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Nesta edição:
- Francisco Assis apela aos 28
governos europeus para chegarem acordo com o Mercosul.
- Carlos Zorrinho: Banda larga de
informação e de energia à escala global, patrocina
cimeira europeia sobre inovação e participa em iniciativas
sobre tratamentos de imunodeficiências primárias e sobre
arte chocalheira.
- Ministros do Emprego debatem relatório de Maria
João Rodrigues, que reúne-se com ministro das
Finanças grego, participa em conferência sobre a livre
circulação de trabalhadores na UE e preside debate com
Joeren Dijsselbloem e Pierre Moscovici.
- Pedro Silva Pereira exige melhorias adicionais na
proteção do investimento no acordo comercial
UE-Canadá.
- Elisa Ferreira critica ataque de Wolfgang
Schäuble a Victor Constâncio.
- Ana Gomes pede investigação da PGR e
UE a ex-secretário de Estado Paulo Núncio, participa em
encontro da Caritas Internacional, vota favoravelmente mecanismo para
detetar e combater o terrorismo e é oradora em sessão
sobre política de migração com jornalistas
portugueses.
- Liliana Rodrigues em visita oficial à
Andaluzia e reúne-se com responsáveis políticos do
Bangladesh e da Ryanair.
- Ricardo Serrão Santos em iniciativa sobre o
contributo da agricultura para a defesa do ambiente.
- Pedro Marques em Bruxelas com eurodeputados
socialistas.
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Francisco Assis enviou uma carta aos chefes de Governo dos 28
países da União Europeia apelando a que se alcance
rapidamente um entendimento quanto aos termos do acordo de
associação com o Mercosul, tendo em conta que está
em causa um mercado que vai unir mais de 750 milhões de
consumidores.
Francisco Assis, presidente da delegação para as
relações com o Mercosul, exorta os chefes dos governos dos
Estados-membros a "ultrapassarem as resistências que possam
ainda existir em relação ao acordo para que a troca
institucional de propostas possa ocorrer o mais rapidamente
possível". "Estou firmemente empenhado na
conclusão destas negociações e estou convencido que
este acordo tem um significado político que transcende os seus
benefícios económicos e comerciais", refere
ainda.
As negociações encontram-se agora num momento crucial
depois de o bloco sul-americano ter avançado com uma proposta que
se aproxima decisivamente do patamar de 90% apontado pela União
Europeia. Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai participarão, no
próximo dia 21 de dezembro, numa cimeira onde deverão
acordar a posição a assumir nos próximos encontros
com a União Europeia.
O eurodeputado socialista aponta na missiva enviada que
"qualquer gesto positivo da UE nos próximos dias pode
revelar-se decisivo para motivar uma proposta mais favorável do
Mercosul, já que a oferta apresentada de
liberalização de 87% das trocas comerciais apresentada em
outubro não deve ser considerada como uma proposta final e pode
ser melhorada".
As negociações com vista à
celebração de um acordo de associação entre
a União Europeia e o Mercosul foram lançadas no ano 2000,
mas devido a fortes divergências na componente comercial as
conversações foram interrompidas em 2004 e estiveram
suspensas durante 6 anos. Em maio de 2010, as partes voltaram a procurar
alcançar um entendimento, no qual têm vindo a trabalhar nos
últimos 5 anos e que se encontra agora numa fase determinante
para a sua conclusão.
Recorde-se que o Mercosul conta com uma população
superior a 270 milhões de habitantes (70% da
população da América do Sul) e representa um PIB de
3,2 triliões de dólares (80% do PIB sul-americano).
É ainda o quarto produtor mundial de petróleo bruto,
depois de Arábia Saudita, Rússia e Estados Unidos.
Francisco Assis conclui na sua carta que a Europa "precisa de
novos aliados para ultrapassar a sua recente perda de relevância
geopolítica" e considera que "a América do Sul
tem laços históricos, culturais e linguísticos
muito fortes com a Europa e é, por isso, uma excelente aliada com
um enorme potencial: um Continente jovem, vibrante e com muitos
recursos, que alcançou grandes progressos na
redução da pobreza e na consolidação das
suas instituições democráticas".
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"Temos de atacar a pobreza energética assim como a
pobreza no acesso à informação", defendeu, na
30ª Assembleia Parlamentar Conjunta ACP-UE, Carlos Zorrinho para
quem "é necessário uma banda larga da energia e uma
banda larga da informação à escala
global".
