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É já na próxima semana que os Relatórios dos Deputados Edite
Estrela e Capoulas
Santos, sobre a definição de uma nova estratégia
europeia em matéria de resposta às catástrofes naturais, sobem a
debate e votação na Sessão
Plenária do PE. Quinta-feira, dia 18 de Maio, o Parlamento
promove em Estrasburgo uma discussão conjunta sobre esta temática, no
âmbito da qual irão ser debatidas as propostas apresentadas pelos dois
eurodeputados socialistas - e ainda pela Deputada Jamila
Madeira, na qualidade de "relatora-sombra" na Comissão
de Desenvolvimento Regional do PE - para uma melhor prevenção e
gestão na Europa dos riscos associados a flagelos como os incêndios
florestais, a seca e as inundações. A Comissão Europeia
(que pela voz do Comissário Stavros Dimas já fez saber a Edite Estrela
que apoia e se congratula com as soluções apresentadas), assim como o
Conselho,
estarão presentes no debate. Ao mesmo seguir-se-á a votação em
plenário das propostas socialistas, que, depois de adoptadas, poderão
contribuir para um apoio mais eficaz da UE aos Estados-Membros
e às populações afectadas pelas calamidades descritas. De entre as
medidas que estarão em análise na próxima semana, destacamos as
seguintes: definição de mecanismos de avaliação de risco e
elaboração de mapas de risco de seca, de incêndios florestais e de
inundações; criação de um "Observatório Europeu da Seca e
Desertificação"; reforço da cooperação ao nÃvel da protecção
civil entre Estados-Membros e no quadro da União Europeia; aumento das
dotações financeiras, flexibilização e simplificação das regras de
aplicação de instrumentos como o Fundo de
Solidariedade e o Programa
"Forest Focus"; inclusão da construção de infra-estruturas e da
aquisição de equipamento tecnológico de combate aos incêndios,
incluindo meios aéreos, como despesa susceptÃvel de financiamento
comunitário; criação de um "Sistema Europeu de Protecção contra
Calamidades AgrÃcolas"; introdução de uma cláusula de flexibilidade
no orçamento comunitário, visando dotar o Fundo de Solidariedade de
recursos financeiros resultantes das verbas da PAC que
anualmente não sejam utilizadas; criação de condições para a
implantação de um sistema de estabilização de preços ou de
rendimentos, de forma a garantir aos agricultores europeus uma
protecção similar à existente para os seus principais parceiros
comerciais. |
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Sérgio Sousa Pinto recomenda aprovação do Acordo para as Perspectivas Financeiras 2007-2013 |
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Próximos quadros orçamentais da UE devem ser de 5 anos, de modo a coincidirem com mandatos do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia. |
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Na próxima
Sessão Plenária do PE, subirá também a plenário o Relatório
que o Deputado Sérgio
Sousa Pinto elaborou para a Comissão
Parlamentar dos Assuntos Constitucionais, sobre o Acordo
Interinstitucional (AII) referente às Perspectivas
Financeiras 2007-2013. Chamado a analisar eventuais cenários de
incompatibilidade do AII com as regras do Tratado, ou ainda o respeito
pelas prerrogativas orçamentais do PE,
o eurodeputado socialista conclui de forma globalmente positiva pelo
conteúdo do mesmo, recomendando a sua adopção, mas assinalando, ao
mesmo tempo, alguns elementos que devem ser futuramente melhorados.
Entre eles, o Regimento
do Parlamento Europeu, de modo a que o PE possa participar "nas
melhores condições possÃveis" numa série de procedimentos
especÃficos previstos no próprio AII, tais como a revisão do quadro
financeiro, a mobilização da reserva para ajudas de emergência, a
mobilização do Fundo de
Solidariedade da União Europeia e o ajustamento do quadro
financeiro em função do alargamento.
