PE avança com alterações à Directiva Serviços |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Processo de construção de mercado interno nos serviços é fundamental para desenvolvimento económico da UE, mas tem de respeitar normas que garantem coesão social. |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Garantir condições leais de concorrência em todos os Estados-Membros,
quebrar barreiras burocráticas ou tecnicamente injustificáveis e,
sobretudo, não permitir desequilÃbrios sociais, nomeadamente nos
mercados de trabalho e nas relações laborais são os três princÃpios
que, na opinião do Deputado Joel
Hasse Ferreira, devem presidir à construção de um
verdadeiro mercado
interno dos serviços na Europa. O tema esteve em destaque esta
semana, em Estrasburgo, com o Parlamento
Europeu a debater e a votar a polémica Directiva proposta pela Comissão Europeia
para esta área, também conhecida como "Directiva Bolkestein". Segundo
Hasse Ferreira, que interveio
em plenário no debate do diploma, as alterações introduzidas pelo PE
permitiram a definição de uma solução "mais lúcida e
equilibrada" para a liberalização dos serviços na União, com a exclusão
do princÃpio do paÃs de origem (o prestador do serviço fica sujeito
à legislação do paÃs onde o mesmo é executado, e não Ã
do paÃs onde se encontra estabelecido) e a não inclusão no
âmbito da Directiva do trabalho temporário, da saúde e de outros
domÃnios de natureza essencialmente pública, desde a educação aos
serviços sociais (serviços de interesse geral). Na opinião do
eurodeputado socialista, o processo de construção de um mercado dos
serviços na UE, embora sendo "muito importante" para o
desenvolvimento económico, "tem de respeitar" as normas que
garantem a coesão social europeia. "E se isso não acontecia com a
versão inicial da Directiva, o texto que o Parlamento agora propõe
contribui significativamente para tal objectivo, permitindo a criação
de um mercado único, mas garantindo, ao mesmo tempo, a coesão
social", referiu. Estas mesmas ideias foram transmitidas no decurso
da semana a um grupo de dirigentes da UGT (incluindo o seu
Secretário-Geral), que se deslocou a Estrasburgo para uma reunião com
eurodeputados portugueses, nomeadamente com Joel Hasse Ferreira e
com Edite Estrela, e para participar
numa manifestação de protesto contra a Directiva
"Bolkestein". De referir, por último, que caberá agora ao Conselho da UE
pronunciar-se sobre as modificações introduzidas pelo Parlamento
Europeu à Directiva Serviços, já nas próximas semanas. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Explicação de voto dos eurodeputados do PS sobre a Directiva Serviços |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Voto favorável justifica-se porque: fica garantido avanço equilibrado no sentido da criação de um mercado interno europeu de serviços; exclusão dos serviços de interesse geral, das lotarias e de áreas essenciais da saúde apontam no sentido de um maior equilÃbrio da Directiva. |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
|
|
 |
|
Caricaturas de Maomé: Edite Estrela condenou violência e apelou a que liberdade de expressão seja respeitada |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
"Há que tentar evitar que os problemas se arrastem e fazer um esforço para travar os extremismos de ambos os lados". |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
"Devemos frisar, de uma vez por todas, que a liberdade de expressão
tem de ser respeitada; do mesmo modo, temos de condenar veementemente
todas as formas de violência", declarou a Deputada Edite
Estrela, esta semana, ao pronunciar-se em Estrasburgo sobre
a recente polémica em torno da publicação de diversas caricaturas de
Maomé em vários jornais europeus. A questão foi objecto de um aceso
debate na Sessão
Plenária do PE e culminou com a adopção de uma Resolução
na qual se condenam os ataques contra embaixadas europeias em
paÃses árabes e se assinala que a liberdade de expressão "é um valor
fundamental" da União
Europeia, embora devendo ser exercida "com responsabilidade pessoal"
e tendo em conta "os direitos e sensibilidades individuais". O
respeito por aqueles que se sentiram atingidos ou ofendidos pelas
caricaturas é também afirmado pelo PE,
que aponta, no entanto, o recurso aos tribunais como único modo
