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Nesta edição:
1 - Carlos Zorrinho defende modelo energético
inclusivo e participa em encontro sobre o "Ano Europeu do
Desenvolvimento".
2 - Francisco Assis questiona Comissão
Europeia sobre a perseguição política ao jornalista
Rafael Marques, reúne-se com embaixadora do Brasil e participa em
reunião da EuroLat.
3 - Maria João Rodrigues recebeu Thomas
Piketty no Parlamento Europeu, prepara a próxima
presidência da UE e participa em reunião do Comité
Económico e Social Europeu.
4 - Elisa Ferreira está cada vez mais
escandalizada com práticas fiscais agressivas dos países
da UE e participa em conferência sobre o futuro do euro.
5 - Pedro Silva Pereira defende prioridade à
cooperação fiscal internacional na agenda do
desenvolvimento.
6 - Ana Gomes organiza debate sobre crimes
financeiros, participa em encontro com Thomas Piketty, questiona
Comissão Europeia sobre a proteção dos denunciantes
de irregularidades e participa em debate sobre o exército
europeu.
7 - É preciso definir os limites do “crescimento
azul”, afirma Ricardo Serrão Santos.
8 - Liliana Rodrigues em visita de trabalho à
Roménia.
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Carlos Zorrinho foi o orador convidado pela secção de
ambiente e território do PS dos Olivais para debater a
temática da energia e sustentabilidade num quadro de
alterações climáticas, aquecimento global,
catástrofes planetárias, quebra da qualidade de vida,
desigualdades e pobreza
A oportunidade que se abre para a Europa, segundo o deputado
socialista, passa pela liderança ao nível da
transição energética e nas novas plataformas
digitais.
"ENERNET com inclusão é a base de uma nova
sociedade e de uma nova globalização centrada nas
pessoas", afirmou Carlos Zorrinho, tendo defendido para Portugal um
modelo energético mais barato, mais moderno, com menos
emissões de carbono e que crie mais emprego.
Carlos Zorrinho advogou o aproveitamento dos nossos recursos
endógenos, a evolução para um mercado mais
transparente, colocando o enfoque na investigação e na
inovação.
Afirmar os valores humanistas na globalização
A Fundação RES PUBLICA e a Rede Europeia das
Fundações Políticas, no âmbito do Ano Europeu
do Desenvolvimento - 2015, realizaram em Lisboa, a 29 de maio, a
Conferência “Desafios da Cooperação e do
Desenvolvimento Europeu em 2015 e Anos Seguintes – Perspetivas
sobre o Papel dos Municípios e as Relações
África-UE”, na qual Carlos Zorrinho participou como orador
e anfitrião.
Critico relativamente à "globalização que
aumenta brutalmente as desigualdades e a pobreza, que mesmo quando gera
crescimento, não permite desenvolvimento
sustentável", Zorrinho, na sua intervenção de
abertura do evento, considerou que neste quadro a Europa é
duplamente convocada "para afirmarmos a nossa matriz humanista e
lutarmos por um desenvolvimento centrado nas pessoas e na
preservação do seu habitat".
Breves
"Precisamos dum diálogo entre a sociedade civil e os
partidos e entre os próprios partidos para acertarmos metas e
metodologias. Com isso temos capacidade de fazer acontecer e as
soluções conseguidas podem ganhar robustez e
resiliência", defendeu Carlos Zorrinho no comentário
de apresentação na Culturgest do estudo ”A Reforma
do Estado na Visão da Sociedade da
Informação”, coordenado por Afonso Silva e realizado
pela APDSI (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento
da Sociedade da Informação).
Carlos Zorrinho foi o anfitrião do evento "Geology for
Society" ocorrido no Parlamento Europeu, em Bruxelas. Nas suas
palavras de boas vindas, Zorrinho referiu-se à importância
do conhecimento geológico em ordem a matérias que o
Parlamento Europeu tem vindo a debater, como seja a
fraturação hidráulica do gás de xisto, o
conflito de minerais, desastres naturais e alterações
climáticas.
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Francisco Assis, enquanto membro da subcomissão dos Direitos
do Homem do Parlamento Europeu, questionou a Comissão Europeia em
relação à condenação de Rafael
Marques, sobre o que considera ser uma perseguição
política que está a ser feita ao jornalista angolano que
denunciou violações de direitos humanos no seu
país.
