabo tão brevemente quanto possível". |
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Capoulas Santos interpela Comissária da Agricultura sobre situação no mercado do leite |
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Capoulas Santos insta CE a estar alerta e acompanhar a situação do mercado |
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A reunião da Comissão
de Agricultura do Parlamento Europeu contou esta semana com a
presença da Comissária Europeia da Agricultura, Marianne
Fischer Boel, num momento em que se aproxima o desfecho dos
trabalhos desta legislatura. O leite foi o tema mais quente da agenda
tendo em conta a actual situação do mercado, tendo-se verificado uma
baixa acentuada dos preços nos últimos meses a par de uma contracção
da procura mundial, cenário que, sob o pano de fundo da crise, traz
consequências gravíssimas pondo mesmo em causa a sobrevivência dos
produtores de mais pequena dimensão. O eurodeputado socialista
Capoulas
Santos mencionou o relatório da sua autoria sobre o health
check da PAC
e considerou que a actual situação de mercado confirma a
pertinência das propostas aí contidas, que se desenhavam no
sentido de colmatar a deriva liberal das propostas da CE. Para fazer face às
dificuldades, a CE introduziu, entre outras medidas, as restituições
à exportação e accionou a compra de intervenção para os produtos
leiteiros, bem como o sistema de adjudicações no caso das quantidades
limite serem superadas, como foi já o caso da manteiga. Capoulas Santos
felicitou por isso a CE, sublinhando porém que estas medidas poderão
não ser suficientes, face à imprevisibilidade dos cenários futuros e
aos extremos atingidos sem precedente. "A CE deve por isso ficar
alerta e preparar-se para um 'plano B' já que a discussão dos
mecanismos de regulação do sector pode muito em breve estar de volta
à agenda política europeia", concluiu. |
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Edite Estrela debate alterações ao relatório sobre a Directiva "Licença de Maternidade" |
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"a presente directiva fixa requisitos mínimos, deixando assim aos Estados-Membros a possibilidade de introduzir ou manter disposições mais favoráveis, e beneficiando aqueles onde a lei nacional é menos positiva" |
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A apreciação das alterações apresentadas ao relatório sobre a
Directiva "Licença de Maternidade" teve lugar esta semana, na Comissão
FEMM do PE. A Deputada Edite
Estrela, relatora parlamentar para este assunto, felicitou
os eurodeputados pelas propostas apresentadas e referiu ser necessário
procurar um alargado consenso em torno das propostas mais relevantes.
Neste contexto, defendeu o período mínimo de 20 semanas de licença de
maternidade, considerando que é um período de tempo adequado para
ajudar as mulheres a recuperar do parto e a promover o aleitamento
materno nos primeiros meses de vida da criança, e no que se refere ao
período mínimo obrigatório, salientou que este "não deverá ser
inferior a 6 semanas após o parto, uma vez que este é o período
mínimo recomendado pela OIT para recuperação física da mulher após
o parto". Edite Estrela felicitou os eurodeputados pela consenso no
que respeita ao pagamento da totalidade do salário da mulher durante o
período de licença, ao favorecimento das trabalhadoras grávidas e dos
trabalhadores que foram recentemente pais em caso de trabalho nocturno e
trabalho suplementar, à proibição do despedimento da trabalhadora por
motivos relacionados com a maternidade, durante a gravidez e até 12
meses após o termo da licença, e ainda pelas várias propostas
apresentadas no sentido garantir os mesmos direitos às novas estruturas
familiares, designadamente, as uniões de facto e os casais do mesmo
sexo. Edite Estrela concluiu sublinhando que "a presente directiva
fixa requisitos mínimos, deixando assim aos Estados-Membros a
possibilidade de introduzir ou manter disposições mais favoráveis, e
beneficiando aqueles onde a lei nacional é menos positiva", e
defendendo a introdução do direito à licença de paternidade como
umas das sua propostas mais importantes, no sentido de "promover a
igualdade de género e a participação equilibrada de mulheres e homens
na actividade profissional e na vida familiar". |
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Manuel dos Santos apela a uma reforma do FMI e do sistema financeiro internacional para ultrapassar a crise |
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Manuel dos Santos defende o reforço do papel do BEI e recorda que é fundamental reformar os estatutos do FMI |
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"Tão importante quanto estabelecer medidas para evitar uma nova
crise, é criar políticas, e agilizar instrumentos, que permitam sair
da crise actual", afirmou Manuel
dos Santos no Seminário sobre o impacto da crise
económica e financeira mundial nas economias emergentes. O Deputado
socialista participou, activamente, na VIII Reunião da Comissão
Parlamentar Mista UE-Mexico, que decorreu esta semana, em Bruxelas.
