Socialistas Portugueses instam UE a apoiar a Qimonda |
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"Manter em funcionamento a Qimonda na Alemanha e em Portugal é de uma tal importância estratégica para a Europa que bem justifica o apoio da União Europeia" |
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Os Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu reafirmaram, no debate
em plenário do PE,
a importância estratégica da Qimonda para Portugal e para a Europa e
instaram a UE a apoiar a
empresa. No debate que decorreu esta semana, em Estrasburgo, a
Presidente da Delegação
Socialista Portuguesa no PE, Edite
Estrela, sublinhou
a importância de manter em funcionamento a Qimonda. "Deixar a
Qimonda entregue à sua sorte terá consequências gravíssimas, não
serão apenas milhares de trabalhadores que serão lançados no
desemprego na Alemanha e em Portugal, mas também se perderá um
património intelectual europeu inestimável e muitos fundos
comunitários que foram aplicados na Qimonda. Manter em funcionamento a
Qimonda na Alemanha e em Portugal é de uma tal importância
estratégica para a Europa que bem justifica o apoio da União
Europeia", afirmou a eurodeputada socialista. Edite Estrela referiu
igualmente que o Governo português tudo tem feito para encontrar uma
solução que viabilize a empresa, mas que a solução depende do
envolvimento também do Governo Federal alemão e dos Governos estaduais
da Baviera e da Saxónia. No mesmo sentido, interveio o Deputado
Hasse
Ferreira que sublinhou
a importância estratégica da manutenção deste tipo de indústria em
território europeu. "Que nenhum Executivo nacional ou estadual
cometa o erro de deixar que esta empresa possa fechar instalações e
liquidar postos de trabalho no território da União". O Deputado
referiu que vão prosseguir os "esforços do Governo de Portugal no
sentido de uma solução que garanta a viabilidade da empresa".
"Nós compreendemos a necessidade de ajudar à reestruturação dos
grandes grupos da indústria automóvel. Mas os fundos da União e as
energias da Comissão Europeia não se podem esgotar nessas
ajudas", afirmou considerando necessário empenhar a CE no apoio à
Qimonda. |
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Combate aos paraísos fiscais e incentivo à criação de "Eurobonds" aprovados no relatório de Elisa Ferreira |
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"São essenciais abordagens convergentes à escala global para resolver a questão dos paraísos fiscais" |
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O Parlamento
Europeu aprovou esta semana, por uma larga maioria, o Relatório
da Deputada e coordenadora do Grupo dos Socialistas Europeus, Elisa
Ferreira, sobre o plano europeu de relançamento
económico. A Deputada considerou
a votação "um verdadeiro sucesso" já que o PE aprovou as
principais propostas defendidas pelo PSE, e que uma grande
parte da direita parlamentar pretendia chumbar, para ultrapassar a crise
económica que a UE
atravessa e introduzir mais transparência no sistema financeiro
internacional. Neste sentido, o PE defende firmemente que a UE estimule
o G20 a adoptar no próximo dia 2 de Abril em Londres, "medidas
definitivas contra os paraísos fiscais e as jurisdições não
cooperantes mediante a adopção, o mais rapidamente possível, de um
conjunto de sanções". O relatório recomenda que a UE "adopte
o seu próprio quadro legislativo para restringir os negócios com essas
jurisdições", salientando que "são essenciais abordagens
convergentes à escala global para resolver a questão dos paraísos
fiscais". Foi ainda aprovada, após um duro processo negocial, a
decisão de incentivar os Estados-Membros a criarem um novo instrumento
financeiro que permita a "emissão de um empréstimo europeu de
larga escala garantido conjuntamente pelos Estados-Membros". Elisa
Ferreira defende desde há muito que, dadas as elevadas dificuldades do
mercado financeiro europeu em gerar liquidez, o óbvio limite da
capacidade do BEI
em socorrer todas as necessidades de financiamento hoje existentes, bem
como as cada vez mais prementes necessidades financeiras dos
Estados-Membros, a União Europeia deve ser capaz de criar novos
mecanismos financeiros alternativos, nomeadamente a emissão de
Eurobonds, que ajudem a UE a atrair mais capitais e os Estados-Membros a
financiarem-se a custos mais reduzidos. Elisa Ferreira considera
