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Nesta edição:
1 - Carlos Zorrinho: Recuperar a competitividade
europeia através de um novo ciclo de
industrialização, na defesa de uma boa agenda digital e
participa em reunião sobre a regulação dos mercados
energéticos.
2 - Francisco Assis em debate com o
comissário Johannes Hahn, vê texto de opinião ser
aprovado por comissão do Parlamento Europeu e convida estudantes
de Amarante e Rio Maior a conhecerem o trabalho dos eurodeputados.
3 - Maria João Rodrigues coordena
delegação do S&D em Berlim para reunir apoios para o
"New Deal" europeu, participa no debate com ministro
francês das finanças e nas comemorações do
"Dia da Europa", em Leiria.
4 - Elisa Ferreira insiste na necessidade de acabar
com agressividade fiscal na Europa.
5 - Relatório de Ana Gomes sobre os mercados
de defesa e as capacidades militares da Europa adoptado pela
Comissão dos Negócios Estrangeiros do PE, participa em
reunião sobre acordos fiscais e discute o mar, em Lisboa.
6 - A resposta à crise dos refugiados no Mediterrâneo
é dececionante, afirma Pedro Silva Pereira.
7 - Liliana Rodrigues em visita de trabalho à
Beira Interior.
8 - Ricardo Serrão Santos integrou comitiva
da visita do Presidente da República à Noruega e dinamiza
debate sobre 'Governação dos Oceanos.
9 - Marcos Perestrello, deputado e presidente da FAUL, reunido com
eurodeputados socialistas em Bruxelas.
10 - Socialistas Europeus abrem inscrições para
programa de estágios remunerados.
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Carlos Zorrinho salientou as oportunidades que podem resultar do novo
ciclo de industrialização 4.0, o qual deve permitir
à União Europeia recuperar competitividade, mantendo o seu
foco e prioridade nas pessoas, durante o debate
da proposta de resolução do Parlamento Europeu
intitulada "Florescente Economia de Dados".
Neste quadro, Zorrinho defendeu, em sede da Comissão da
Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE), que
tem que ser garantida a segurança e a interoperabilidade dos
grandes dados (ficheiros Mestre), bem como preparar as PME's e os
cidadãos para as novas oportunidades, evitando que a nova
economia de dados seja capturada exclusivamente pelas grandes empresas
tecnológicas globais.
"Preparar as nossas PME's e os seus recursos para tirarem
partido desta oportunidade para que não seja uma oportunidade
apenas para as grandes empresas tecnológicas, pois elas têm
capacidade de se adaptarem. Temos de ir mais longe e mais fundo. Temos
de ajudar também as PME's e os cidadãos a beneficiarem
desta revolução que, quero acreditar, seja uma
revolução positiva para a Europa e para o mundo",
afirmou Carlos Zorrinho.
Agenda Digital deverá permitir a criação
de um espaço de conhecimento comum entre a União Europeia
e a América Latina
Carlos Zorrinho, nomeado relator do documento de trabalho sobre a
Agenda Digital pela Comissão de Desenvolvimento, Ambiente,
Política Energética, Investigação,
Inovação e Tecnologia da Assembleia Parlamentar EUROLAT,
apresentou esta semana o seu relatório.
No documento, o deputado socialista defende não só que
a "União Europeia e a América Latina devem aproveitar
as dinâmicas de mudança tecnológica no
domínio digital para promoverem um combate sério à
exclusão digital e às assimetrias de acesso, de forma a
garantir a todos os cidadãos o direito à
informação e ao seu uso em condições de
igualdade", mas também que "deve ser combatida a
exclusão derivada do rendimento, da situação
social, das deficiências físicas, localização
geográfica, condições de saúde ou idade,
promovendo programas sistemáticos de capacitação e
de extensão e humanização dos mecanismos de
acesso".
Zorrinho entende que em concreto "a União Europeia e
América Latina devem cooperar no desenvolvimento de metodologias
e plataformas de aprendizagem adaptadas aos diferentes tipos de
empresas, com particular ênfase nas pequenas e médias
empresas e nos cidadãos com necessidades especiais como as
crianças, os deficientes ou os idosos". O objetivo da
cooperação entre os dois espaços deverá
dirigir-se para a "criação de um espaço de
conhecimento comum, partilhável no respeito pelas regras dos
direitos de autor e de propriedade".
