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Nesta edição:
- Francisco Assis recebe ministro dos
Negócios Estrangeiros do Paraguai, reúne-se com
legisladores de Buenos Aires e está atento à
situação dos portugueses na Venezuela.
- Maria João Rodrigues: Socialistas querem
orçamentos da zona euro ao serviço das necessidades reais
do cidadão.
- Ana Gomes e os atentados de Paris, participa em
conferência sobre defesa, organiza debate sobre Guantánamo
e apoia discussão sobre política de desenvolvimento.
- Mar: Para Ricardo Serrão Santos
“Sociedade Azul” é um imperativo.
- Pedro Silva Pereira promove encontro sobre as
negociações comerciais UE-Japão no setor
ferroviário.
- Carlos Zorrinho convida delegação de
Reguengos de Monsaraz a visitar o Parlamento Europeu, participa na
apresentação do guia prático para as PME's e
intervém 2015 Science Business Annual Summit.
- Elisa Ferreira: Práticas fiscais agressivas
e politicamente inaceitáveis das grandes multinacionais têm
de mudar!
- Liliana Rodrigues nas Jornadas de
Educação da Covilhã e em encontro da UGT.
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Na qualidade de presidente da delegação do Parlamento
Europeu para as Relações com os Países do Mercosul,
Francisco Assis recebeu em Bruxelas o ministro dos Negócios
Estrangeiros da República do Paraguai, o chanceler Eladio
Loizaga, com o objetivo de discutir o acordo de associação
entre a União Europeia e o Mercosul. O Paraguai assegura
até ao final do ano a presidência do Mercosul numa fase em
que as negociações do acordo, há muito adiado, de
livre-comércio com a UE conheceram desenvolvimentos de grande
importância, considerando por isso o chanceler Eladio Loizaga que
o presente momento reclama de ambos os blocos um empenho acrescido,
tendo nesse sentido agendado também reuniões com a
vice-presidente/alta-representante, Federica Mogherini, e com a
comissária europeia responsável pelo comércio,
Cecilia Malmström.
O ministro dos Negócios Estrangeiros paraguaio, que veio
acompanhado pelo vice-ministro para as Relações
Económicas e a Integração e pelo embaixador do
Paraguai na UE, fez saber que o seu país tem uma enorme vontade
de consumar o acordo e que tem estado na primeira linha dos
esforços diplomáticos junto dos Estados-membros do
Mercosul mais renitentes, dando a entender que foram esses
esforços que permitiram chegar à oferta de 87% de acesso
ao mercado apresentada pelo bloco sul-americano.
Francisco Assis reconheceu e saudou o papel do Paraguai - bem como do
Uruguai - nos avanços negociais alcançados. O eurodeputado
socialista fez notar, porém, que subsiste uma assimetria
importante entre essa oferta e a oferta da UE, que rondará os
92%, e que um aumento da oferta do Mercosul, mesmo que discreto, poderia
ter um efeito muito positivo e precipitar a conclusão do acordo.
O vice-ministro e responsável técnico pelas
negociações pela parte dos sul-americanos, Rigoberto
Gauto, afirmou que o Mercosul está a dar genuína
preferência à União Europeia em detrimento da China
ou dos EUA, com quem o bloco também ambiciona celebrar acordos de
livre-comércio.
O vice-ministro disse igualmente que o Mercosul deposita grandes
esperanças no resultado das eleições presidenciais
argentinas de 22 de novembro uma vez que quer Daniel Scioli quer
Mauricio Macri são favoráveis à
celebração do acordo e a uma maior
liberalização da economia da Argentina, o país do
bloco que mais reservas e receios tem mostrado quanto ao acordo de
associação. No final da reunião, o chanceler Eladio
Loizaga manifestou a vontade do Paraguai em aprofundar a
cooperação com a UE, em abrir a economia da América
do Sul e adaptá-la à globalização. Francisco
Assis manifestou o seu apreço pelos esforços do Paraguai
nesse sentido e elogiou o país sul-americano pelos enormes
avanços conseguidos nos últimos anos na
redução da pobreza e no incremento do Estado Social.
O presidente da delegação para as
Relações com o Mercosul fez também saber que
fará tudo o que estiver ao seu alcance para apoiar e incentivar a
consumação do acordo UE-Mercosul porque "a UE precisa
de novos aliados no mundo e a América do Sul, pelos seus
laços históricos e culturais com a Europa, é um
aliado por direito próprio".
