Comissão dos Direitos da Mulher aprovou Relatórios de Edite Estrela |
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Eurodeputada promove hoje no Porto Audição Pública sobre "A Igualdade entre Mulheres e Homens". |
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Dois Relatórios da autoria da Deputada Edite
Estrela foram aprovados esta semana, por larga maioria, na
Comissão
dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Géneros do Parlamento
Europeu. "A Estratégia de Lisboa, na perspectiva do género" e "A
Igualdade entre Mulheres e Homens na União Europeia" foram os temas
sobre as quais a eurodeputada se pronunciou, através de várias
propostas que receberam o apoio praticamente unânime dos membros da
referida Comissão Parlamentar. No primeiro
documento, Edite Estrela alertou para a necessidade de "medidas
urgentes em prol do emprego, da qualidade do trabalho feminino e da
inclusão social das mulheres", assentes numa "melhor
coordenação entre a abordagem integrada da igualdade e a Estratégia
de Lisboa". Segundo a eurodeputada socialista, é "de
lamentar" que até agora a colaboração nesta área se tenha
estabelecido apenas entre governos nacionais, sendo por isso
necessária, doravante, "a participação das administrações
nacionais, locais, das empresas, dos parceiros sociais e da sociedade
civil em todo o processo". Para a autora do Relatório e
Vice-Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher do PE, é
também fundamental que os Estados-Membros
inscrevam na sua agenda política, "enquanto prioridades
absolutas", a adopção de medidas concretas a favor da
conciliação entre a vida profissional, familiar e privada,
nomeadamente com a promoção de estruturas de guarda de crianças e de
outras pessoas dependentes, de boa qualidade e a preços acessíveis, e
com "medidas eficazes em prol dos homens", tais como a
promoção de sistemas adequados de licenças parentais e a
organização de campanhas de sensibilização tendo em vista "um
investimento mais importante dos homens na esfera familiar". Edite
Estrela pediu também uma "atenção especial" para a
situação das mulheres idosas, cuja taxa de desemprego continua a
manter-se elevada, solicitando aos países da UE "que tomem em
consideração esta realidade nos seus planos de acção
nacionais". Já quanto ao Relatório
referente à Igualdade entre Mulheres e Homens, Edite Estrela insistiu
na necessidade de "a perspectiva do género ser adequadamente
considerada nos diversos domínios de acção da UE", uma vez que
foi considerada, pelo Conselho
Europeu da Primavera de Março de 2000, "como um importante
instrumento de coesão social e de crescimento económico para a
Europa". Na opinião da eurodeputada, são precisas "acções
mais dinâmicas e de maior vulto" da Comissão Europeia
a este nível, de modo a que, entre outros aspectos, "se possa
estreitar o fosso salarial entre os géneros e criar legislação que
abranja a protecção social, incluindo a assistência médica e a
educação". Edite Estrela manifestou ainda a
sua "preocupação" com o tráfico de mulheres para fins
de exploração sexual e com o aumento da violência doméstica,
apelando à Comissão para que "tome medidas que ajudem a reduzir
estes flagelos". Para a eurodeputada, é necessário que, no
quadro do Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades
(2007), "a política de igualdade seja uma verdadeira
prioridade, sobretudo no que respeita à saúde sexual e
reprodutiva". Ainda a propósito deste âmbito de temáticas,
refira-se que Edite estrela promove
hoje no Porto - na mesma data em que se comemora o "Dia Internacional
para a Eliminação da Violência contra as Mulheres" - uma Audição
Pública subordinada ao tema "A Igualdade entre Mulheres e Homens", com
a presença de oradores como Maria do Céu Cunha Rêgo, ex- Secretária
de Estado para a Igualdade, o Vice-Presidente do PE Manuel
dos Santos e o Deputado Francisco
Assis, e ainda representantes da Associação Portuguesa de Apoio à
Vítima e da Comissão para a Igualdade e
para os Direitos da Mulher. |
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Relatório de Paulo Casaca adoptado pela Comissão das Pescas |
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Matéria em causa é de especial importância para os Açores, cuja Zona Económica Exclusiva, na sequência das decisões do Conselho de liberalização do seu acesso, tem registado a presença de dezenas de embarcações não portuguesas, não sendo conhecidas as suas capturas. |
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A Comissão
das Pescas do PE aprovou esta semana o Relatório
do Deputado Paulo
Casaca sobre uma proposta da Comissão Europeia
relativa à contribuição financeira da Comunidade para os programas de
controlo
da pesca nos Estados-Membros.
