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Nesta edição:
1 - Elisa Ferreira defende criação de
produtos europeus de investimento de baixo risco para pequenos
aforradores.
2 - Carlos Zorrinho defende "visão
global" para Mercado Único Digital e abre conferência
sobre internet.
3 - Maria João Rodrigues quer uma zona euro
"geradora de convergência" e questiona ministro do
Emprego grego.
4 - Ana Gomes e a detenção ilegal de
prisioneiros pela CIA, o combate ao Estado islâmico no Iraque, a
UE e a Síria, Iraque e a Líbia e a venda da EFACEC.
5 - Pedro Silva Pereira: "Os atuais recursos
financeiros não são suficientes para cumprir os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável".
6 - Porto: Francisco Assis orador principal no
aniversário da FCUP.
7 - Liliana Rodrigues trabalha relatório
sobre novos instrumentos de desenvolvimento territorial.
8 - Ricardo Serrão Santos questiona
Comissão Europeia sobre atrasos no apoio à pesca e fala
sobre a etiquetagem de origem dos produtos lácteos.
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Elisa Ferreira avisou tanto a Comissão Europeia como o sector
financeiro que o plano atualmente em debate na União Europeia
relativo à criação de uma união de mercados
de capitais (CMU) não pode servir de pretexto para desmantelar as
medidas decididas nos últimos anos para a regulação
do sector.
O tema dominou um debate entre os eurodeputados da comissão dos
Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu
(ECON) - na qual Elisa Ferreira é a porta-voz (coordenadora) dos
eleitos socialistas dos 28 países da União Europeia (UE) -
com Jonathan Hill, comissário europeu responsável pelos
serviços financeiros e autor da proposta de criação
da CMU.
A proposta pretende diversificar as fontes de financiamento da
economia para permitir às empresas, sobretudo as PME's,
aceder ao mercado de capitais de forma a ficarem menos dependentes do
financiamento bancário.
Embora apoie o objetivo de garantir financiamentos alternativos, a
deputada lembrou que as PME's - que representam 98% do total de
empresas na UE - sofrem mais da falta de procura do que de dificuldades
de acesso ao crédito. Por essa razão, a CMU deve ser
construída sobretudo a partir da análise concreta dos
problemas das empresas, defendeu.
Elisa Ferreira considerou igualmente essencial criar produtos
financeiros europeus para os pequenos aforradores. "É
crucial ligar os investidores às poupanças e separar o
investimento especulativo, de risco, dos investimentos adequados
à grande maioria da população, que tem
poupanças mas não tem produtos financeiros onde investir
por não querer correr riscos", defendeu. Uma possibilidade,
exemplificou, seria a criação de um plano pessoal de
pensão de reforma europeu.
As mesmas posições foram defendidas pela deputada
durante um outro debate em que participou organizado por quatro bancos
de fomento de quatro países da UE - França, Alemanha,
Itália e Espanha - sobre "Pequenas e Médias Empresas:
inovação e investimento".
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Tendo perdido a batalha competitiva das plataformas de atual
geração, a União Europeia não pode voltar a
ficar para trás na revolução digital em curso, pois
trata-se de uma "oportunidade para ser globalmente competitiva na
nova economia", defendeu Carlos Zorrinho na comissão de
Indústria, Investigação e Energia.
Para o
eurodeputado socialista "sem uma visão agregadora, sem um
modelo de governação da União Digital, sem o
desenvolvimento de uma identidade digital para o mercado europeu, o que
cria vantagens em áreas como o do audiovisual, da
indústria, dos serviços, da procura pública, sem
irmos mesmo ao desenvolvimento de uma linguagem digital europeia baseada
nos nossos valores que nos permita competir ao nível das
plataformas" não será possível sincronizar os
processos necessários para desenvolver com sucesso o Mercado
Único Digital.
A necessidade de sincronização de processos com base
numa perspetiva agregadora motivou a questão do eurodeputado a
Roberto Viola, diretor-geral da DG Connect, tendo Carlos
Zorrinho considerado que para o sucesso do Mercado Digital
Único e da União Digital, é determinante para uma
"visão global".