"Os desafios implícitos no desenvolvimento da Agenda
Digital apelam também ao reforço da
cooperação ativa nos domínios da
investigação e da inovação, ligando centros
de competências e apoiando consórcios trabalhando de forma
focada e segundo metodologias e critérios de
excelência", sustenta Carlos Zorrinho.
Regulação dos mercados energéticos
Na qualidade de membro do grupo de acompanhamento da Agência de
Cooperação dos Reguladores da Energia - ACER, indigitado
pela Comissão ITRE, Carlos Zorrinho participou na reunião
de trabalho com os responsáveis da agência em que foram
abordados entre outros temas, a aplicação do REMIT
(Relação sobre a Integridade e Transparência do
Mercado de Energia - grossista) enquanto sistema de
monitorização do funcionamento dos mercados de energia e
de alerta sobre distorções identificadas e o papel da ACER
na implementação da União da Energia.
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Francisco Assis participou numa
troca de pontos de vista com o comissário para a Política
Europeia de Vizinhança, Johannes Hahn, na Comissão dos
Assuntos Externos, para defender que "temos de saber conciliar a
projeção dos nossos valores, que consideramos universais,
com a preocupação da segurança".
No debate, que contou também com a
participação de membros do Parlamento português, com
destaque para o deputado socialista Marcos
Perestrello, Francisco Assis salientou aquela que considera ser a
questão geopolítica nuclear: a de saber qual é a
política externa da União Europeia em
relação à Rússia, "independentemente da
questão ucraniana e da liderança do Senhor Putin", e
sem deixar de compreender que alguns Estados-membros vislumbrem no
"projeto imperial em contínua expansão" da
Rússia uma ameaça existencial. Assis fez questão em
terminar chamando a atenção "para a necessidade
imperiosa de valorizarmos a nossa relação com os
países do Sul, e, nesse contexto, de dar especial
atenção ao caso da Tunísia, exemplo único de
um país que está a fazer uma transição
bem-sucedida para uma solução de governação
democrática".
Opinião relativa a relatório sobre a
transferência de dados de passageiros aprovado na Comissão
de Assuntos Externos
Foi aprovado na Comissão de Assuntos Externos do Parlamento
Europeu a opinião relativa ao relatório sobre a
transferência de dados de passageiros na União Europeia.
Francisco Assis, como responsável dos socialistas sobre esta
opinião, demonstrou a sua satisfação pelo resultado
da votação, que aceitou a opinião com um resultado
de 41 votos a favor e 5 contra, bem como com a aprovação
da maioria das propostas de alteração que o deputado
europeu tinha submetido ao texto original da Comissão.
Estudantes de Amarante e Rio Maior visitam o Parlamento
Europeu
Francisco Assis convidou estudantes de Amarante e de Rio Maior para
realizarem uma visita e estudo ao Parlamento Europeu. Os jovens
estudantes visitaram o Parlamentarium onde puderam aprender a
história, o funcionamento e a composição do
Parlamento Europeu e tiveram a oportunidade de conhecer a European
Schoolnet, uma organização sem fins lucrativos que promove
a inovação nas escolas. Durante a viagem os estudantes
visitaram ainda as cidades de Bruxelas, Gent e Bruges, o que lhes
permitiu conhecer um pouco da Bélgica, país onde se
encontram sediados grande parte dos serviços da União
Europeia.
Por fim, os estudantes encontraram-se com Francisco Assis, depois de
uma visita às instalações do Parlamento em
Bruxelas, onde o deputado socialista explicou o importante papel que a
União Europeia e as suas instituições desempenham
no desenvolvimento dos países que a integram e deu-lhes a
conhecer o trabalho desenvolvido pelos deputados europeus.
Francisco Assis terminou incentivando os alunos a promoverem o debate
das questões europeias nas suas escolas, no seio dos clubes
europeus, já que hoje muitos dos problemas com que a sociedade
portuguesa se confronta - alguns deles atingindo muito em
particularmente os seus jovens como é o caso do desemprego -
necessitam de respostas integradas ao nível europeu.
Agenda:
14 de Maio, 9h00 - Encontro com jovens do Colégio São
Gonçalo, debate sobre "Europa para os Jovens" -
Amarante.