O Relatório aborda em concreto a questão da assistência prestada a
actividades como a inspecção no mar por navios e aeronaves de patrulha
e o investimento em redes de tecnologias da informação. Considerando
que as ajudas vigentes neste domínio caducam no final do
presente ano, e que o novo quadro financeiro comunitário 2007-2013
não entrará em vigor antes de 2007, pretende-se com a solução
apresentada pela Comissão Europeia assegurar que o apoio comunitário
continue disponível, incentivando assim os investimentos dos
Estados-Membros a este nível. A matéria em causa é de especial
importância para a Região Autónoma dos Açores, cuja Zona Económica
Exclusiva, na sequência das decisões do Conselho de
liberalização do seu acesso, tem registado a presença de dezenas de
embarcações não portuguesas, não sendo conhecidas as suas capturas.
Paulo Casaca incluiu, por isso, entre as diversas alterações que
introduziu à proposta da Comissão, a utilização de critérios
objectivos - nomeadamente o da dimensão das Zonas Económicas
Exclusivas - para orientar as decisões em matéria de controlo da
pesca. O Relatório do eurodeputado socialista será agora sujeito ao
sufrágio do Parlamento
Europeu no próximo mês de Dezembro, em Estrasburgo. |
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Joel Hasse Ferreira relator para nova Directiva sobre produtos pirotécnicos |
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Estima-se que os mercados comunitários dos fogos de artifício para venda ao público e para profissionais representem, no seu conjunto, aproximadamente 1400 milhões de euros/ano. |
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O Deputado Joel
Hasse Ferreira foi nomeado relator da Comissão
do Mercado Interno e da Protecção dos Consumidores do PE para
a avaliação de uma nova
Directiva relativa à colocação no mercado de artigos de
pirotecnia. A proposta em causa destina-se a criar um quadro legislativo
global e coerente a nível comunitário para esta área - de
considerável interesse para Portugal - introduzindo requisitos mínimos
com o intuito de garantir a livre circulação de produtos pirotécnicos
na UE, melhorar a
protecção geral de consumidores finais e profissionais, contribuir
para a redução do número de acidentes e harmonizar as exigências de
segurança aplicáveis nos diferentes Estados-Membros.
Actualmente, o quadro jurídico para a comercialização e utilização
de artigos pirotécnicos difere amplamente entre os países europeus,
quer no que se refere à sua classificação e aprovação quer no que
respeita às restrições ao consumo e à rotulagem. Com a nova
legislação, sobre a qual Joel Hasse Ferreira se irá pronunciar,
pretende-se eliminar as barreiras colocadas ao comércio neste sector
pelas diferentes regras nacionais, através da criação,
por exemplo, de um rótulo "CE" para os produtos que cumpram os
requisitos estabelecidos e que assegurem um elevado nível de
protecção dos consumidores. A Directiva em causa poderá dar ainda
origem a uma redução substancial dos custos para as empresas, na
medida em que uma só avaliação de conformidade substituirá os 25
procedimentos nacionais de aprovação actualmente existentes para estes
produtos. Por último, refira-se que serão excluídos do âmbito de
aplicação da Directiva os artigos destinados a serem usados pelas
forças armadas, pela polícia, em aeronaves ou em equipamentos
marítimos. Joel Hasse Ferreira apresentará em breve uma primeira
posição sobre a proposta legislativa em causa.