Francisco Assis com legisladores de Buenos
Aires
Francisco Assis reuniu-se em Bruxelas com uma delegação
do executivo da cidade de Buenos Aires, bem como da Provedoria local e
da Assembleia local, acompanhada por diplomatas da Missão da
Argentina na União Europeia.
Os membros da delegação representavam diversas
tendências partidárias e repartiam-se entre apoiantes de
Mauricio Macri e Daniel Scioli para a presidência da
República da Argentina, a ser decidida nas eleições
gerais do próximo dia 22.
A troca de impressões e pontos de vista foi por isso
particularmente animada e abordou diversas temáticas, desde a
organização do poder local às
relações entre Portugal e a Argentina, com especial
enfoque nas questões do Mercosul, de cuja delegação
do Parlamento Europeu é presidente Francisco Assis.
Os legisladores argentinos transmitiram os seus pontos de vista sobre
o atual cenário político, social e económico da
Argentina, sobre o futuro do seu país no contexto da
América Latina e da geopolítica global e sobre a
importância do Acordo de Associação
UE-Mercosul.
Francisco Assis e a situação dos portugueses na
Venezuela
Francisco Assis organizou no Parlamento Europeu um encontro de
trabalho com a embaixadora da Venezuela em Bruxelas, Claudia Salerno
Caldera, com o objetivo de se informar sobre a situação
política e social deste país e sobre os anseios e
expectativas da grande comunidade de Portugueses nele residente, agora
que se aproxima a data das eleições parlamentares,
marcadas para o dia 6 de dezembro.
Enquanto presidente da delegação para as
Relações entre a União Europeia e o Mercosul, bloco
regional sul-americano do qual a Venezuela faz parte, Francisco Assis
fez questão de reafirmar a vontade de colaborar com o Governo
Venezuelano, não só no âmbito das
relações institucionais do Parlamento Europeu com este
país mas também no sentido de procurar fortalecer as
ligações do Mercosul com a União Europeia.
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O Grupo Socialista no Parlamento Europeu (S&D) instou a
Comissão Europeia a "mostrar mais coragem e
ambição" no que toca ao uso da flexibilidade do Pacto
de Estabilidade e Crescimento (PEC) quando, na próxima semana,
apresentar as prioridades das políticas económicas para
2016. Os socialistas acreditam que só assim será
possível dar resposta à necessidade de investimento para
acelerar a recuperação económica, responder aos
últimos acontecimentos relacionados com segurança e defesa
e com própria crise de refugiados. O Grupo S&D acredita que
"a Comissão, quando analisar a situação
orçamental dos Estados-membros para 2016, deve ser mais
sensível aos desafios urgentes, com consequências profundas
para a segurança e prosperidade do cidadão europeu",
lê-se em comunicado difundido esta semana. As primeiras
informações tornadas públicas pela Comissão
sobre as prioridades económicas para o próximo ano
levantam preocupações entre os socialistas por
considerarem "não serem suficientes para dar uma resposta
credível às crises urgentes e sem precedentes que a Europa
enfrenta".
Segundo Maria João Rodrigues, vice-presidente socialista a
cargo das pastas da economia, emprego e assuntos sociais, "a Europa
não pode continuar a ignorar as necessidades e anseios do
cidadão europeu, a única maneira de tornar a economia
europeia num espaço de prosperidade é através do
estímulo ao investimento público e da
promoção da procura interna". Para a eurodeputada
"parece óbvio que a solução passa por mais e
melhor investimento em setores chave, como é o caso da
transição energética, educação,
segurança e integração social, também para
dar resposta à crise dos refugiados. Não podemos continuar
a confiar a recuperação da UE a fatores conjunturais, como
é o caso dos baixos preços do petróleo, nem
às exportações quando o Euro está
enfraquecido", explicou.
Os socialistas esperam que, na próxima semana, a
Comissão Europeia apresente uma "visão realista e
fortalecida para a zona euro, encorajando os Estados-membros a criarem
condições propícias ao investimento", pois
acreditam que "a médio-longo prazo a UE vai ter um retorno
económico e social relevante, possibilitando ainda aos
países reduzir mais eficazmente a sua dívida e crescer
mais rapidamente". "Para que isso seja possível, a
flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento deve ser usada na
sua totalidade", defendeu a eurodeputada socialista.
