Manuel dos Santos defende necessidade de harmonização de sistemas estatísticos europeus num cenário de crise global |
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Deputado é relator do PSE para este assunto |
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A importância de ter informação estatística segura, fiável e
tempestiva é ainda maior num período de crise económica e financeira,
salientou o Deputado Manuel
dos Santos durante o debate do projecto de relatório sobre
a compilação de informação estatística pelo BCE.
O eurodeputado, que falava na qualidade de relator do PSE para esta matéria,
reconheceu que existe um espaço de melhoria significativa nesta área e
que a UE tem, hoje mais do
que nunca, o dever de preencher este vazio. A discussão deste assunto
surge pouco tempo antes de se discutir o próximo regulamento relativo
às estatísticas europeias que procurará harmonizar e complementar os
dois sistemas actuais, ou seja, o Sistema Estatístico Europeu e o
Sistema Europeu de Bancos Centrais. Esta harmonização e complexidade
constitui uma exigência do PE
pois corresponde a um dos seus objectivos que é o de produzir melhor
legislação. No actual quadro de complexidade crescente nos mercados
financeiros e tendo em conta a crise global, a optimização da
informação que pode ser obtida através da utilização dos dois
sistemas é absolutamente essencial. Como é absolutamente essencial a
obtenção de dados estatísticos fiáveis e a sua disponibilização
atempada às instituições que têm o dever de decidir. Manuel dos
Santos defende que o novo regulamento deve ampliar o conjunto de
entidades a ele sujeitas por forma a que se melhore significativamente a
informação, já que não tem sentido a situação actual em que
instituições como companhias de seguros ou fundos de pensões não se
encontram sujeitas ao dever de prestar informação. A informação
estatística futura deve pois articular todas as fontes informativas mas
deve de igual modo ser estruturada por forma a não provocar entraves
adicionais para os agentes económicos, sem pôr em causa a qualidade da
informação. O problema mais delicado que o novo regulamento tem de
resolver é o de encontrar o equilíbrio entre a preservação e a
confidencialidade a que os dados estatísticos têm de ser sujeitos com
a transparência e disponibilidade pública dos dados, que deve estar ao
serviço dos investigadores e do público em geral. O PSE, pela voz de
Manuel dos Santos, apoia a iniciativa da CE sobre esta matéria e
espera que o Conselho e o BCE não criem entraves, como é expectável,
à modernização e clarificação dos sistemas estatísticos. |
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Jamila Madeira interpela Presidência Checa da UE sobre questões de Emprego e Assuntos Sociais |
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Deputada realçou importância da proposta de alteração aos critérios de elegibilidade do FSE com vista a combater a crise económica
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A Deputada Jamila
Madeira interpelou esta semana o Vice Primeiro-ministro e
Ministro do Trabalho e dos Assuntos Sociais checo que veio apresentar as
prioridades da Presidência Checa da UE em matéria de Emprego e
Assuntos Sociais, sobre a questão da Licença de Maternidade, as
alterações propostas ao Regulamento do Fundo
Social Europeu e à política comum de imigração, matérias em que
foi designada relatora dos Pareceres desta Comissão parlamentar. A
eurodeputada socialista realçou a importância da proposta de
alteração aos critérios de elegibilidade do FSE com vista a combater
a crise económica actual mas criticou a forma como o processo está a
ser conduzido pela Presidência Checa que "numa situação de
co-legislador com o Parlamento europeu, tem desvalorizado o papel desta
instituição, pressionando-a no sentido de avançar para uma
aprovação em primeira leitura sem margem para apresentar sugestões ou
melhorias ao texto". Por outro lado, a Deputada inquiriu o Ministro
Checo sobre a Proposta e alteração da Directiva da Licença de
Maternidade, actualmente em debate, no sentido de saber qual a agenda
prevista para aprovação do texto e qual a posição da Presidência
relativamente à necessária reconciliação do trabalho, vida pessoal e
familiar. Finalmente, Jamila Madeira referiu-se à urgência e
importância de tratar a questão de uma política comum de imigração
da UE durante esta Presidência questionando o Presidente sobre o