Manuel dos Santos defendeu o reforço do papel do BEI
para ajudar a ultrapassar a crise e recordou que é fundamental reformar
os estatutos do FMI,
permitindo a presença, nos seus orgãos de decisão de mais
representantes, dos países emergentes e reforçando os meios
financeiros à disposição da Instituição. O Deputado criticou o
papel do FMI nos últimos anos que, devido à sua estrutura e
subordinação aos interesses dos países desenvolvidos, foi incapaz de
perceber a crise que se aproximava e pactuou com políticas
macro-económicas nomeadamente nos Estados Unidos absolutamente
penalizadoras no longo prazo, para a economia mundial. Não tem sentido,
por exemplo, recordou o Deputado, que no actual modelo de governo do
FMI, um país como a Bélgica tenha mais poderes decisórios que uma
grande potência regional como o Mexico. Durante o jantar de
encerramento, Manuel dos Santos fez um resumo dos trabalhos, entretanto
decorridos, salientando a sua importância. Quanto a temas de carácter
internacional, lembrou que a reunião da Comissão Parlamentar estava a
ocorrer dias antes da reunião do G20, em Londres, na qual o Mexico
também participa e confiou que este país possa ser, pelo seu peso
económico e pelo seu trabalho construtivo nos fora internacionais, uma
parte integrante da nova arquitectura financeira económica global.
Relativamente às mudanças climáticas - outro tema que tratou -, o
Deputado sublinhou que o Mexico e a UE compartilham, neste domínio, os
mesmos objectivos e que a proposta mexicana de criar um Fundo para as
Alterações Climáticas de carácter mundial reflecte esse compromisso.
Em relação à cooperação bilateral, reconheceu que os frutos de um
acordo global são já muito positivos e que a cooperação prossegue em
domínios tão diversos como a educação, a cultura, a ciência e
tecnologia, os direitos humanos, o desenvolvimento social e o combate à
pobreza, e o apoio às PME, em paralelo com um reforço considerável no
domínio comercial. |
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Comissão das Pescas aprova novo regime comunitário de controlo das pescas |
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Deputado Paulo Casaca viu a maioria das alterações que apresentou aprovadas |
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Por uma grande maioria, a Comissão
das Pescas votou, na passada terça-feira, a sua posição sobre o
novo regime comunitário de controlo das pescas. Recorde-se que este
regime surgiu na consequência de um relatório do Tribunal
de Contas Europeu sobre os graves problemas de eficácia e equidade
no regime de controlo e penalização das infracções à política
comum das pescas. A votação do relatório, sobre o qual incidiram
centenas de emendas, foi extremamente complexa. O Deputado Paulo
Casaca conseguiu ver a maioria das alterações que
apresentou aprovadas, algumas através de textos de compromisso com o
relator, Raül Romeva i Rueda, que partilha com Paulo Casaca a
perspectiva que o respeito pelas regras e uma abordagem coerente do
controlo constituem a melhor forma de zelar pelos interesses do sector
das pescas a longo prazo, "se os intervenientes no sector, desde o
pessoal a bordo dos navios até aos comerciantes que vendem o peixe aos
consumidores, não respeitarem as regras, então a política estará
condenada ao fracasso. Os recursos haliêuticos desaparecerão e, com
eles, todos aqueles que dependem desses recursos". Num dos
compromissos mais importantes, e respondendo aos apelos feitos nesse
sentido pelo Deputado socialista dos Açores, foi estabelecido o
princípio do co-financiamento comunitário a 80% dos mecanismos de
controlo VMS (sistema de localização de navios por satélite) que
deverão ser instalados nas embarcações de pesca a partir de 1 de
Julho de 2013. No entanto, outras alterações, como aquelas que visavam
despenalizar a pesca de médias dimensões (embarcações de 10 a 15
metros), relativamente importante nos Açores, elevando de 15 para 50 kg