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Maria João Rodrigues chefiou a delegação do
Grupo S&D que reuniu com os seus homólogos no
Bundestag alemão, tendo como objetivo apresentar as
propostas do "New Deal" europeu, documento aprovado pelo grupo
socialista no PE, que apresenta um conjunto de soluções
para a União Europeia superar a crise da Zona Euro. Esta foi a
primeira de uma série de reuniões com os partidos
socialistas dos diferentes Estados-membros para uma discussão
aprofundada das propostas contidas no documento que apresenta
alternativas credíveis para o combate ao desemprego, para a
modernização dos serviços públicos, para a
atração de investimento privado, para o apoio às
PME´s e para criação de um Eurogrupo social, com a
participação dos ministros do emprego e assuntos sociais,
entre outras. Entre os participantes alemães estiveram presentes
Carsten Schneider, vice-presidente do grupo socialista no Bundestag,
Philipp Steinberg do gabinete do líder do SPD e vice-primeiro
ministro alemão Sigmar Gabriel e ainda Peter Bofinger, membro do
Conselho Alemão de Especialistas em Economia.
Foi unânime, entre o lado alemão, a importância
atribuída à tomada de posição do Grupo
S&D, por considerarem que apresentam soluções
credíveis e sustentáveis para a saída da crise da
Zona Euro em vésperas do Conselho Europeu de junho. Durante o
debate, ficou clara a necessidade de a UE restaurar a convergência
económica e social entre os Estados-membro da Zona Euro, de modo
a garantir a sustentabilidade da moeda única e para que todos os
países possam encontrar o seu caminho para o crescimento. Os
representantes do SPD alemão apresentaram três grandes
medidas para fomentar a saída da crise: criar
condições para maior investimento, combater
práticas fiscais abusivas e a implementação de uma
taxa sobre transações financeiras.
A vice-presidente socialista Maria João Rodrigues defendeu a
necessidade de a UE se centrar "em maneiras práticas para
criar um crescimento sustentável e de futuro, baseado numa
coordenação efetiva das políticas económicas
e num conjunto de reformas progressistas que se foquem no melhor
funcionamento da administração pública, na
educação, na inovação e na
estabilidade social". A deputada sublinhou ainda que "é
necessário um grande impulso para investimento de futuro, abrindo
o caminho para a criação de empregos de qualidade" e
que "a chave para isto é assegurar que todos os
Estados-membros da Zona Euro tenham as mesmas condições
para investir".
Debate com Michel Sapin, ministro das finanças
francês
A ECON, Comissão dos Assuntos Económicos e
Monetárias do Parlamento Europeu recebeu esta semana Michel
Sapin, ministro das finanças francês, para uma troca de
pontos de vista. O ministro francês informou os eurodeputados
sobre os últimos desenvolvimentos da economia francesa,
apresentou as linhas gerais do Plano Nacional de Reformas e do Plano de
Estabilidade e Convergência para 2015 e falou ainda das medidas
que espera implementar para tirar a França do procedimento de
défice excessivo.
Maria João Rodrigues, membro da comissão ECON, interveio no
debate e saudou o ministro Sapin pelos esforços e contributo da
França para o debate em curso sobre a reforma e aprofundamento da
União Económica e Monetária. A deputada socialista
procurou saber se a França está disponível para
defender uma verdadeira capacidade orçamental para a Zona Euro e
em que moldes poderia funcionar, "deverá essa capacidade ser
usada para a convergência estrutural ou para fortalecer a
capacidade de absorver eventuais choques assimétricos?",
questionou.
Michel Sapin concordou com Maria João Rodrigues ao afirmar que
a Zona Euro precisa de recursos próprios para aprofundar a
solidariedade entre Estados-membros e deu o exemplo da Taxa sobre
Transações Financeiras, que poderá ser usada para
fomentar políticas solidárias, como o combate às
desigualdades ou para medidas de combate às
alterações climáticas.
Agenda: Maria João Rodrigues em Leiria para assinalar
o "Dia da Europa"
Maria João Rodrigues participa este sábado, 9 de
maio, a partir das 16h00, no centro de exposições em
Leiria, na tertúlia sobre a União Europeia, no
âmbito das comemorações do "Dia da Europa"
organizadas pelo centro de informação EUROPE DIRECT. A
iniciativa visa fomentar um debate plural entre os deputados,
representantes da sociedade civil, parceiros sociais, imprensa e
população em geral, com o objetivo de dar a conhecer o
impacto da UE na suas vidas e nas vidas de cidadãos de
países terceiros que recebem apoios europeus.