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Em debates nas comissões parlamentares para as Liberdades
Cívicas, Justiça e Assuntos Internos (LIBE) e Assuntos
Externos (AFET), com altos responsáveis da União Europeia
da segurança externa e interna, incluindo a alta representante
Federica Mogherini, o diretor-geral da Segurança Interna e o
diretor-geral da Europol, Ana Gomes discutiu as
implicações do falhanço em evitar os últimos
ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, tanto no plano das
medidas de segurança interna como no quadro da política
externa da União, relativamente ao combate ao IS/Daesh na
Síria, Iraque e Líbia.
Conferência promovida pela Agência Europeia de
Defesa
Ana Gomes participou na Conferência Anual da Agência
Europeia de Defesa, num painel sobre novas oportunidades de
investigação e potencial impacto para as indústrias
da defesa europeia. A eurodeputada socialista observou: "Os
hediondos ataques de Paris demonstram que é urgente a Europa da
Segurança e da Defesa funcionar, fazendo sinergias entre as
vertentes externa e interna, e civil e militar. Mas sem investimento em
capacidades e em interoperabilidade, não há defesa nem
segurança. As políticas de austeridade que têm
prevalecido na União Europeia levaram a um perigoso
desinvestimento em recursos humanos, capacidades,
investigação e desenvolvimento nos domínios da
segurança e defesa europeias. O Conselho Europeu só se tem
entretido com "lip service" (palavreado).
A ausência de Direitos em
Guantánamo
Ana Gomes organizou um debate sobre "A ausência de
Direitos em Guantánamo: Mustafa al-Hawsawi, vítima de
tortura da CIA". Detido há 13 anos e vítima de
tortura no Afeganistão e na Lituânia, e continuando sem
assistência médica adequada, o saudita Mustafa al-Hawsawi
enfrenta um processo envolto em secretismo e arbitrariedade perante uma
comissão militar americana na Baía de Guantánamo
que pode levar à pena de morte. Nesta audição no
Parlamento Europeu em Bruxelas, tomaram a palavra os seus advogados
americanos, militares e civis, bem como representantes da
organização não governamental REDRESS, que ajuda
sobreviventes de tortura a obter justiça. A eurodeputada
socialista considerou "intolerável que Guantánamo
ainda esteja operacional e a violar os mais básicos Direitos
Humanos, perante o silêncio cúmplice de Estados-membros da
União Europeia, alguns corresponsáveis pela tortura.
Está mais do que na hora de pormos em prática os nossos
valores - americanos e europeus - e de assegurarmos a Mustafa al-Hawsawi
e outras vítimas de tortura alguma justiça e algum tipo de
reparação, já que reparação total
é impossível".
Debate sobre política de desenvolvimento
Ana Gomes co-patrocinou também a discussão no
Parlamento Europeu sobre política de desenvolvimento em parceria
com a Rede Parlamentar do Banco Mundial e do Fundo Monetário
Internacional (FMI), onde foram apresentados dois novos
relatórios destas instituições analisando a pobreza
e a desigualdade na África subsariana.
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Em vésperas da Cimeira do Clima (COP21), que se realiza em
Paris no final deste mês, Ricardo Serrão Santos foi
anfitrião, no Parlamento Europeu em Bruxelas, de uma
conferência denominada “Sea for Society”. Neste evento
juntaram-se duzentas personalidades e associações
europeias ligadas ao mar que propuseram um vasto conjunto de
ações práticas capazes de alcançar uma
“Sociedade Azul”.
Na intervenção de abertura Serrão Santos
distinguiu “Sociedade Azul” de “Crescimento
Azul”, “tenho viajado pela europa e a maior
preocupação dos líderes políticos das
regiões costeiras está relacionada com o crescimento azul,
mas excluem a importância ecológica dos oceanos. Os
líderes eleitos estão, basicamente, focados em encontrar
fundos para investir em crescimento azul de forma a ter retorno
num curto período de tempo, o período entre
eleições”.
Para o eurodeputado socialista há uma margem de crescimento
para o emprego gerado pelas atividades marítimas referindo que
“estimativas europeias recentes demonstraram que as atividades
marítimas são, atualmente, responsáveis por cerca e
4,5 milhões de empregos sendo expetável que este
número aumente em cerca de 1,5 Milhões até
2020”.