Sérgio Sousa Pinto recomenda ainda que os próximos quadros
orçamentais da UE
passem a ser definidos por perÃodos de cinco anos (coincidentes com os
mandatos do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia), e reitera a
vontade do PE, enquanto parceiro orçamental do Conselho,
de participar no exame que a Comissão Europeia
deverá fazer de todos os aspectos ligados às despesas e
aos recursos da UE. O objectivo, neste domÃnio, é que "se
possa chegar no futuro a um acordo sobre um novo sistema financeiro
global, mais justo, dinâmico, avançado e transparente, e que dote a
União com a capacidade de responder às suas aspirações com recursos
próprios e não com contribuições dos Estados-Membros". |
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Fundo de emergência para ajudar pescadores face a aumento do preço do gasóleo |
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Só entre Julho de 2003 e Outubro de 2005, gasóleo marÃtimo aumentou de 190€ para cerca de 500€ por metro cúbico. |
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Em resposta às dificuldades criadas pela alta do preço do petróleo e,
consequentemente, do custo do gasóleo utilizado pelas embarcações de
pesca, o Deputado Capoulas
Santos propôs, numa recente Audição Pública promovida
pela Comissão
das Pescas do PE, a criação de um fundo de emergência destinado a
auxiliar os pescadores da União nesta "fase
crÃtica para o sector". Tal fundo poderia ser disponibilizado sem
quaisquer encargos adicionais para o orçamento
comunitário, através, nomeadamente, de verbas não utilizadas de
outros programas postos à disposição dos Estados-Membros.
Segundo Capoulas Santos, tratar-se-ia de uma medida "sensata e
eficaz", tendo em conta "a excepcionalidade da situação a que
se destinaria". Ao apresentar a sua proposta, o eurodeputado
enfatizou que "é tempo de a Comissão Europeia passar das palavras
aos actos e avançar com as medidas concretas que se justifiquem".
A tÃtulo informativo, refira-se que só entre Julho de 2003 e Outubro
de 2005, o preço do gasóleo marÃtimo subiu de cerca de 190€ por
metro cúbico para quase 500€. |
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Jamila Madeira pede explicações à Comissão Europeia sobre verbas destinadas ao Algarve |
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Em causa montante de 253 milhões de euros, que "só pode resultar de um mal entendido". |
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Numa carta dirigida esta semana à Comissária
responsável pela PolÃtica
Regional, Danuta Hübner, a Deputada Jamila
Madeira pediu esclarecimentos sobre o valor real das verbas
que estão destinadas ao Algarve no âmbito do Quadro
Financeiro da UE para 2007-2013. Segundo a deputada socialista, há,
neste momento, algumas dúvidas quanto ao montante exacto de que a
região portuguesa poderá beneficiar, correndo-se mesmo o risco de o
Algarve ser seriamente prejudicado se não for dada uma explicação
cabal por parte da Comissão Europeia
para esta questão. Em causa estão cerca de 253 milhões de euros, que
seriam destinados ao Algarve por imposição do executivo comunitário.