Esta questão surge após Francisco Assis falar com
Rafael Marques e pretende saber que diligências vão ser
concretizadas por parte da Comissão Europeia no sentido de pugnar
pelo integral respeito pela liberdade de expressão daquele
jornalista angolano e pelo cumprimento das regras do Estado de
direito.
No texto de Francisco Assis à Comissão Europeia pode
ler-se ainda que "aparentemente a lei angolana está a ser
instrumentalizada para coartar a liberdade de expressão e impedir
o aprofundamento da investigação em causa com a
ameaça, decorrente do veredicto, de efetivação da
pena de prisão que fica a pairar sobre o jornalista por dois
anos".
Francisco Assis em reunião de trabalho na Embaixada do
Brasil em Bruxelas
Francisco Assis participou numa reunião de trabalho na
Embaixada do Brasil em Bruxelas. A reunião, que ocorreu a convite
da Embaixadora Vera Machado, serviu para a representante perante a
União Europeia do maior país da América do Sul
discutir com o deputado europeu assuntos diversos, entre os quais se
destaca a situação das negociações do acordo
de Associação entre a União Europeia e o
Mercosul.
Como presidente da delegação do Parlamento Europeu para
as relações entre a União Europeia e o Mercosul,
Francisco Assis pôde desta forma falar com a embaixadora sobre o
estado atual do processo negocial, bem como partilhar
informações sobre outros temas relevantes, como é o
caso do seu recente encontro no Parlamento Europeu com duas importantes
associações de produtores agrícolas brasileiros
preocupados em difundir os avanços da governança ambiental
no Brasil.
Francisco Assis participa em sessão da Assembleia
EuroLat
Enquanto membro da delegação interparlamentar EuroLat e
presidente da delegação para as relações com
o Mercosul Francisco Assis participou na oitava sessão
plenária ordinária da Assembleia EuroLat.
Nas reuniões foram abordados temas como a
violação dos direitos humanos, a situação
política venezuelana, o reatamento das relações
diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos da América e
as negociações em curso acerca do acordo de
comércio livre com o Mercosul.
A reunião interparlamentar que integra as
delegações europeia e latino-americana decorreu, desta
vez, em Bruxelas.
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Maria João Rodrigues recebeu Thomas Piketty, um dos mais
conceituados economistas da atualidade, durante um encontro que decorreu
no Parlamento Europeu, em Bruxelas. O economista francês foi
também o principal orador do fórum anual da iniciativa
"Economia Progressista", um projeto coordenado pela deputada,
na qualidade de vice-presidente do Grupo S&D, com o objetivo de
gerar um debate público e informado sobre as política
económicas e sociais a nível nacional, europeu e mundial,
promovendo ativamente uma abordagem progressista no pensamento
académico e político.
Durante a reunião bilateral, Maria João Rodrigues deu a
conhecer o trabalho do Grupo S&D no combate a paraísos
fiscais e práticas fiscais abusivas, incluindo o trabalho
realizado no âmbito da comissão especial que está a
averiguar estas práticas nos vários países da
União Europeia. A vice-presidente socialista abordou a
necessidade de maior convergência fiscal entre Estados-membros no
contexto do atual debate em torno da reforma da União
Económica e Monetária. A terminar, a deputada socialista
defendeu que "a chave para uma sociedade mais igualitária e
para o aumento significativo da criação de emprego,
é garantir que os Estados-membros têm as mesmas
condições para investir na sua competitividade",
referindo que para isso "é necessária maior
convergência dos sistemas ficais, principalmente dos impostos que
incidem sobre o sector financeiro".
Thomas Piketty apresentou um conjunto de medidas para contribuir para
a redução das desigualdades de rendimento e riqueza entre
Estados-membros, e justificou a razão de considerar o combate
às desigualdades como "decisivo para assegurar um
crescimento sustentável e criação de emprego
durante as próximas décadas". O economista deixou
duras críticas ao modelo que continua a apostar na austeridade, e
defendeu a necessidade de políticas que estimulem o crescimento.