o limite mínimo por espécie que tem obrigatoriamente de ser registado
em permanência no diário de bordo de embarcações, não foram
aprovadas. A esse propósito, o Deputado voltou a lamentar a ausência
nas votações de Deputados de regiões
ultraperiféricas cuja presença ou ausência pode ser decisiva (e
foi neste caso) para a aprovação (ou rejeição) de medidas de
interesse para as nossas regiões. |
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Armando França apresenta propostas no relatório sobre política comum de imigração |
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Propostas aprovadas relevam necessidade de cooperação com países terceiros e de trânsito dos imigrantes e necessidade de adequadas políticas de acolhimento |
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Esta semana, na Comissão
de Liberdades, Justiça e Assuntos Internos do Parlamento
Europeu, o Deputado socialista Armando
França apresentou 21 propostas ao relatório sobre uma
política comum de imigração para a Europa, iniciativa legislativa do
PE que visa definir os princípios e estabelecer acções e instrumentos
nesta importante área da actividade política europeia. Das 21
propostas apresentadas pelo parlamentar português, 19 foram aprovadas
com uma confortável maioria, sendo previsível que o mesmo resultado
aconteça quando o relatório for votado em próxima Sessão Plenária.
As propostas ora apresentadas e aprovadas relevam a necessidade de
cooperação com os países terceiros e de trânsito dos imigrantes e a
necessidade de adequadas políticas de acolhimento e de integração dos
imigrantes. Além destas, o eurodeputado socialista propôs, e foi
aceite, o envolvimento das autoridades locais e regionais nos processos
de acolhimento e de integração. A Comissão parlamentar aprovou
também a proposta de Armando França de alterar a designação de
"imigração ilegal" para "imigração irregular".
Referindo-se ao relatório e às propostas que apresentou e foram
aprovadas, Armando França disse: "a problemática da imigração é
muito importante para todos os Estados-Membros. Anualmente, entram na UE
mais de 1,5 milhões de imigrantes irregulares o que torna necessária a
existência de regras comuns e harmonizadas nesta matéria,
salvaguardando sempre a solidariedade, os direitos humanos, os
princípios da igualdade de tratamento e da não–discriminação,
almejando um justo equilíbrio entre os interesses da UE e dos
Estados-Membros por um lado, e os dos imigrantes por outro". |
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Hasse Ferreira defende aumento da comparticipação europeia no Fundo para a Globalização |
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Hasse Ferreira apelou ao aumento da comparticipação europeia até 75%
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Em reunião da Comissão
do Emprego e dos Assuntos Sociais do PE, o eurodeputado socialista
Joel
Hasse Ferreira congratulou-se com a mudança de posição
da relatora, a cristã–social bávara Gabrielle Stauner, a qual passou
a ser favorável ao aumento da comparticipação europeia até ao
máximo de 75% no Fundo de
Apoio à Globalização, correspondendo ao apelo que Hasse Ferreira
lhe tinha feito e que outros deputados tinham apoiado. Esta mudança de
posição da representante do Grupo Popular Europeu, juntando-se à
posição socialista já assumida anteriormente, garantiu a maioria
absoluta quanto à passagem de 50% para 75% da comparticipação máxima
europeia no Fundo de Ajustamento à Globalização. A representante do
Grupo Liberal-Democrata, a Deputada lituana Ona Juknevicienne
manifestou-se também favoravelmente a este aumento, o que reforçou a
maioria parlamentar nesse sentido. Na votação efectuada ulteriormente,
não só foi aprovado esse aumento do limite da comparticipação
máxima europeia para 75% mas também a manutenção do prazo de 24
meses para aplicação dos fundos, de acordo com a proposta da
Comissão, apoiada por eurodeputados socialistas e por outros de
