Eurodeputados do PS promovem em Lisboa a Conferência "A Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher" |
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Iniciativa terá lugar no Centro Cultural de Belém, entre as 14h30 e as 19h30, e contará com a presença do Primeiro-Ministro, José Sócrates. |
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É já na próxima Segunda-feira, dia 16 de Outubro, que os eurodeputados do
PS promovem em Lisboa a Conferência
Internacional "A Saúde Sexual e Reprodutiva da Mulher". A
iniciativa terá lugar no Centro Cultural de Belém (sala Quedá), entre
as 14h30 e as 19h30, e contará com a presença do Primeiro-Ministro,
José Sócrates, para além de destacadas personalidades da vida
polÃtica europeia e nacional. A agenda da Conferência prevê o
debate de temas relacionados com a Interrupção Voluntária da
Gravidez, nomeadamente "A Europa e a IVG" e "A IVG e a Saúde da
Mulher". A Sessão de Abertura estará a cargo da Deputada Edite
Estrela, Presidente da Delegação Portuguesa do Grupo do
PSE e Vice-Presidente da Comissão
dos Direitos da Mulher do Parlamento Europeu, a par de António
Correia de Campos, Ministro da Saúde, e de Jorge Lacão, Secretário de
Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Os dois painéis de
debate previstos serão moderados pelo Deputado Manuel
dos Santos, Vice-Presidente do PE,
e por Alberto Martins, lÃder do Grupo Parlamentar do Partido
Socialista na Assembleia da República. As discussões irão receber
os contributos de oradores como Elza Pais, Presidente da Comissão para
a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, Zita Gurmai, Presidente das
Mulheres Socialistas Europeias e Vice-Presidente da Comissão dos
Direitos da Mulher do PE, Maribel Requena, Secretária Nacional para a
Igualdade do PSOE, Albino Aroso, Prémio Nacional de Saúde 2006 e
ex-Presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal, Concha
Colomer, Directora do Observatório da Saúde da Mulher de Espanha e
Jorge Branco, Presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna e
Neonatal e Director da Maternidade Alfredo da Costa. O encerramento
da Conferência, precedido da leitura de uma mensagem do
Primeiro-Ministro espanhol, José LuÃs Zapatero, será feito por José
Sócrates, Primeiro-Ministro. |
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Orçamento de 2007 para a área do Emprego: Joel Hasse Ferreira conduziu negociações em nome do PSE |
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Por sugestão do eurodeputado socialista, recusada proposta do Grupo do PPE que apontava para diminuição de verbas do Fundo Social Europeu. |
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Na qualidade de relator do Grupo
Socialista no PE, o Deputado Joel
Hasse Ferreira conduziu esta semana a discussão e
votação, na Comissão
do Emprego e Assuntos Sociais, da proposta de Orçamento de 2007 da
UE para a área do Emprego. De
acordo com o eurodeputado socialista, o Grupo do PSE apostou num aumento
equilibrado das verbas destinadas a esta área, perfeitamente
compatÃvel com o acordo interinstitucional sobre as Perspectivas
Financeiras 2007-2013, alcançado em Abril último. Os montantes em
causa ascendem a 300 milhões de Euros, correspondendo ao espÃrito e Ã
letra do compromisso obtido entre o Parlamento,
a Comissão Europeia e o
Conselho. Por
sugestão de Joel Hasse Ferreira, o Grupo Socialista recusou,
nomeadamente, uma proposta do Partido Popular Europeu que apontava para
o corte de verbas necessárias e imprescindÃveis ao funcionamento e
gestão do Fundo Social
Europeu. O quadro orçamental do Emprego para 2007 acabou assim
por sair substancialmente reforçado da Comissão do Emprego e Assuntos
Sociais do PE, com uma série de melhorias que coincidiram com as
propostas inicialmente avançadas por Joel Hasse Ferreira. |