Ao intervir no painel "Eletrificação de
África", o eurodeputado socialista sustentou que o
continente africano deve ser uma "prioridade clara de
transição energética sustentável".
Carlos Zorrinho interveio também no painel relativo à COP
21, que termina esta sexta-feira em Paris, para expressar a
opinião de que "travar o aquecimento global é uma
grande oportunidade para iniciar um novo ciclo de
globalização".
Em Bruxelas, os eurodeputados e os seus colegas dos países ACP
tiveram a oportunidade de discutir, entre outros, os seguintes temas: o
estado da democracia nos países da UE e ACP, a
situação pós eleitoral no Burundi,
migração, direitos humanos e refugiados
humanitários, a eletrificação de África, a
COP 21, saúde universal, e a economia baseada na solidariedade.
Foram também aprovados os relatórios: "40 anos de
parceria comercial e desenvolvimento entre os países da UE e os
ACP", "Avaliação do mecanismo de paz africano 10
anos após a sua vigência" e "Como melhorar as
condições económicas e socais dos países em
desenvolvimento".
Inovação aberta e transferência de
conhecimento
Carlos Zorrinho patrocinou a 7ª cimeira europeia da
inovação que decorreu no Parlamento Europeu, em Bruxelas,
sob o tema "Um pacto para a inovação".
Na intervenção que fez ao abrir o painel sobre
"Inovação Aberta e Transferência de
Conhecimento", o eurodeputado socialista realçou a
importância de ser desenvolvido um robusto pacto de
inovação que ponha o conhecimento, a tecnologia e a
criatividade ao serviço da dignidade das pessoas e da
sustentabilidade do planeta.
De acordo com o eurodeputado socialista "é fundamental no
contexto da União Europeia e do mundo atual melhorar os
mecanismos de transferência da inovação para os
mercados, mas também conseguir que os avanços
científicos, tecnológicos e operacionais se transfiram
para a melhoria da vida quotidiana dos cidadãos, numa perspetiva
de inclusão e redução das desigualdades de acesso
aos novos bens e serviços que são
disponibilizados".
Fórum sobre tratamentos de imunodeficiências
primárias
Dirigindo-se aos participantes no 6º Fórum
Princípios de Tratamento para Imunodeficiências
Primárias, que co-patrocinou com José Inácio Faria,
Carlos Zorrinho afirmou que "o papel dos eurodeputados é
conseguir transformar em decisões adequadas a
perceção sobre os problemas, mas que afetam pessoas em
concreto. A resposta às imunodeficiências primárias
exige a coragem de trabalhar toda a informação
disponível com redes fortes e grande cooperação,
quer no plano europeu quer no plano global. Os princípios
aprovados por este fórum serão inspiradores para a boa
ação política".
Arte Chocalheira: Património Cultural Imaterial em
Viana do Alentejo
A convite da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Carlos
Zorrinho participou, em Alcáçovas, na sessão de
homenagem aos mestres chocalheiros daquela freguesia, cuja arte foi
classificada a 1 de dezembro pela UNESCO, Património Cultural
Imaterial.
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Maria João Rodrigues, na qualidade de relatora do Parlamento
Europeu para as "prioridades económicas de 2016",
apresentou as linhas gerais do seu relatório na reunião do
Conselho de Ministros do Emprego e Assuntos Sociais. A eurodeputada
socialista destacou que "as políticas económicas
precisam de ser coordenadas a fim de assegurar uma procura interna ao
serviço de uma recuperação económica forte e
sustentável". A relatora defendeu que "o investimento
deve ser a primeira prioridade, acompanhado de reformas viradas para a
melhoria do potencial de crescimento da Europa e para a
redução das desigualdades sociais". Maria João
Rodrigues teve também a oportunidade de apresentar o documento no
Comité das Regiões, onde realçou a
importância das suas propostas para a coesão territorial na
Europa.
Maria João Rodrigues com ministro das Finanças
grego
Maria João Rodrigues reuniu-se com Euclid Tsakalotos, ministro
das finanças grego, num encontro onde foram apresentadas as
últimas etapas necessárias para a Grécia concluir
com êxito a primeira revisão do programa de
assistência financeira, nomeadamente o programa de reformas para o
sistema de pensões e as diferentes formas atualmente em
apreciação para lidar com o peso excessivo da
dívida pública.