Para Jamila Madeira, este valor "só pode resultar de um mal
entendido". A não ser assim, a região "será tratada de forma
muito pior do que qualquer outra região de Objectivo 2", deixando
mesmo de estar em "phasing out". A eurodeputada pede, pois, que a
Comissão "dê uma resposta urgente a esta questão", essencial
para os interesses do Algarve e das suas populações, depois da região
ter sido vÃtima do chamado "efeito estatÃstico" do alargamento. |
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PE promoveu "Encontro Parlamentar sobre o Futuro da Europa" |
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Edite Estrela, Ana Gomes e Sérgio Sousa Pinto intervieram nos trabalhos do Fórum Parlamentar. |
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"A UE no mundo e as suas fronteiras"; "A Globalização e modelo
económico e social europeu"; "Liberdade, Segurança, Justiça: que
perspectivas?"; "Os futuros recursos financeiros da UE". Foram estes os
quatro temas que dominaram o "Encontro Parlamentar sobre o Futuro da
Europa", promovido
esta semana pelo PE,
em Bruxelas, com a presença de representantes dos parlamentos nacionais
de 29 paÃses, nomeadamente de Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República. Os
trabalhos desenrolaram-se em dois dias (8 e 9 de Maio), com a formação
de grupos de trabalho para cada um dos temas em análise, no primeiro
dia, e um debate geral de apresentação das conclusões do Encontro, no
segundo. Os Deputados Edite
Estrela, Ana
Gomes e Sérgio
Sousa Pinto participaram na iniciativa, tendo intervindo no
âmbito das principais questões em debate. Edite Estrela lembrou,
entre vários aspectos, os principais desafios que a Europa hoje
enfrenta, "não apenas os decorrentes da Globalização, mas também
novos desafios, como as alterações climáticas, as crises energéticas
e as alterações demográficas", que reclamam "mais capacidade
de resposta da UE às mudanças e de adaptação a novas
situações". Na opinião da deputada, a solução para muitos
destes problemas está na Estratégia de
Lisboa, "desde que, é claro, haja vontade polÃtica e sejam
criadas as condições para a sua execução plena". Quanto Ã
questão do Tratado
Constitucional - para cujo perÃodo de reflexão o Encontro
promovido pelo PE procurou dar um forte contributo -, Edite Estrela
frisou a necessidade de a Europa sair do "impasse" criado pelos
"nãos" da França e da Holanda, declarando "estranhar", neste
quadro, que sejam "sistematicamente esquecidos" os resultados
em sentido contrário expressos por referendo no Luxemburgo e em
Espanha, e através de votação parlamentar em mais doze
paÃses. Ana Gomes, por sua vez, abordou a temática da Segurança e
Defesa, assinalando ser esta uma das áreas "onde o
aprofundamento do projecto europeu mais prossegue". Para a
deputada, a PolÃtica Externa e de Segurança Comum tem mesmo um
"grande potencial" para aproximar os cidadãos da União:
"A Europa tem responsabilidades a assumir no mundo e os cidadãos
europeus querem claramente assumi-las; cabe agora aos lÃderes
traduzirem esses desafios em oportunidades e em medidas que aprofundem a
Europa da Defesa". Já Sérgio Sousa Pinto fez alusão ao estado
de "impasse" em que se encontra actualmente o processo de
construção europeia, apelando a uma reflexão profunda sobre os custos
para a UE da
"não-integração". Sem esta, referiu, "o futuro da Europa será
marcado pela impotência polÃtica, pelo declÃnio económico e pela
regressão social". Sousa Pinto mencionou ainda os "egoÃsmos
nacionais" e a "falta de liderança polÃtica" na União,
que resultam do facto de alguns Estados-Membros
"estarem convencidos de que o actual status quo é suficiente para
garantir o lugar que presentemente ocupam na economia mundial, ou o
lugar a que aspiram no quadro europeu". O deputado considerou que
estas situações, no seu conjunto, conduzem a problemas como a erosão
social da Europa, a concorrência entre paÃses, efeitos
assimétricos a nÃvel económico e a ausência de verdadeiros
desÃgnios comuns. |
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Manuel dos Santos pronunciou-se sobre desafios da UE em Seminário comemorativo do Dia da Europa |
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"Não basta obter progressos no crescimento económico; é fundamental que esses progressos se traduzam numa diminuição significativa do desemprego e no aumento da coesão social". |
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Na opinião do Deputado Manuel
dos Santos, "maior vontade polÃtica" é o
elemento que falta para que a União Europeia possa
"ultrapassar a situação de crise em que se encontra" e
"reforçar a sua integração", sem pôr em
causa princÃpios estruturantes como a "coesão
social". O eurodeputado respondeu com esta ideia a uma pergunta que
lhe foi colocada no debate "A Opção Europeia de Portugal: Perspectivas
PolÃticas", realizado em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, para
assinalar o Dia da
Europa de 2006. Manuel dos Santos comentou igualmente uma ideia
avançada pelo Presidente da Comissão
Europeia, Durão Barroso, durante a iniciativa, segundo a
qual será essencial para a Europa a concretização de uma polÃtica de
resultados, para que se possa posteriormente lançar o debate
institucional. Declarando "aceitar este princÃpio", Manuel dos
Santos lembrou, todavia, "que não basta obter progressos no
crescimento económico, sendo fundamental que esses progressos se
traduzam numa diminuição significativa do desemprego e no aumento da
coesão social". Para o deputado, "só a esta luz se pode
julgar a polÃtica de resultados de que fala Durão Barroso".