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Elisa Ferreira participou ativamente esta semana nos debates da
comissão Especial do Parlamento Europeu (TAXE) sobre as
práticas fiscais agressivas dos países da União
Europeia durante uma série de audições realizadas
na terça-feira.
Num debate com a comissária europeia responsável pela
política de concorrência, Margrethe Vestager, a
eurodeputada procurou saber as razões que têm levado a
Comissão Europeia - CE - (o orgão executivo da UE) a ser
tão pouco ativa nos últimos anos a investigar a
compatibilidade com as regras europeias sobre ajudas de Estado das
vantagens seletivas oferecidas por alguns Governos às
multinacionais para atrair a sua residência fiscal para o seu
território, incitando-as a deixar Estados onde realizam os
lucros.
Para Elisa Ferreira o simples facto de os Estados não
notificarem a Comissão sobre os acordos fiscais
selectivos com algumas multinacionais, como estão legalmente
obrigados a fazer - pelo facto de as ajudas de Estado serem em
princípio proibidas pelo Tratado da UE (para não falsearem
a concorrência entre empresas que atuam no mesmo mercado interno
europeu) - deveriam ser automaticamente consideradas ilegais, e os
benefícios indevidos recuperados. Não tem de ser a CE a
correr atrás dos Estados assumindo o ónus da prova da
ilegalidade das medidas, defendeu.
A deputada insistiu que é preciso instaurar uma nova cultura face
à fraude e evasão fiscal na UE: "A cultura tem de
mudar. Já não é possível aceitar que a mesma
instituição, a Comissão, seja tão
intolerante com os Estados-membros sobre as regras orçamentais, e
ao mesmo tempo seja totalmente lidar com a fuga de importante receitas
fiscais graças a práticas fiscais que são aceites
na Europa". "Atingimos o limite da pressão que essa
carga fiscal comporta para as pequenas e médias empresas e para
os cidadãos. Politicamente é insuportável continuar
a avançar com um mercado comum europeu e sobretudo com uma moeda
única, sem alterar completamente a cultura relativamente a esta
questão", defendeu.
Num outro debate com as grandes empresas de consultadoria fiscal - os
chamados 4 Grandes: (PricewaterhouseCoopers, Deloitte, Ernst & Yount
e KPMG) - , que aconselham centenas de multinacionais no seu planeamento
fiscal, Elisa Ferreira procurou saber qual é a linha
divisória com que os consultores separam "o planeamento
fiscal aceitável e a evasão fiscal agressiva".
Também questionou o conflito de interesses que resulta do facto
de estes consultores aconselharem os Governos e as
instituições europeus sobre legislação
fiscal e simultaneamente as multinacionais a contornar essas mesmas
leis.
Dois dias depois, e no quadro de um debate na Comissão
Económica e Monetária do PE (ECON) com o ministro
francês das finanças, Elisa Ferreira insistiu
de novo na necessidade de uma ação conjunta entre o
Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e o Conselho de Ministros
da UE para criar "uma situação fiscal mais
equilibrada na Europa". Porque, frisou, "é
difícil pedir sacrifícios tão grandes aos
cidadãos de alguns países, enquanto noutros países
se pratica uma agressividade fiscal que retira as receitas fiscais dos
países que mais precisavam delas".
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Ana Gomes viu aprovado na Comissão dos Negócios
Estrangeiros do Parlamento Europeu o seu relatório sobre os
desenvolvimentos nos mercados da defesa na UE e o impacto sobre as
capacidades militares europeias. O relatório, que insta os
Estados-membros a implementarem integral e corretamente as duas
diretivas comunitárias sobre aquisição de material
de defesa e de transferências intracomunitárias de material
militar e apela ainda a um compromisso de maior cooperação
e articulação nas políticas de defesa dos 28, sobe
a plenária ainda este mês, em Estrasburgo.