Maria João Rodrigues na sessão de encerramento
da conferência sobre “Livre Circulação de
Trabalhadores”
Na qualidade de vice-presidente socialista para as áreas
económicas e sociais, Maria João Rodrigues encerrou a
conferência sobre “livre circulação de
trabalhadores” organizada pelo S&D. O encontro serviu
para uma troca de pontos de vista com “experts” e
representantes dos principais movimentos sindicais europeus, para
contribuir para a discussão em torno do relatório
parlamentar atualmente em apreciação. Os problemas
relacionados com a desigualdade de tratamento de trabalhadores
destacados, a complexidade de conciliar os diferentes sistemas de
segurança social, o acesso a serviços sociais e de
saúde no país de destino e o perigo de os Estados-membros
enveredarem pelo “social dumping” para se tornarem mais
competitivos, foram alguns dos assuntos em destaque. Segundo Maria
João Rodrigues “a UE está confrontada com novos
modelos de mercado de trabalho, sendo para isso também
necessário considerar novos instrumentos para combater a perda de
direitos dos trabalhadores destacados”. A vice-presidente
socialista explicou que “a mobilidade deve ser vista como um
direito, mas atualmente assistimos a um fenómeno de mobilidade
forçada resultante dos efeitos da crise económica, o que
leva a que haja uma ameaça aos atuais standards sociais e de
emprego, pois existe o risco de as pessoas em situações de
desespero aceitarem trabalhar em situações
precárias”. A eurodeputada realçou que
"é preciso combater as razões que levam à
mobilidade forçada, através de mais investimento e
criação de emprego para uma maior convergência
económica e social entre Estados-membros".
Dijsselbloem e Moscovici participam em debate da
"Economia Progressista"
O Parlamento Europeu recebeu o debate sobre governança
económica e o futuro da zona euro, uma iniciativa da
"Economia Progressista", um projeto coordenado por Maria
João Rodrigues, na qualidade de vice-presidente do Grupo S&D,
com o objetivo de gerar um debate público e informado sobre as
políticas económicas e sociais a nível nacional,
europeu e mundial, promovendo uma abordagem progressista no pensamento
académico e político. A sessão, presidida por Maria
João Rodrigues, contou com as intervenções do
presidente do Eurogrupo, Joeren Dijsselbloem, do comissário
Pierre Moscovici, do secretário de Estado italiano para os
Assuntos Europeus, Sandro Gozi e de um membro da direção
do Banco Central Europeu, Benoit Coeuré. Este encontro serviu
para que alguns dos principais atores da família socialista
europeia trocassem pontos de vista sobre os últimos
desenvolvimentos em torno da reforma da União Económica e
Monetária.
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Pedro Silva Pereira defendeu que devem ser introduzidas melhorias
adicionais no texto do acordo comercial entre a União Europeia e
o Canadá (CETA) de modo a acolher a nova proposta da
Comissão sobre o mecanismo público de
resolução de conflitos. Esta alteração
torna-se essencial para assegurar a aprovação do acordo
pela maioria dos eurodeputados do Parlamento Europeu (PE), sobretudo,
após a apresentação da nova proposta da
Comissão que rejeitou o sistema de arbitragem privada e aprovou
um sistema público de resolução de conflitos em
matéria de proteção ao investimento.
A posição do eurodeputado socialista foi reiterada
pelos Socialistas & Democratas no PE, em Bruxelas, durante um
seminário da comissão do Comércio Internacional do
PE sobre o CETA, que deverá ser submetido à
aprovação do PE no segundo semestre de 2016. A
reunião, que contou com a presença da comissária
europeia para o Comércio, Cecilia Malmström, e dos dois
negociadores principais, centrou-se nos resultados do acordo
alcançado em setembro de 2014 e, especialmente, no
capítulo sobre investimentos, tendo em conta recente proposta
europeia, apresentada no quadro das negociações do acordo
com Estados Unidos da América, que substitui o mecanismo de
resolução de conflitos entre os investidores e os Estados
(ISDS) e que põe fim à arbitragem privada.