"insuficiente" o plano de relançamento económico apresentado
pela CE. De facto, 85% do
plano de relançamento depende das iniciativas dos diferentes países,
sendo necessário para garantir a coesão uma mais eficaz coordenação
destas iniciativas, bem como o reforço do nível europeu do programa. O
relatório avança com uma série de propostas para superar a crise que
passam pelo lançamento de uma vasta iniciativa europeia em defesa do
emprego sustentável, a antecipação e flexibilização na utilização
dos fundos estruturais e do Fundo de
Globalização, bem como a utilização das facilidades
disponibilizadas pelo BEI. |
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"Pacote marítimo representa um passo substancial na protecção dos passageiros e na defesa dos nossos oceanos e mares", afirma Jardim Fernandes |
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Relatório do Deputado contempla medidas fundamentais e inovadoras |
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O Parlamento
Europeu aprovou esta semana um importante pacote de oito propostas
de lei, no domínio da segurança marítima, no qual o Deputado
madeirense Emanuel
Jardim Fernandes foi nomeado relator
para a proposta de Directiva sobre as obrigações a cumprir pelos
Estados-Membros, que permitem barcos alvorarem a sua bandeira nacional,
e relator-sombra pelo PSE para a
responsabilidade das transportadoras de passageiros. Segundo o Deputado,
"graças ao Parlamento Europeu e à sua perseverança, às
Presidências eslovena e sobretudo francesa, enfim, à vontade de todos,
podemos agora concluir este terceiro pacote de segurança
marítima". As medidas fundamentais e inovadoras introduzidas com o
relatório do Deputado visam: Garantir o cumprimento de regras e normas
internacionais pelos navios, antes do Estado-Membro autorizar um navio a
arvorar a sua bandeira; Uma Declaração dos Estados-Membros, quanto à
ratificação de convenções internacionais no domínio da segurança
marítima, protecção dos passageiros e sustentabilidade marítima,
pelo método nacional até 1 de Janeiro de 2012; Submeter as
administrações marítimas nacionais a uma auditoria da Organização
Marítima Internacional (OMI), e publicar os respectivos resultados;
Instituir um sistema de gestão da qualidade das actividades da
administração marítima; Obrigar os Estados-Membros que figuram na
"lista negra" ou na "lista cinzenta" do Memorando do Acordo de Paris
para a Inspecção de Navios pelo Estado do Porto, durante dois anos
consecutivos, a apresentar à CE, um relatório sobre as
causas do mau desempenho; Aplicar o Código do Estado de Bandeira da OMI
e o respectivo sistema de auditoria das autoridades marítimas;
Encorajar a OMI a reforçar o cumprimento destes dois instrumentos; Que
todos os meios de transportes marítimos fiquem obrigados a garantir
protecção por via de seguros ou garantias financeiras, aos seus
passageiros; Que meios de compensação financeira aos passageiros
existem quando o pior acontece; Que meios de recurso jurídico
suficientemente claros, acessíveis e baseados em informação clara e
antecipada, existem. "Honra-me muito a minha participação neste
processo. Ao votarmos este pacote, estamos a homenagear as vítimas de
todos os desastres marítimos, passados ou recentes, do PRESTIGE ao
ERIKA, do BOLAMA, ao ESTONIA, e a contribuir para evitar ou minorar as
consequências de acontecimentos semelhantes no futuro", afirmou
o Deputado. |
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Capoulas Santos atento na defesa da pequena pesca |
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Capoulas Santos defende a necessidade de redefinir as regras de controlo na medida em que estas possam ser respeitadas |
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Decorre neste momento na Comissão
das Pescas do Parlamento
Europeu a discussão sobre a proposta de regulamento que institui um
regime comunitário de controlo a fim de assegurar o cumprimento das
regras da política
comum das pescas. Esta proposta legislativa obedece ao objectivo
global de cuidar a sustentabilidade da actividade pesqueira, envolvendo
uma participação activa e dinâmica de todos os actores e sectores da
sua cadeia de valor, através de uma melhoria dos procedimentos de
gestão e controlo da política comum de pescas. Capoulas
Santos defende a necessidade de redefinir as regras de
controlo, mas apenas na medida em que estas possam ser respeitadas.