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Aprovado Relatório de Ana Gomes sobre "As Mulheres na PolÃtica Internacional" |
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"Partidos polÃticos deveriam estabelecer um limiar mÃnimo de 40% e um limiar máximo de 60% ao nÃvel da representação dos dois sexos nas suas listas de candidatos a órgãos polÃticos colectivos, a fim de garantir a paridade". |
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A Comissão
dos Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros do PE aprovou na
passada semana o Relatório
"Mulheres na PolÃtica Internacional", elaborado pela Deputada
Ana
Gomes. No documento, a eurodeputada socialista procede a
uma análise da situação actual no domÃnio da representatividade
feminina, concluindo pela existência de diversos obstáculos que
conduzem a uma sub-representação das mulheres na polÃtica e,
consequentemente, em cargos e missões de âmbito
internacional. Segundo Ana Gomes, os números falam por si: "nos
191 Estados-Membros da ONU, apenas 7 mulheres são Chefes de Estado e 8
Chefes de governo. Entre 91 altos cargos das Nações Unidas, apenas 9
estão confiados a mulheres; e dos 107 Chefes de Delegações da UE em
paÃses terceiros, só 7 são mulheres". Avaliando
a aplicação das Resoluções 1325 do Conselho de Segurança da ONU e
2025 do Parlamento
Europeu, Ana Gomes propõe que "se vá para além da análise
dos números e se meça a influência das mulheres na governação, na
resolução de conflitos e na determinação da agenda polÃtica
internacional". As recomendações da deputada dirigem-se
fundamentalmente aos Estados-Membros da
União Europeia, e neles, em especial, aos partidos polÃticos, mas
também às instituições
comunitárias e a organizações internacionais como a ONU. Do conteúdo do Relatório da
eurodeputada socialista destaca-se, por exemplo, a seguinte
recomendação: "insta-se os governos de todos os
Estados-Membros e todas as instituições comunitárias a
apresentarem o nome de uma candidata por cada candidato proposto para
preencher um lugar na UE (como representantes especiais da PESD) e a
nÃvel internacional, especialmente nas Nações Unidas". A
relatora apela ainda aos partidos polÃticos para que estabeleçam
"um limiar mÃnimo de 40% e um limiar máximo de 60% ao nÃvel da
representação dos dois sexos nas suas listas de candidatos a órgãos
polÃticos colectivos, a fim de garantir a paridade". |
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Edite Estrela pronunciou-se sobre próxima Cimeira Informal de Chefes de Estado e de Governo da UE |
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Reunião de Chefes de Estado e de Governo servirá para tratar temas tão importantes como a polÃtica energética, a imigração ilegal, a competitividade e a inovação. |
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Uma reunião cujos resultados "aguardamos com bastante
expectativa", foi a forma como a Deputada Edite
Estrela se pronunciou
esta semana, no plenário de Bruxelas do PE,
sobre a realização da próxima
Cimeira Informal de Chefes de Estado e de Governo da União, a ter lugar em Lahti
(Finlândia), no dia 20 de Outubro. Segundo a eurodeputada
socialista, numa altura em que a Europa "enfrenta os efeitos das
alterações climáticas" e os "elevados preços do
petróleo", torna-se "necessário e urgente melhorar a
eficiência energética e diminuir a dependência da UE dos
combustÃveis fósseis, para bem da economia, do ambiente e da qualidade
de vida dos cidadãos europeus". A União Europeia "deve
diversificar as fontes e os fornecedores de energia, privilegiando as
energias renováveis", apontou Edite Estrela, não deixando de se
congratular, no entanto, com o facto de, em 2010, 12% da energia da
UE poder já ser proveniente de fontes renováveis, e de a Europa
produzir hoje em dia três quartos da energia eólica mundial.