“Estamos a cometer um erro na Europa ao acreditarmos que podemos
reduzir uma dívida pública tão elevada
acrescentando austeridade a mais austeridade", afirmou. O
economista defendeu ainda “um sistema fiscal mais favorável
às novas gerações”, que penalize menos os
rendimentos e mais o capital acumulado.
Thomas Piketty tornou-se conhecido internacionalmente com a
publicação "O Capital no Século XXI", o
livro está hoje traduzido em mais de 40 países e vendeu
mais 1,5 milhões de exemplares. A obra, que despertou as
atenções internacionais em 2014, foi considerada pelo
prémio Nobel da Economia Paul Krugman como "o livro mais
importante da década".
Maria João Rodrigues no Luxemburgo para preparar a
próxima Presidência da UE
Maria João Rodrigues reuniu-se com Nicolas Schmit,
ministro luxemburguês do emprego e assuntos sociais que
estará a cargo da próxima presidência rotativa da
UE. O encontro serviu para uma troca de pontos de vista sobre
as prioridades da UE para o segundo semestre de 2015 no
domínio económico e social. O ministro informou que
é objetivo da futura presidência trabalhar ativamente para
a reforma da União Económica e Monetária e para a
revisão intercalar da Estratégia Europa 2020.
Reunião do Comité Económico e Social
Europeu
O TagusPark, em Oeiras, recebeu a Conferência do
Comité Económico e Social Europeu sobre
“Inovação na Europa – troca das melhores
práticas”, numa iniciativa que contou com a
participação de Maria João Rodrigues. O
Comité Económico e Social Europeu é um
órgão consultivo da União Europeia composto por 344
membros que representam entidades patronais, trabalhadores e de
outros grupos de interesse.
Agenda
11 de junho, 18h00: Maria João Rodrigues participa na
conferência "Portugal e o futuro da Europa", iniciativa
da Fundação Oriente, em parceria com o IPRI-UNL e jornal
"Público". Fundação Oriente,
Alcântara, Lisboa.
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Elisa Ferreira presidiu a uma sessão da comissão
especial do Parlamento Europeu (TAXE) dedicada ao estudo aprofundado das
práticas fiscais agressivas seguidas por vários
países da União Europeia (UE) que privam os parceiros,
frequentemente os mais vulneráveis, de receitas fiscais
essenciais a um correto funcionamento do Estado.
Peritos de várias universidades europeias explicaram de forma
exaustiva até que ponto algumas destas práticas se
tornaram a regra em vários países para atrair as sedes ou
filiais de empresas para onde o resto do grupo transfere os lucros
entretanto transformados em dívida, juros ou dividendos, de modo
a poderem beneficiar de taxas irrisórias de imposto, muitas vezes
próximas do zero.
A mesma comissão TAXE ouviu Antoine Deltour, o auditor da
empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) que fez as
denúncias destes práticas num processo que ficou conhecido
como LuxLeaks e que, por essa mesma razão, corre o risco de ser
condenado a uma pena de 5 anos de prisão e uma multa de 1.250.000
euros.
Elisa Ferreira sublinhou nomeadamente a propósito a
necessidade absoluta de encontrar soluções ao nível
da UE para proteger os denunciantes que correm o risco de revelar
informações de interesse público, como considerar
que é o caso dos LuxLeaks, e que, atualmente, pagam um elevado
preço pessoal e profissional.
Num debate durante a mesma sessão com Mario Monti,
ex-comissário europeu responsável por alguns dos mais
importantes passos dados, nos anos 1990, em matéria de
cooperação europeia no campo dos impostos sobre as
empresas, a eurodeputada sublinhou que os problemas da fraude e
evasão fiscal já não são só um
problema para o mercado interno da UE, mas cada vez mais para os
próprios Estados. Isto, precisou, por causa das novas regras de
governação económica, das troikas, e do controle
dos orçamentos de Estado de alguns países pelos mesmos
parceiros que praticam uma concorrência fiscal muitíssimo
agressiva. "Foi o que confirmámos nas
delegações (da comissão TAXE) na Bélgica,
Luxemburgo, Irlanda, Holanda, Suíça". Segundo disse,
os eurodeputados ouviram inúmeros argumentos procurando
justificar a opção destes países de jogar
não apenas com as taxas de imposto, mas igualmente com a
erosão dos lucros que são tributados. Esta
situação "é uma selva total" de
práticas agressivas, acusou, considerando "urgente encontrar
uma solução ao nível europeu".