Ricardo Serrão Santos afirmou que “estas estimativas
demonstram o significado do desenvolvimento do crescimento azul, mas
também o impacto deste crescimento para o ambiente marinho. A
este propósito recordou que em 500 anos a população
do planeta cresceu 14 vezes, mas o consumo cresceu 250 tendo o consumo
de energia/calorias crescido 150 vezes”.
Em conclusão, o eurodeputado e cientista marinho, disse ser
“imperativo balancear benefícios económicos com o
ambiente e a proteção dos ecossistemas, o bem estar humano
e a salvaguarda da biodiversidade”.
A conferência contou com a participação de uma
comitiva nacional constituída por operadores marítimo -
turísticos, associações de defesa ambiental,
administração pública e jornalistas.
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Pedro Silva Pereira, relator do Parlamento Europeu (PE) para o acordo
comercial entre a União Europeia (UE) e o Japão, promoveu,
um encontro sobre as negociações comerciais com o
Japão na área ferroviária. Na abertura desta
iniciativa, o eurodeputado socialista sublinhou a importância do
setor ferroviário no sucesso destas negociações e
declarou que o objetivo do evento era fomentar o diálogo entre a
UE e o Japão, bem como entender as expectativas dos stakeholders
europeus e japoneses em relação ao futuro acordo.
O debate, que decorreu no PE em Bruxelas, contou com a
participação do negociador principal da UE para o acordo
comercial com o Japão, Mauro Petriccione, do embaixador do
Japão junto da UE, Keiichi Katakami, bem como de muitos
stakeholders do setor, como a União das Indústrias
Ferroviárias Europeias (UNIFE), a Comunidade dos Caminhos de
Ferro Europeus (CER), o operador de caminhos de ferro Deutsche Bahn, a
Alstom, fabricante de equipamentos ferroviários, e a JR East,
operador ferroviário japonês.
As discussões centraram-se na necessidade de o Japão
passar a garantir o acesso efetivo das empresas europeias do setor
ferroviário ao mercado japonês que tem sido prejudicado
pela aplicação da denominada cláusula de
segurança operacional (OSC) no acordo sobre contratos
públicos da Organização Mundial do Comércio.
A invocação desta cláusula tem permitido ao
Japão rejeitar equipamento ferroviário europeu, alegando
que o mesmo não está conforme as normas nacionais de
segurança, apesar de os equipamentos europeus cumprirem
requisitos de segurança semelhantes aos japoneses. Apesar de
serem notórios os progressos entretanto realizados nas
negociações com o Japão a UE pretende ainda
garantir de forma inequívoca a não aplicação
da cláusula OSC aos fabricantes europeus e o estabelecimento de
regras justas, transparentes e não discriminatórias dos
contratos públicos japoneses, incluindo nos transportes
ferroviários.
Apesar destas dificuldades negociais, Pedro Silva Pereira salientou
que o acordo comercial com o Japão é uma prioridade
estratégica da UE e alertou que as negociações
UE-Japão não podem esperar pela ratificação
da Parceria Transpacífica (TPP), um acordo comercial estabelecido
entre os Estados Unidos, Japão e dez outros países da
região do Pacífico. Para Pedro Silva Pereira as propostas
negociais do Japão não se podem basear no que foi acordado
na TPP, devendo o acordo UE-Japão ser mais ambicioso nomeadamente
nos setores, automóvel, agrícola e dos contratos
públicos.
O deputado socialista considerou que há ainda muito trabalho
pela frente antes da conclusão de um acordo ambicioso e
equilibrado em todos os setores e exigiu avanços em várias
questões cruciais para a UE, a saber: o acesso ao mercado
japonês, a eliminação das medidas não
pautais, a proteção das indicações
geográficas, a maior abertura do mercado dos contratos
públicos japonês e o capítulo sobre desenvolvimento
sustentável.
De notar que a 14a ronda de negociações tem
lugar na semana de 30 de novembro e que foi recentemente publicada uma
avaliação de impacto da sustentabilidade do futuro acordo
pela London School of Economics. O estudo considera que os ganhos
económicos deste acordo serão da mesma grandeza que os
estimados para a Parceria Transatlântica de Comércio e
Investimento (TTIP) e que estes benefícios económicos
não serão criados à custa da dimensão
social.