empenho checo na questão. |
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Capoulas Santos questiona Presidência Checa da UE sobre Tratado de Lisboa e questões agrícolas |
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Deputado interveio enquanto coordenador do PSE para os assuntos agrícolas |
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Na apresentação do programa agrícola da Presidência Checa do
Conselho da União Europeia, Capoulas
Santos questionou o Ministro Checo da Agricultura, Petr
Gandalovic, sobre a posição da Presidência face ao Tratado de
Lisboa, procurando obter esclarecimentos sobre a ausência de
decisão em 2008, como havia sido compromisso do governo checo, e do
adiamento da decisão prevista para 3 de Fevereiro. Capoulas Santos
questionou ainda o Presidente do Conselho Agrícola da UE sobre as suas
posições face aos novos poderes de co-decisão em matéria agrícola
que o PE ganhará com o Tratado de Lisboa e solicitou ainda que
esclarecesse se tenciona seguir o procedimento do seu predecessor
francês que agiu para com o PE como se o Tratado de Lisboa estivesse em
vigor no âmbito do chamado "espírito de co-decisão". O
Deputado, que interveio também enquanto coordenador agrícola do PSE, considerou ainda
pouco prudentes declarações recentes do Ministro Checo, segundo as
quais é necessária uma PAC "mais
barata". "Como é possível saber de antemão o volume
financeiro a afectar à nova PAC, antes mesmo de se saber qual é, uma
vez que a discussão só vai iniciar-se em 2010?", acrescentou. As
respostas não foram esclarecedoras, tendo o Ministro reafirmado as
prioridades que constam do programa da Presidência e que coincidem
genericamente com os dossiers em tramitação. Quanto à ratificação
do Tratado de Lisboa, o Ministro limitou-se a afirmar ser intenção da
Republica Checa "não ser o último país a proceder à sua
ratificação". |
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Elisa Ferreira interpela Comissário Almunia e Presidente do BCE |
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Elisa Ferreira interpelou Comissário Almunia sobre necessidade de UE actuar de forma coordenada no combate à crise |
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Decorreram esta semana, no âmbito da actividade do Parlamento
Europeu, audições do Comissário Almunia
e do Presidente do BCE,
Jean Claude Trichet, perante os Deputados. O agravamento das
projecções económicas divulgadas esta semana pela Comissão Europeia foi o
grande tema em discussão. A este propósito, Elisa
Ferreira interpelou o Comissário Almunia sobre a
necessidade de a União Europeia actuar de uma forma coordenada no
combate à crise. Face às projecções agora apresentadas, disse,
"a única maneira de ultrapassar de forma coerente este período de
crise, é através de uma verdadeira acção europeia que projecte um
efeito multiplicador sobre o mercado europeu, acelerando a recuperação
económica". O Comissário Almunia favoreceu este comentário,
afirmando que efectivamente é fundamental pôr em prática as medidas
estabelecidas nos Planos de Recuperação Económica dos diferentes
países, sendo certo que a "coordenação dos mesmos é um factor
chave". Quanto a Jean Claude Trichet, apresentou aos Deputados a
sua opinião sobre a crise financeira e económica e quais as acções
que o BCE está a desenvolver no sentido de dinamizar os mercados
financeiros da Zona Euro. Elisa Ferreira questionou o Presidente do BCE
sobre as medidas a que estaria disposto recorrer para controlar a
crise. Na opinião da Deputada, "situações excepcionais, como a
corrente crise, exigem medidas excepcionais", sendo assim
questiona, "estará o BCE disposto a utilizar medidas não
convencionais no combate à crise?". O Presidente do BCE garantiu
publicamente que, da parte do BCE, todas as medidas passíveis de serem
tomadas, serão efectivamente tomadas. |
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Edite Estrela em Audição Pública no PE sobre "Licença Parental, de Paternidade e de Maternidade" |
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Iniciativa contou com a intervenção de Edite Estrela, relatora para a proposta de revisão da Directiva sobre a protecção da maternidade
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A Comissão
dos Direitos da Mulher e Igualdade de Géneros do PE promoveu esta
semana uma Audição Pública sobre "Licença Parental, de Paternidade e
de Maternidade" que contou com a presença de inúmeros Deputados,