Entretanto, efectuará consultas com as principais
autoridades e entidades nacionais interessadas neste sector. |
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Jamila Madeira apontou prioridades futuras para Perceria EUROMED |
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Aumento da sustentabilidade do tecido económico da região e apoio à criação de emprego entre os objectivos defendidos pela eurodeputada. |
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O balanço dos primeiros dez anos de vigência do Processo
de Barcelona - projecto de parceria económica, social e política
estabelecido entre a União Europeia e os
países do Sul do Mediterrâneo - foi o tema central da sessão
extraordinária que a Assembleia Parlamentar Euro-Mediterrânica (APEM)
promoveu nos passados dias 20 e 21 de Novembro em Rabat, Marrocos, com a
presença da Deputada Jamila
Madeira. Na qualidade de Vice-Presidente da Comissão
Económica desta Assembleia, a eurodeputada socialista interveio na
reunião para assinalar aquelas que, na sua opinião, devem ser as
prioridades futuras da Parceria EUROMED: o aumento da sustentabilidade
do tecido económico da região, com o investimento nas famílias e nas
mulheres e o estabelecimento claro dos direitos dos trabalhadores; a
criação de emprego, com uma forte aposta na educação, no
reconhecimento mútuo das qualificações, no fomento da troca de
experiências por via do programa Erasmus
e na ajuda financeira, através do micro-crédito. Para Jamila Madeira,
que falou perante personalidades como o Presidente do Parlamento
Europeu, Josep Borrell, e a Comissária
Viviane Reding, "não basta à Europa enviar mais milhões de
euros"; o que é "necessário e urgente", no quadro da
relação UE-Mediterrâneo, é "investir nas pessoas", uma vez
que "nenhuma economia é capaz de funcionar bem sem uma sociedade
saudável na sua base". Ao concluir a sua intervenção, Jamila
Madeira referiu ainda "o longo caminho a percorrer" no âmbito
do Processo de Barcelona, cujos passos têm sido dados "de forma
bastante lenta". Mas, segundo a eurodeputada, "o objectivo é
forte" e poderá ser conseguido "se ambos os lados do
Mediterrâneo se unirem e trabalharem com vista à efectivação de uma
verdadeira parceria económica, social e política" - verdadeiros
passos nesse sentido poderão ser dados já na Cimeira de líderes dos
países EUROMED, a ter lugar em Barcelona no dia 28 de Novembro. |
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Ana Gomes crítica em relação a actuação da Presidência britânica face a situação na Etiópia |
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Em causa "sensação de impunidade de líderes que violam flagrantemente os direitos humanos e os mais elementares princípios democráticos". |
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"Estará a Europa a fazer o suficiente em prol dos direitos humanos,
da democracia e do desenvolvimento em África, nomeadamente na Etiópia,
o segundo país mais populoso deste continente?". A pergunta foi
colocada pela Deputada Ana
Gomes à Presidência
britânica da UE, na última
Sessão Plenária do Parlamento Europeu, e visou confrontar os seus
responsáveis com os sinais contraditórios que têm sido dados a
propósito da situação política etíope, "ao incentivar a
sensação de impunidade de líderes que violam flagrantemente os
direitos humanos e os mais elementares princípios democráticos".
