Jamila Madeira defende nova abordagem mais justa e integradora para política de imigração da UE |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Abordagem europeia deve ter em consideração a "questão do reconhecimento de competências assim como o incentivo à aprendizagem ao longo da vida" |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
A Comissão
do Emprego e Assuntos Sociais do PE
debateu esta semana o parecer apresentado pela Deputada Jamila
Madeira sobre "Uma política comum de imigração para a
Europa: princípios, acções e instrumentos". A eurodeputada socialista
solicita aos Estados-membros que "se empenhem num modelo adequado
que contemple a integração eficaz dos imigrantes nos países da
UE". Jamila Madeira considera fundamental reconhecer "o
carácter essencial do fenómeno migratório para a UE" e "o
seu potencial económico, devendo promover-se um conjunto de políticas
adequadas e responsáveis em termos de condições de acesso ao emprego,
ao alojamento, à formação, à segurança social ou de transferência
do direito às pensões". O documento é o contributo da Comissão
do Emprego para o relatório da Comissão
das Liberdades Cívicas sobre o assunto. A nova abordagem europeia
deve ter igualmente em consideração a "questão do reconhecimento
de competências, assim como o incentivo à aprendizagem ao longo da
vida, assegurando-se igualmente a aprendizagem da língua do país de
acolhimento". O documento apresentado reforça a ideia da
importância da coordenação aos níveis local, regional, nacional e
europeu em matéria de gestão das necessidades do mercado de trabalho. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Capoulas Santos questiona Comissário das Pescas sobre apoios compensatórios aos pescadores |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Capoulas Santos interpelou Comissário chamando a atenção para o que considera ser uma omissão no documento de reflexão da CE |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
No contexto da avaliação primária pela Comissão
das Pescas do Parlamento
Europeu e que constituiu o lançamento do debate sobre a reforma da
Política Comum das
Pescas, o eurodeputado Capoulas
Santos interpelou o Comissário Joe
Borg chamando a atenção para o que considera ser a maior omissão
no documento de reflexão da Comissão Europeia sobre
esta política comum: a inexistência de qualquer referência à
actual geração de pescadores à qual caberá pagar os custos
económicos e sociais da confessada ineficácia da actual Política
Comum de Pescas. Para Capoulas Santos, a inevitabilidade de reduzir o
esforço de pesca para garantir a sustentabilidade dos recursos vai ter
um preço elevado e quem vai pagá-lo serão aqueles que terão de
reduzir a actividade da qual depende o seu sustento. O Deputado
português referiu ainda que considera "incompreensível que a
Comissão enuncie objectivos que são incontestáveis, sem que, ao mesmo
tempo, aponte qualquer mecanismo de compensação para quem vai sofrer
as consequências das medidas que são aplicadas para os atingir, em
particular os estratos socio-profissionais mais vulneráveis e onde as
alternativas de emprego são mais difíceis, como no caso da pequena
pesca costeira". |
 |
 |
 |
 |
|
|
 |
|
Comissão dos Assuntos Económicos do PE aprova relatório de Elisa Ferreira sobre Plano de Relançamento Económico da União |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Elisa Ferreira considera o Plano insuficiente face à actual situação económica e social internacional e insta a CE a ir mais longe e a ser mais ambiciosa
|
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
A Comissão
dos Assuntos Económicos do Parlamento
Europeu aprovou esta semana, por esmagadora maioria, o relatório da
Deputada Elisa
Ferreira sobre o Plano de Relançamento Económico da UE
proposto pelo Presidente da Comissão Europeia, Durão
Barroso. A eurodeputada e coordenadora do Grupo do PSE para os
