General Motors: Edite Estrela apelou a acção firme da Comissão Europeia para punir "precedente gravíssimo" criado pela empresa |
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Encerramento da empresa constitui "decisão imoral e irresponsável face a um Estado-Membro da União Europeia e aos seus cidadãos". |
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Na sequência do anúncio definitivo do encerramento da fábrica da
General Motors (GM) da Azambuja, a Deputada Edite
Estrela, Presidente da Delegação
Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu, dirigiu esta semana uma
pergunta
parlamentar prioritária à Comissão Europeia, pedindo
explicações sobre as medidas que o executivo comunitário tenciona
tomar para punir o "precedente gravíssimo" criado pela
empresa. No texto enviado, a eurodeputada do PS lembra que a GM "recebeu do
Governo português dezenas de milhões de euros, alguns deles de fundos
comunitários, com base num contrato de investimento e apoio à sua
actividade na região" e que "não cumpriu o contrato
estabelecido", no sentido da permanência em laboração na
Azambuja até ao final de 2008. Edite Estrela refere "a situação
preocupante dos mais de mil trabalhadores que serão colocados no
desemprego", para questionar: - Que penalizações vai a
Comissão aplicar à GM para tornar este caso exemplar? - Que medidas
vai tomar para que a GM não possa aceder, no futuro, a mais apoios
comunitários? - Que medidas tenciona adoptar para garantir que as
empresas da União Europeia respeitem as responsabilidades contratuais
com os governos dos Estados-Membros? A deputada socialista considera
que, ao decidir o encerramento da fábrica da Azambuja, a General Motors
"rasgou de alto a baixo" os acordos que tinha assinado com o
Governo português a troco de verbas consideráveis e de apoios fiscais
e de formação profissional. Trata-se, pois, de "uma decisão
imoral e irresponsável face a um Estado-Membro da União Europeia e aos
seus cidadãos", em relação à qual a União Europeia "tem de
reagir de modo firme e determinado". De referir ainda que, por
iniciativa de Edite Estrela, foi igualmente enviada uma carta
sobre esta questão ao Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso,
assinada pela maioria dos deputados portugueses ao PE. No documento, os
signatários manifestam "profunda preocupação e
solidariedade" com os trabalhadores da Azambuja e solicitam "o
melhor acompanhamento deste assunto, no sentido de se verificar a
existência de qualquer violação de obrigações por parte da GM e,
nessa eventualidade, a empresa ser alvo de sanções exemplares também
a nível europeu". |
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Jamila Madeira pediu novas explicações sobre verbas destinadas ao Algarve |
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Diferenças envolvidas (cerca de 125 milhões de euros) "representam muito para a população do Algarve". |
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A Deputada Jamila
Madeira voltou esta semana a escrever à Comissária
responsável pela Política
Regional da UE, Danuta Hübner, a fim de alertar para certas
discrepâncias que continuam a verificar-se em relação às verbas
atribuídas ao Algarve no âmbito do Quadro Financeiro
2007-2013. Jamila Madeira já tinha interpelado a Comissão Europeia sobre
este mesmo problema, em Maio último, mas entende que as respostas
entretanto dadas pelo executivo comunitário não são
ainda suficientemente esclarecedoras. "Continuamos a chegar a
conclusões diferentes", refere a deputada na missiva enviada,
sublinhando que as diferenças de cálculo envolvidas – cerca de 125
milhões de euros – "representam muito para a população do
Algarve". Segundo Jamila Madeira, "o Algarve é a única de
quatro regiões europeias vítimas do efeito estatístico a perder 75%
dos seus fundos de um período de programação financeira para o
outro". Todas as outras regiões "beneficiam de reduções mais
suaves e até de considerações especiais", acrescenta a
eurodeputada, alertando que "tal facto causa uma impressão negativa
nas pessoas" e gera mesmo "uma certa desconfiança em relação
à UE". Jamila Madeira apela, por isso, a uma explicação cabal
e o mais rápida possível da Comissão Europeia para os problemas em
questão, cuja resolução reputa de "essencial para os interesses
do Algarve e das suas populações", depois de a região já
ter sido vítima do chamado "efeito estatístico" do alargamento. |
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Emanuel Jardim Fernandes contestou ausência de plano para as Regiões Ultraperiféricas |
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Em vez de plano destinado a facilitar a cooperação com países e regiões vizinhas, o que existe é apenas "um conjunto de medidas avulsas, idealmente coerentes entre si". |
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A não existência de um plano de acção integrado para as Regiões
Ultraperiféricas (RUP), no que concerne ao seu relacionamento com
países e regiões vizinhas, foi contestada pelo Deputado Emanuel
Jardim Fernandes, esta semana, ao participar numa troca de
pontos de vista com a Comissária
responsável pela Política Regional da