Estados-Membros do Sul e do Leste da Europa, em vez dos 10 meses que a
relatora tinha proposto. |
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Elisa Ferreira questiona Jean-Claude Trichet e Jean-Claude Juncker sobre a crise |
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Elisa Ferreira questionou Trichet sobre a posição, aparentemente, demasiado optimista que o BCE está a assumir |
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Jean-Claude Trichet, Presidente do BCE,
e Jean-Claude Juncker, Presidente do Eurogrupo estiveram esta semana, e
pela última vez na presente legislatura, na Comissão
de Assuntos Económicos e Monetários do PE. Jean-Claude Trichet
defendeu que, apesar das previsões de crescimento económico fortemente
negativas que estão a ser publicadas, o BCE mantém a confiança de que
2010 será o ano da recuperação, sendo expectável um crescimento,
embora ligeiro, da economia mundial, europeia e da zona euro, no
próximo ano. Neste contexto, Trichet defende que o BCE vai continuar a
tomar todas as medidas necessárias (na Zona Euro) para contribuir para
que tal seja verdade. A Deputada Elisa
Ferreira questionou Jean-Claude Trichet sobre a posição,
aparentemente, demasiado optimista que o BCE está a assumir. Elisa
Ferreira afirma que "o BCE tem errado de uma forma sistemática
as previsões económicas efectuadas até à data. Se existe alguma
certeza neste momento é sobre a incerteza do desenvolvimento futuro.
Parece-me demasiado optimista face às últimas previsões divulgadas,
nomeadamente pela OCDE, assumir que 2010 será o ano da recuperação.
Uma visão mais realista parece-me fundamental para que as decisões que
têm que ser tomadas no combate à crise sejam corajosas, inovadoras e
atempadas". Jean-Claude Juncker apresentou junto da Comissão dos
Assuntos Económicos a posição do Eurogrupo, fórum que reúne os
Ministros das Finanças da zona euro, sobre a crise económica e
financeira. O Primeiro-Ministro Luxemburguês afirma que a crise em que
vivemos é grave, com consequências dramáticas sobre a economia real e
o emprego. No entanto, foi entendido pelo Eurogrupo ser contra-indicado
neste momento, lançar novas medidas orçamentais sem primeiro
implementar todas as medidas decididas até à data. Elisa Ferreira
questionou Juncker sobre a posição do Eurogrupo relativamente à
adopção de medidas de financiamento inovadoras como a emissão de
Eurobonds. Jean-Claude Juncker afirmou, para agrado da Deputada que tem
vindo a defender esta posição há bastante tempo, que apesar de
existirem alguns países que, para já, recusam esta solução,
inevitavelmente este assunto terá que ser debatido novamente. |
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"Novo Regulamento permite 3 viagens de cabotagem rodoviária internacional, no período de 7 dias, noutro Estado-Membro, sem necessidade de documentação adicional", afirma Jardim Fernandes |
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Jardim Fernandes empenhou-se fortemente no processo negocial que levou à aprovação, em segunda leitura, de várias propostas de alteração |
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A Comissão
dos Transportes e do Turismo aprovou esta semana, em segunda
leitura, alterações fundamentais à proposta da CE, que tem por objectivo
abrir o mercado do transporte rodoviário internacional de mercadorias
por conta de outrem às empresas detentoras de uma licença
comunitária, reforçar a autorização das empresas detentoras de uma
licença comunitária emitida por um Estado-Membro a efectuar serviços
de transporte de mercadorias no território dos outros Estados-Membros e
liberalizar certos tipos de transportes, como os transportes postais, no
âmbito de um regime de serviço público, em veículos cuja massa
máxima seja inferior a 3,5 toneladas. A proposta inicial da CE visava
melhorar a clareza, legibilidade e aplicabilidade do quadro legislativo
existente no domínio dos transportes rodoviários internacionais.
