Constituição Europeia: Socialistas Europeus querem que processos de ratificação continuem |
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Ao escolher o "não", os cidadãos "expressaram democraticamente a sua opção, mas votaram também contra a oportunidade de criar uma melhor Europa". |
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Apesar dos "nãos" da França e da Holanda ao Tratado
Constitucional Europeu, o Grupo
Socialista no PE insistiu esta semana na necessidade de
prosseguirem os processos de ratificação em todos os Estados-Membros
da UE que ainda não se pronunciaram sobre a Constituição. Pela
voz do seu Presidente, Martin Schulz, os socialistas europeus declararam
que "a batalha continua" e que "as ratificações devem
prosseguir, porque todos os paÃses devem ter a oportunidade de exprimir
a sua opinião". Na opinião de Schulz, o resultado dos
dois últimos referendos "constitui certamente um passo atrás no
caminho da integração europeia e do fortalecimento da União
Europeia"; ao escolher o "não", os cidadãos
"expressaram democraticamente a sua opção, mas votaram também
contra a oportunidade de criar uma melhor Europa", afirmou. Segundo
os socialistas, o Tratado de Nice,
actualmente em vigor, não é adequado para o funcionamento de uma UE a 25 ou mais
paÃses. Daà a defesa da nova Constituição, por tornar a Europa mais
capaz de decidir, mais democrática, mais eficaz e mais transparente.
"A nossa luta pela Constituição vai continuar, porque queremos uma
Europa mais social, que mostre maior solidariedade; nesse
sentido, a Cimeira de lÃderes europeus que irá ter lugar dentro
de duas semanas será crucial", assinalou ainda Martin Schulz no
decurso da reunião magna que o Grupo do PSE promoveu esta semana em
Tallin, Estónia, e na qual participaram os eurodeputados
do PS. |
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Ana Gomes promoveu visita de altos dirigentes timorenses ao PE |
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Responsáveis polÃticos reuniram com Presidente do Parlamento. |
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Aprovadas propostas de Emanuel Jardim Fernandes para maiores apoios à agricultura da Madeira e dos Açores |
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Eurodeputado defende posição das RUP portuguesas no quadro do novo regime para os Serviçoes de Interesse Geral. |
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O Deputado Emanuel
Jardim Fernandes viu aprovado por larga maioria, na última
semana, o seu projecto
de Parecer relativo ao novo
Regulamento do POSEI/Agricultura - medidas especÃficas no
domÃnio agrÃcola a favor das Regiões Ultraperiféricas (RUP). De
destacar, no documento, as propostas no sentido da criação de melhores
condições para a viabilidade da agricultura e das empresas
agro-alimentares de regiões como a Madeira e os Açores -
designadamente, o apelo à eliminação de todas as limitações
impostas à exportação de produtos produzidos localmente. No seu
Parecer, Emanuel Jardim Fernandes sugere igualmente a possibilidade de
serem aumentadas as ajudas aos investimentos que visem a
diversificação, a reestruturação ou a orientação para uma
agricultura sustentável, ou então o apoio a empresas de
transformação e comercialização de produtos agrÃcolas locais. Para
o eurodeputado, também certos sectores cruciais para o desenvolvimento
agrÃcola das Ultraperiféricas,
mas com problemas especÃficos, requerem medidas mais apropriadas: por
exemplo, a produção de Açúcar nos Açores e a viticultura nesta
Região e na Madeira. No seu conjunto, propostas que mereceram o
acolhimento da Comissão
Parlamentar do Desenvolvimento Regional e que irão agora ser
incorporadas no Relatório final que o PE está
elaborar sobre esta matéria. Já na última reunião da Comissão dos
Transportes e Turismo, Emanuel Jardim Fernandes apresentou um
outro projecto
de Parecer relativo ao Livro