Ana Gomes, Chefe da Missão de Observação da UE às eleições
gerais realizadas naquele país em meados de Maio, deu dois exemplos em
concreto: "Depois das eleições, cuja divulgação dos resultados
oficiais foi sendo sucessivamente adiada, oposição e população
protestaram e mais de 40 pessoas foram assassinadas, acima de 100
ficaram feridas e cerca de 5000 detidas. No entanto, semanas depois, o
Primeiro-Ministro da Etiópia, Meles Zenawi, foi convidado pela
Presidência britânica para uma reunião em Gleneagles, tendo vários
governos europeus e o Presidente da Comissão Europeia, em Setembro,
enviado mensagens de felicitação ao mesmo Primeiro-Ministro pela sua
reeleição". Por outro lado, "no dia 1 de Novembro, um novo
banho de sangue ocorreu na Etiópia, com a prisão de cerca de 60
líderes eleitos, jornalistas e membros de organizações
não-governamentais. Ainda assim, nos dias 5 e 6, o Primeiro-Ministro
etíope foi oficialmente recebido na Alemanha". A
situação política na Etiópia foi também abordada por Ana Gomes
na reunião desta semana da Assembleia
Parlamentar Conjunta dos países de África, Caraíbas e
Pacífico/União Europeia (ACP-UE), realizada em Edimburgo e onde
esteve igualmente presente o Deputado Emanuel
Jardim Fernandes. À margem da Sessão da Assembleia, a eurodeputada
organizou, em nome do Grupo do PSE, o
Fórum das Mulheres ACP-UE, que contou com a participação de
representantes da Comissão Nacional para
a Igualdade e para os Direitos das Mulheres. Ana Gomes esteve
ainda em Viena, nos dias 23 e 24, intergrando uma Delegação da Comissão
de Assuntos Externos do PE que efectuou consultas com a Agência
Internacional de Energia Atómica sobre o programa nuclear do Irão e
reuniu com a futura Presidência austríaca da UE e com responsáveis do
Observatório
Europeu do Racismo e da Xenofobia. |
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Adesão da Turquia à UE: Manuel dos Santos sublinhou necessidade de diálogo permanente com a sociedade civil |
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"Será a população, no final, a consentir nos termos da adesão, pelo que é essencial convencer as pessoas desde o início". |
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A monitorização contínua das negociações
entre Turquia e a UE, a avaliação do cumprimento dos critérios de
adesão e, acima de tudo, o apelo a um diálogo permanente com a
sociedade civil foram os três reptos que o Deputado Manuel
dos Santos lançou ontem, no PE, aos
membros da Comissão
Parlamentar Mista UE-Turquia, reunidos pela primeira vez em Bruxelas
desde a abertura das negociações para a adesão deste país, a 3 de
Outubro último. Intervindo na qualidade de Vice-Presidente do
Parlamento Europeu, o eurodeputado enfatizou a necessidade de o diálogo
com a sociedade turca ser "um elemento fundamental em todo o
processo de negociações", já que, como o ensinaram alargamentos
anteriores, "será a população, no final, a consentir nos termos
da adesão, pelo que é essencial convencer as pessoas desde o
início". Manuel dos Santos lembrou inclusivamente as palavras do
antigo chefe de negociações da República Checa, segundo as quais
"as negociações de adesão realizam-se 80% no respectivo país,
15% nos restantes Estados-Membros e apenas 5% em Bruxelas". Daí a
"especial responsabilidade" dos membros da Comissão
Parlamentar Mista, enquanto representantes directamente eleitos pelos
cidadãos, "de criarem os necessários canais de comunicação e de
participação no referido diálogo". De referir ainda que,
igualmente na qualidade de Vice-Presidente do PE, Manuel dos Santos
proferiu uma comunicação na última
Sessão Plenária de Estrasburgo sobre a denúncia de violações de
direitos humanos na Tunísia por ocasião da Cimeira Mundial das Nações Unidas para a Sociedade de
Informação. O eurodeputado declarou que "práticas como os
entraves colocados a actividades desenvolvidas através da Internet por
organizações não-governamentais e meios de comunicação social, em
prol da democracia e dos direitos humanos, contradizem o espírito do
acordo de associação UE-Tunísia". Manuel dos Santos reafirmou,
por outro lado, "o apoio do Parlamento Europeu a todos aqueles que
trabalham pacificamente para o desenvolvimento da democracia e do
primado do direito na Tunísia". |
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