Conferência internacional sobre governança na
internet aberta por Carlos
Zorrinho
Carlos Zorrinho foi o primeiro orador da 7ª Conferência
Internacional Governança dos Sistemas de Informação
na Galáxia da Internet que decorreu na Culturgest, em Lisboa,
organizada pelo Clube Europeu para a Governança dos Sistemas de
Informação (CEGSI).
"A União Digital e o Futuro da União Europeia -
aspectos relevantes da Governança" foi o tema desenvolvido
pelo autor do relatório no Parlamento Europeu do Programa ISA2
sobre interoperabilidade das administrações
públicas.
Recorde-se que o CEGSI - Clube Europeu para a Governança dos
Sistemas de Informação, é um clube privado criado
em 2008, em Paris, reunindo profissionais europeus de Top
Management em organizações na Alemanha,
Bélgica, Espanha, França, Holanda, Itália,
Luxemburgo, Portugal, Reino Unido e Suíça, com
responsabilidades no domínio da Governança dos Sistemas de
Informação e também de professores
universitários.
Agenda
23 de outubro - 18h30 - Auditório FNAC/Chiado,
Lisboa. Debate "Europa e as alterações
climáticas".
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Na véspera do Conselho Europeu, os eurodeputados debateram com
o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, e o ministro
luxemburguês a cargo da Presidência, Nicolas Schmit, os
principais assuntos na agenda dos chefes de Estado e de governo. A crise
dos refugiados e as discussões em torno da União
Económica e Monetária (UEM) foram os temas em
destaque.
Maria João Rodrigues, vice-presidente dos eurodeputados
socialista, participou
no debate e reconheceu a urgência de se encontrar uma
solução para a crise dos refugiados, mas defendeu que
"o debate em torno da reforma da UEM deve continuar no topo da
agenda europeia por ser também uma das soluções
para melhor lidar com as pressões externas". A deputada
sublinhou que "a UEM atuamente gera desequilíbrios e
divergências em vez de gerar convergência, e que todos os
países da UE vão beneficiar se os problemas da sua
conceção forem corrigidos".
"Os problemas da zona euro não podem ser resumidos
à falta de disciplina orçamental. Não temos uma
verdadeira coordenação entre os Estados membros para
sustentar a procura, não há compromissos para garantir que
os standards básicos, nomeadamente sociais, são
respeitados, e estamos até a viver uma situação em
que os países competem entre si para os degradar",
clarificou a deputada.
A deputada defendeu "uma capacidade orçamental para
compensar aquilo que os Estados membros já não podem fazer
com os seus orçamentos nacionais, nomeadamente no que toca ao
aumento de investimento e criação de emprego, porque
estão submetidos a uma disciplina comum tendo diferentes
limitações e barreiras".
Maria João Rodrigues questiona ministro do Emprego
grego
A comissão do Emprego e Assuntos Sociais do Parlamento Europeu
recebeu George Katrougalos, ministro do Emprego e da Segurança
Social da Grécia. O objetivo da reunião foi possibilitar
uma troca de pontos de vista sobre a atual situação social
na Grécia, debater a dimensão social da UEM e de que
maneira a reforma da "arquitetura do euro" poderá
possibilitar uma mudança de rumo na Grécia e na UE.
Maria João Rodrigues garantiu que "o PE quer ajudar a
Grécia a ultrapassar a sua situação
difícil" e focou a sua intervenção nos
problemas do desemprego e da criação de emprego. A
deputada voltou a defender que "a zona euro continua a operar de
maneira errada e que essa situação só piorou a
situação social na Grécia". A vice-presidente
socialista defendeu que a "pré-condição para a
criação de emprego de qualidade é garantir
condições semelhantes de acesso ao crédito para
investir, e ajudar os países como a Grécia a criar
condições de competitividade tendo em vista o
crescimento". George Katrougalos concordou e garantiu que
"há um conjunto de propostas em discussão, como por
exemplo a criação do Eurogrupo do Emprego, que
poderão contribuir para o reforço da dimensão
social da UEM e ajudar países como a Grécia a criar mais e
melhor emprego.