Branco da Comissão Europeia
sobre os Serviços de Interesse Geral (SIG). Segundo o deputado, o
documento proposto articula-se em torno de duas ideias chave: a de que
os SIG deverão ser claramente excluÃdos do âmbito de aplicação da
"Directiva Serviços" (também conhecida como Directiva Bolkestein);
em contrapartida, a sugestão de que os mesmos passem a ser
objecto de uma nova legislação-quadro. Outra proposta de Emanuel
Jardim Fernandes aponta no sentido de ser dada maior
atenção à situação especÃfica das Regiões Ultraperiféricas
no âmbito dos SIG, situação em relação à qual o Livro Branco
é praticamente omisso. O eurodeputado defende, neste domÃnio, o
alargamento da noção de Serviços de Interesse Geral, bem como a sua
adaptação a certos tipos de acrividades prestadas nas RUP,
nomeadamente nas áreas dos transportes,
das regras da concorrência
e do mercado
interno. |
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Jamila Madeira apela a que seja reavaliada proposta do Conselho para as regiões de "efeito estatÃstico" |
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Solução avançada pela Presidência luxemburguesa discrimina regiões portuguesas, espanholas e italianas em relação a alemãs, gregas e austrÃacas. |
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Em conjunto com outros membros do PE
provenientes das Astúrias, de Múrcia e de Basilicata (Itália), a
Deputada Jamila
Madeira dirigiu na passada semana uma carta ao presidente
em exercÃcio da UE,
Jean-Claude Junker, criticando as "lamentáveis consequências"
da última proposta da Presidência luxemburguesa
para as regiões
afectadas pelo "efeito estatÃstico" do Alargamento, como o Algarve, que
as discrimina relativamente a regiões alemãs, gregas e austrÃacas. A
pretensão da Presidência - dividir as regiões ditas de "efeito
estatÃstico" entre ricas e pobres, estabelecendo uma barreira fictÃcia
de 1/3 da população total das regiões plenamente elegÃveis pelo
Objectivo 1 - "parece-nos inexplicável, injusta e desproporcionada,
sobretudo quando sabemos que manter a plena intensidade da ajuda
estrutural nas 19 regiões de "efeito estatÃstico", ou de "phasing
out", pressupõe apenas 6 mil milhões de euros; além disso, este
comportamento marca um antes e um depois na solidariedade entre
regiões", alegam os eurodeputados na missiva. Da tomada de
posição da Presidência resulta ainda, segundo os signatários,
"que as regiões de "efeito estatÃstico" dos paÃses da coesão
contribuirão duplamente para o Alargamento, o que as impedirá de
alcançarem a convergência real com a média europeia, prejudicando
assim, irremediavelmente, as suas expectativas para o futuro". Os
deputados esperam, por isso, a reavaliação da proposta em causa no
seio do Conselho
da União Europeia. |
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Indemnizações em caso de atraso ou cancelamento de voos nos Açores: Comissão Europeia considera necessário adaptar programa das RUP |
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Situação das RUP justifica adopção de polÃticas e medidas que tenham em conta as caracterÃsticas das ilhas, como, por exemplo, o clima ou uma topografia adversa. |
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Em resposta a um apelo
formulado pelo Deputado Paulo
Casaca, o Comissário
Europeu dos Transportes
esclareceu, na última semana, a interpretação da Comissão
Europeia sobre o Regulamento
que prevê o pagamento de indemnizações a passageiros de companhias
aéreas forçadas a atrasar ou cancelar voos em caso de condições
meteorológicas adversas. Jacques Barrot subscreveu o mesmo entendimento
de Paulo Casaca, no sentido de que o diploma em causa "veio
reforçar as normas mÃnimas comuns de protecção estabelecidas em
benefÃcio dos cidadãos europeus". Barrot concordou igualmente com
a necessidade de serem devidamente acauteladas as condições
particulares relacionadas com a realidade ultraperiférica dos Açores.