Emanuel
Jardim Fernandes, em contacto directo com o coordenador
socialista na Comissão dos Transportes e a relatora pelo PSE,
empenhou-se fortemente no processo negocial que levou à aprovação, em
segunda leitura, de várias propostas de alteração no sentido de
aumentar o acesso ao transporte internacional de mercadorias. De notar
que a proposta aprovada em sede da Comissão dos Transportes, clarifica
as condições em que a cabotagem é permitida, introduz formatos
simplificados e normalizados para a licença comunitária e certificado
de motorista, reforça o quadro de sanções a aplicar em caso de
infracções à legislação comunitária no domínio do transporte
rodoviário e reforça a segurança jurídica do actual quadro legal,
reduz custos administrativos, e permite uma concorrência mais leal.
Mais importante ainda, permitirá, "3 viagens de cabotagem, no
período de 7 dias, noutro Estado-Membro, sem necessidade de
documentação adicional", sendo que esta medida será aplicável
no espaço de 6 meses após a publicação deste Regulamento e
representa uma importante vitória para o sector de transporte
mercadorias europeu e nacional. |
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Ana Gomes insta UE a envolver-se mais na resolução do conflito no Médio Oriente |
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Ana Gomes partilhou o painel de oradores com representantes das ONGs |
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A Deputada Ana
Gomes co-patrocinou uma conferência sobre o recente
conflito entre Israel e o Hamas, intitulado "Perspectivas sobre a guerra
em Gaza - Os próximos passos para a União Europeia". Ana Gomes
partilhou o painel de oradores com representantes das ONGs Oxfam
International, Crisis Group e Human Rights Watch. Os intervenientes
sublinharam a importância de um maior envolvimento da UE no conflito
israelo-palestiniano, no sentido de responder à crise humanitária que
se vive em Gaza, de pôr fim à impunidade com que ambos os lados do
conflito violam o direito humanitário e de relançar o processo de paz.
De acordo com Ana Gomes, "a recente guerra em Gaza voltou a
demonstrar a importância de um maior envolvimento da União Europeia
neste conflito. A Europa tem que pugnar pela criação de uma comissão
de investigação das Nações Unidas para estabelecer exactamente o que
aconteceu entre os dias 27 de Dezembro de 2008 e 18 de Janeiro deste
ano, tanto em Gaza como no sul de Israel. Ninguém deve ficar impune.
Face a crimes de guerra, é preciso apurá-los imparcialmente e
chamar à justiça os culpados". |
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* O Deputado Armando
França participa na 2ª edição do SIMUE, uma simulação
do funcionamento institucional da UE, organizado pelo Centro
Interdisciplinar de Pesquisas em Relações Internacionais de Coimbra
entre 3 e 7 de Abril. A SIMUE consiste na simulação das instituições
que constituem a União, nomeadamente a CE, PE, Conselho de
Ministros e Conselho
Europeu. A iniciativa que junta estudantes do ensino superior de
todo o país conta igualmente com a participação da Secretária de
Estado dos Assuntos Europeus, Teresa Ribeiro, do Prof. Dr. Vital
Moreira, de especialistas e académicos, e eurodeputados. Armando
França, membro da Comissão
das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos do PE, vai
abordar questões relacionadas com a política de Imigração e de
Asilo.
