Incêndios: Europa deve passar das palavras à acção |
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Apelo à aplicação de medidas propostas por Edite Estrela e Capoulas Santos, aprovadas pelo PE em Maio. |
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O Parlamento
Europeu promoveu esta semana um debate sobre a vaga de incêndios
que mais uma vez afectou Portugal e Espanha durante o Verão, com os
Deputados Edite
Estrela e Capoulas
Santos a lembrarem "os milhares de hectares ardidos nos
dois países, as perdas humanas e prejuízos materiais causados", e
a sublinharem "a necessidade da adopção rápida de medidas a
nível comunitário", que ajudem "a prevenir e a minimizar os
efeitos dos fogos florestais". Em Estrasburgo, e na presença do
Comissário
responsável pelo Ambiente, Stavros
Dimas, os dois deputados declararam "ser altura de passar das
palavras à acção", numa clara alusão à implementação das propostas
que apresentaram e que viram ser aprovadas pelo PE, em Maio último, no
âmbito de dois Relatórios sobre a definição de uma nova estratégia
europeia de luta contra as catástrofes naturais. Segundo
Capoulas Santos, "seria demagógico exigir que, desde Maio até
agora, tivessem sido postas em execução exactamente todas as medidas
propostas; mas é cada vez mais urgente passar a acções concretas,
para que no próximo ano não nos limitemos a expressar reciprocamente
votos de solidariedade no rescaldo de uma nova tragédia". Para o
deputado, "o debate político está feito e as soluções
politicas necessárias para a resolução do problema são conhecidas e
consensuais". Edite Estrela, por sua vez, mencionou
o "grande esforço feito este ano pelo Governo português" para
a prevenção e o combate imediato aos incêndios, com a adopção de
medidas "que deram resultados". Entre elas, a instalação de
um sistema permanente de vigilância, a criação de brigadas
helitransportadas e um maior investimento na formação dos bombeiros e
na criação de corpos profissionais de combate aos fogos. Têm sido
feitos "grandes progressos em Portugal e noutros países",
referiu Edite Estrela, mas há ainda "muito a fazer, também pela
Comissão Europeia, que deverá pôr em prática as soluções aprovadas
pelo PE". As catástrofes naturais "não podem evitar-se, mas
podem prever-se", assinalou a deputada. Desde logo,
"cumprindo também o protocolo de Quioto e adoptando outras medidas
que ajudem a fazer face ao fenómeno das alterações
climáticas". Na sequência do debate deste tema em plenário
foi aprovada uma Resolução
com contributos de todos os grupos políticos, na qual o PE expressa a
sua solidariedade para com os habitantes das áreas sinistradas,
agradece a todos os que participaram na extinção dos incêndios e faz
referência à necessidade de implementação das medidas propostas por
Edite Estrela e Capoulas Santos nos seus Relatórios. A Resolução
exorta os Estados-Membros
a aplicarem penas mais pesadas para os actos criminosos que estejam na
origem dos fogos, solicita um aumento dos meios disponíveis de protecção civil
em caso de emergência (lamentando a lentidão do Conselho da UE na
constituição de um corpo europeu de protecção civil) e apela à Comissão Europeia para que
mobilize o Fundo de
Solidariedade, de modo a fazer face aos prejuízos causados,
aplicando-o de forma flexível e facilitando a sua implementação. |
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Aprovado Relatório de Capoulas Santos |
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Acordo UE/Ilhas Comores no domínio das pescas permitirá acesso a cerca de 60 navios comunitários, de entre os quais 5 portugueses. |
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Foi aprovado esta semana por larga maioria, em Estrasburgo, o Relatório
do Deputado Capoulas
Santos sobre o Acordo de Parceria UE/Ilhas Comores no
domínio da pesca. Através do novo compromisso, passarão a ter acesso
às águas da República das Comores (situadas perto de Moçambique e
particularmente ricas em atum), cerca de 60 navios comunitários, de
entre os quais 5 portugueses. O compromisso, segundo Capoulas Santos,
insere-se no âmbito da nova dimensão externa da Política Europeia de
Pescas, que privilegia "uma abordagem de parceria, promotora da
cooperação para o desenvolvimento e o respeito pelo meio
ambiente", em detrimento de uma lógica de mero acordo de acesso
às águas e aos recursos de um determinado país ou região. A UE pretende, através deste
novo tipo de acordos, conciliar a defesa dos seus interesses na
área das pescas com a criação ou a melhoria das capacidades de
países em vias de desenvolvimento, nomeadamente quanto à exploração
dos recursos marinhos, potenciando mais valias locais e garantindo o
pagamento de um preço equitativo pelas oportunidades oferecidas às
embarcações comunitárias. No caso concreto das Ilhas Comores,
Capoulas Santos valoriza o facto de haver uma "explicitação
total" do respeito pela soberania deste país em todas as acções
a executar, bem como "a promoção de um diálogo político
contínuo entre as partes", no sentido da transferência e da
partilha de tecnologia e de conhecimentos, para uma gestão responsável
dos recursos haliêuticos e um maior desenvolvimento do sector das
pescas local. Ainda de acordo com o eurodeputado, o novo acordo
"oferece maiores possibilidades de cooperação entre agentes
económicos europeus e locais, um objectivo importante tendo em conta os
sérios problemas de desenvolvimento económico e social que a
República das Comores enfrenta". |
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Europa pode e deve fazer mais em relação ao Médio Oriente |
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Crise no Líbano debatida no PE. |