Discussão sobre acordos fiscais e outras
práticas similares
Ana Gomes participou na reunião da Comissão Especial do
PE sobre acordos fiscais e outras práticas similares, que
incluiu, esta semana, uma sessão com a Comissária para a
Concorrência, Margrethe Vestager, que lidera 5
investigações sobre a possível
violação das regras europeias sobre ajudas de Estado por
parte Luxemburgo, Holanda e Irlanda, no que respeita a acordos fiscais
celebrados por estes países com certas empresas. Ana Gomes
interveio na sessão seguinte, com o presidente do Grupo do
Conselho da UE para o Código de Conduta sobre fiscalidade,
instando-o a usar a sua posição para fomentar a
harmonização fiscal na UE e debater diferentes medidas
nesse âmbito praticadas por Estados-membros, como a amnistia
fiscal em Portugal em 2012, que são injustas e distorcem o
mercado interno. A reunião desta semana contou ainda com uma
audição pública com as maiores empresas mundiais de
auditoria e contabilidade - Deloitte, PwC, KPMG e Ernst & Young - as
quais, segundo as revelações do LuxLeaks, têm um
papel fundamental na venda de esquemas de planeamento fiscal agressivo
às empresas para fugir ao fisco. Ana Gomes destacou as
responsabilidades da KPMG na falência do Grupo Espírito
Santo, enquanto auditora do Grupo, e questionou as empresas sobre
doações financeiras a partidos políticos, sobre
legalidade dos planos fiscais que vendem a multinacionais e sobre relevo
que esse ramo de especialidade tem nos seus lucros.
Ana Gomes em conferência sobre o mar
Ana Gomes foi oradora na conferência organizada pela
Agência Europeia de Segurança Marítima, em Lisboa,
onde falou sobre a necessidade de a UE implementar a Estratégia
Europeia de Segurança Marítima e o respetivo Plano de
Ação de forma a aumentar a cooperação entre
estruturas marítimas e navais da União e dos
Estados-membros. Para a relatora do Parlamento Europeu para a
Dimensão Marítima da Política Comum de
Segurança e Defesa, é essencial criar sinergias que
permitam aumentar a segurança marítima da União e
da sua vizinhança e, ao mesmo tempo, aplicar uma gestão
mais inteligente dos recursos que, entre outras coisas, permita
racionalizar e aproveitar os recursos e estruturas já existentes
e, além disso, poupar dinheiro evitando a
duplicação de recursos.
A situação do Mediterrâneo
Ana Gomes participou numa reunião da Comissão das
Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos sobre a
situação no Mediterrâneo e a necessidade de uma
abordagem holística por parte da União Europeia.
Agenda:
11 de Maio, 16h30 - Debate sobre multiculturalismo e
integração do Liceu Francês na Gulbenkian -
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
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Pedro Silva Pereira afirmou, na reunião da Comissão de
Desenvolvimento (DEVE) do Parlamento Europeu, que a resposta da
União Europeia (UE) à crise dos refugiados na
região do Mediterrâneo tem sido dececionante, quer ao
nível da ajuda humanitária, quer no que respeita à
articulação das políticas de ajuda ao
desenvolvimento com as políticas de imigração.
Para o deputado socialista, o tom da mensagem da última
reunião do Conselho Europeu foi, sobretudo, de dureza na
gestão das fronteiras e de rejeição de uma atitude
de abertura ao acolhimento dos refugiados. Pedro Silva Pereira defendeu
o reforço da componente humanitária na resposta da UE e
sublinhou que, na maior parte dos casos, não estamos perante
"migrantes", mas sim refugiados "desesperadamente
pobres", que venderam tudo o que tinham para pagar os avultados
custos dessas viagens em condições deploráveis. A
UE deve, por isso, a par do reforço das operações
de busca e resgate, melhorar as condições de acolhimento
dos refugiados e de partilha de responsabilidades a nível
europeu.
Pedro Silva Pereira sublinhou, ainda, a importância dos
programas de cooperação para o desenvolvimento com os
países de origem dos fluxos migratórios. Segundo o
deputado, a UE deve, em primeiro lugar, tornar claras as suas
prioridades políticas e definir programas de
cooperação com os países de origem dos refugiados,
com o objetivo de minimizar os conflitos e guerras que frequentemente
estão na origem desses fluxos e de proporcionar verdadeiras
condições de desenvolvimento nesses países. Em
segundo lugar, a UE deve tomar uma decisão sobre os recursos
financeiros necessários para a cooperação ao
desenvolvimento. A Terceira Conferência Internacional sobre o
Financiamento do Desenvolvimento, que terá lugar em Adis Abeba de
13 a 16 de julho, será um verdadeiro teste à resposta da
UE em matéria dos recursos financeiros que está disposta a
alocar às políticas de desenvolvimento. Ficaremos
então a saber se a União Europeia está à
altura dos desafios nesta situação de crise.