assuntos económicos considera o Plano insuficiente face à actual
situação económica e social internacional e insta a CE a ir mais
longe e a ser mais ambiciosa no que toca ao reconhecimento do emprego
como objectivo central do Plano de Relançamento, à coordenação
europeia dos planos nacionais de relançamento e à dimensão da coesão
regional e social na política europeia. O relatório congratula-se com
a iniciativa da Comissão mas faz notar que a contribuição do
orçamento comunitário se limita apenas a 15% do total. O documento
alerta para o risco de as "soluções implementadas se tornarem numa
soma de políticas nacionais" com potenciais conflitos e
custos. A Deputada refere que o Plano carece de uma efectiva
coordenação europeia entre Estados-membros e entre estes e a CE. O
relatório lamenta igualmente "a ausência de objectivos de coesão
territorial". Para Elisa Ferreira, "é necessário relançar a
coesão territorial e regional" do Plano. A coordenadora económica
do Grupo do PSE salienta ainda a importância de o Plano europeu colocar
todo o seu empenho na defesa do emprego, avançando o relatório com a
proposta de criação de um Pacto Europeu para o Emprego. Também nesta
matéria a CE pode ter um papel dinamizador agilizando procedimentos e
burocracias sobretudo no que toca aos fundos estruturais e de coesão, e
ao Fundo de
Ajustamento à Globalização. Elisa Ferreira insta a CE a lançar
rapidamente projectos concretos de desbloqueamento do crédito às
famílias e às empresas, de apoio às PME, à formação e mobilidade
de trabalhadores, ao lançamento das redes transeuropeias de transporte
e de energia e à difusão da "banda larga". O relatório deverá ser
aprovado pelo plenário de Estrasburgo na sessão que decorre de 9 a 12
de Março. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Edite Estrela debate propostas sobre a Directiva "Licença de Maternidade" na Comissão dos Direitos da Mulher do PE |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
"A parentalidade com responsabilidades partilhadas é essencial para a promoção da igualdade de género" |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Edite
Estrela redigiu um documento de trabalho sobre a Directiva
"Licença de Maternidade", para a qual é relatora do PE,
que foi apresentado e debatido esta semana na Comissão
dos Direitos da Mulher. No documento, que traça as linhas gerais da
futura proposta de relatório, a Deputada saúda a iniciativa da CE de
revisão da Directiva "Licença de Maternidade", mas considera que esta
é pouco ambiciosa no que se refere à melhoria das políticas de
conciliação entre a vida profissional, familiar e privada. "A
parentalidade com responsabilidades partilhadas é essencial para a
promoção da igualdade de género. Defendo, por isso, a introdução de
uma nova disposição relativa à licença de paternidade, por um
período contínuo de 4 semanas, 2 das quais obrigatórias. Este deverá
ser um direito individual, não transferível, integralmente remunerado
e sem perda de direitos profissionais", afirmou. Edite Estrela
defende ainda o aumento da licença de maternidade de 14 para 20
semanas, 8 das quais obrigatoriamente após o parto; a remuneração do
salário integral durante o período de licença de maternidade e de
paternidade; o direito a pausas diárias ou redução do horário de
trabalho para a amamentação, sem perda de quaisquer regalias; a
protecção contra o despedimento até 12 meses após o termo da
licença de maternidade; o direito dos trabalhadores, homens e mulheres,
a solicitarem flexibilidade na organização do trabalho aquando do
nascimento de um filho; o direito à dispensa de trabalho nocturno para
as trabalhadoras grávidas, algumas semanas antes e depois do parto e
durante a amamentação, entre outras sugestões. As propostas da
Deputada foram amplamente apoiada pelos eurodeputados representantes de
todos os grupos políticos, e pelos representantes da CE e do Conselho.