Conferência sobre o futuro do euro
Elisa Ferreira foi oradora numa conferência de alto
nível sobre o futuro do euro, realizada na Assembleia Nacional
Francesa, por iniciativa da eurodeputada Pervenche Berès, e que
contou, nomeadamente, com a presença Michel Sapin, ministro
francês das finanças, Jean Pisani-Ferry, diretor de France
Stratégie, Henrik Enderlein, diretor do Instituto Jacques Delors
(Berlim), ou Agnès Bénassy-Quéré, presidente
delegada do Comité d'Analyses Économiques.
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A comissão de Desenvolvimento do Parlamento Europeu aprovou
por unanimidade um projeto de relatório sobre a fraude e a
evasão fiscais nos países em desenvolvimento. O
relatório defende o reforço da cooperação
fiscal internacional e pede à Comissão Europeia a
elaboração de um plano de ação para apoiar
os países em desenvolvimento na luta contra a fraude e a
evasão fiscais, bem como na criação de sistemas
fiscais mais justos e transparentes.
Pedro Silva Pereira, que tem participado nos trabalhos deste
relatório associado ao financiamento do desenvolvimento no
período 2015-2030, disse que o Parlamento Europeu pretende
contribuir para o atual debate internacional com vista a reformar o
sistema fiscal a nível mundial e sublinhou a importância
dos sistemas fiscais para uma maior mobilização de
receitas e recursos internos dos países em desenvolvimento para
promover os objetivos do desenvolvimento sustentável.
Pedro Silva Pereira fez questão de frisar esta semana, num
evento sobre cooperação para o desenvolvimento, que os
fluxos financeiros ilícitos equivalem a um montante
aproximadamente dez vezes superior ao da ajuda pública ao
desenvolvimento recebida pelos países em desenvolvimento,
representando uma fuga anual de capital dos países em
desenvolvimento na ordem de um bilião de dólares
americanos. O deputado apelou ao reforço da
cooperação fiscal internacional para mudar o atual estado
das coisas que têm um impacto muito negativo no crescimento
económico destes países, e defendeu o combate à
fuga e evasão fiscais como uma prioridade na agenda europeia e
internacional de desenvolvimento.
As recomendações principais do projeto de
relatório incluem a apresentação de
relatórios por país pelas empresas multinacionais, em
especial da indústria extrativa, bem como a
disponibilização de informação sobre as suas
filiais, os resultados financeiros, os ativos e o número de
empregados; a garantia de que as empresas ou outras entidades
jurídicas que recebam assistência do Banco Europeu de
Investimento, do Banco Europeu para a Reconstrução e o
Desenvolvimento e das instituições de financiamento do
desenvolvimento dos Estados-membros da União não pratiquem
a fraude e a evasão fiscais; por último, a
criação de um organismo intergovernamental no qual os
países em desenvolvimento possam participar em pé de
igualdade na reforma global das normas fiscais internacionais.
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Ana Gomes organizou um debate no Parlamento Europeu sobre crimes
financeiros, que contou com a intervenção de oradores da
Comissão Europeia, do Conselho da Europa e da Autoridade
Bancária Europeia, e de vários convidados sobretudo do
sector privado. O evento pretendeu promover um diálogo sobre
questões referentes à transposição e
implementação da IV Diretiva Anti-branqueamento de
Capitais, prestes a entrar em vigor. Ana Gomes foi relatora-sombra pelos
Socialistas & Democratas (S&D) nas negociações do
texto da Diretiva entre o Parlamento Europeu e o Conselho da
União Europeia.
Ana Gomes questiona Thomas Piketty sobre o TTIP
Ana Gomes participou no "Global Progressive Forum",
organizado pelo Grupo S&D, que teve como convidado especial o
economista Thomas Piketty onde questionou-o sobre o que pensava em
relação ao acordo de comércio e investimento UE/EUA
(TTIP) em negociação e da importância de incluir
regulação sobre fiscalidade no sentido de combater os
paraísos fiscais, designadamente os normativos BEPS já
aprovados nos quadros da OCDE e G20. Piketty considerou que "seria
um erro histórico a UE prescindir de incluir tal
regulação no TTIP, não podendo ninguém
alegar não estarem envolvidos os dois mais poderosos blocos
económicos" com capacidade para determinarem a
regulação mundial neste domínio crucial para a
governação económica global e para a
redução das desigualdades.