Recorde-se que o Parlamento Europeu irá votar o
relatório de Pedro Silva Pereira sobre Financiamento do
Desenvolvimento na sua próxima sessão plenária de
maio, em Estrasburgo.
Agenda:
14 de Maio, 10h30 – Orador no Workshop
sobre "Financiamento ao Desenvolvimento e a Coerência das
Políticas para o Desenvolvimento", Assembleia da
República, Lisboa.
15 de Maio, 14h30 – Orador no
Fórum Internacional Douro Generation na Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), sobre o tema
Património e desenvolvimento no quadro do Ano Europeu para o
Desenvolvimento - Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro, Vila Real.
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Liliana Rodrigues reunirá com os presidentes das Câmaras
Municipais de Castelo Branco, Covilhã e Fundão,
aproveitando ainda para conhecer algumas das empresas regionais e
inteirar-se da aplicação dos fundos comunitários,
numa iniciativa que decorre no âmbito da Comissão do
Desenvolvimento Regional, entre os dias 11 e 16 de maio.
“Em Portugal, a distribuição da
população e da atividade económica continua a ser
profundamente assimétrica, gerando diferenças de
desenvolvimento muito significativas. Apesar de todos os esforços
feitos pelos autarcas, ainda temos um litoral mais jovem, urbano,
dinâmico e economicamente pujante e, por outro, um interior
envelhecido, rural, estagnado e economicamente deprimido",
considera Liliana Rodrigues, acrescentando que "este é o
retrato e, a meu ver, dois fatores contribuíram para esta
situação: a concentração de infraestruturas,
serviços e criação de emprego público e
privado em zonas que supostamente tirariam maior proveito dos
investimentos, muito por força das economias externas; e uma
lógica política que privilegiou as zonas de maior
concentração populacional e eleitoral".
Para a deputada madeirense, "assim se encerraram serviços
de saúde, escolas e correios ao mesmo tempo que se colocavam
portagens nas principais vias de circulação (a ferrovia
há muito que foi esquecida), tornando ainda mais difícil
cativar as pessoas a viver e a investir no interior. Não basta
ter a ideia idílica do interior, muitas vezes propagada pela
comunicação social, é necessário assumir o
princípio da solidariedade interterritorial, transferindo
recursos e apoios ao desenvolvimento para estas regiões. Isso
faz-se invertendo a lógica de desqualificação dos
serviços e infraestruturas destes territórios. Isto faz-se
através do reforço da dotação de
serviços e da atratividade de alguns centros urbanos do interior.
Isto faz-se tendo em conta os recursos e capacidades endógenas
desses lugares e pensando o respetivo desenvolvimento a partir do
aproveitamento desses recursos e competências. Penso que uma
aplicação bem estruturada dos fundos europeus será
aqui um fator decisivo no sentido de contrariar este estado de coisas.
No caso específico da Região Centro, são 2155 mil
milhões de euros que a UE coloca à
disposição através do Programa Operacional Regional
do Centro (2014-2020) e que tem por objetivo a competitividade
empresarial, mas sem esquecer a qualificação dos
cidadãos e a inclusão social”.
Enquanto membro da Comissão dos Direitos da Mulher e da
Igualdade de Género, Liliana Rodrigues visitará ainda
algumas associações que trabalham nesta área, a
Universidade da Beira Interior e escolas secundárias onde
falará sobre o Ano Europeu do Desenvolvimento.
Agenda
Dia 13, 10h00: Debate com alunos da Escola Secundária
Quinta das Palmeiras – Covilhã.
Dia 14, 21h00: Reunião com alunos do Curso de Liderança
e Ação Política - Sede da CooLabora,
Covilhã.
Dia 15, 20h00: Conferência/debate sobre desenvolvimento
regional - Pousada Serra da Estrela – Covilhã.