Mas "é preciso ir ainda mais longe", assinalou a
deputada. A inclusão na agenda da Cimeira de temas como a inovação
e a competitividade foi igualmente vista por Edite Estrela
como "um bom sinal". A inovação, que faz parte da Estratégia de
Lisboa, apresentada pela Presidência Portuguesa em 2000, e "é
essencial para tornar a Europa mais competitiva, mais inovadora e mais
desenvolvida tecnologicamente". A este propósito, Edite Estrela
mencionou o recente encontro mantido em Lisboa entre os
responsáveis da Estratégia de Lisboa de cada
Estado-Membro, no âmbito do qual foram apresentados oito exemplos
de boas práticas escolhidos pelas autoridades europeias, "com
Portugal a ser destacado pela criação da empresa na hora, projecto que
já permitiu que oito mil empresas fossem constituÃdas num tempo médio
de 55 minutos". A lÃder dos Socialistas
Portugueses no PE sublinhou, por último, outra importante
prioridade para a Cimeira de Lahti: "é inevitável que seja também
tratado o tema da liberdade de imprensa como condição fundamental do
Estado democrático. Democracia, liberdade, direitos humanos são temas
incontornáveis numa reunião desta importância, que tem como convidado
o Presidente Putin, e que o assassÃnio da jornalista russa, Anna
Politkovskaya, incansável defensora dos direitos humanos e corajosa
lutadora contra as arbitrariedades e injustiças na Rússia, tornou mais
actuais. Os lÃderes europeus devem exigir ao Presidente da Rússia que
os responsáveis por este crime hediondo sejam
punidos". |
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Manuel dos Santos condenou ensaios nucleares realizados pela Coreia do Norte |
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Vice-Presidente do PE lamentou "atitude de confronto" adoptada por Pyongyang, ao invés "da procura do diálogo" e de "soluções de entendimento através da via apropriada das negociações internacionais". |
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Ao representar o Parlamento
Europeu numa reunião da Delegação Interparlamentar PE/República
da Coreia, o Deputado Manuel
dos Santos expressou esta semana a "decepção" do
PE pelos recentes ensaios nucleares levados a cabo por aquele
paÃs. Perante responsáveis norte-coreanos, o Vice-Presidente do PE
lamentou a "atitude de confronto" adoptada por Pyongyang, ao
invés "da procura do diálogo" e de "soluções de
entendimento através da via apropriada das negociações
internacionais". Manuel dos Santos sublinhou que a União Europeia "não é os
Estados Unidos, nem o Sr. Bush", e que, "apesar de a Europa
discordar" de muitos aspectos da atitude norte-americana em
relação à questão coreana, "considera que os recentes testes
não podem constituir uma forma de resposta, e muito menos uma resposta
adequada". Consequentemente, "preocupa-nos que a estabilidade e
a segurança na região tenham sido afectadas, muito mais do que as
vossas relações com os Estados Unidos", frisou o deputado. A
Coreia do Norte "é capaz de lançar relações internacionais
construtivas", referiu, por outro lado, Manuel dos Santos,
assinalando que, "mesmo que haja confronto por via das
negociações, sempre será melhor do que ficar parado e nada
fazer". O eurodeputado e Vice-Presidente do PE declarou ainda
que "a Europa está pronta para contribuir para a reconstrução e
as reformas na Coreia, assim como para fornecer a assistência
necessária". Mas isto "desde que o paÃs aceite actuar de
acordo com as regras da comunidade internacional", concluiu. |
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Francisco Assis apoiou aplicação de medidas de defesa comercial |
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Aplicação de medidas nesta área "é positiva", mas indústria europeia "não pode descansar no seu esforço de modernização e de aposta na inovação e na qualidade". |
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"Quem defende o comércio livre considera que só em circunstâncias
absolutamente excepcionais, devidamente verificadas, se deve recorrer Ã
adopção de um instrumento de defesa comercial como os direitos
anti-dumping; mas é esse, infelizmente, o presente caso",
sublinhou o Deputado Francisco
Assis, no plenário
desta semana do PE, reagindo às conclusões de uma recente
investigação levada a cabo pela Comissão Europeia, que
comprovou a existência de práticas comerciais "particularmente
inaceitáveis" da China e o Vietname no sector do calçado. Face
à divulgação dos resultados em causa, Assis comentou
que "os dois paÃses atentaram comprovadamente contra um princÃpio
fundamental do comércio livre: o princÃpio da lealdade". Nessa
medida, declarou, "as eventuais medidas anti-dumping a serem
aplicadas pela UE não podem ser entendidas como contrárias ao
comércio livre, nem como uma tentativa de reabrir as portas de um
proteccionismo indesejável, mas antes como um meio indispensável para