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Ana Gomes interveio numa audição pública da
comissão de Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos
Internos do Parlamento Europeu sobre o transporte e
detenção ilegal de prisioneiros em países europeus
pela CIA. A Comissão inteirou-se do relatório do Senado
Americano e de uma recente decisão do Tribunal Europeu dos
Direitos Humanos condenando a Polónia por ter albergado um centro
de interrogatório e tortura da CIA, bem como outros casos em
curso em tribunais de diversos países que confirmam a
existência de centros semelhantes na Lituânia e na
Roménia.
A deputada socialista lembrou a necessidade de se fazer
justiça para as vítimas da tortura em que assentava este
programa da CIA, incluindo antigos prisioneiros de Guantánamo
acolhidos nalguns países europeus, a pedido dos EUA, que hoje se
encontram em situações muito precárias, sem
nacionalidade, documentos, alojamento, meios de subsistência ou
tratamento médico e psicológico. Referiu também o
caso da luso-americana Sabrina de Sousa, ex-agente da CIA em
Itália, que acusa a justiça italiana de a ter erradamente
condenado pelo rapto e tortura do imã de Milão, Abu Omar,
enquanto protege através da invocação do
"segredo de Estado" os principais responsáveis
políticos e dos serviços secretos italianos e americanos
por aquele caso. Ana Gomes exigiu a responsabilização dos
governos europeus, conforme reiteradas recomendações do
PE, para exporem a verdade da cumplicidade criminosa que agentes
dos seus Estados mantiveram com a CIA e identificarem e julgarem os
principais responsáveis. Sublinhou que a falta de vontade
política, evidente no uso e abuso do "segredo de
Estado", decorria do esforço de encobrimento dos mais altos
responsáveis políticos envolvidos, incluindo o
ex-Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso,
implicado enquanto primeiro-ministro de Portugal.
A UE e a Síria, Iraque e a Líbia
Na comissão para os Assuntos Externos, Ana Gomes questionou a
Alta Representante da UE para a Política Externa, Federica
Mogherini, sobre a atuação da UE na Síria, no
Iraque e na Líbia. No que diz respeito à
situação na Síria e no Iraque,
e especificamente com vista a desmantelar o grupo terrorista
"Estado islâmico", a parlamentar socialista
criticou a atuação descoordenada e manifestamente
insuficiente dos Estados membros relativamente ao treino e equipamento
dos curdos, os únicos aliados com botas no terreno a dar combate
cerrado aos terroristas e relembrou que é a própria
segurança europeia que está em risco. "Ao recusarem
coordenar-se e ser coordenados sobre os fornecimentos militares que
estão a fazer, os Governos europeus estão a mostrar
tremenda ineficácia: pior, andam a enganar os cidadãos
europeus, quanto à sua própria defesa e
segurança!". Sobre a missão naval
(Operação PCSD Sophia) que a UE tem a operar no
Mediterrâneo (para travar as redes de traficantes de seres
humanos) e as implicações dessa missão para a
assistência europeia a um governo de unidade nacional que possa
emergir do acordo negociado pela ONU na Líbia, Ana Gomes
sublinhou que ajudar a controlar as fronteiras líbias
não vai chegar: "a UE não pode voltar a cometer o
erro de falhar no apoio ao desarmamento, desmobilização e
reintegração (DDS) e na reforma do sector da
segurança (RSS), pois sem isso não haverá
governação, nem segurança na Líbia. Nem da
Europa!".
O combate ao Estado islâmico no Iraque
Em reunião da subcomissão de Segurança e Defesa,
tendo por interlocutor o General Patrick de Rosiers, chefe da unidade
militar da UE, Ana Gomes voltou a levantar a questão da falta de
coordenação europeia no combate ao Estado Islâmico
no Iraque e na Síria, referindo o que pode testemunhar na visita
que fez Curdistão em setembro passado, verificando a falta de
equipamento e de treino adequado das forças Peshmerga, não
obstante receberem algum apoio de alguns governos europeus, que recusam
articular-se entre si e que também não atuam
coordenadamente, nem sequer no quadro da coligação
liderada pelos EUA.