* Edite
Estrela integra a delegação do Parlamento
Europeu que irá participar na próxima Sessão Plenária da Assembleia
Parlamentar Euro-Latino-Americana, que terá lugar em Madrid entre
os dias 6 e 8 de Abril. A eurodeputada é a Co-Presidente da Comissão
dos Assuntos Sociais, dos Intercâmbios Humanos, do Ambiente da
Educação e da Cultura, responsável pela proposta de resolução comum
sobre a "Água e questões afins no âmbito das relações UE-ALC". Na
qualidade de relatora do PSE, Edite Estrela
apresentou várias propostas, visando alertar para a "necessidade de
combater o desperdício e de equilibrar as utilizações da água,
designadamente através da reutilização, tendo em conta os seus
múltiplos valores: biológico, social, ambiental, simbólico, cultural,
paisagístico e turístico". A Deputada esteve em Vila
Nova da Barquinha, a 27 de Março, para falar sobre «O Multilinguismo
na Europa e o Papel da Lusofonia na Europa e no Mundo», numa acção
promovida no âmbito da iniciativa «Primavera da Europa 2009». Na sua
intervenção, saiu em defesa da língua portuguesa, afirmando que
"não podemos aceitar para o nosso idioma um estatuto que não
corresponda à sua projecção internacional". Assim sendo, "de
acordo com esta sublime missão", continuou, "importa – nas
palavras de Miguel Torga – tornar conhecida da “Europa culta”
a língua portuguesa, “para que a singularidade expressiva de um
povo possa de ora avante patentear à curiosidade cosmopolita toda a sua
riqueza e originalidade”. Quanto à diversidade de línguas
existente na UE, a
eurodeputada sublinhou que, "embora do ponto de vista
pragmático-utilitário acarrete iniludíveis dificuldades de
funcionamento e concretização", ela "valoriza a democracia,
promove a transparência, assegura o direito à informação e
corresponde aos princípios fundadores da União". Edite Estrela
participou, no passado fim-de-semana, no Fórum Autárquico Regional do
PS/Algarve, em Faro. No evento que discutiu a política e gestão
autárquica no Algarve, a Deputada falou da "Política europeia para
cidades sustentáveis, inovadoras e inclusivas", realçando "a
importância das zonas urbanas na realização dos objectivos da
Estratégia da UE em favor do desenvolvimento sustentável, tendo em
conta a interligação das dimensões ambiental, económica e
social".
* Manuel
dos Santos foi nomeado, pelo Bureau do PE, para o Grupo de
Trabalho encarregado de estudar a situação financeira do fundo de
pensões privado que está à disposição dos Deputados que nele
participem voluntariamente. Este Grupo de Trabalho, constituído por
três Vice-Presidentes (entre os quais Manuel dos Santos), apresentará,
em breve, um conjunto de medidas, à direcção do PE, para assegurar a
defesa do valor patrimomial do fundo e o respeito pelos direitos
adquiridos dos seus membros, sem que daí decorra acréscimo de custos
para os cidadãos contribuintes europeus.
* A Comissão
das Pescas do PE aprovou esta semana, o seu parecer sobre a proposta
da CE instituindo um
regime comunitário de controlo, com o objectivo de assegurar o respeito
das regras na política comum das pescas, de forma a garantir a
aplicação efectiva e não-discriminatória das regras da política
comum das pescas. O respeito pelas regras e uma abordagem
verdadeiramente europeia das pescas, constituem a melhor forma de zelar
pelos interesses do sector a longo prazo. Se todos, do pessoal a bordo
dos navios até aos comerciantes que vendem o peixe, não respeitarem as
regras, então a própria sobrevivência destes, estará condenada ao
fracasso. Emanuel
Jardim Fernandes, relator por várias vezes para o
orçamento europeu das pescas, lamentou, em repetidas situações, o
facto do grau de cumprimento das regras ser insuficiente, solicitou um
melhor controlo por parte dos Estados-Membros, critérios de inspecção
harmonizados, a transparência dos resultados das inspecções, o
reforço do regime comunitário de inspecção, desde que acompanhados
por medidas financeiras de apoio ao sector.
* A Comissão
dos Assuntos Sociais aprovou esta semana, por 28 votos a favor,
3 contra e 1 abstenção, um relatório de Jamila
Madeira. O relatório pronuncia-se sobre a directiva
relativa à implementação de medidas destinadas a promover a melhoria
da segurança e da saúde das trabalhadoras grávidas, puérperas ou
lactantes no trabalho, é dirigido à Comissão dos Direitos da Mulher,
para a qual a Deputada Edite
Estrela é relatora, e que trabalhará em cooperação
reforçada com a Comissão de Emprego, ambas competentes nesta matéria.