A proteção dos denunciantes de irregularidades
Numa conferência sobre a criação de um estatuto
europeu de whistleblowers (denunciantes de irregularidades e
crimes) organizada pelo Grupo dos Verdes do PE, onde testemunharam por
videoconferência Julian Assange e Sara Harrison, Ana Gomes
questionou a Comissão Europeia sobre como é
possível que a Comissão, investida do seu poder de
iniciativa, não seja capaz de, a curto prazo, considerar a
preparação de uma iniciativa legislativa a nível
europeu sobre a proteção dos denunciantes de
irregularidades e, ao invés, remeter esta matéria para a
competência exclusiva dos Estados-membros. A socialista portuguesa
propôs, por isso, uma ação do Parlamento Europeu no
sentido de pressionar a Comissão a legislar sobre o tema no
futuro próximo.
Debate sobre o exército europeu
Ana Gomes foi uma das oradoras convidadas num debate sobre “O
Exército Europeu”, organizada pela União de
Federalistas Europeus, no qual participou também Elmar Brok,
presidente da comissão dos Assuntos Externos do Parlamento
Europeu. Ana Gomes, que é membro permanente da subcomissão
de Segurança e Defesa do PE desde 2004, data em que foi eleita
para o seu primeiro mandato em Bruxelas, avisou que a União
Europeia está, apesar de toda a polémica que se tem gerado
em torno da potencial formação de um exército
europeu, ainda muito longe desse cenário. “Para a
criação de um exército comum aos 28 seria primeiro
necessário que estivéssemos muito mais avançados do
que estamos no domínio da coordenação de
políticas externa e de segurança e defesa, de
coordenação de aquisições e partilha de
recursos e equipamentos civis e militares”, explicou. Ana Gomes
viu, no mês passado, aprovado um relatório da sua autoria
que reclama precisamente mais partilha e coordenação entre
Estados-membros com o objetivo de fortalecer e tornar mais eficazes
tanto a política externa e de segurança comum, como a
política comum de segurança e defesa, ambas sob o comando
político da Alta Representante para Política Externa da
UE.
Breves
Ana Gomes recebeu uma delegação da UNITA, principal
partido da oposição em Angola, chefiada pelo líder
da bancada parlamentar Raul Danda e pelo representante na Europa,
Alcides Sakala. A situação dos direitos humanos em Angola,
incluindo o julgamento do jornalista Rafael Marques, a prisão de
ativistas de Cabinda, Arão Bula Tempo e Marcos Mavungo e um
alegado massacre ocorrido no Huambo em abril contra membros de uma seita
religiosa foram alguns dos temas abordados.
Ana Gomes reuniu-se com uma delegação de peritos e
oficiais das marinhas de vários Estados africanos para uma
discussão informal sobre a Estratégia Europeia de
Segurança Marítima da União Europeia e as
perspetivas de cooperação e coordenação com
os países das costas ocidental e oriental africanas. A
eurodeputada socialista foi, no mandato passado, relatora do PE para a
segurança marítima, tendo produzido um relatório
sobre a Dimensão Marítima da Política Comum de
Segurança e Defesa que mereceu o apoio esmagador da assembleia da
UE e que procurou informar a posição dos Estados-membros
que, um ano depois, adotaram a primeira Estratégia de
Segurança Marítima da UE.
Ana Gomes participou na reunião da comissão Especial
sobre Acordos Fiscais e outras Práticas Similares, onde teve a
oportunidade de intervir no debate com Antoine Deltour - que denunciou
os acordos fiscais estabelecidos entre a administração
luxemburguesa e várias multinacionais, o que deu origem ao
escândalo "LuxLeaks" – sobre outros tipos de
práticas dos Estados-membros que não se restringem a
acordos fiscais, como as amnistias e outros benefícios fiscais
atribuídos a empresas, e sobre o eventual papel das grandes
empresas auditoras (as "BIG 4") na promoção
dessas práticas junto dos governos para evitar a
tributação.