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No âmbito da distinção de Reguengos de Monsaraz
como Cidade Europeia do Vinho 2015, Carlos Zorrinho convidou uma
delegação a deslocar-se ao Parlamento Europeu em Bruxelas.
A comitiva integrou o executivo da Câmara Municipal de Reguengos
de Monsaraz, produtores do concelho, a Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, a
Agência Regional de Promoção Turística do
Alentejo e os representantes máximos da RECEVIN, AMPV,
Città del Vino, Aenotur, Iter Vitis e a Retcork. Dar a conhecer a
importância estratégica da vitivinicultura no panorama das
economias locais, regionais e nacionais foi um dos principais objetivos
desta iniciativa.
Guia Prático para as PME apresentado a
empresários em Lisboa
Perante uma vasta plateia de empresários, Luís Russo
dos Santos apresentou no Centro de Congressos de Lisboa, o "Guia
Prático para as PME's: Acesso ao financiamento europeu",
fruto do trabalho desenvolvido ao longo do estágio que efetuou no
gabinete de Carlos Zorrinho, no Parlamento Europeu. Trata-se de uma obra
editada em suporte eletrónico que reúne
informação substantiva sobre o acesso aos financiamentos e
subvenções europeus, em particular sobre os três
grandes pilares da União Europeia para a inovação e
o empreendedorismo (Horizonte 2020, COSME e os instrumentos financeiros
de acesso ao crédito). Esta edição resulta da
combinação de boas vontades entre a Fundação
AIP, a CIP-Confederação Empresarial de Portugal e o
eurodeputado Carlos Zorrinho.
Carlos Zorrinho intervém na 2015 Science Business
Annual Summit
"Como pode o I&D contribuir para estratégias bem
sucedidas de crescimento sustentável" foi o ponto
desenvolvido por Carlos Zorrinho na 2015 Science Business Annual
Summit que está a decorrer em Barcelona. Fundada em 2004 por
jornalistas especializados na área da ciência e
tecnologias, a Science Business é uma empresa de
comunicação especializada na investigação e
inovação europeia que se dedica a ajudar a Europa a
inovar, promovendo a tomada de decisões nos mundos da
investigação, indústria e políticas
através de novas estratégias, ideias e contactos de
sucesso.
Agenda
27 de Novembro - Ilhavo - Hotel MonteBelo/Vista Alegre - 13h00 -
Carlos Zorrinho participa nas Jornadas Técnicas de
Cerâmica’15 onde abordará a temática da
inovação na indústria.
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Elisa Ferreira questionou várias das maiores multinacionais do
mundo sobre as suas estratégias fiscais, frisando que é
preciso alterar a atual cultura em que são os cidadãos e
as pequenas e médias empresas que assumem o essencial da
responsabilidade da carga fiscal que alimenta os orçamentos
nacionais.
"Quando os cidadãos estão tão penalizados
com cargas fiscais elevadas, a melhor publicidade para as multinacionais
não seria 'nós pagamos os nossos impostos'"?
interrogou-se a eurodeputada no final de uma audição da
comissão especial do Parlamento Europeu (PE) sobre
práticas fiscais agressivas (TAXE) com onze grandes empresas:
Amazon, Google, Facebook, McDonald's, Coca-Cola, Ikea, Walt Disney,
HSBC Bank, Barclays, Philip Morris International e Anheuser-Busch
InBev.
"Os cidadãos ficariam muito satisfeitos se as grandes
multinacionais os ajudassem a pagar as despesas dos orçamentos de
Estado. É altura de estas empresas mudarem o discurso e, em vez
de gastarem dinheiro em publicidade, desenvolverem uma publicidade de
transparência e de responsabilidade corporativa relativamente aos
cidadãos", defendeu.
Depois de vários meses de convites repetidos, estas onze
multinacionais aceitaram finalmente debater as suas estratégias
fiscais com os membros da comissão TAXE que tiveram de organizar
uma reunião extraordinária para o efeito já depois
de o relatório TAXE, de que Elisa Ferreira é coautora, ter
sido votado na respetiva Comissão Especial, e pouco antes da
votação final no plenário do PE a 25 de novembro.