Pedro Silva Pereira e o grupo dos Socialistas & Democratas
defendem que, após a nova proposta da Comissão em
matéria de investimento, é politicamente
insustentável aceitar o CETA sem qualquer alteração
e exigem, por isso, melhorias adicionais do texto que o aproximem ao
novo mecanismo público de resolução de
conflitos.
Na sua intervenção, a Comissária Cecilia
Malmström referiu que, em matéria de proteção
do investimento, ainda é possível fazer alguns
ajustamentos no âmbito da atual fase de revisão
jurídica, mas frisou que o CETA continha já grandes
melhorias relativamente à transparência, ao código
de conduta dos árbitros e à possível
criação de um mecanismo de recurso. O negociador principal
do Canadá declarou que a implementação do CETA
é uma prioridade do novo Governo federal e mostrou abertura para
debater a nova proposta da UE em matéria de
proteção do investimento e para reafirmar o
princípio do direito de regular no interesse público.
Cecilia Malmström sustentou, ainda, que o CETA é um
acordo ambicioso, equilibrado e mutuamente benéfico, tendo-se
alcançado, nomeadamente, a eliminação de 99% das
tarifas, o acesso das empresas europeias aos mercados públicos a
todos os níveis de governo do Canadá e a
proteção de 145 indicações
geográficas europeias. Em resposta às perguntas de
vários stakeholders, a Comissária garantiu que o
acordo CETA não limita o direito de regular dos Estados,
não abrange os serviços públicos e não
conduz a uma redução dos standards europeus.
De recordar que o PE expressou a sua posição sobre o
CETA na sua resolução de junho de 2011, na qual pede a
inclusão de disposições sólidas em
matéria de investimento. Após a revisão
jurídica, o acordo final terá de ser aprovado pelo
Parlamento Europeu antes da sua entrada em vigor, prevista para
2017.
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Elisa Ferreira insurgiu-se contra a "reação
inacreditável" de Wolfgang Schäuble, ministro das
Finanças da Alemanha, contra Victor Constâncio pelo facto
de o Banco Central Europeu (BCE) defender que a zona euro tem de cumprir
o que prometeu e criar uma garantia comum de depósitos
bancários até 100 mil euros enquanto parte integrante da
União Bancária.
Durante um debate público entre os ministros das
finanças da União Europeia, na última
terça-feira, sobre, precisamente, o sistema de garantia de
depósitos - a que a Alemanha se opõe terminantemente -
Schäuble atirou-se a Victor Constâncio, que, enquanto
vice-presidente do BCE, representava a instituição.
O "recado" do ministro alemão foi relatado pelo Financial
Times: "Vocês provocaram-me, por isso sou muito
franco"; "antes de nos darem tantos conselhos a nós,
legisladores europeus, deviam ocupar-se das regras que
implementámos para o BCE ... implementámos uma muralha
chinesa", terá dito Schäuble que, segundo o FT, se
referia às competências do BCE enquanto autoridade
monetária da zona euro e enquanto supervisor único dos
bancos.
Para Elisa Ferreira, que publicou a crítica no seu blog "não deixa
de ser curioso que Schäuble mande às urtigas, quando lhe
dá jeito, a independência do BCE face ao poder
político que foi imposta contra tudo e contra todos pela
Alemanha!"
"Schäuble esqueceu-se que o BCE, no estatuto de supervisor
único dos bancos da zona euro, que assume desde novembro de 2014,
tem todo o direito de exigir aos governos que cumpram todos os passos da
União Bancária, incluindo a criação de uma
garantia comum de depósitos", disse.
A eurodeputada lembra que, enquanto isso não acontecer, a
proteção dos depósitos mantém-se nacional, o
que significa que os depositantes continuarão dependentes da
capacidade financeira dos respetivos Estados. O resultado é que
um depositante de um país com um orçamento apertado, como
por exemplo Portugal, beneficiará de uma proteção
inferior à de um depositante alemão, que pode sempre
contar com a enorme margem de manobra orçamental da
Alemanha.
"Quebrar esta ligação entre Estados e bancos era,
e é, precisamente o objetivo central da União
Bancária, e o BCE não só tem o direito como a
obrigação de o lembrar à Alemanha e restantes
países europeus", insistiu.