especialistas e organizações da sociedade civil. A iniciativa contou
com a intervenção de Edite
Estrela, relatora para a proposta de revisão da Directiva
sobre a protecção da maternidade apresentada pela CE. Concretamente, o
trabalho da Deputada vai incidir sobre as medidas destinadas a promover
a melhoria da segurança e da saúde das trabalhadoras grávidas,
puérperas ou lactantes no trabalho. A Deputada sublinhou a necessidade
de os Estados-membros criarem licenças pagas de maternidade e de
paternidade aquando do nascimento ou da adopção de um filho. "Era
bom que, também neste domínio, fossem adoptadas as melhores práticas,
designadamente, no que se refere à duração das licenças, ao
respectivo período obrigatório, assim como ao valor da remuneração
auferida durante a licença", defendeu. "A legislação
comunitária deve consagrar o princípio da licença partilhada de forma
a facilitar uma repartição mais equitativa das responsabilidades
privadas e familiares entre homens e mulheres". Edite Estrela
definiu igualmente os principais pontos que a Directiva revista deve
contemplar. A consagração do direito a uma licença de paternidade
integralmente remunerada e não transferível; a possibilidade de
partilha da licença de maternidade ou o seu gozo pelo pai, por decisão
conjunta; a atribuição ao pai e à mãe do direito a dispensas ou a
faltar para prestação de assistência à família; o direito da mãe e
do pai, com um ou mais filhos menores, a trabalhar em regime de
flexibilidade de horário e, de um modo geral, todas as medidas que
contribuam para o reforço do papel dos homens na vida da família. A
Deputada considera igualmente que o trabalho a tempo parcial, bem como o
afastamento do mercado de trabalho por períodos mais ou menos longos
podem ser opções para reforçar a licença de paternidade e
maternidade. |
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Aprovadas propostas de Hasse Ferreira para reforçar o sector da "Economia Social" |
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Deputado é relator do Grupo do PSE sobre "Economia Social" |
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O eurodeputado Joel
Hasse Ferreira, membro da Comissão
do Emprego e Assuntos Sociais do PE e relator do Grupo do PSE sobre
"Economia Social", viu esta semana serem aprovadas todas as suas
propostas de alteração no sentido de melhorar o texto final do Parecer
parlamentar sobre esta matéria. Para que isso fosse possível, Hasse
Ferreira desenvolveu uma série de contactos e negociações com os
relatores dos principais Grupos políticos, durante vários meses, até
à votação em sede de comissão parlamentar. As propostas do Deputado
tiveram como objectivo garantir que "as actividades das empresas e
organizações da economia social, contribuem para um modelo económico
sustentável em que as pessoas, associados, trabalhadores, clientes e
pacientes têm um papel preponderante face ao capital. É
ainda necessário que esta actividade possa beneficiar de adequadas
disposições legislativas, nomeadamente no âmbito do mercado interno
da UE, que está em construção, e em forte desenvolvimento,
nomeadamente na área dos serviços". Segundo Hasse Ferreira,
"é necessário reconhecer o estatuto de mais algumas formas de
economia social a nível da UE, tendo em conta as regras do mercado
interno, a fim de reduzir os obstáculos burocráticos à obtenção de
fundos comunitários, e no sentido de facilitar a actividade deste
sector que considero fundamental numa conjuntura internacional pautada
actualmente por uma grave crise financeira e económica". O sector
da economia social representa hoje, a nível europeu, um número muito
significativo de empresas, instituições e associações, e um volume
de emprego que está a crescer, estando numerosos cidadãos europeus a
ele ligados. Também esta semana, Hasse Ferreira relator do PSE para a
Directiva de aplicação de taxas de IVA reduzidas, garantiu, na Comissão
do Mercado Interno e Protecção dos Consumidores, a aprovação da
proposta de redução da taxa de IVA para serviços de carácter local,
no preciso sentido e com as especificações que tinha defendido no
debate realizado anteriormente. A proposta, na versão que foi agora
votada, "não deverá dar nenhum pretexto aos Governos que têm
algumas reservas face à proposta da Comissão Europeia, para usarem na
prática o direito de veto que a legislação europeia ainda lhes
confere em questões fiscais", afirmou. |