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"A Europa não deu todos os passos que podia ter dado para evitar o
conflito e não agiu de modo a que a sua plataforma de acção fosse
real". A opinião é da Deputada Jamila
Madeira, e foi expressa
no âmbito de um debate realizado esta semana, em Estrasburgo, sobre a
situação no Médio Oriente, nomeadamente a crise vivida durante o
Verão. "Se o Líbano era em Junho uma das democracias mais
prometedoras em termos políticos e económicos no Mediterrâneo, hoje,
este Líbano tem que recomeçar do zero", sublinhou a deputada,
questionando se não terá sido "a relativa indiferença europeia na
altura" e a "desadequada resposta dada" factores que
contribuíram para o agravamento da situação. Jamila Madeira
considera que a Europa não poderá continuar a cometer "os mesmos
erros" no futuro, já que desempenha um papel
"insubstituível" em todo o Médio Oriente, não só para a
paz, mas também para o desenvolvimento económico e social da região,
através dos inúmeros apoios que concede no quadro de instrumentos como
o projecto de
parceria euro-mediterrânica. "Se não soubemos prevenir,
então ao menos que saibamos agora remediar, para que situações
destas não se repitam", assinalou a eurodeputada. "Mudar o
nosso papel na solução do conflito do Médio Oriente em todas as suas
valências, no terreno e perante as Nações Unidas é o nosso
verdadeiro contributo para o bom caminho", concluiu. |
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Ana Gomes pronunciou-se sobre eleições no Congo e relações UE/China |
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Apelo a que forças militares europeias continuem na República do Congo até tomada de posse de novo governo. Europa deve manter embargo de venda de armas à China. |
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A Deputada Ana
Gomes fez esta semana o balanço da sua participação na
Missão de Observação do PE às eleições que tiveram lugar
na República Democrática do Congo (RDC) entre Julho e Agosto
últimos. Intervindo
em plenário em nome do Grupo do
PSE, a eurodeputada sublinhou a "importância" do papel
desempenhado pela União
Europeia em todo o processo de transição democrática naquele
Estado africano – um envolvimento que constitui "o melhor exemplo
da aplicação no terreno da doutrina de segurança europeia: ajuda
humanitária e ao desenvolvimento, apoio técnico à desmobilização e
ao desarmamento de milícias e sustentação do processo
político", apontou. Ana Gomes aproveitou a oportunidade para
apelar a que o mandato da força militar europeia que se encontra na RDC
seja prolongado até à tomada de posse do novo governo (Janeiro de
2007), "de forma a garantir que o processo eleitoral seja levado
até ao fim com sucesso". A ajuda à desmobilização das milícias
e o apoio à criação de um exército único congolês
"devem igualmente ser prioridades da comunidade
internacional", mencionou a deputada. Ana Gomes interveio
igualmente na Sessão Plenária para se pronunciar sobre as relações
UE/China. A deputada apelou à manutenção do embargo europeu à venda
de armas àquele país, que qualificou de "importante do ponto
de vista político e simbólico", sobretudo "enquanto a China
não esclarecer devidamente o que se passou em Tiananmen em 1989, e não
parar de exportar armas e apoiar determinados países que oprimem e
massacram os seus povos, como o Sudão ou a
Birmânia/Myanmar". Ana Gomes referiu ainda a situação dos
Direitos Humanos na China, que, segundo dados recentes da Amnistia
Internacional "registou poucos progressos e continua a ser ser
insatisfatória". Para a eurodeputada socialista, é
igualmente importante que o Estado chinês "assuma seriamente
as suas responsabilidades enquanto membro permanente do Conselho de
Segurança da ONU", especialmente em relação a África. E
concluiu: "milhões de cidadãos chineses vivem hoje melhor
economicamente, mas também cada vez mais anseiam pela liberdade e
democracia". |
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Manuel dos Santos quer trazer para Lisboa reunião de nova Assembleia Euro-Latinoamericana |
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Eurodeputado pretende que evento coincida com próxima Presidência portuguesa da UE. |
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Depois de ter representado oficialmente o Parlamento
Europeu na assinatura da acta constitutiva da nova Assembleia
Parlamentar Euro-Latinoamericana (EUROLAT), o Deputado Manuel
dos Santos, Vice-Presidente do PE, anunciou que irá propor
a realização de uma das primeiras reuniões deste novo órgão em
Lisboa, já em 2007. O objectivo é que o evento coincida com o
exercício da próxima Presidência portuguesa da União Europeia, a ter
lugar no segundo semestre do mesmo ano. Para Manuel dos Santos, o
reforço e o sucesso das relações entre
a Europa e a América Latina – um dos principais objectivos da EUROLAT
– constitui também "um verdadeiro desafio para Portugal",
dada a "especial responsabilidade histórica do nosso país em
relação àquela região do mundo". Daí "a importância da
promoção de uma iniciativa do género", declarou esta semana o
deputado em Estrasburgo. A EUROLAT, órgão parlamentar integrado na
nova associação estratégica UE/América Latina/Caraíbas, surge como
resposta à necessidade de uma maior integração regional, face a
fenómenos como a globalização e o unilateralismo. A Assembleia
irá inicialmente acompanhar e controlar os diversos acordos de
associação já estabelecidos ou a estabelecer entre as partes, devendo
ainda adoptar resoluções, recomendações e conclusões dirigidas à
Cimeira de Chefes de Estado UE/América Latina. Espera-se ainda que abra
caminho à criação de uma grande zona de comércio livre nas regiões
envolvidas, a partir de 2010. |
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