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Ana Gomes enviou uma carta
à Procuradoria-Geral da República (PGR), à
Comissão Europeia (CE), ao Gabinete Europeu Anti-Fraude (OLAF) e
à Europol a pedir uma investigação ao
ex-secretário de Estado Paulo Núncio pela
intervenção que terá tido na concessão de um
perdão fiscal e/ou reembolso de Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA) à empresa Intelligent Life
Solutions, num negócio daquela empresa com o
ministério da Saúde da Líbia, respeitante ao
tratamento de doentes líbios em hospitais portugueses. A
eurodeputada socialista aponta eventuais crimes de
corrupção, prevaricação, tráfico de
influências e de cumplicidade na fraude e evasão fiscal.
Segundo a imprensa, o caso não foi até hoje realmente
investigado, tendo Paulo Núncio apenas sido ouvido como
"testemunha" no inquérito sobre os Vistos Gold. O
reportar do caso a instâncias europeias justifica-se por estar em
causa o crime de fraude ao IVA, cuja sonegação
de receitas afeta não só o orçamento nacional, mas
também o interesse financeiro europeu.
Debate sobre radicalização e a
islamofobia
Ana Gomes participou, em Bruxelas, numa conferência promovida
pela organização humanitária Caritas International
sobre a radicalização e a islamofobia. A eurodeputada
socialista, que foi a responsável dos Socialistas &
Democratas pelo relatório adotado em novembro na sessão
plenária do Parlamento Europeu (PE), da autoria da conservadora
francesa Rachida Dati, sobre a Prevenção da
Radicalização e o Recrutamento de Cidadãos Europeus
por Organizações Terroristas, defendeu ser
fundamental que a União se concentre no combate às
desigualdades, às discriminações e a
exclusão sociais sentidas de forma mais aguda por comunidades
migrantes. "É também a nossa segurança
coletiva que exige pôr fim a uma política de austeridade
cega que agrava as desigualdades e a exclusão social, que
também explica por que, em vez de terem meios humanos e outros
reforçados, as forças de segurança e os
serviços de informação se debatem com cortes e
incapacidades e ainda explica que as prisões se tenham tornado em
centros de radicalização violenta e de recrutamento
terrorista". Ana Gomes, que tem dirigido duras críticas
à UE e aos Estados-membros por não terem até agora
feito o que era necessário no âmbito da
prevenção da radicalização e da
desradicalização para combater o terrorismo, defendeu que
neste campo "precisamos de mais, não de menos Europa:
nenhuma das atuais ameaças à segurança e à
prosperidade na Europa pode ser eficazmente combatida sem que os
Estados-membros aceitem trabalhar em conjunto, partilhar
informações, meios e políticas inteligentes, que
não façam o jogo dos terroristas".
Ana Gomes vota a favor do registo dos passageiros da
aviação
Na comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu, Ana
Gomes votou favoravelmente a diretiva sobre um PNR europeu (registo dos
passageiros da aviação) como um dos instrumentos para
detetar e combater o terrorismo, mas considerou ser fundamental que o
Parlamento Europeu pedisse um parecer ao Tribunal Europeu de
Justiça sobre a conformidade do texto com garantias da
proteção de dados e da privacidade dos cidadãos.
Também do ponto de vista da eficácia no combate ao
terrorismo Ana Gomes expressou dúvidas e críticas,
designadamente por o texto não prever a inclusão do
registo de passageiros de voos civis privados, observando "os
negociantes de armas, por exemplo, apresentam-se como homens de
negócios e viajam em aviões privados. Como é
possível que os nossos governos sejam tão intrusivos
relativamente aos cidadãos comuns e se desinteressem dos que
têm dinheiro para viajar de jato privado?".
Política de migração em discussão
com jornalistas portugueses
Ana Gomes foi oradora numa sessão de informação
sobre a política de migração e asilo da
União Europeia (UE) com um grupo de jornalistas portugueses, em
que também participaram os eurodeputados Carlos Coelho e Nuno
Melo. A eurodeputada socialista denunciou a insuficiência e a
ineficácia das iniciativas europeias para dar resposta à
atual crise refugiados e migrantes, que continua a assolar
Estados-membros costeiros, como a Grécia, Itália ou Malta,
nomeadamente no que diz respeito à criação dos
designados hotspots, que se pretende sejam centros de
acolhimento, triagem e redirecionamento de migrantes ou refugiados na
chegada a território comunitário. Dos catorze previstos,
só um está, até agora, inteiramente operacional em
Lampedusa (Itália) e outro meio operacional, por falta de pessoal
e equipamento, em Lesbos, Grécia. E nos últimos seis
meses, apenas 30 requerentes de asilo foram processados para
instalação noutro país, como Portugal, que
há meses está preparado para os acolher. Ana Gomes
sublinhou que os Estados-membros da UE têm a
obrigação de acolher todos aqueles que fogem da guerra e
outros conflitos, que é decorrente das suas responsabilidades no
âmbito do direito internacional. E também que a Europa
precisa de migrantes para a sua própria sustentabilidade
económica.