a defesa do próprio comércio e para uma regulação mais justa e
correcta das trocas internacionais". Na opinião de Francisco
Assis, é, pois, "de saudar" o trabalho que a Comissão
Europeia tem vindo a desenvolver nesta área. Mas é também importante
realçar que "a indústria europeia não pode descansar no seu
esforço de modernização e de aposta na inovação e na
qualidade", de modo a poder aumentar a sua competitividade
internacional no sector. Este esforço, segundo Assis, "deve contar
com o contributo das entidades públicas, respeitando sempre as regras
de um comércio livre, leal e justo". |
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Comissário do Comércio Internacional em diálogo com Governo e empresários portugueses |
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Peter Mandelson reafirmou confiança em empresas competitivas e inovadoras, nomeadamente portuguesas, e salientou necessidade de reforço de medidas de carácter social, que minorem custos de ajustamento enfrentados por certas regiões europeias. |
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Na sequência de um convite endereçado pela Deputada Elisa
Ferreira, na qualidade de membro da Comissão
de Comércio Internacional do PE, o Comissário
Europeu do Comércio
Internacional, Peter Mandelson, deslocou-se a Portugal nos passados
dias 8 e 9 de Outubro. A iniciativa mereceu o apoio e enquadramento
institucional da Representação da Comissão Europeia em Portugal e da
Faculdade de Economia da Universidade do Porto, e envolveu a
realização do Seminário "Portugal e a Europa: Comércio e
Investimento no Contexto Mundial". Esta sessão juntou no Porto uma
vasta audiência de empresários e académicos, e foi aberta
oficialmente pelo Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho,
seguindo-se diversas intervenções de especialistas nacionais e
estrangeiros nesta área. Quer no âmbito da intervenção que
proferiu no Seminário, quer nos diversos encontros mantidos com a
imprensa, Peter Mandelson apresentou elementos da nova agenda para o
Comércio e Competitividade, acabada de lançar pela Comissão Europeia. O
Comissário reafirmou a sua confiança nas empresas competitivas e
inovadoras, nomeadamente as portuguesas, assim como o seu compromisso
para com a reciprocidade na abertura de mercados ao exterior e uma
adequada protecção dos direitos de propriedade intelectual das
empresas europeias. Mandelson salientou ainda que a Comissão
permanece atenta a situações de concorrência desleal – como
demonstrado pelas medidas de salvaguarda têxtil e anti-dumping no
calçado recentemente adoptadas – e salientou a necessidade de
reforço de outro tipo de soluções, de carácter social, que minorem
os custos de ajustamento enfrentados por certas regiões europeias. O
Seminário realizado no Porto foi precedido de um jantar restrito, a
convite do Ministro da Economia, que permitiu uma troca de opiniões
mais alargada e detalhada entre o Comissário Mandelson e um conjunto de
empresários portugueses sobre os constrangimentos e oportunidades
especÃficas das empresas nacionais no cenário internacional. |
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Parlamento rejeitou proposta para fim das touradas na UE |
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Espectáculo "tourada" e tradição a ele associada devem evoluir e adaptar-se aos valores morais de cada momento histórico, tendendo, tão depressa quanto possÃvel, para a eliminação de qualquer sofrimento fÃsico dos animais. |
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O Parlamento
Europeu rejeitou ontem, por larga maioria, uma proposta incluÃda
num Relatório
parlamentar sobre a protecção e o bem-estar dos animais, que apontava
para o fim das touradas na UE. O Deputado Capoulas
Santos votou contra a solução em causa – posição que
foi secundada pelos Deputados Edite
Estrela, Fausto
Correia e Jamila
Madeira – apresentando a seguinte
justificação: "1-As touradas representam uma tradição
multissecular, arreigada em várias regiões de diferentes
Estados-membros da UE, com caracterÃsticas diferentes de umas para
outras, sendo que, no caso português, a morte do touro foi proibida,
pela primeira vez, em 1836; 2-As touradas são responsáveis pela
existência do touro bravo. Sem elas há muito que a espécie estaria
extinta, uma vez que a sua criação não se reveste de qualquer
interesse económico para a produção de carne ou de leite; 3-Tal
não significa que o espectáculo "tourada" e a tradição a ela
associada não devam evoluir e adaptar-se aos valores morais de cada
momento histórico, tendendo neste caso, tão depressa quanto possÃvel
para a eliminação de qualquer sofrimento fÃsico dos animais. Existem
hoje modalidades com estatuto desportivo elevado que evoluÃram a partir
de tradições violentas, como a esgrima, por exemplo, que, para ser
actualmente praticada, não obriga a que os praticantes sejam