legÃtimo de reagir face à situação, de acordo com as leis
nacionais e europeias aplicáveis. Na opinião de Edite Estrela, o que
importa relembrar em relação a toda esta questão é a necessidade de
"bom senso" e de "evitar que os problemas se
arrastem". Há que fazer "um esforço para tentar travar os
extremismos de ambos os lados", sublinhou a eurodeputada
socialista. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Capoulas Santos pronunciou-se sobre propostas da Comissão Europeia para riscos ligados à agricultura e estratégia florestal europeia |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Reclamados meios e instrumentos "adequados" de protecção dos agricultores face a seca, inundações, incêndios e doenças animais; realçada importância do sector florestal europeu e pedida "justa atenção" para factores que o ameaçam seriamente. |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Duas iniciativas avançadas pela Comissão Europeia
nos domÃnios da gestão
dos riscos e das crises ligadas ao sector agrÃcola e da execução
de uma estratégia florestal para a UE foram o tema das
intervenções do Deputado Capoulas
Santos, esta semana, na Sessão
Plenária do Parlamento Europeu. Quanto à primeira questão, o
eurodeputado sublinhou
a necessidade de a União Europeia
"poder dotar-se urgentemente" de meios e instrumentos
"adequados" de protecção dos seus agricultores face a
fenómenos como a seca, as inundações, os incêndios e as doenças
animais, "não só para prevenir a ocorrência de riscos e crises,
mas também para os remediar, caso não seja possÃvel evitá-los".
Capoulas Santos lembrou que os últimos anos têm sido
"particularmente gravosos" e "sem precedentes mesmo"
quanto à variedade de prejuÃzos a que os agricultores foram sujeitos,
aproveitando, nessa medida, para criticar a proposta da Comissão
destinada a esta área, que classificou de "bastante recuada"
face às necessidades reais. "Lamento a timidez da abordagem quanto
à cobertura de base contra crises de rendimento e entendo, por outro
lado, que esta problemática merece um tratamento mais abrangente,
designadamente no âmbito dos debates que estão a decorrer sobre o
Fundo de Solidariedade da UE e sobre as catástrofes naturais",
declarou o deputado, aludindo, no último caso, aos três Relatórios
que o próprio e as deputadas Edite
Estrela e Jamila
Madeira estão a elaborar sobre o tema para as Comissões
de Agricultura,
Ambiente
e Desenvolvimento
Regional do PE.
Já no que concerne à execução de uma estratégia florestal europeia,
Capoulas Santos frisou
a importância económica, social e ambiental do sector - as
florestas representam 35% do território da União, 3,4 milhões de
empregos e mais de 350 mil milhões de euros em valor de produção,
para além da sua inestimável valia ambiental - para reclamar "uma
justa atenção da parte das instituições comunitárias em relação
às florestas", sobretudo num momento em que "vários factores
decorrentes de causas naturais ou da acção humana as ameaçam
seriamente". O reconhecimento da importância e das
vulnerabilidades do sector florestal europeu constitui, no entanto, para
já, "um bom contributo para os debates que estão em cima da mesa
sobre a questão energética e sobre as catástrofes naturais e as
melhores respostas para as prevenir ou remediar", assinalou
Capoulas Santos. |
 |
 |
 |
 |
|
|
Manuel dos Santos não exclui recurso a meios militares para resolução de conflito entre comunidade internacional e Irão |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Eurodeputado considera que solução passa por "não excluir à partida nenhuns meios", embora "deva haver sempre esperança de que bom senso possa imperar nas decisões polÃticas das autoridades iranianas". |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
Na opinião do Deputado Manuel
dos Santos, "deve ser evitado, mas não pode ser
excluÃdo" o recurso a uma solução militar para resolver o
conflito que actualmente opõe a comunidade internacional ao Irão, a
propósito da questão do nuclear. Tal como o eurodeputado afirmou
à margem de um debate sobre este tema na Sessão
Plenária do PE, a forma "mais eficaz" de se conseguir
uma boa solução para o problema, de base diplomática e no quadro da
intervenção da Agência Internacional