Para esta mudança de posição contou certamente a
ameaça do PE de vedar o acesso destas empresas às suas
instalações enquanto mantivessem a sua atitude de
não colaboração.
"Todas as empresas (presentes) disseram que pagam impostos onde
criam rendimento, o que é incompatível com a sua
presença em paraísos fiscais com uma reduzida
substância económica. Esta contradição
não foi explicada", lamentou Elisa Ferreira, sublinhando que
"há uma quantidade substancial de rendimento
coletável em determinadas estruturas, como as Bermudas ou as
ilhas Caimão, que não paga imposto em lado nenhum, o que
cria um grande problema em termos de partilha equilibrada da carga
fiscal". "Como é que se explica que os lucros de uma
empresa como o Facebook - que conta com 14 filiais e 1700 postos de
trabalho na Europa - geram um imposto anual de pouco mais de 4 mil
libras no Reino Unido?", interrogou-se.
Elisa Ferreira notou apesar de tudo que "há uma
perceção nestas empresas de que as atuais práticas
fiscais agressivas e politicamente insustentáveis têm de
mudar". As empresas mostraram por exemplo abertura relativamente
à instituição de uma base consolidada comum em toda
a UE para o cálculo da base tributável do imposto sobre os
lucros (CCCTB). Em contrapartida, o reporte dos lucros realizados e dos
impostos pagos em cada país teve um apoio mitigado, notou.
"As empresas levantam questões sobre o possível
carácter público desta informação, o que
não se percebe porque esta obrigação já
existe para a banca sem qualquer problema. Não pedimos que tudo
seja público, apenas as informações
essenciais", frisou.
Os deputados também confirmaram "a necessidade de
instituir uma definição comum europeia de paraísos
fiscais e estabelecer a partir daí uma política comum que
evite estes buracos negros no paradigma da fiscalidade
internacional", afirmou Elisa Ferreira. "E confirmámos,
enfim, que precisamos absolutamente de continuar a legislar, porque o
desafio que nos foi lançado pela Google foi "façam a
legislação e nós cumprimos", notou, frisando
que "o trabalho da TAXE vai continuar".
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Liliana Rodrigues participou na primeira
edição das Jornadas de Educação Para o
Desenvolvimento - Práticas de Sensibilização,
Influências e Decisões Políticas, que decorreu na
Covilhã e contou com a presença de Vítor Pereira,
presidente socialista da Câmara Municipal, Augusto Santos Silva,
professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do
Porto e investigadores e professores universitários. Sendo a
educação o tema central das jornadas, as
comunicações e debates abordaram questões como a
"educação ao serviço das comunidades", o
"papel da Universidade da Beira Interior na educação
e promoção do desenvolvimento", a
municipalização da educação", a
"formação de professores" ou a
"influência política na
educação".
A intervenção de Liliana Rodrigues centrou-se nos
"modelos de educação profissional", tendo
salientado que “o Estado não se pode demitir da
formação profissional e que, de uma maneira ou de outra, a
diversificação de modelos tem servido para categorizar
alunos, professores, programas, currículos e escolas, o que
demonstra a falsa neutralidade do currículo”, acrescentando
a deputada socialista que “quando se pretende hoje desenvolver o
espírito empresarial logo no primeiro ciclo em detrimento do
espírito crítico, isso mais não é do que a
tentativa de legitimar uma orientação ideológica
veiculada pelo próprio Estado e com ela todo um modo de viver e
uma visão do mundo. A escola é um lugar onde não
apenas se certificam conhecimentos, mas se vincam posições
de classe. A escola é um veículo de
reprodução social. Daí a necessidade de definirmos,
de uma vez por todas, o modelo educativo que mais serve as pessoas e o
país, evitando o imediatismo imposto por modas ou lógicas
mais ou menos ultraliberais”.
Liliana Rodrigues em iniciativa da UGT
Esta sexta-feira, Liliana Rodrigues participou no
debate sobre Políticas de
Educação dirigidas ao Mercado de Trabalho juntamente
com José Luís Oliveira, vice-presidente do Conselho Geral
da CIP, António Costa da Silva, da comissão diretiva do
Programa Operacional do Alentejo e José Manuel Fernandes,
eurodeputado. O início dos trabalhos ficou a cargo
de Carlos Silva, secretário-geral da UGT.
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