Edite Estrela e Jamila
Madeira promoveram, no passado dia 7 de Fevereiro, em
Lisboa, uma Audição Pública sobre "Licença
de Maternidade", que teve entre os oradores convidados o
Ministro do Trabalho e da Segurança Social, José Vieira da Silva, e o
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge
Lacão. As propostas apresentadas por Edite Estrela receberam o apoio
dos participantes e geraram um debate muito participado que possibilitou
a recolha de importantes contributos para a redacção do texto que
virá a ser adoptado, como posição oficial do PE. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Manuel dos Santos preside encontro de eurodeputados e representantes dos Parlamentos nacionais da UE |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
"A economia só tem sentido se for colocada ao serviço das pessoas" |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
O Deputado Manuel
dos Santos presidiu esta semana a um jantar/debate que
reuniu Deputados europeus e representantes dos Parlamentos nacionais dos
27 Estados-membros bem como representantes da CE, do Conselho,
do BCE,
do FMI e do BEI,
cujo o tema foi o "Impacto da crise financeira na economia real". No
discurso inicial que dirigiu aos participantes, Manuel dos Santos
afirmou que "a economia só tem sentido, se for colocada ao serviço
das pessoas, isto é da maioria das pessoas e não, apenas, por acção
ou por omissão, ao serviço de minorias gananciosas. A actual crise
não é financeira, não é económica, não é social porque é,
simplesmente, global", sublinhou. "Global porque atingirá
todos os espaços económicos, mais cedo ou mais tarde, com o mesmo tipo
de gravidade. Global porque integra todas as dimensões que devem
caracterizar uma sociedade justa, coesa e desenvolvida, democrática e
pacífica que constituem, afinal, os objectivos da UE". Depois de
historiar os antecedentes da crise e o seu desenvolvimento actual
apresentando dados estatísticos e previsões preocupantes, Manuel dos
Santos concluiu afirmando que no quadro europeu nenhum sucesso será
possível se não forem respeitados três princípios fundamentais.
"A recusa total e absoluta de todas as medidas proteccionistas que
ponham em causa a liberalização, em condições justas, do comércio
internacional. A defesa dos valores do modelo social europeu que devem
ser respeitados e que devemos manter presentes em todas as
organizações internacionais. A concertação dos agentes políticos de
todos os países, para que os planos de recuperação não sejam
somatórios desarticulados da aplicação de recursos, mas sim respostas
estratégicas integradas aos desafios e ameaças que pairam sobre os
cidadãos". |
 |
 |
 |
 |
|
|
Hasse Ferreira representa PE na 8ª Conferência Regional Europeia da OIT |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
"Diálogo social é fundamental para combater os efeitos desta grave crise" |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
O eurodeputado Joel
Hasse Ferreira participou nos trabalhos da 8ª Conferência
Regional Europeia da Organização
Internacional do Trabalho como representante do Parlamento
Europeu. A conferência contou com as intervenções do
Primeiro-ministro José Sócrates e de Juan Somavia, Director Geral da
Organização Internacional do Trabalho, bem como de Maria Helena
André, vice-secretária-geral da Confederação Europeia de Sindicatos.
O principal tema em debate foi "Trabalho Digno na Europa", o qual
foi abordado tendo em conta a apresentação de possíveis
soluções para a crise económica que tanto impacto negativo está a
ter nos mercados de trabalho europeus. Segundo Hasse Ferreira, "o
diálogo social é fundamental para combater os efeitos desta grave
crise que poderá fazer com que milhões de europeus percam o seu
emprego durante o ano corrente". Daí, afirmou o eurodeputado, a
necessidade premente de tomar decisões que minorem estas dificuldades
sociais e promovam o emprego. Estas reuniões têm lugar de quatro em
quatro anos, envolvendo Ministros responsáveis pelas pastas do Trabalho
e do Emprego, bem como os representantes de organizações patronais e
de trabalhadores dos 51 Estados-membros da OIT da Região Europa e Ásia
Central. Os trabalhos foram mediados pelo Ministro José António
Vieira da Silva. O evento contou com várias centenas de participantes.