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Paulo Casaca destaca melhorias na gestão do orçamento comunitário |
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Deputado é relator do processo de quitação do PE relativo ao ano financeiro de 2007 |
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Paulo
Casaca, porta-voz do Partido Socialista Europeu
para o Controlo Orçamental, é o relator do processo de quitação do
Parlamento
Europeu relativo ao ano financeiro de 2007. O processo de quitação
certifica a sã gestão financeira e o melhor uso, por parte das
instituições comunitárias, dos impostos pagos pelos cidadãos da União Europeia. Segundo Paulo
Casaca registaram-se importantes progressos em matéria de gestão
orçamental de que a União Europeia, em geral, e o Parlamento Europeu,
em particular, se podem orgulhar. O Deputado açoriano destaca o
reforço da responsabilidade individual de todos aqueles que integram o
ciclo orçamental que tornou, por sua vez, todas as partes envolvidas na
gestão dos fundos da União Europeia mais responsabilizáveis perante
os cidadãos que pagam impostos. Paulo Casaca sublinha, ainda, que com a
adopção final do Estatuto dos Deputados ao Parlamento Europeu, o qual
prevê os mesmos direitos e obrigações para todos os eurodeputados,
foi dado um importante passo em frente. Ligada a esta questão está a
introdução do Estatuto dos Assistentes do Parlamento Europeu,
documento que estipula que todos os assistentes dos eurodeputados serão
tratados da mesma forma. Paulo Casaca vai apresentar o seu relatório à
Comissão
de Controlo Orçamental do Parlamento Europeu nos dias 16 e 17 de
Fevereiro próximo. A adopção pelo Parlamento Europeu deverá ter
lugar em Abril, durante a sessão plenária de Estrasburgo. |
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"Pacote Marítimo ERIKA III é marco histórico na protecção dos mares e oceanos, e nas relações PE/Conselho", afirma Jardim Fernandes |
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Jardim Fernandes é relator para a posição do PE sobre a proposta legislativa "Obrigações dos Estados de Bandeira" |
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O Deputado Emanuel
Jardim Fernandes, nomeado relator para a posição do PE
sobre a proposta legislativa "Obrigações dos Estados de Bandeira", e
pelo Grupo do PSE para
a proposta "Responsabilidades das Transportadoras de Passageiros",
pronunciou-se em sede de Comissão Parlamentar, quanto ao Pacote
Marítimo ERIKA III, antes da aprovação, em Março, do pacote global
de medidas, defendendo que, este foi um dos maiores pacotes de medidas
legislativas alguma vez discutido simultaneamente, "um verdadeiro
marco histórico na protecção dos nossos mares e oceanos, e nas
relações PE/Conselho de Ministros". Segundo Jardim Fernandes, por
um lado, o compromisso conseguido com o Conselho reveste-se de
fundamental importância já que, ao nível das responsabilidades das
transportadoras, permitirá garantir a cobertura dos passageiros
marítimos por sistemas de seguros fiáveis, obrigatórios e capazes de
permitir compensação rápida, caso o pior aconteça. Por outro lado,
ao nível das obrigações a cumprir pelo Estado de bandeira, ou seja, o
Estado que reconhece aos navios o direito de arvorarem a sua bandeira, a
posição negociada pelo Deputado permitirá garantir que: a) enquanto o
regime de auditoria da Organização
Marítima Internacional às administrações marítimas não se
torna obrigatório, os Estados-Membros terão de submeter as mesmas a
uma auditoria OMI e publicar os respectivos resultados; b) os
Estados-membros instituirão um sistema de gestão da qualidade das
actividades da administração marítima; c) antes de autorizar um navio
a arvorar a sua bandeira, os Estados-membros certificam-se de que ele
respeita as regras e normas internacionais; d) os Estados-membros
asseguraram que os navios que arvoram a sua bandeira e que tenham sido
objecto de detenção no quadro da inspecção de navios pelo Estado do
porto, passam a cumprir as convenções da OMI aplicáveis; e) se a
bandeira de um Estado-membro figurar na "lista negra", ou na "lista
cinzenta" durante dois anos consecutivos, esse Estado-membro tem de
apresentar à CE um relatório sobre as causas desse desempenho; f) até
2012, os Estados-membros comprometem-se a ratificar as principais
convenções internacionais sobre segurança marítima. |
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Armando França participou em missão europeia de observação eleitoral a El Salvador |