“Não há dúvidas que medidas de controlo eficazes são a única
forma de garantir condições equitativas de acesso aos recursos, bem
como a sua sustentabilidade. Mas é preciso ter consciência de que esta
eficácia será proporcional à capacidade de ter em conta as
especificidades das diferentes frotas europeias”, afirmou. Esta
preocupação esteve na base da apresentação de propostas de
alteração pelo eurodeputado, que serão em breve sujeitas à
apreciação dos restantes membros da Comissão em questão, e que vão
essencialmente no sentido de garantir que o texto legislativo final
terá em conta as condicionantes a que estão sujeitos os pescadores e
outros operadores económicos da pequena pesca portuguesa. |
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Manuel dos Santos prepara resolução sobre a crise a ser apresentada na Assembleia Eurolat |
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Resolução pede que sejam aprovadas regras que permitam a aplicação de sanções contra os paraísos fiscais e a regulação urgente dos "hedge funds", fundos especulativos e agências de notação |
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Face ao agravamento da crise e à sua extensão concreta à América
Latina, o Deputado Manuel
dos Santos foi encarregado pela Mesa Directiva do Eurolat
de elaborar um projecto de resolução com carácter de urgência sobre
a matéria. Sem prejuízo da evolução, discussão e tratamento futuro
do relatório que sobre o mesmo assunto prosseguirá no seio desta
Assembleia, Manuel dos Santos apresentou um documento no qual se
reafirmam alguns princípios essenciais que se espera venham a ser
aprovados na próxima reunião plenária, em Madrid. Partindo da ideia
que a crise não é apenas financeira e económica mas também social e
com implicações políticas, o Deputado chama a atenção para aspectos
como as migrações, a segurança alimentar, o reforço da democracia e
do Estado de Direito, o meio ambiente e a luta contra a pobreza,
marcando desta forma uma diferença fundamental relativamente a
documentos semelhantes que têm sido discutidos e aprovados no quadro
estrito da UE. Para o
Deputado, a crise não atingiu ainda o seu momento mais crítico e a
recessão económica actual poderá extender-se por um largo período.
Desta forma é indispensável que os governos adoptem medidas orientadas
para o crescimento da procura apoiando directamente as famílias e as
empresas, e dessa forma o emprego, e simultaneamente desenvolvam
programas de investimento público e de modernização de
infraestruturas. O apoio às PME bem como a prioridade na ajuda a
projectos de cooperação nas áreas da investigação e
desenvolvimento, inovação tecnológica e educação são absolutamente
essenciais. Na resolução solicita-se aos membros da associação
UE-América Latina que fazem parte do G20 que apoiem a reforma do
sistema financeiro internacional baseada em princípios de
transparência, responsabilidade, eficácia e integridade. A resolução
pede ainda que sejam aprovadas regras que permitam a aplicação de
sanções contra os paraísos fiscais e a regulação urgente dos "hedge
funds", fundos especulativos e agências de notação. Segundo Manuel
dos Santos, um dos aspectos inovadores deste projecto de resolução tem
a ver com as recomendações no sentido de facilitar movimentos
migratórios que possam ajudar a resolver os problemas de desemprego e
pobreza de que alguns países padecem. O Deputado considera que o livre
comércio e a eliminação de barreiras às transações económicas
entre Estados constituem um elemento indispensável que deve integrar o
sistema de recuperação económica mundial. |
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Hasse Ferreira insta UE a reduzir a burocracia aplicada às PMEs e sublinha importância de aprovar taxas reduzidas de IVA |
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Deputado salienta a importância da proposta relativa à aplicação de taxas reduzidas de IVA aos serviços prestados a nível local |
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O plenário do PE aprovou esta semana um importante relatório que apela
à necessidade de a UE contribuir para a melhor qualificação das
Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e de avançar com medidas para
facilitar a actividade do sector. O Deputado socialista Joel
Hasse Ferreira que participou no debate sobre esta matéria
sublinhou
a necessidade de a UE simplificar a burocracia aplicada às PMEs.
