|
 |
|
 |
Nesta edição:
1 - Carlos Zorrinho defende desenvolvimento da
mobilidade elétrica, participa em encontro com comissário
europeu e em debate sobre o acesso a medicamentos inovadores.
2 - Francisco Assis: O papel do Parlamento
Europeu na defesa dos Direitos Humanos e participa no debate sobre os 30
anos do Tratado de Adesão.
3 - Maria João Rodrigues vê o seu
documento sobre o futuro da zona euro ser aprovado pelos Socialistas
Europeus.
4 - Elisa Ferreira sublinha que novo fundo europeu
de investimentos (EFSI) tem de cumprir a sua missão.
5 - Pedro Silva Pereira debate acordo comercial
UE-Japão com parlamentares japoneses.
6 - Ricardo Serrão Santos: Açores
podem beneficiar da alteração do modelo energético
nos transportes marítimos e participa em iniciativa da
Conferência das Regiões Periféricas Marítimas
Europeias.
7 - Liliana Rodrigues promove pela primeira vez o
Dia da Europa na Madeira.
8 - Ana Gomes pede missão europeia de busca e
salvamento no Mediterrâneo e participa nos debates sobre
segurança europeia, proteção de jornalistas,
assassinatos de estudantes no Quénia e destruição
do património cultural no Iraque, Síria, Líbia e
Mali.
9 - Comissão Europeia confirma aplicação
flexível do PEC em caso de reformas estruturais.
10 - Socialistas Europeus abrem inscrições para
programa de estágios remunerados.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
"Para além do incentivo necessário às
tecnologias mais avançadas, designadamente aos
biocombustíveis de nova geração que minimizam a
concorrência com outras fileiras e a emissão de gases com
efeito de estufa, importa considerar um objetivo ambicioso para o
desenvolvimento da mobilidade elétrica", defendeu Carlos
Zorrinho no hemiciclo, em Estrasburgo, no ponto relativo à
Recomendação Torvalds respeitante às diretivas
sobre a qualidade dos combustíveis e as energias
renováveis.
Na sua intervenção, o eurodeputado adiantou que "a
mobilidade elétrica com recursos a eletricidade produzida a
partir também de fontes renováveis, poderá, em
conjugação com os biocombustíveis, proporcionar
níveis elevados de penetração das energias
endógenas nos transportes, dando um forte contributo para a
segurança energética, para a redução da
dependência e para a liderança europeia na nova era da
indústria dos transportes".
Já as propostas constantes na Recomendação
Tovarlds foram apreciadas como equilibradas, pois, de acordo com Carlos
Zorrinho: consagram um limite ajustado para a introdução
de biocombustíveis convencionais; introduzem uma meta para os
biocombustíveis de nova geração, que devem ser
incentivados, designadamente no quadro da política de
investigação e inovação constantes do
Horizonte 2020 e dos princípios da União para a Energia;
reforçam a necessidade de considerar na avaliação
de impacto do uso dos biocombustíveis, a avaliação
das alterações induzidas nos usos do solo; realçam
a importância de restringir a competição entre a
fileira da produção de biocombustíveis e as
fileiras alimentares e apelam à Comissão para apresentar
uma proposta ambiciosa para a promoção e
utilização de energias renováveis nos transportes
para o período pós - 2020.
"O que fizermos até 2020 marcará de forma
indelével a nossa capacidade de liderar a transição
energética que o planeta necessita e que a Europa
ambiciona", conclui o deputado
socialista.
Investigação, Ciência e
Inovação ao pequeno-almoço
Promovido pelo Fórum Europeu para as Energias
Renováveis decorreu em Estrasburgo um pequeno-almoço
de trabalho com o comissário Carlos Moedas, sobre as principais
prioridades da sua pasta, designadamente a investigação, a
ciência e a inovação, no qual também
participou Carlos Zorrinho.
Acesso a medicamentos inovadores debatido seio do
S&D
Realizou-se a primeira reunião da taskforce sobre
acesso a novos medicamentos, criada no âmbito do Grupo S&D,
que contou com a participação de Carlos Zorrinho. Entre os
pontos da agenda de destacar a preparação de um
workshop sobre esta temática já a 1 de
julho.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
Francisco Assis defendeu no Parlamento Europeu o papel que as
Delegações deste órgão devem ter na defesa
dos direitos humanos. Durante uma reunião da conferência
dos Presidentes das Delegações a que o deputado pertence
como Presidente da Delegação para as
relações com o Mercosul foi claro que, na sua
opinião, os membros do Parlamento Europeu devem utilizar o seu
trabalho para defenderem os direitos humanos nas regiões em que
cada delegação trabalha.
Nesta reunião em que participaram os presidentes das
diferentes delegações do Parlamento Europeu, esteve
também presente Elena Valenciano, deputada socialista espanhola
que é presidente da Subcomissão dos Direitos do Homem,
à qual Francisco Assis também pertence. Num debate
animado, em que vários deputados expressaram opiniões
diferentes, o deputado socialista não quis deixar de afirmar que
apesar dos membros do Parlamento Europeu, nos seus contactos no
âmbito do trabalho das delegações, terem a
obrigação de respeitar os hábitos e costumes
culturais, políticos e sociais dos países estrangeiros,
têm também o dever de defender e fazer ver aos governos e
representantes desses mesmos países que os valores fundamentais,
em especial no que respeita à defesa dos direitos humanos,
são para a Europa uma condição fundamental para que
se possam estabelecer relações de parceria
política, social e económica.