Referindo-se ao novo
programa estrutural proposto pela Comissão para as Regiões
Ultraperiféricas (RUP), o Comissário assinalou que a situação
das RUP "justifica a adopção de polÃticas nacionais e/ou
comunitárias que tenham em conta as caracterÃsticas nacionais,
económicas e sociais das ilhas, como, por exemplo, o clima ou uma
topografia adversa"; acrescentou ainda que "a aplicação de um
Regulamento que instaura direitos a favor de todos os cidadãos europeus
não deve, em caso algum, ser interpretada de forma restritiva em
detrimento daqueles que, residindo em regiões ultraperiféricas, sofram
os inconvenientes e problemas devidos a cancelamentos, atrasos
prolongados ou recusas de embarque nos voos". Jacques Barrot
declarou, de igual modo, que "a interpretação que uma
transportadora possa fazer sobre a conformidade ou não-conformidade do
Regulamento em relação a outras disposições internacionais, não a
isenta, obviamente, de cumprir as obrigações previstas num diploma
comunitário que já está em vigor". |
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BREVES |
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** "NA EUROPA COM OS PORTUGUESES" - Emanuel Jardim Fernandes e Manuel dos Santos visitam a Madeira ** Paulo Casaca e Ana Gomes na delegação do PE presente na Assembleia Parlamentar da NATO ** |
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* No âmbito do Programa "Na Europa com os Portugueses" - iniciativa
que prevê deslocações regulares dos eurodeputados do PS a todos os
distritos e regiões do paÃs - os Deputados Emanuel
Jardim Fernandes e Manuel
dos Santos estarão hoje na Madeira, para contactos com
associações locais, empresas, entidades públicas e estruturas do Partido Socialista. O objectivo da
visita é prestar informação sobre questões da actualidade
europeia e debater com os representantes locais os principais
problemas enfrentados pela Região Autónoma. O programa
da deslocação compreende encontros com a direcção da ACIF-CCIM, com
a direcção da Conselho Empresarial da Madeira e com a Vice-Reitora da
Universidade da Madeira. Na parte da manhã, haverá uma apresentação
de cumprimentos ao Presidente da Assembleia Legislativa Regional,
seguindo-se uma reunião com o Grupo Parlamentar do PS/Madeira e com a
direcção deste último. Encerra o programa da visita uma conferência
de imprensa de Emanuel Jardim Fernandes no seu Gabinete do Funchal (sito
à Rua dos Netos, n.º 26 1º andar).
* Entre os dias 27 e 31 de Maio, os Deputados Paulo
Casaca, Presidente
da Delegação
do Parlamento Europeu para as relações com a Assembleia Parlamentar da
NATO, e Ana
Gomes, membro suplente desta delegação, estiveram em
Ljubljana, Eslovénia, para participar na Sessão de Primavera daquela
Assembleia. Paulo Casaca acompanhou
os trabalhos da Comissão PolÃtica da Assembleia Parlamentar, onde foi
discutido o envolvimento da NATO em acções pós-conflito e a cooperação
NATO-UE em matéria de segurança. Por iniciativa do eurodeputado,
teve também lugar, à margem dos trabalhos da Assembleia, uma reunião
bilateral entre as delegações do Parlamento Europeu e do Congresso
Americano. No âmbito dos trabalhos do Comité PolÃtico e do Comité de
Segurança da Assembleia, Ana Gomes, sublinhou, por sua vez, as
implicações "descredibilizadoras" e
"contra-producentes" resultantes do comportamento de forças de
parceiros da NATO, em violação dos mais elementares Direitos Humanos,
como se verificou nas prisões de Guantanamo, Abu Grahib e
Bagram. A eurodeputada considerou ser necessário "não
apenas proceder aos julgamento de soldados e oficiais, mas também
apurar a responsabilidade dos dirigentes polÃticos que incitavam a tais
comportamentos anti-ética militar". Durante os trabalhos da
Assembleia Parlamentar, Ana Gomes defendeu ainda a necessidade da NATO
rever a sua estratégia em matéria de não profliferação de armas
nucleares. |
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