"É também de sublinhar a referência no Relatório às maneiras de
reduzir a burocracia para facilitar a criação deste tipo de empresas,
aproveitando a sua capacidade de iniciativa e a sua adaptabilidade,
facilitando o lançamento de novos negócios, envolvendo a fabricação
e/ou a venda de novos produtos e/ou o funcionamento de novos serviços
adaptados às necessidades dos consumidores e de outras empresas,
potenciando assim o desenvolvimento da própria economia europeia".
Salientou igualmente a importância, neste âmbito, da proposta relativa
à aplicação de taxas reduzidas de IVA aos serviços prestados a
nível local. Hasse Ferreira tem vindo a defender esta medida como forma
de estimular o desenvolvimento económico e comercial local e regional.
Na sua intervenção, Hasse Ferreira recomendou que "se melhorem
alguns aspectos dos sistemas legal e de tributação dos Estados-Membros
nesta matéria, pois o actual modelo na maior parte dos Estados pode
dissuadir a transferência de empresas, em particular de empresas
familiares, aumentando o risco de liquidação ou de encerramento da
empresa. É necessário rever cuidadosamente o seu quadro jurídico e
fiscal para melhorar as condições para a transferência de
empresas". "É fundamental promover e aplicar diferentes
modelos eficazes de transferência de empresas para os trabalhadores,
como alternativa ao seu encerramento. Tal actuação permitirá defender
os postos de trabalho e reinvestir os lucros para o melhor
desenvolvimento dessas empresas", afirmou. O eurodeputado
socialista considerou fundamental apoiar os projectos inovadores, o
acesso mais facilitado a fundos europeus e um melhorado acesso ao
crédito. |
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Edite Estrela apresenta relatório sobre a Directiva "Licença de Maternidade" na Comissão dos Direitos da Mulher do PE |
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Edite Estrela propõe uma disposição que consagra o direito à licença de paternidade |
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Edite
Estrela apresentou esta semana, na reunião da Comissão
dos Direitos da Mulher, o relatório sobre a Directiva "Licença de
Maternidade". A Deputada propõe o alargamento do período de licença
de maternidade de 14 para 20 semanas, oito das quais obrigatoriamente
após o parto. "O período de 18 semanas, proposto pela CE, teria um
impacto pouco significativo, uma vez que já está consagrado em
muitos Estados-Membros. As 8 semanas obrigatórias após o parto
correspondem ao período mínimo necessário à adequada recuperação
da mulher, são um incentivo ao aleitamento materno, e devem ser um
direito de todas as trabalhadoras, sem discriminação", referiu.
Tendo em conta o objectivo da proposta da CE de melhoria das
políticas de conciliação entre a vida profissional, familiar e
privada, Edite Estrela defende uma parentalidade com responsabilidades
partilhadas. Neste sentido, propõe no seu documento uma disposição
que consagra o direito à licença de paternidade, até agora
inexistente na legislação comunitária: "Os Estados-Membros
tomarão as medidas necessárias para que os trabalhadores que foram
recentemente pais tenham direito a um período contínuo de licença de
paternidade paga na íntegra e não transferível de, pelo menos, 4
semanas, sendo duas obrigatórias, atribuídas após o parto do seu
cônjuge/parceira". Entre as propostas apresentadas, destacam-se o
direito a duas pausas diárias para amamentação ou aleitamento da
criança, que poderão ser usufruídas pela mãe ou pelo pai; a
protecção contra o despedimento até 12 meses após o termo da
licença de maternidade; a possibilidade de recusa de prestação de
trabalho suplementar até um ano de idade da criança; a inclusão das
trabalhadoras domésticas no âmbito da protecção da maternidade, que
até agora se encontram excluídas da directiva-quadro sobre a saúde e
a segurança; uma abordagem preventiva em matéria de avaliação dos
riscos, tendo em vista a protecção da saúde reprodutiva de homens e
mulheres no local de trabalho; e ainda a realização de um relatório
de avaliação de impacto que analise os efeitos tanto a nível social
como económico de um prolongamento adicional da duração da licença
de maternidade na UE. Edite Estrela considera que estas propostas são
fundamentais para a melhoria da situação das mulheres europeias,
nomeadamente em relação à discriminação do mercado de trabalho,