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Liliana Rodrigues discursou no Governo Regional de Andaluzia, e em
jeito de balanço da visita de trabalho da delegação
da comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu a
Sevilha, aludiu à "importância da partilha e da
solidariedade entre os 28 países da União Europeia",
salientando que "a política de coesão é,
provavelmente, o instrumento de maior sucesso da UE e que, sem os fundos
europeus, o impacto da crise seria agravado em 50%, principalmente em
países que, como Espanha e Portugal, foram massacrados pelo
desemprego, e particularmente pelo desemprego jovem. Daí que o
Parlamento Europeu tenha criado uma série de programas que visam
precisamente minimizar os efeitos da crise e da austeridade".
A eurodeputada socialista acrescentou "estar
consciente das grandes dificuldades porque passam as universidades
públicas europeias", mostrando satisfação
"por ver a clara e profícua relação que
conseguiram fazer em Sevilha entre as universidades e as empresas,
operando com sucesso essa transferência do conhecimento para o
tecido empresarial e para a comunidade. É isso que significa
colocarmos o conhecimento ao serviço do homem. É isso que
queremos com os fundos europeus e com o Horizonte 2020. Nós, na
comissão de Desenvolvimento Regional, estamos particularmente
empenhados em repor e ajudar no investimento das regiões
europeias mais afetadas pela crise e pela austeridade e garantir a
inclusão social".
Este programa de trabalho incluiu visitas ao Parque Científico
e Tecnológico Cartuja 93, à Incubadora Tecnológica
Marie Curie, ao Instituto de Estúdios Tecnológicos e
encontros com responsáveis por empresas, centros de
investigação e autoridades locais e regionais da Junta de
Andalucia.
Encontro com responsáveis políticos do
Bangladesh e discute ligações aéreas com a
Ryanair
Liliana Rodrigues reuniu-se com membros do Bangladesh Nationalist
Party para debater a situação política
resultante das eleições de janeiro de 2014, os direitos
humanos no país e a colaboração com o Parlamento
Europeu. A eurodeputada socialista reuniu-se igualmente com um
representante da companhia aérea Ryanair, onde discutiu a
importância das ligações aéreas para o
desenvolvimento regional, especialmente no caso de Portugal e das suas
regiões autónomas.
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Ricardo Serrão Santos foi o anfitrião da
conferência de apresentação do projeto de
formação europeu AgroFE, “Educação
para a Agrofloresta, construir a agricultura de amanhã”,
numa iniciativa que decorreu no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
O eurodeputado dos Açores realçou os resultados da
investigação mais recente que têm demonstrado o
potencial da agrofloresta para o sequestro de carbono, para o combate
à erosão dos solos, para a fixação de
nutrientes e para a promoção da biodiversidade. “A
agrofloresta pode desempenhar um papel importante na agricultura,
enquanto meio para mitigar os efeitos das alterações
climáticas”. Esta iniciativa aconteceu numa altura em que
está a decorrer a cimeira do ambiente, COP 21, em Paris.
O trabalho realizado pelo AgroFE defende o envolvimento do setor
agroflorestal, proprietários, agricultores e futuros
agricultores, consultores, estudantes e formadores, no processo de
transferência de conhecimento.
A principal ambição do projeto AgroFE é o
desenvolvimento de um sistema de formação e
certificação de competências em agrofloresta
apontando as novas tecnologias como ferramenta prioritária.
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Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas,
reuniu-se em Bruxelas com os eurodeputados socialistas para uma
troca de ideias sobre as principais linhas de trabalho que pretende
desenvolver ao longo do seu mandato.
Com esta iniciativa, Pedro Marques é o primeiro
responsável político do novo governo português a
reunir-se com eurodeputados socialistas no sentido de ser desenvolvido
um trabalho conjunto na defesa dos projetos e dos interesses
nacionais.
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