de Energia Atómica (AIEA) "passa por não excluir à partida
nenhuns meios", muito embora "deva haver sempre a esperança de
que o bom senso possa imperar no seio das decisões polÃticas das
autoridades iranianas". Manuel dos Santos recordou, a tÃtulo de
exemplo, a reacção mundial nos anos 30 do século passado perante o
rearmamento da Alemanha hitleriana e as consequências nefastas que
resultaram "dessa atitude de passividade". O deputado
declarou-se ainda "convicto dos propósitos belicistas" que
estarão por detrás da opção nuclear iraniana, mas sublinhou:
"uma atitude coerente, cuidada e eficaz da comunidade internacional,
liderada pela União Europeia, poderá ainda ser suficiente para evitar
o pior". O recurso ao Conselho
de Segurança das Nações Unidas, depois de conhecido o relatório
da AIEA - aspecto defendido numa Resolução
sobre o Irão, ontem adoptada pelo PE
- foi outro dos pontos evocados por Manuel dos Santos, que assinalou,
quanto a esta possÃvel solução, uma "diferença qualitativa
substancial" em relação ao "método usado para resolver a
questão iraquiana". |
 |
 |
 |
 |
|
|
Ana Gomes quer que UE ajude a denunciar imoralidade e ineficácia do uso da tortura na luta contra o terrorismo |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
"Silêncio cúmplice sobre crimes cometidos em nome da luta contra o terrorismo faz, de facto, o jogo dos terroristas, ao sacrificar os valores da dignidade humana e do Estado de Direito". |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
 |
 |
 |
 |
A Deputada Ana
Gomes defendeu esta semana, no PE, o
encerramento da prisão na base militar de Guantánamo, declarando que,
"sobre Guantánamo, Abu Grahib, Bagram ou onde quer que a
Administração Bush deslocalize a tortura através da extraordinary
rendition", é fundamental que a União Europeia
"faça coro com as vozes cada vez mais audÃveis que nos EUA
denunciam a imoralidade e a ineficácia do uso da tortura na luta contra
o terrorismo, como o Senador John McCain, e que exigem o julgamento
dos mais altos responsáveis por tais perversões, como o faz a American
Civic Liberties Union". Ana Gomes afirmou
ainda, no âmbito do debate de uma Resolução sobre a situação na
base militar americana em Cuba, que o "silêncio cúmplice"
sobre crimes cometidos em nome da luta contra o terrorismo "faz, de
facto, o jogo dos terroristas", ao sacrificar os valores da
dignidade humana e do Estado de Direito - "valores que, através do
11 de Setembro e de ataques como os de Madrid ou Londres, os fanáticos
terroristas visam justamente destruir". A eurodeputada interveio
também em plenário num outro debate sobre a reciprocidade da
"cláusula de Direitos Humanos" a inserir em acordos celebrados entre a
União Europeia e paÃses
terceiros. Para Ana Gomes, a aplicação dessa cláusula "não
deve depender, como até agora, de considerações geopolÃticas e
geoeconómicas que nem sequer são da União no seu conjunto, mas,
muitas vezes, apenas de alguns Estados-Membros ou de alguns serviços da
Comissão Europeia em particular". A eurodeputada citou o caso da
Etiópia - onde liderou
a Missão de Observação Eleitoral da UE no ano transacto - como
exemplo da falta de aplicação da referida cláusula, não obstante os
"apelos" do Parlamento
Europeu para que o Conselho e a Comissão
reagissem aos massacres e gravÃssimas violações dos Direitos Humanos
ocorridas após as eleições de 2005. "O silêncio e a inacção do
Conselho são inaceitáveis", afirmou Ana Gomes, que assinalou
ainda: "mesmo medidas mÃnimas de suspensão de ajuda directa ao
Governo etÃope, tomadas pela Comissão e pelo Reino Unido - sem
clarificação dos respectivos termos e condições - são ineficazes
e acabam por se traduzir num sinal desastroso, não só para os
etÃopes, mas para todos os africanos". |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
|
 |
 |
Se não conseguir visualizar correctamente este email clique aqui
|
Para mais informações consulte a página dos Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu: https://www.delegptpse.eu/pspe/ Para remover o seu email desta mailling list por favor clique aqui
Ao abrigo do decreto/lei 67/98 de 26 de Outubro, de regulação do tratamento automatizado de dados de carácter pessoal, o utilizador poderá aceder aos seus dados, rectificar ou cancelar os mesmos.
|
|