sendo, para isso, essencial que se promova a partilha das
responsabilidades familiares e domésticas entre mulheres e homens. |
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Armando França interpela CE sobre projectos de regulamentação do mercado das apostas desportivas |
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A falta de regulamentação das apostas desportivas na internet está entre as prioridades políticas do Deputado |
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A falta de regulamentação das apostas desportivas na internet está
entre as prioridades políticas de Armando
França. O eurodeputado socialista questionou recentemente
a Comissão Europeia
sobre as eventuais intenções de regulamentar o mercado das apostas
desportivas na net no seio da UE. Na interpelação escrita, o Deputado,
manifestando as suas muitas preocupações sobre a situação que, em
sua opinião, está em "roda livre com a UE", refere que "o
desporto é hoje, também, uma actividade económica que movimenta
muitos milhões de euros". O Deputado afirma que tem havido um
desenvolvimento exponencial do mercado de apostas desportivas e que, com
a internet, se tem verificado uma influência crescente desta
actividade, por exemplo, no futebol. "É, por isso, fundamental
proteger os clubes e todos os agentes deste desporto que continuam a ver
os seus produtos utilizados sem autorização, sendo por isso,
espoliados de uma fonte de receita legítima, pondo assim em causa a sua
própria viabilidade económica". Armando França considera que o
"mercado de apostas continua sem regulamentação e sem incidência
fiscal". O eurodeputado pretendeu saber se, e quando, vai a CE
avançar com propostas para regulamentar este mercado. Na sua resposta,
esta semana, em plenário, a CE referiu que não tem projectos para
regulamentar o mercado das apostas e que, aquando do debate sobre a
Directiva “Serviços”, o PE e os EstadosMembros não foram
favoráveis à proposta da Comissão para regulamentar este sector.
"A recente troca de pontos de vista no Conselho, em 1 de Dezembro de
2008, também demonstrou que os Estados-Membros continuam a
preferir a regulamentação nacional neste domínio". A Comissão
informou igualmente que planeia lançar, no primeiro trimestre de 2009,
um convite à apresentação de propostas com vista a efectuar um estudo
de análise aos diferentes sistemas de financiamento do desporto na UE. |
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Paulo Casaca lança livro sobre Iraque |
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A vasta experiência de Paulo Casaca nos cenários de conflito do Médio Oriente resultou num contundente documento narrativo |
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Depois da edição em inglês, apresentada em Bruxelas no passado dia 2
de Dezembro, Paulo
Casaca lança agora a versão em português do seu livro "A
Outra Invasão do Iraque". A obra, com prefácio do Professor Doutor
Adriano Moreira e edição da Editorial Presença, é apresentada ao
público no próximo dia 17 de Março, em Lisboa. Enquanto fundador da
plataforma de diálogo interparlamentar "Iraque com Um Futuro",
co-presidente e fundador dos "Amigos de um Irão Livre", membro do
"Comité Internacional Libanês para a implementação da resolução
1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas" e membro fundador
dos "Amigos Europeus de Israel", integrando várias missões no Médio
Oriente, Paulo Casaca sintetiza nesta sua obra, uma outra visão sobre o
Iraque. A vasta experiência de Paulo Casaca nos cenários de conflito
do Médio Oriente resultou num contundente documento narrativo,
concentrado no Iraque, de onde o autor nos faz imergir no drama dos
sonhos desfeitos, do pesadelo da carnificina, dos assassínios e das
fugas de milhões de sobreviventes para partir para a análise das
razões do desastre que ele atribui à incapacidade ocidental de
entender a ameaça do fanatismo. O livro conclui que o Grande Médio
Oriente tem uma insaciável vontade de mudança, democracia e
prosperidade - e que o apoio inteligente a essa mudança é a única
forma de esconjurar o fantasma do fanatismo religioso que ameaça o
Médio Oriente e todos nós. A apresentação do livro decorrerá no
Auditório Adriano Moreira da Sociedade de Geografia de Lisboa e
contará com a presença do autor, Paulo Casaca; do autor do prefácio,
Adriano Moreira; e do administrador da Editorial Presença, Manuel