UE. Perante Danuta Hübner, o deputado socialista alegou que,
apesar de a Comissão
Europeia ter anunciado já há algum tempo o lançamento de um
"Plano de Acção para a Grande Vizinhança", destinado a facilitar a
cooperação das RUP com os seus países vizinhos e regiões mais
próximas, "na verdade o que existe é apenas um conjunto de medidas
avulsas, idealmente coerentes entre si". Jardim Fernandes referiu
que nem sequer o recém-criado "Instrumento Europeu de Vizinhança e
Parceria" abrange as acções de cooperação das RUP com os seus
principais vizinhos. O deputado lamentou, por exemplo, que ao abrigo
deste instrumento
"não tenha sido considerada a vizinhança com Cabo
Verde". A situação é "preocupante" segundo Emanuel
Jardim Fernandes, tanto mais que, no quadro da estratégia para o
desenvolvimento sustentável das RUP, proposta pela Comissão, se previa
como eixo prioritário "a criação de condições para a plena
inserção regional de regiões como a Madeira e os Açores". O
eurodeputado apelou, por isso, a uma revisão das soluções previstas
pela Comissão Europeia para esta área. |
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Ana Gomes acompanha actividades da Missão Militar da UE no Congo |
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Entre os dias 27 de Julho e 3 de Agosto, Ana Gomes integrará a delegação de observação eleitoral do PE às eleições presidenciais e legislativas no país. |
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Integrando uma delegação oficial da Subcomissão
de Segurança e Defesa do Parlamento Europeu, a Deputada Ana
Gomes esteve esta semana em Berlim e Potsdam, na Alemanha,
para visitar o Quartel-General Operacional da Missão Militar da União Europeia na República
Democrática do Congo (EUFOR RD Congo). A agenda da deslocação
incluiu reuniões no Ministério da Defesa alemão e um encontro com
Wolfgang Schäuble, Ministro Federal da Administração
Interna. Igualmente no contexto do acompanhamento das actividades da
Missão da UE, Ana Gomes integrará, entre os dias 27 de Julho e 3 de
Agosto, a delegação de observação eleitoral do Parlamento
Europeu às eleições presidenciais e legislativas neste país
africano, cuja primeira volta irá ter lugar a 30 de Julho. A deputada
socialista estará ainda em Kinshasa em finais de Agosto, para
acompanhar o desenrolar da operação EUFOR RD no território. A
missão EUFOR RD Congo, levada a cabo no âmbito da Política Europeia de
Segurança e Defesa, sob o mandato das Nações Unidas, terá uma duração
máxima de 4 meses a partir da primeira volta das eleições
presidenciais e legislativas no país. O seu objectivo principal será
apoiar a Missão da ONU (MONUC) e contribuir para a estabilidade durante
e imediatamente após as eleições. Portugal participa na missão
europeia com um avião C-130 e cerca de 30 fuzileiros navais. Tal como
Ana Gomes declarou no decorreu da sua visita, "foi salientada por
diversos responsáveis a qualidade e a importância da
contribuição portuguesa, que será usada como força de reacção
rápida baseada no Gabão". |
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Manuel dos Santos comentou futuro das relações UE-Suíça |
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País irá realizar dois importantes referendos com implicações ao nível do seu relacionamento com a UE. |
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"Um passo irreversível a médio prazo", que permitirá colocar
os suíços "no lugar que de direito lhes pertence no contexto
europeu", foi a forma como o Deputado Manuel
dos Santos caracterizou esta semana, em Bruxelas, a
possibilidade de um pedido de adesão da Suíça à União Europeia. O comentário
foi proferido no âmbito de um almoço oficial a que o eurodeputado
presidiu, na qualidade de Vice-Presidente do PE,
e que se destinou a assinalar o 25º encontro entre delegações do
Parlamento Suíço e do Parlamento Europeu. O encontro de trabalho
decorreu num momento particularmente decisivo para a definição das
relações UE-Suíça, em vésperas da realização de dois importantes
referendos neste país, um sobre o tipo de política de asilo que a
Confederação Helvética tradicionalmente concede, e outro sobre o
nível de apoios financeiros prestados aos novos Estados-Membros da
UE, em particular aos países candidatos. Manuel dos Santos
chamou a atenção para "a necessidade e as vantagens" do
prosseguimento da política de cooperação entre a Suíça e a
Europa, nomeadamente ao nível do apoio financeiro aos novos
Estados (na ordem dos 630 milhões de euros), "que não deve ser
diminuído". De igual modo, o deputado fez votos para que a
política de asilo da Confederação "possa manter as componentes de
solidariedade e de defesa dos Direitos Humanos e políticos que a tem
caracterizado". Reconhecendo a especificidade do sistema de
consulta popular suíço, com a generalização do recurso a processos
referendários – "que pode, em período de crise política
europeia, criar algumas dificuldades" – Manuel dos Santos
manifestou a esperança de que, até ao final do ano, todas estas
questões que envolvem o relacionamento com a UE "possam
já estar completamente clarificadas", criando-se dessa forma
"condições para um eventual pedido de adesão da Suíça".