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Foi a primeira vez que representantes das instituições comunitárias se deslocaram a El Salvador para observar umas eleições |
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O Deputado Armando
França participou na missão europeia de observadores
que se deslocou a El Salvador entre 16 e 21 de Janeiro para acompanhar a
realização das eleições legislativas e locais. Armando
França integrou o grupo três eurodeputados que participaram numa
missão mais alargada de observadores da UE, a MOE UE. A missão da
União Europeia assumiu particular importância já que foi a
primeira vez que representantes das instituições comunitárias se
deslocaram a El Salvador para observar umas eleições. Nas conclusões
preliminares, a MOE UE considerou que "a jornada eleitoral pacífica
contribuiu para a consolidação da democracia em El Salvador após um
processo eleitoral transparente que, no entanto, evidenciou sérias
carências legislativas e disfunções de uma administração eleitoral
partidarizada". Por seu turno, o eurodeputado socialista, único
membro português a integrar a missão do Parlamento
Europeu, afirmou que foi possível "verificar, in loco, que a
Democracia, o Estado de Direito e os Direitos Humanos não estiveram em
causa no acto eleitoral Salvadorenho. Pelo contrário, pude observar um
grande espírito de cidadania e empenhamento dos cidadãos, em especial
das mulheres e dos jovens. O processo eleitoral correu bem e com
dignidade, embora haja importantes falhas a montante do processo,
nomeadamente a falta de uma lei de financiamento dos partidos e de uma
lei de financiamento das campanhas eleitorais. Por isso, se torna
necessário a continuação do acompanhamento político por parte da
UE". |
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A Deputada Ana
Gomes promoveu esta semana, no Parlamento
Europeu, a Exposição de Fotografias "Rostos de Timor Leste", da
autoria de Luis Ramos Pinto. Esteve presente na inauguração o Ministro
dos Negócios Estrangeiros de Timor Leste, Zacarias da Costa. Ana Gomes
integrou igualmente uma Delegação de Deputados europeus que se
deslocou ao Iraque entre os dias 15 e 19 de Janeiro. Os Deputados
reuniram com o Primeiro Ministro Maliki, com várias comissões
parlamentares do Conselho de Representantes iraquiano, com os Ministros
do Petróleo, da Saúde e da Educação Superior, com representantes da
ONU e de diversas ONGs, com
representantes das forças militares americanas e britânicas e com
os embaixadores europeus em Bagdad. Os Deputados recolheram
informações sobre a evolução positiva da situação de segurança no
Iraque e sobre o avanço no processo de recuperação de soberania por
parte dos iraquianos, em seguimento da conclusão de um acordo bilateral
com os EUA que contempla a retirada progressiva das forças americanas.
De acordo com Ana Gomes, "a situação melhorou sensivelmente, mas
continua frágil. O Iraque ainda tem um longo caminho a percorrer no que
diz respeito à construção de um Estado de Direito. As eleições
regionais que terão lugar em finais de Janeiro vão ser um teste ao
grau de pacificação e normalização da vida política
iraquiana". Ana Gomes sublinhou ainda "o grande interesse das
autoridades iraquianas em desenvolver as relações com a Europa a todos
os níveis, incluindo na reconstrução das infra-estruturas e na
cooperação para a exploração do petróleo e gás natural" e
voltou a constatar as oportunidades comerciais e económicas que o
Iraque oferece às empresas europeias. |
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* A Mesa do Parlamento
Europeu, orgão máximo de funcionamento interno, aprovou esta
semana a "disponibilização de serviços de interpretação em
Português" nas reuniões periódicas da Assembleia Parlamentar
Paritária UE-ACP que junta Deputados europeus e dos países de África,
Caraíbas e Pacífico. O Português fica assim ao mesmo nível do
Inglês, Francês, Alemão, Italiano e Espanhol no regime das cabines de
interpretação. Os eurodeputados de Portugal e os parlamentares de
Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor-Leste, Guiné-Bissau e São Tomé
e Príncipe podem exprimir-se assim em Português nos eventos daquela
instituição. A Delegação
Socialista que se tem batido pela afirmação do Português salienta
a importância desta decisão na consagração da língua de Camões e
Pessoa a nível internacional.