Entre eles, Fernando Medina, João Proença, Manuel Carvalho da Silva,
Carlos Trindade, Wanda Guimarães e o finlandês Jorma Karpinen,
director da Fundação Europeia para a melhoria das condições de Vida
e de Trabalho. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Armando França questiona CE sobre sistema de compensações na compra de bens e equipamentos de defesa |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
"Nos últimos 20 anos, as despesas na Defesa reduziram-se a metade na Europa, havendo uma diminuição nas vendas, nos postos de trabalho e um declínio de investimentos"
|
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
O Deputado Armando
França interpelou, na última sessão plenária em
Estrasburgo, a Comissão
Europeia sobre o sistema de compensações que permite aos
Estados-membros obter contrapartidas industriais, de natureza civil ou
militar, na compra de bens e equipamentos de defesa. O Deputado
considera que actualmente os mercados europeus de armamento se
caracterizam pela fragmentação. Por isso, desde os anos 90 há
repercussões económicas negativas. "Nos últimos 20 anos, as
despesas na Defesa reduziram-se a metade na Europa, havendo uma
diminuição nas vendas, nos postos de trabalho e um declínio de
investimentos na investigação e na tecnologia. Porém, mesmo os
maiores Estados-membros têm dificuldade em suportar os encargos
financeiros resultantes dos custos de desenvolvimento de novos sistemas
de armamento", refere na sua interpelação. O aparecimento de
novas estruturas de forças armadas a partir do final da guerra fria
conduziu a um menor número de equipamentos de defesa tradicionais, mas
a novas exigências de qualidade. Por isso, Armando França questionou:
"Não considera a Comissão que para os países essencialmente
compradores, como Portugal, o facto de esta proposta não consagrar o
sistema de compensações que permite aos Estados-membros obter
contrapartidas industriais, de natureza civil ou militar, na compra de
bens e equipamentos de defesa, constitui uma desvantagem? A CE está
disponível para admitir o sistema de compensações?". Em nome da
CE, o Comissário McCreevy
referiu que não é possível tal sistema de compensações que poderia
distorcer as regras do mercado interno e considerou que a directiva
sobre defesa permite acomodar algumas preocupações dos
Estados-membros. O Deputado agradeçeu a resposta mas transmitiu a sua
preocupação "que tem a ver, também, com o contexto actual de
crise em que vivemos". "Não podemos perder de vista o
essencial. E o essencial, no nosso ponto de vista, é evitar que países
compradores, como Portugal e outros, possam, eventualmente, ficar em
desvantagem", concluiu. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Paulo Casaca promoveu Noite Europeia dos Animais de Companhia |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Deputado falou do trabalho desenvolvido pelo Intergrupo do PE para o Bem-Estar e Conservação Animal, de que foi Presidente
|
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Paulo
Casaca promoveu, em parceria com o seu colega britânico
Neil Parish, presidente da Comissão
de Agricultura do PE,
pelo segundo ano consecutivo, a "Noite Europeia do Animal de Companhia"
(European Pet Night 2009), evento que teve lugar no passado dia 11 de
Fevereiro e que contou com a presença de centenas de pessoas. Na
ocasião Paulo Casaca falou do trabalho desenvolvido pelo Intergrupo do
Parlamento Europeu para o Bem-Estar e Conservação Animal, de que
exerceu a presidência na primeira metade do seu actual mandato e a que
continua ligado na sua qualidade de vice-presidente, e da necessidade de
ter em conta, na legislação europeia, a protecção dos animais de
companhia. Historicamente, a legislação europeia do bem-estar animal
desenvolveu-se a partir da legislação relativa à política agrícola
comum e à legislação em matéria de certificação de métodos de
teste de produtos farmacêuticos e cosméticos, tendo negligenciado os
animais que estão mais perto do comum dos cidadãos, os animais de
companhia. Trata-se de uma opção que na opinião do Deputado europeu
deve ser corrigida. Em primeiro lugar, porque os cidadãos europeus não
compreendem que a União
Europeia não tenha em consideração os problemas que mais
imediatamente os afligem e de que eles estão mais conscientes, sendo
que a protecção dos animais de companhia é uma questão de dimensão
plenamente europeia. |
 |
 |
 |
 |
|
|
"Aplicação da futura "eurovinheta" a apenas algumas vias e aplicação dos custos do congestionamento a todos os utilizadores, são medidas equilibradas", afirma Jardim Fernandes |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Continuadamente em todas as discussões sobre a temática, o Deputado instou cautela quanto ao conteúdo da proposta |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Foi votada em sede de Comissão