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Para Ricardo Serrão Santos “antes de iniciar qualquer
tipo de exploração dos recursos do mar profundo é
necessário levar a cabo uma continuada e resiliente aposta no
investimento em investigação fundamental em ciências
marinhas e em tecnologia, simultaneamente com uma
identificação rigorosa dos limites de crescimento azul que
o ecossistema pode suportar, baseados nos critérios determinados
pela Diretiva Quadro – Estratégia Marinha”.
As afirmações foram proferidas num Workshop acerca do
Plano Estratégico de Gestão Ambiental para o Alto Mar do
Oceano Atlântico, no contexto da exploração mineral
do mar profundo que decorreu na cidade da Horta, nos Açores. A
iniciativa, coorganizada pelo IMAR, contou com a presença de
cientistas de todo o mundo, organizações
intergovernamentais como a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos
e a OSPAR e juristas em direito marinho.
Na sua intervenção o eurodeputado começou por
referir “que o “crescimento azul” está
atualmente integrado na estratégia europeia para o
desenvolvimento económico sustentável sendo um impulso
para o crescimento do emprego. A Comissão Europeia descreveu
cinco áreas prioritárias para o “crescimento
azul”: o turismo marítimo, a aquacultura, a biotecnologia
azul; mineração do mar profundo e as energias
renováveis offshore. Todas estas áreas estão
refletidas no programa Horizonte2020 para a ciência, tecnologia e
inovação com uma dotação global de cerca de
80 mil milhões de euros”.
No entanto, para Serrão Santos, crescimento e desenvolvimento
sustentável ainda não estão claramente definidos
sendo vistos de diferentes ângulos consoante os interesses em
causa. É disso exemplo o caso do degelo do Ártico que
“alguns consideram uma forma de encurtar distâncias e
aumentar os lucros facilitando o acesso a recursos vivos e minerais. Uma
oportunidade para aumentar os bancos de pesca e uma rota mais curta para
o comércio internacional facilitando o acesso para a
exploração de petróleo, gás, e minerais do
fundo marinho”.
Com o advento da exploração mineral no mar profundo em
bacias oceânicas tão diversas como o Atlântico, o
Ártico ou o Pacífico, a reunião internacional que
decorreu nos Açores pretendeu contribuir para uma reflexão
sobre os atuais regimes legais e de gestão das atividades de
mineração nos fundos marinhos em contexto de passado,
presente e futuro, e construir o futuro das avaliações de
impacto ambiental para a regulação destas atividades.
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Liliana Rodrigues foi novamente convidada para integrar um grupo de
trabalho da Comissão de Desenvolvimento Regional, do Parlamento
Europeu, que está na Roménia. À
semelhança do ocorrido em anteriores missões, pretende-se
estudar os projetos que contaram com o apoio de fundos estruturais,
averiguando tanto das condições que estiveram ou
estão na base desse financiamento, do nível de
execução e ainda do apuramento de dificuldades ou novas
necessidades relacionadas com os mesmos.
A acompanhar Liliana Rodrigues estão mais cinco eurodeputados
e da visita constam reuniões com Sevil Shhaideh, ministro do
desenvolvimento regional e administração pública,
Marius Nica, ministro dos fundos europeus, Rovana Plumb, ministra do
trabalho e ainda o vice-presidente do senado Romeno.
Da lista de projetos a visitar destacam-se a estação de
tratamento de águas residuais de Bucareste-Glina, cuja proposta
de extensão e reabilitação fará dela um dos
mais importantes projetos ambientais romenos, o Instituto Nacional para
Doenças Infeciosas de Bucareste, o projeto ELI-NP (Extreme Light
Infrastructure – Nuclear Physics), único centro europeu e
internacional de investigação avançada em laser de
ultra intensidade, a reserva Delta Biosphere do Danúbio e o
Eco-Tourism Museum Centre.
Liliana Rodrigues entende que “os fundos comunitários
contribuíram e contribuem de forma inegável para a
melhoria das condições de vida dos cidadãos
europeus” acrescentando que “é essencial, por uma
questão de transparência e de poupança
orçamental, garantir um elevado nível de exigência
na sua aplicação, principalmente no que respeita ao novo
ciclo de programação dos fundos europeus, mais orientado
para os resultados e não tanto para o financiamento de novos
projetos”.
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