A venda da EFACEC
Esta semana, Ana Gomes, em parceria com quatro eurodeputados do
intergrupo parlamentar para a Integridade e Transparência, enviou
cartas à Comissão
Europeia, à Autoridade
Bancária Europeia e ao Grupo
de Ação Financeira Internacional apelando à
averiguação, por parte dessas entidades, da legalidade da
compra da empresa portuguesa EFACEC por Isabel dos Santos, filha do
Presidente angolano José Eduardo dos Santos, face à
legislação europeia anti-branqueamento de capitais.
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Pedro Silva Pereira foi orador na conferência "O
desenvolvimento global é realizável?", iniciativa
organizada em Lisboa no âmbito do Ano Europeu para o
Desenvolvimento. O eurodeputado, que foi o relator do Parlamento Europeu
para o quadro de financiamento do desenvolvimento no pós-2015,
alertou que os recursos financeiros e os meios de
implementação acordados na conferência internacional
de Adis Abeba, em julho, não eram suficientes para realizar os
ambiciosos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Na sua intervenção, Pedro Silva Pereira começou
por sublinhar que este é um ano de grandes decisões para
as políticas de desenvolvimento, marcado por três grandes
conferências - a conferência de Adis sobre Financiamento do
Desenvolvimento, que resultou na Agenda de Ação de Adis
Abeba (AAAA); a cimeira de Nova Iorque, que adotou os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável 2015-2030 em setembro; e, no final do
ano, a cimeira do clima em Paris, que decidirá sobre um novo
acordo para reduzir a emissão de gases com efeito estufa. Apesar
de Adis e Nova Iorque estabelecerem um quadro positivo de
cooperação global, o deputado sublinhou que os recursos
financeiros e os compromissos atuais não são suficientes
para cumprir os ODS, nomeadamente o objetivo ambicioso de erradicar a
pobreza no mundo nos próximos 15 anos. É preciso, por
isso, que a comunidade internacional, num espírito de
responsabilidade partilhada, redobre esforços quanto ao
financiamento do desenvolvimento global e à
implementação da agenda de desenvolvimento
pós-2015.
Para o eurodeputado socialista, a implementação
será o verdadeiro teste do compromisso com a agenda
pós-2015. Pedro Silva Pereira declarou ainda que a
apropriação nacional desta agenda global será
fundamental na obtenção de apoio político e na
mobilização de recursos. Segundo o eurodeputado, o
Parlamento Europeu, que tem acompanhado de perto todos os debates
internacionais decisivos para o futuro do desenvolvimento
sustentável, irá desempenhar um papel crucial, a par dos
Parlamentos Nacionais, na monitorização dos compromissos
assumidos pelos Estados membros das Nações Unidas.
Pedro Silva Pereira defendeu, ainda, que a União Europeia e os
seus Estados membros devem dar o exemplo em matéria de
desenvolvimento sustentável, não só enquanto
doadores de ajuda pública ao desenvolvimento, mas também
enquanto executores dos próprios planos de
implementação dos ODS. O eurodeputado criticou, neste
contexto, o facto de Portugal ser dos países da União onde
a ajuda pública ao desenvolvimento mais desceu nos últimos
anos e fez votos de que a cooperação portuguesa para o
desenvolvimento suba na escala de prioridades da agenda política
dos próximos anos.
De notar que o Parlamento Europeu adotou esta semana a sua
posição para a cimeira do clima em Paris. O
relatório apela a um acordo ambicioso, juridicamente vinculativo
e defende a redução das emissões de gases com
efeito de estufa de, pelo menos, 40% até 2030, em
comparação com os valores de 1990. O Parlamento Europeu
solicitou também à União Europeia e aos seus
Estados membros que aumentem o nível de financiamento para a luta
contra as alterações climáticas.
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Francisco Assis foi o orador principal na cerimónia de
comemoração do centésimo quarto aniversário
da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. O eurodeputado
participou assim numa cerimónia que contou, entre outros, com
discursos do diretor da Faculdade, António Fernando Silva, e do
reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo.