fisicamente molestados. A farpa de ferro pode perfeitamente vir a ser
substituÃda, no futuro, por um bastão electrónico cujo contacto com o
animal provoque o mesmo efeito em termos de espectáculo; 4-A
proposta do Relatório em causa, ao propor de forma simplista que se
ponha fim às touradas, fazendo "tábua rasa" da diversidade do mosaico
cultural europeu, revela uma inaceitável pretensa de superioridade
civilizacional da sua autora, que repudio com veemência". |
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Paulo Casaca enalteceu trabalho da Agência Europeia de Reconstrução |
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Organismo foi criado pela UE para gerir a reconstrução da Jugoslávia. |
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Intervindo
na Sessão Plenária desta semana do Parlamento
Europeu, na qualidade de porta-voz socialista para as questões do
Controlo Orçamental, o Deputado Paulo
Casaca enalteceu o trabalho desenvolvido pela Agência
Europeia de Reconstrução (AER), organismo criado pela UE para gerir a reconstrução
da Jugoslávia. O eurodeputado recordou duas missões parlamentares
efectuadas pela Comissão
do Controlo Orçamental do PE a Salónica e ao Kosovo, através das
quais "se pôde testemunhar o modelo de organização
inovador" implementado pela AER. Funcionando como uma agência
executiva com acção no Kosovo, na Sérvia e no Montenegro, a Agência
de Reconstrução conseguiu organizar um sistema de pagamentos de
projectos numa altura em que no não existiam nem sistemas bancários,
nem correios, nem telefones em funcionamento. Segundo Paulo Casaca, o
trabalho da Agência – mediante uma acção "absolutamente
exemplar" sobre o terreno, em ligação com as forças locais –
"não tem paralelo com nada que tenhamos visto noutros planos da
acção comunitária", pelo que "seria um erro de tremendas
consequências desaproveitar esta experiência e não a utilizar noutras
circunstâncias". O socialista português apelou, por isso, a que
Comissão Europeia
"destine fundos a quem tem real capacidade de os administrar no
terreno", e que "não deixe perder experiências valiosas que
poderão ser aproveitadas noutras partes do globo". |
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BREVES |
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Conferência "Os Açores: a que parte do mundo devem pertencer?", por iniciativa de Paulo Casaca ** Jamila Madeira oradora de Seminário "Portugal e o Futuro da Europa" ** Edite Estrela acompanha negociações para criação de Instituto Europeu para a Igualdade ** Ana Gomes em diversas acções sobre Direitos Humanos na Etiópia ** |
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* Na próxima segunda-feira, dia 16 de Outubro, a Delegação
Socialista Portuguesa no PE promove, por iniciativa do Deputado
Paulo
Casaca, a Conferência
"Os Açores: a que parte do mundo devem pertencer?", a propósito da
edição especial do livro "Açor Eterno – Trilogia de uma Ave e de um
Povo", do escritor açoriano Manuel Ferreira. A iniciativa terá lugar
na sala ASP 3H1 do Parlamento
Europeu, em Bruxelas, a partir das 17h30.
* A Deputada Jamila
Madeira foi a oradora do Seminário "Portugal e o Futuro da
Europa", promovido no passado dia 9 de Outubro, em Faro, pela Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e pelos serviços
de informação europeia "Europe Direct". A deputada tomou ainda
parte em Bruxelas, na passada semana, numa Audição Pública promovida
pela Comissão
de Desenvolvimento Regional do PE, para apresentação de um estudo
de Michel Barnier, antigo Comissário Europeu, sobre a reformulação
dos meios europeus de protecção civil
no caso de catástrofes.
* A Deputada Edite
Estrela representou a Comissão
dos Direitos da Mulher do PE numa reunião com a Presidência finlandesa da
União, destinada a abordar a questão da criação de um
Instituto Europeu para a Igualdade, entre outros temas. A deputada
socialista, Vice-Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, fez
notar aos representantes da Presidência finlandesa a vontade polÃtica
do PE
em avançar com o projecto em causa, bem como o papel que o Parlamento
pretende ter quanto à designação e avaliação das actividades dos
responsáveis pelo futuro organismo.
* A Deputada Ana
Gomes participa hoje, em Amesterdão, numa conferência
sobre Democracia e Direitos Humanos na Etiópia. Pelo trabalho que tem
vindo a realizar nesta área, a deputada socialista foi nomeada este ano
para o prémio "Campaigner of the Year", organizado pela revista "The
Parliament Magazine". Ainda esta semana, Ana Gomes patrocinou a
visita ao PE
de Meqdes Mesfin, filha do Professor Mesfin Wolde-Mariam, fundador do
Conselho de Direitos Humanos da Etiópia e nomeado para o Prémio
Shakarov 2006. A deputada promoveu encontros com os Presidentes do Parlamento
Europeu e da Comissão
Europeia. |
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