Manuel dos Santos propôs também que a Comissão Europeia, Ã
semelhança do que já fez na área da Justiça e
Segurança, proponha ao Conselho
a "comunitarização" de alguns aspectos das polÃticas
sociais, de forma a que possa ser salvaguardada a estrutura central do
modelo social europeu: "Tratando-se de matéria de interesse comum,
a polÃtica social, ou pelo menos alguns dos seus aspectos, podem ser,
à luz dos actuais Tratados, objecto de transferência para acção
polÃtica da Comissão", assinalou. O deputado socialista
mostrou-se ainda céptico quanto à possibilidade de
"recuperação" do Tratado
Constitucional - que qualificou de Tratado de Giscard d'Estaing -
depois dos resultados negativos na França e na Holanda. Defendeu, no
entanto, a aprovação de um novo Tratado a médio prazo, que seja
"não apenas um instrumento para o funcionamento da União Europeia
alargada, mas, sobretudo, um meio para melhorar o governo económico da
Europa, a coordenação das polÃticas, o combate ao desemprego e o
reforço do bem-estar social". Finalmente, em relação ao recente
e ao próximo alargamento da
UE, Manuel dos Santos deixou claro que "todos os compromissos
devem ser respeitados", mas que "tudo deve ser feito para que a
entrada de novos Membros não ponha em causa a matriz polÃtica
essencial da União, nem altere significativamente a posição
estratégica da Europa no contexto da polÃtica mundial". |
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Joel Hasse Ferreira atento a interesses de fabricantes nacionais e europeus de artigos de pirotecnia |
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Eurodeputado foi orador no I Congresso Internacional de Pirotecnia de Lisboa. |
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No passado dia 5 de Maio, em Lisboa, o Deputado Joel
Hasse Ferreira deu a conhecer a representantes da
indústria nacional e europeia de artigos de pirotecnia as linhas gerais
do seu Relatório
sobre a proposta
de nova Directiva da Comissão Europeia
para esta área. O eurodeputado foi orador no I Congresso Internacional
promovido pela Associação Portuguesa dos Industriais de Pirotecnia e
Explosivos, tendo manifestado, na ocasião, "abertura para analisar
todas as possibilidades de melhoramento do diploma proposto pela
Comissão Europeia", no sentido de corrigir eventuais deficiências
da legislação e de contribuir, assim, para a criação de um
verdadeiro mercado interno europeu no sector. Joel Hasse
Ferreira assinalou que, quando se desencadear o processo de
transposição da Directiva a nÃvel nacional,
estará "igualmente disponÃvel para apoiar todos os esforços
no sentido de Portugal vir a ter uma legislação mais adequada no
domÃnio da colocação no mercado de artigos de pirotecnia". O
deputado esclareceu os congressistas sobre algumas das mais relevantes
alterações por si apresentadas e informou que a Directiva "deverá
colmatar as insuficiências de diversos quadros jurÃdicos
nacionais", já que, em muitos Estados-Membros,
os artigos de pirotecnia "ainda não têm uma base legal
aceitável". É necessário, pois, que as empresas e as entidades
públicas "possam actuar de forma coerente e correcta",
destacou Joel Hasse Ferreira. Para tal, o deputado propõe o
aperfeiçoamento de determinadas disposições da Directiva, "que
não são realistas ou que são quase inaplicáveis", bem como a
definição de critérios mais claros no que toca à categorização de
produtos, à existência e ao funcionamento de organismos notificados,
às especificidades de algumas regiões da Europa e ainda à idade
mÃnima para a manipulação de artigos. Estas e outras alterações
serão apreciadas pela Comissão
do Mercado Interno do PE, já em meados de Junho. |
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