A alocução do eurodeputado socialista abordou
diversos temas dos quais se destaca a situação dos
migrantes. Este é um assunto que Francisco Assis tem chamado para
a discussão diversas vezes durante o seu trabalho no Parlamento
Europeu tendo inclusive manifestado a sua preocupação em
diversas intervenções na plenária em
Estrasburgo.
Recorde-se que Francisco Assis é um antigo aluno da
Universidade do Porto, onde se licenciou em Filosofia, pela Faculdade de
Letras, e mantém desde essa altura uma ligação
bastante próxima com a instituição.
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Liliana Rodrigues dedicou a semana às comissões DROI,
FEMM e REGI, envolvendo os três relatórios em que é
relatora-sombra. Destaque para o relatório REGI, "Novos
Instrumentos de Desenvolvimento Territorial na Política de
Coesão 2014-2020: Investimento Territorial Integrado (ITI) e
Desenvolvimento Local Orientado para a Comunidade (DLOC)", centrado
em dois instrumentos orientados para a coesão económica,
social e territorial, mas também para o desenvolvimento urbano e
das cidades com o objetivo de alcançar as metas da
Estratégia 2020. O ITI permite aos Estados membros maior
flexibilidade para recorrerem a vários eixos prioritários
de um ou mais Programas Operacionais de modo a assegurar uma
estratégia integrada para um território específico
através de financiamento simplificado, enquanto o DLOC
está mais orientado para grupos de ação locais
através de uma estratégia integrada e
multissectorial.
Enquanto relatora-sombra a preocupação de Liliana
Rodrigues será sobretudo “assegurar que estes dois novos
instrumentos contribuem de facto para o principal objetivo da
política de coesão, ou seja, a diminuição
das assimetrias através de um desenvolvimento inteligente,
sustentável e inclusivo, sendo potenciadores das autoridades
locais. De facto, ninguém melhor do que o poder local
estará em condições de indicar os objetivos
territoriais das suas comunidades numa lógica de entendimento
nacional. Poderíamos afirmar que da periferia vemos melhor mas,
sem a visão do todo, o olhar periférico perde-se. Trata-se
aqui de projetos que cabem em contextos específicos com
características singulares. A coesão económica e
social só pode ser conseguida a nível europeu se houver
uma maior incidência das políticas da UE no impacto
territorial.”
Ao mesmo tempo, a eurodeputada socialista tentará
“garantir que a supervisão permaneça uma
competência das instituições europeias e
salvaguardar a importância de se consagrar nos orçamentos
assistência técnica ao poder locar, facto que não
deve de forma alguma duplicar estruturas já
existentes”.
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Ricardo Serrão Santos questionou a Comissão Europeia
sobre a data prevista para a entrada em vigor do FEAMP - Fundo Europeu
dos Assuntos do Mar em Portugal. Para o eurodeputado socialista o
atraso no fundo, que deveria estar operacional desde janeiro de
2014 e que ainda não está disponível, tem provocado
instabilidade e incerteza nos diferentes atores
marítimos.
Serrão Santos chama a atenção para o
facto deste atraso ser especialmente incisivo nos Açores e na
Madeira realçando que devido à integração no
FEAMP as regiões ultraperiféricas nacionais (Açores
e Madeira) perderam o POSEI - Pescas estando os apoios que substituem
este programa dependentes da entrada em vigor do Fundo.
Etiquetagem de origem deve respeitar local de recolha de
leite
Na última sessão plenário do Parlamento Europeu
em Estrasburgo, Ricardo Serrão Santos defendeu, a
propósito da etiquetagem de origem dos produtos lácteos,
que a única posição defensável é que
esta “diga respeito ao local onde é recolhido o leite e
não ao local onde este é processado”.
Para o socialista “esta posição é a
única passível de se defender moralmente, porque é
a única que defende realmente os produtores primários e o
equilíbrio territorial. É provavelmente também este
aspeto que requer uma tomada de decisão mais imediata ao
nível europeu”.
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