Tudo isto, é claro, dependendo do resultado dos referendos de Setembro
e Novembro, mas sendo certo, segundo Manuel dos Santos, que a
delegação do Parlamento suíço "se comprometeu com total
empenhamento na vitória do sim". |
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BREVES |
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** Parecer de Jamila Madeira acolhido favoravelmente pela Comissão de Desenvolvimento Regional do PE ** Edite Estrela apresentou propostas para reforço da protecção civil na Europa ** Ana Gomes em reunião a favor da paz entre palestinianos e israelitas ** InfoEuropa ** |
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* A Comissão
de Desenvolvimento Regional do PE debateu esta semana o Parecer
da Deputada Jamila
Madeira sobre o Fundo
de Ajustamento à Globalização. As principais propostas
apresentadas pela eurodeputada socialista foram acolhidas
favoravelmente, e serão agora apreciadas pelo plenário do PE já na
Sessão de Setembro. Jamila Madeira esteve igualmente esta
semana na Áustria e na República Checa, integrando uma visita oficial
da Comissão de Desenvolvimento Regional do PE aos dois países. A
agenda da deslocação incluiu o acompanhamento de diversos projectos
financiados por fundos estruturais e ainda a realização de encontros
de trabalho com autoridades públicas checas e austríacas.
* A Deputada Edite
Estrela apresentou esta semana várias propostas de
alteração a um Relatório do PE
sobre a introdução de um mecanismo comunitário no domínio da protecção
civil. O instrumento em causa visa reforçar uma série de acções
complementares e de apoio, que permitirão à UE actuar de um modo mais
consistente e ficaz no auxílio a cidadãos afectados por emergências
graves. Na qualidade de relatora do Grupo do
PSE junto da Comissão
Parlamentar do Ambiente, Edite Estrela sugeriu, por exemplo, a
criação de um Centro Europeu de Coordenação Estratégica de
Protecção Civil, para assegurar a disponibilidade de meios adicionais
de rápida mobilização no combate a situações de crise. A deputada
insistiu também na necessidade do reforço da cooperação nesta área
entre estruturas dos Estados-Membros,
com a realização de cursos e de exercícios conjuntos, envolvendo,
sempre que possível, a participação das populações. O objectivo,
neste caso, seria informar e divulgar os principais procedimentos a
adoptar perante situações de catástrofe.
* A Deputada Ana
Gomes participa entre os dias 13 e 15 de Julho num encontro
promovido em Atenas pela "Comissão Internacional de Mulheres a favor de
uma Paz Justa e Sustentável entre Palestinianos e Israelitas". Fundada
em Julho de 2005 em Istambul, com o apoio da UNIFEM (Fundo das Nações
Unidas para o Desenvolvimento das Mulheres), esta Comissão é composta
por vinte mulheres israelitas, vinte mulheres palestinianas e vinte
mulheres internacionais (entre as quais a Ana Gomes), e faz parte de um
esforço liderado pelas Nações Unidas
no sentido de aumentar a visibilidade das mulheres nas questões
relacionadas com a segurança e a defesa. Já entre 19 e 26 de Julho,
Ana Gomes irá estar na Indonésia, em Jacarta, onde terá a
oportunidade de se encontrar com representantes do governo e da
sociedade civil do país, e ainda com Pieter Feith, o líder da missão
de paz da União Europeia na
região de Aceh.
* O Parlamento
Europeu suspende as suas actividades normais durante o período do
Verão. Por essa razão, só voltaremos a editar o InfoEuropa
após o reinício dos trabalhos parlamentares, a 28 de Agosto. |
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