O documento reforça o projecto de revisão da directiva apresentado
pela CE no sentido de
assegurar uma efectiva protecção da maternidade nos países da UE. Entre outras sugestões,
propõe que "se a trabalhadora alimentar a criança por aleitamento
materno, o período máximo de 18 semanas de licença de maternidade
poderá ser acrescido de 6 semanas suplementares". Recomenda-se
ainda que a directiva seja também "aplicável às trabalhadoras
independentes, devendo os Estados-Membros proceder às adaptações
necessárias das respectivas legislações, de forma a salvaguardar a
igualdade de direitos no trabalho, no que à licença de maternidade diz
respeito". O relatório insta os Estados-Membros a tomarem as
medidas adequadas para assegurar a protecção da segurança e da saúde
das trabalhadoras grávidas, incluindo espaços ergonómicos, tempo de
trabalho e intensidade de trabalho, assim como aumento da protecção
contra agentes infecciosos específicos e a radiação ionizada. "Os
Estados-Membros devem assegurar que o uso da licença de maternidade
não prejudica a trabalhadora nos seus direitos de
pensão".
* No workshop organizado no Parlamento
Europeu sobre a implementação da Directiva dos Serviços, no
âmbito da Comissão
do Mercado Interno e Protecção dos Consumidores, Joel
Hasse Ferreira fez uma intervenção sobre o processo a
decorrer em Portugal, saudando inicialmente Ana Camossa Neto e os outros
oradores, da Alemanha, Inglaterra e Holanda. O eurodeputado explicou aos
colegas que em Portugal está a ser levado a cabo um magnífico trabalho
no domínio da modernização da Administração Pública, conduzido por
uma excelente Secretária de Estado, o que pode facilitar a aplicação
eficaz da Directiva de Serviços, nomeadamente a eliminação de
barreiras administrativas, as quais dificultam a criação de um mercado
europeu de serviços. Joel Hasse Ferreira referiu ainda que actualmente
em Portugal o debate público ainda é reduzido. Mas algumas Ordens
Profissionais começam a interessar-se. O eurodeputado referiu que
animou em finais de 2008 um debate no Congresso Nacional da Ordem dos
Engenheiros, em Braga, sobre a Directiva de Serviços. O eurodeputado
manifestou ainda a esperança de que este debate se possa alargar nos
próximos tempos, à medida que o processo de transposição
avança.
* Capoulas
Santos discutiu com agricultores e organizações
agrícolas do Norte Alentejano no Centro de Negócios Transfronteiriço,
em Elvas, sobre o presente e o futuro da agricultura alentejana no
contexto da agricultura europeia. O debate, que juntou várias dezenas
de participantes, centrou-se essencialmente nas questões relevantes com
aplicação em Portugal da reforma intercalar da PAC recentemente
aprovada e de que o Deputado português foi relator no Parlamento
Europeu. Foi igualmente objecto de discussão o tema das "perspectivas
financeiras" para o período de 2013/20, em debate nas instituições
europeias, que condicionará de forma decisiva os contornos da nova
Reforma da PAC, que se prevê entre em vigor em 2013 e que constituirá
uma questão central na primeira metade do próximo mandato do
PE.
* Paulo
Casaca participa, até 4 de Abril, na 2ª Conferência Transatlântica
sobre Energias Renováveis, evento que está a decorrer no Centro
Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, ilha Terceira. O
Deputado açoriano, que integra a Comissão Científica e é um dos
promotores do evento, irá moderar a mesa redonda "Alianças
Internacionais para a Promoção de Sistemas Sustentáveis de Energia",
que tem lugar sábado, 4 de Abril, às 10h00. Integram a referida mesa
redonda José Manuel Silva-Rodrígues, Director-Geral da Investigação
da Comissão Europeia;
Marc Pacheco, Senador Estadual de Massachusetts; e Phyllis Yoshida,
Adjunta do Secretário de Estado para a Cooperação Energética
Internacional, Gabinete de Política e Assuntos Internacionais do
Departamento de Energia Norte-Americano. Esta conferência surgiu na
sequência da primeira conferência transatlântica sobre energias
renováveis realizada em Dezembro de 2006, por iniciativa do Deputado
Paulo Casaca, em parceria com ambos os municípios da ilha Terceira e a
Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo. |
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