dos Transportes e do Turismo do PE, a futura Directiva que
permitirá aos Estados-membros, instituir taxas cobradas através de uma
portagem, com o objectivo de cobrir determinados custos externos,
nomeadamente ambientais ("Eurovinheta"). A proposta visava alargar o
âmbito de aplicação geográfica da Directiva, pelo que os
Estados-membros deveriam respeitar os requisitos da mesma, em todos os
eixos rodoviários, quando cobram taxas para a utilização das
infra-estruturas e custos externos. Continuadamente em todas as
discussões sobre esta temática, o Deputado madeirense Jardim
Fernandes instou cautela quanto ao conteúdo da proposta,
que geraria custos avultados para os utilizadores dos vários eixos
rodoviários. Reconhecendo a necessidade da contabilização dos custos
relacionados com o ambiente e a sua integração em futuras taxas para a
utilização de infra-estruturas, Jardim Fernandes defendeu sempre que
estes fossem introduzidos de forma gradual e criteriosa, não gerassem
dupla tributação e tivessem em conta a situação dos países
periféricos, designadamente de Portugal. De notar que a proposta de
Directiva exclui da aplicabilidade, a Madeira e os Açores. A votação
final na Comissão dos Transportes contemplou estas prerrogativas,
reduzindo o espaço de aplicação apenas às redes transeuropeias ou a
vias usadas significativamente por transportadores internacionais de
mercadorias, deixando aos transportadores a liberdade de utilizarem
outras vias, e aplicando a todos os utilizadores, taxas de
congestionamento, caso o Estado-membro assim o entenda, garantindo
concorrência leal entre os vários sectores. |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
|
 |
 |
 |
 |
* No debate da directiva sobre "Direitos dos Doentes em matéria de
Cuidados de Saúde Transfronteiriços", que teve lugar esta semana na Comissão
do Ambiente do PE, a Deputada Edite
Estrela, que apresentou uma série de emendas ao relatório
sobre esta matéria, defendeu que "o objectivo da directiva deve ser
a criação de um quadro geral de referência para o acesso a cuidados
de saúde transfronteiriços, e não o estabelecimento de regras" e
que "deve ser assegurado o respeito pleno das competências dos
Estados-Membros em matéria de organização e prestação de cuidados
de saúde". Em relação ao modelo de financiamento em causa, Edite
Estrela defende que ”o reembolso é um mecanismo de ressarcimento
de despesas que deve competir a cada Estado-Membro definir",
preservando, desta forma, o planeamento e organização dos vários
Sistemas de Saúde Nacionais.
* A Presidência Checa, na pessoa
do Ministro Petr GandaloviČ e através de uma carta que endereçou
aos Deputados socialistas das regiões
ultraperiféricas (RUP) portuguesas, Paulo
Casaca e Emanuel
Jardim Fernandes, comprometeu-se a dar a devida atenção
às RUP, tanto no domínio das pescas como da agricultura. Na sua
declaração escrita, a Presidência da UE convidou a CE a analisar as
problemáticas das RUP "de forma muito cuidada, sempre que pertinente,
ao apresentar propostas legislativas no domínio das pescas", atendendo
assim de forma cabal à principal reivindicação destes Deputados: que
a legislação comunitária tenha em atenção a especificidade das RUP.
Os Deputados socialistas manifestaram-se assim muito satisfeitos com a
atitude da Presidência Checa e fazem votos para que futuras
presidências sigam o exemplo dado por esta em matéria de tão grande
importância para as regiões ultraperiféricas.
* Em
representação do Presidente do Grupo do PSE no PE, o
Deputado Manuel
dos Santos recebeu uma delegação de políticos da Costa
Rica entre os quais o Ministro do Plano e a Ministra do Comércio
Exterior, o Embaixador em Bruxelas e a Embaixadora no Reino Unido. Esta
reunião destinou-se a apreciar a evolução das negociações entre a
UE e os países da América
Central para o estabelecimento de um Acordo de Associação. O Deputado
salientou a importância que para o Grupo socialista tem a América
Latina e congratulou-se com o facto de a Costa Rica, uma República
democrática da América Latina com características muito específicas
quer do ponto de vista económico quer do ponto vista social,
desempenhar um papel motor nestas negociações. Durante a reunião na
qual participou também a Deputada Edite
Estrela, foi ainda abordada a questão relativa às
migrações quer dentro da América Latina quer da América Latina para
a Europa, e foi apreciada a directiva de retorno que recentemente a UE
aprovou.