Aquino. A obra será posteriormente apresentada nas várias ilhas dos
Açores, começando por São Miguel, no próximo dia 21 de Março. |
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Jamila Madeira desloca-se a Israel e à Palestina |
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Parlamentares socialistas mantiveram encontros ao mais alto nível com autoridades Palestinianas e Israelitas
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A Deputada Jamila
Madeira integrou uma delegação de parlamentares
socialistas que se deslocou a Ramalah, Jerusalém, Belém e Telavive
entre os dias 05 e 08 de Março onde mantiveram encontros ao mais alto
nível com as autoridades Palestinianas e Israelitas. Os Deputados
socialistas encontraram-se com representantes de diversos gabinetes
ministeriais israelitas, com líderes do Kadima e do Partido Trabalhista
como Daniel Ben Simon e Colette Avital, porta-voz internacional do
Partido, com peritos sobre as questões do Médio Oriente e
representantes de Organizações Não Governamentais a trabalhar no
terreno. Em Belém, os Deputados tiveram encontros com o Presidente da
Câmara local e com o Director do Centro Internacional de Cooperação e
Paz. Na deslocação a Ramalah, encontraram-se com estudantes e
professores da Universidade de Birzeit, com o Ministro Palestiniano do
Planeamento, Samir Abdallah, com o Director do Conselho Económico
Palestiniano para o Desenvolvimento e Reconstrução, com o Presidente
do Grupo dos Prisioneiros e ex-ministro, Qaddura Fares e com o
responsável pelo departamento das Negociações da Organização de
Libertação da Palestina, Saeb Erakat. A visita inseriu-se numa acção
conjunta entre o Grupo Parlamentar do Partido Socialista Europeu e a
Fundação Friedrich-Ebert em Jerusalém. Jamila Madeira sublinha a
importância da iniciativa "num momento em que se tornou claro para
a sociedade que não podemos esperar mais tempo por uma solução e que
a comunidade internacional deve pôr as mãos na massa e assumir, de uma
vez por todas, o seu papel para encontrar uma solução para o conflito,
com dois Estados lado a lado e em Paz". |
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* Edite
Estrela, Vice-Presidente da Comissão
dos Direitos da Mulher do PE, reuniu esta terça-feira, em
Estrasburgo, com o Presidente da CE, Durão Barroso, o
Vice-Presidente Barrot e o Comissário dos Assuntos Sociais Vladimir
Spidla. Tratou-se de um pequeno-almoço de trabalho, uma tradição
anual no âmbito das celebrações do Dia
Internacional da Mulher, onde estiveream reunidos os coordenadores
dos grupos políticos da Comissão dos Direitos da Mulher e a CE, para
debater a legislação europeia em matéria de igualdade de género.
Edite Estrela referiu que, apesar dos progressos, as mulheres continuam
sujeitas a inúmeras formas de discriminação: no emprego, na vida
familiar, na sociedade e na política. No seguimento do recente
lançamento da campanha da UE contra as disparidades salariais entre
homens e mulheres, a Deputada mostrou-se desapontada com o aumento da
diferença salarial de 15%, em 2006, para 17,4%, actualmente,
questionando a CE sobre as causas deste aumento e as medidas que
pretende implementar para reverter o actual quadro. Edite Estrela,
relatora do PE para a Directiva "Licença de Maternidade", interpelou
ainda a CE sobre a possibilidade de se avançar com uma proposta de
Directiva sobre a Licença de Paternidade ainda este ano.
* O Deputado Emanuel
Jardim Fernandes, pronunciou-se,
em sessão plenária do PE,
em Estrasburgo, quanto à proposta de Directiva da CE que permitirá aos
Estados-Membros instituir taxas aplicáveis ao sector dos transportes
internacionais de mercadorias. Segundo o Deputado, embora exista a
necessidade de cobrirem determinados custos ambientais, e gerar receitas
a utilizar no melhoramento da rede viária europeia, importa não gerar
custos avultados, especialmente para os países mais periféricos, como
Portugal. Por isso, instou a cautela durante as discussões, e
opôs-se ao alargamento, obrigatório, do âmbito de aplicação
geográfica a todos os eixos rodoviários. Opôs-se também à
aplicação de custos gerados pelo congestionamento apenas a alguns,
medida geradora de concorrência desleal e despenalizadora de quem mais
polui, reconhecendo, no entanto, a necessidade da contabilização
destes custos. As Regiões da Madeira e dos Açores estão excluídas da
aplicabilidade desta proposta.