* A Comissão
das Pescas do PE adoptou
por unanimidade o relatório relativo às alterações introduzidas na
Convenção sobre a Futura Cooperação Multilateral nas Pescas do
Atlântico Nordeste, assinada em Londres em 18 de Novembro de 1980 e que
entrou em vigor em 17 de Março de 1982. O Deputado Jardim
Fernandes salientou a importância da decisão. A Convenção
instituiu uma organização regional de gestão das pescas, a Comissão
de Pescas do Atlântico Nordeste (NEAFC), com o objectivo de
promover a conservação e a utilização óptima dos recursos
haliêuticos do Atlântico Nordeste. As alterações introduzidas na
Convenção foram de molde a facilitar a sua aplicação, nomeadamente
em matéria de resolução de litígios, e que, além disso, melhoram a
gestão sustentável dos recursos haliêuticos.
* Na reunião da
Comissão
do Ambiente do PE,
onde esteve presente o Vice Primeiro-Ministro e Ministro do Ambiente
Checo Martin Bursik, Edite
Estrela a propósito da Conferência da ONU sobre alterações climáticas, a ter
lugar em Dezembro, em Copenhaga, questionou o Ministro sobre o que a
Presidência Checa da UE pensa fazer para que os resultados da
Conferência correspondam aos objectivos já traçados pela UE,
nomeadamente, em relação às metas quantificadas e calendarizadas no
Pacote Energia/Clima. Edite Estrela sublinhou ainda a necessidade de a
UE manter a liderança neste domínio e aproveitar os sinais positivos
que vêm da nova Administração americana. A Deputada confrontou o
Ministro com as suas próprias afirmações sobre a "qualidade da
integração europeia" e "a Europa falar a uma só voz":
"Não considera um sinal negativo, mesmo uma fragilidade, o facto de
a República Checa não ter ainda ratificado o Tratado de Lisboa, no
momento em que detém a Presidência da UE e tendo em conta que o
Tratado já foi ratificado por 25 Parlamentos Nacionais? Quando é que a
República Checa vai ratificar o Tratado?". Para a Deputada, a
ratificação do Tratado por todos os Estados-membros é uma prioridade,
"tendo em conta que na Conferência de Copenhaga a UE deve aparecer
unida, coesa e com os problemas institucionais
resolvidos".
* A Presidência Europeia apresentou, dia 21 de
Janeiro, o seu programa para o semestre em matéria de pescas, dando
especial importância à aquacultura, ao novo regulamento de controlo
das pescas e ao acompanhamento do processo de reforma da Política Comum
de Pescas. Paulo
Casaca apoiou a intenção da Presidência de reduzir
drasticamente a prática de rejeição de peixe para o mar, insistiu
para que a Presidência tivesse em consideração a posição do PE
de privilegiar a aproximação ecossistémica à actividade da pesca e
questionou a Presidência sobre a sua atenção à especificidade das Regiões
Ultraperiféricas em diversos pontos. Em resposta às questões
colocadas pelo Deputado sobre a adaptação das políticas à realidade
das regiões ultraperiféricas, a Presidência comprometeu-se a dar uma
resposta escrita.
* Joel
Hasse Ferreira presidiu esta semana no PE,
em conjunto com a representação da Volkswagen em Bruxelas, um debate
sobre "Envelhecimento Activo". O debate contou com a participação de
eurodeputados de diferentes países e Grupos políticos, deputados de
Estados Federados Alemães, representantes da Comissão Europeia, membros
de representações permanentes junto das instituições europeias e
ainda de representantes de variadas empresas sediadas na Bélgica e
Alemanha. Os desafios demográficos hoje em dia afectam a Europa, nos
domínios político, económico, cultural e da sociedade em geral. Joel
Hasse Ferreira tem trabalhado directamente com a temática do
"envelhecimento activo", nomeadamente no Relatório sobre "Desafios
demográficos e solidariedade entre gerações", tendo sido relator do
Grupo do PSE neste
domínio.
* A criação de uma unidade de missão com o objectivo
de gerir os fluxos financeiros que a UE põe à disposição de
África para financiar programas de saúde foi defendida pelo Deputado
Manuel
dos Santos, em entrevista à RFI sobre a questão da
cooperação entre a UE e os países africanos. Manuel dos Santos
defendeu a criação destas unidades de missão com carácter
supraterritorial, e em articulação com a organização de estados
africanos, porque se verificaram assimetrias na atribuição de apoios
financeiros, mantendo algumas regiões africanas carenciadas enquanto
outras vizinhas recebem fundos em excesso. |
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