* O Deputado Joel
Hasse Ferreira participou na reunião do Intergrupo de
Economia Social do Parlamento Europeu, que reúne eurodeputados de
vários países e grupos parlamentares integrando ainda representantes
de organizações sociais europeias. Na reunião, debateu-se o processo
do relatório de iniciativa parlamentar sobre Economia Social, sob a
presidência da eurodeputada socialista francesa, de ascendência
portuguesa, Anne Ferreira e com intervenções de Joel Hasse Ferreira,
relator do Grupo do
PSE.
* A Comissão
de Desenvolvimento Regional do PE aprovou esta semana o parecer da
Deputada Jamila
Madeira sobre a proposta de regulamento apresentada pela CE
que altera o Fundo
Social Europeu (FSE) em virtude da actual crise financeira. O
objectivo da proposta, apoiada pela eurodeputada socialista, é
introduzir uma simplificação nas operações do FSE e adaptar este
instrumento aos novos desafios que se colocam à UE em consequência da crise
financeira e económica. O FSE visa promover facilidades de emprego e a
mobilidade geográfica e profissional dos trabalhadores contribuindo
deste modo para o objectivo da coesão
económica e social na União. No actual contexto de crise, é
extremamente importante que o Fundo seja utilizado em todo o seu
potencial para minimizar os problemas dos desempregados, em particular
mais vulneráveis à retracção económica.
* Emanuel
Jardim Fernandes participou esta semana, em discussões, no
PE, relativas ao Livro
Verde sobre a Coesão Territorial, que traça as principais linhas
de força para a futura política de coesão. Segundo Jardim Fernandes,
as regiões
ultraperiféricas (RUP) deveriam ser, no âmbito da coesão
territorial, autonomizadas como uma nova tipologia territorial: o 4º
tipo especial de região, reconhecendo também características
especiais às regiões montanhosas, às regiões insulares e às
regiões com baixa densidade populacional. Jardim Fernandes também
salientou que o Livro Verde peca por falta de uma definição clara de
coesão territorial, bem como de uma explicação cabal de como é que
esta será integrada no quadro actual da política de coesão e
operacionalizada no próximo período de programação financeira
(pós-2013). Falha também na apresentação dos meios para aumentar as
sinergias entre as políticas comunitárias sectoriais, bem como dos
métodos para medir o respectivo impacto territorial.
* O
Deputado Paulo
Casaca proferiu, hoje, 13 de Fevereiro, uma palestra na
Escola Secundária Jerónimo Emiliano Andrade, em Angra do Heroísmo,
ilha Terceira. A sessão contou com a presença de cerca de 100
alunos de cinco turmas daquele estabelecimento de ensino. Os estudantes
do 9º ano de escolaridade integram o projecto "Parlamento Jovem". Os
restantes, 10º e 11º anos, são da área de Ciências Sociais e
Humanas. Na sua intervenção, Paulo Casaca falou do papel dos Deputados
ao Parlamento Europeu, do Tratado de Lisboa
e sobre Alterações
Climáticas.
* Na reunião da Comissão
dos Direitos da Mulher, esta semana, decorreu uma Audição Pública
sobre "Partos Anónimos". No debate, Edite
Estrela destacou a importância do tema, considerando que
"se trata de um tema complexo e pertinente, que mexe com os direitos
humanos fundamentais". À semelhança do que se passa em França,
em que o quadro legislativo permite o anonimato do parto, a Deputada
considera que "existem vantagens para a mulher e para a criança,
designadamente em relação ao combate ao aborto clandestino, ao parto
clandestino e ao abandono infantil" e apoia, por isso, uma
iniciativa legislativa ao nível europeu, que tenha em conta o respeito
pelos direitos da mulher e da criança. |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
|
 |
 |
Se no conseguir visualizar correctamente este email clique aqui
|
Para mais informaes consulte a pgina dos Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu: https://www.delegptpse.eu/pspe/ Para remover o seu email desta mailling list por favor clique aqui
Ao abrigo do decreto/lei 67/98 de 26 de Outubro, de regulao do tratamento automatizado de dados de carcter pessoal, o utilizador poder aceder aos seus dados, rectificar ou cancelar os mesmos.
|
|