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Ricardo Serrão Santos integrou, enquanto deputado Europeu e
especialista em assuntos do mar, a comitiva do Presidente da
República que esteve na Noruega, onde
participou no seminário sobre a “Ciência e
Tecnologia para os Oceanos” em Oslo. Depois da assinatura de
um memorando de entendimento entre os ministros da
educação e ciência de ambos
os países e as ministras da agricultura e mar de
Portugal, e das pescas da Noruega, teve lugar um
seminário sobre "Energia
Marinha, Biotecnologia, Ambiente e mudanças
climáticas". Em declarações, à
margem do evento, o eurodeputado referiu “que Portugal
e a Noruega têm uma longa tradição de
cooperação no domínio do mar e no estudo dos
oceanos e um grande interesse no Atlântico”. Ricardo
Serrão Santos referiu também que “há diversos
projectos científicos conjuntos no domínio marinho a
decorrer e que poderão servir de alicerce para dar uma nova
dinâmica à cooperação académica e
industrial” tendo salientado que “há diversos
cientistas portugueses a trabalhar na Noruega e que
certamente contribuirão para fortalecer os termos dos
memorandos de entendimento agora assinados”. Da comitiva fizeram
também parte representantes empresariais e Pequenas e
Médias Empresas (PME's) no domínio da economia azul
que, segundo o deputado “representam um sector extremamente
dinâmico e produtivo, com ideias novas, produtos e
inovação em diversos domínios
biotecnológicos e nas energias
renováveis”.
Os investigadores da Universidade dos Açores Gui Menezes e
Raul Bettencourt, do Departamento de Oceanografia e Pescas, e Ana
Cristina Costa, do Departamento de Biologia também integram a
comitiva. Todos estes cientistas têm projectos conjuntos com a
Noruega ou financiados por esta no âmbito das EEA Grants.
Serrão Santos dinamiza debate sobre
Governação dos Oceanos na RePer -
Representação Permanente de Portugal na União
Europeia
Ricardo Serrão Santos promoveu, no âmbito dos trabalhos
do Intergrupo do Parlamento Europeu dedicado às “Ilhas,
Mares, Rios e Áreas Costeiras”, do qual é
vice-presidente, um debate sobre o Governo dos Oceanos, organizado pelo
Consórcio Alemão para o Estudo do Mar (KDM), o Instituto
para Estudos Avançados de Postdam e a Representação
Permanente de Portugal na União Europeia (RePer).
Participaram no debate, com foi co-organizado com Gesine Meissner, do
grupo parlamentar ALDE, Andrea Koschinsky-Fritsche, da Universidade
Jacobs, Vasco Becker-Weinberg, Conselheiro do Secretário de
Estado do Mar de Portugal, e Arianna Broggiato, Investigadora da
Universidade Católica de Louvain.
Na sua intervenção, Ricardo Serrão Santos
referiu que existe uma “necessidade de acesso ao melhor
conhecimento científico para poder identificar, seguir e apoiar
as políticas mais sustentáveis” tendo reafirmado ser
“imperativo fomentar a angariação de
informação sobre o mundo marinho, garantir que esta
é interpretada por especialistas e simultaneamente criar as
plataformas necessárias à sua partilha
imediata”.
No evento participaram cerca de uma centena de pessoas,
representantes de diversas universidades e institutos de
investigação científica da Europa,
Organizações Não Governamentais para o ambiente e
representantes da Comissão Europeia e da ONU.
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Marcos Perestrello participou na reunião da
delegação dos eurodeputados socialistas que decorreu em
Bruxelas.
Este encontro do deputado do Partido Socialista na Assembleia da
República e presidente da FAUL - Federação da
Área Urbana de Lisboa do PS serviu para uma troca ideias sobre a
situação política em Portugal e o reforço
das relações entre os dois grupos parlamentares
socialistas.
Durante a sua deslocação a Bruxelas, Marcos Perestrello
participou
igualmente na reunião interparlamentar organizada pela
Comissão dos Assuntos Externos, AFET, do Parlamento Europeu,
encontro que contou com a intervenção
do eurodeputado socialista Francisco Assis.
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O Grupo Parlamentar Europeu S&D, onde se integra o Partido
Socialista, tem abertas as inscrições para
estagiários remunerados, no âmbito do programa
"Francis Vals".
Estes estágios
vão decorrer em Bruxelas e Estrasburgo, permitindo um
contacto direto com a realidade europeia, com os serviços do
Parlamento Europeu e com os eurodeputados eleitos.
As informações sobre o Programa "Trainees Francis
Vals" podem ser obtidas em http://www.socialistsanddemocrats.eu/traineeshipse
as inscrições estão a decorrer até 24 de
maio.
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