* O Deputado Armando
França vai integrar a missão de observação eleitoral do
Parlamento
Europeu que se deslocará a El Salvador de 12 a 17 de Março para
acompanhar as eleições presidenciais. Esta missão de
observação eleitoral será levada a cabo por uma delegação do PE
constituída por 6 Deputados e é a mais alargada que a UE vai destacar no país. Os
parlamentares europeus deverão manter encontros com os candidatos
presidenciais, representantes diplomáticos dos países da UE, membros
de organizações da sociedade civil, magistrados do Tribunal Supremo
Eleitoral. No domingo 15 de Março, os eurodeputados vão acompanhar o
acto eleitoral , junto dos locais de voto, na região da capital
São Salvador. * O Vice-Presidente Manuel
dos Santos participou activamente na reunião do Bureau que
aprovou as linhas gerais do orçamento do PE
para o ano 2010. Segundo o Deputado, o volume deste orçamento, cerca de
1600 milhões de euros, corresponde apenas a menos de 20% das despesas
administrativas de toda a UE, ou seja menos de 1% da
despesa total, o que só é possível face aos níveis de eficiência da
despesa incrementados e aos controlos internos estabelecidos que limitam
desperdícios e duplicações. Entre os objectivos para 2010 está
consagrada a possibilidade de preparar, no plano parlamentar, um
eventual alargamento da UE à Croácia. * O Deputado
Paulo
Casaca participa, dia 14 de Março, na Praia da Vitória,
ilha Terceira, numa conferência promovida pelo Sindicato da
Agricultura, Alimentação e Florestas (SETAA), organismo de que é
presidente. O evento intitula-se "O direito à informação, consulta e
participação nas empresas e organismos como vector do diálogo social,
do desenvolvimento regional e do emprego". Paulo Casaca fará a
intervenção de abertura, seguindo-se a saudação de boas-vindas pelo
presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Roberto Monteiro,
e as intervenções de Sofia Couto, presidente da Grater; Sandro Paim,
presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo;
Jorge Santos, secretário-geral do SETAA; e Joaquim Pires, Director
Regional do Desenvolvimento Agrário, que encerrará a
conferência. * Joel
Hasse Ferreira, como supervisor e orientador do estudo
sobre "o Futuro dos Sistemas Energéticos na Europa", analisou a versão
final do relatório produzido pelo grupo coordenado pelo Danish Board of
Technology. Esta versão final foi alterada e desenvolvida, tendo em
conta as recomendações formuladas em Dezembro último pelo
eurodeputado socialista português e pelo eurodeputado popular sueco
Anders Wijkman. Em Fevereiro, Joel Hasse Ferreira precisou algumas
recomendações feitas sobre diversos detalhes clarificadores do
relatório à coordenadora do projecto de investigação, a dinamarquesa
Gy Larsen. A abordagem do projecto equaciona e analisa possíveis
opções políticas, em boa parte expressas nos workshops organizados.
No final de cada fase do processo, com larga participação de
parlamentares e de especialistas em energia, de diversos países
europeus, debateram-se os resultados parciais obtidos e a fase seguinte
do processo. * "Sete anos depois do Conselho Europeu
de Barcelona, a maior parte dos Estados-Membros está longe de cumprir
os objectivos traçados. E, no entanto, as estruturas de guarda de
crianças são condição essencial à conciliação da vida
profissional, familiar e privada tanto para homens como para mulheres.
São também condição para a promoção da igualdade", afirmou
a Deputada Edite
Estrela, no debate em plenário onde se analisaram os
progressos nesta matéria. "Recordo que as responsabilidades
familiares afastam mais de seis milhões de mulheres europeias do
mercado de trabalho". Edite Estrela criticou ainda as intenções
da actual Presidência da
UE. "A Presidência Checa quer reenviar as mulheres para casa,
quer que a Europa retroceda anos e anos e que as mulheres europeias
deitem fora o resultado de anos de luta em prol da igualdade". A
Deputada salientou o exemplo de Portugal, que "lançou um ambicioso
programa de construção de estruturas de guarda de crianças
contribuindo para animar a economia e criar emprego". |
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