Francisco Assis no debate sobre os 30 anos do Tratado de
Adesão
Francisco Assis participou no debate sobre os 30 anos do Tratado de
Adesão de Portugal à então Comunidade
Económica Europeia, numa iniciativa do Gabinete do Parlamento
Europeu em Portugal. Realizado na Universidade Católica do Porto,
o encontro contou ainda com a presença dos deputados europeus
Paulo Rangel, Miguel Viegas e António Marinho e Pinto.
Francisco Assis fez um balanço positivo da
participação de Portugal no projeto europeu, sem deixar de
lembrar que, há ainda um caminho a percorrer e que os desafios
que as últimas crises vieram a impor à Europa como um todo
e em particular a alguns países, entre os quais Portugal, podem
por vezes fazer perigar a vontade de continuar no caminho de uma
integração europeia que, no entender do deputado
socialista, não pode nem deve ser posta em causa.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
O Grupo Socialista no Parlamento Europeu (S&D) vai iniciar na
próxima segunda-feira uma série de reuniões com os
partidos socialistas do Estados-membros para discussão das
propostas que fazem parte do relatório "New Deal", com
o objetivo de dar um novo rumo à zona euro, através de
medidas de grande porte, tendo em vista reduzir as desigualdades entre
Estados-membros no que respeita o acesso ao crédito para
investir, a promoção de novos empregos e a
sustentabilidade do Estado social.
Este documento apresenta alternativas credíveis para o combate
ao desemprego, para a modernização dos serviços
públicos, para a atração de investimento privado,
para o apoio às PME´s e para criação de um
Eurogrupo social, com a participação dos Ministros do
Emprego e Assuntos Sociais, entre outras.
Esta posição do S&D surge após a
aprovação do documento coordenado pela deputada portuguesa
Maria João Rodrigues, vice-presidente para as áreas
Económicas e Sociais da segunda maior força
política no Parlamento Europeu.
Este documento dos socialistas europeus é um contributo
essencial para a discussão no próximo Conselho Europeu,
que deverá adotar o relatório sobre a reforma da
União Económica e Monetária (UEM), onde se
vão confrontar posições distintas, representadas
pelas diferentes forças políticas e também entre
países credores e devedores.
Maria João Rodrigues explica que "apesar das
dificuldades, conseguiu-se finalmente reconhecer que esta crise se deve
sobretudo a grandes desequilíbrios que decorrem do próprio
funcionamento da UEM, que se transformou numa máquina de
produção de divergências". A vice-presidente
socialista sublinha que "foi reconhecido que o principal problema
de países como Portugal não é o da disciplina
orçamental mas sim o reforço da competitividade, combinada
com a melhoria de padrões sociais e ambientais".
Apresentamos um compromisso segundo o qual os países terão
que fazer o seu trabalho de reequilíbrio orçamental e de
reformas mas, em compensação, tem que ser criados
instrumentos europeus de proteção financeira, como a
união bancária, com coordenação
económica para o crescimento, garantindo que os standards sociais
não continuarão a degradar-se”.
Já Carlos Zorrinho, líder da bancada do PS no PE,
enaltece que "a aprovação deste documento
estratégico evidencia que só os socialistas estão
em condições de dar uma resposta estrutural à crise
financeira que afeta a Zona Euro e Portugal, completando de forma
rigorosa e solidária a UEM". O deputado socialista defende
que "o Governo fez os portugueses pagarem a fatura da sua
incompetência política e ausência de voz na Europa,
com mais desemprego, mais pobreza, pior educação e pior
saúde. A resposta necessária é uma resposta
política forte e articulada no plano nacional e europeu. Os
socialistas deram um novo impulso para tornar possível o
crescimento sustentável da Zona Euro e melhorar Portugal com a
vitória do PS nas próximas eleições
legislativas".
A posição adotada será agora discutida em
várias capitais europeias para reunir os apoios políticos
necessários para a concretização deste "New
Deal" europeu. Neste sentido, já na próxima
segunda-feira, dia 4 de maio, Maria João Rodrigues estará
em Berlim a chefiar a delegação do Grupo S&D, para
debater este assunto com a liderança da bancada do SPD do
Bundestag.
Algumas das novidades do "New Deal" apresentadas
pelo S&D:
- Criação de um instrumento de apoio à
convergência estrutural entre os países da Zona Euro (como
por exemplo, programas de formação para
desempregados de longa duração, modernização
de serviços públicos ou investimento na
inovação);
- Completar a União Bancária para tornar o
crédito acessível, por exemplo, a PME portuguesas, em
condições equiparadas com as congéneres dos
países no norte da Europa;
- Coordenação macroeconómica de forma a
possibilitar que os Estados-membros com superavits se abram às
exportações de países com défices
externos;
- Completar a coordenação económica com uma
coordenação social, que acione políticas de
reequilíbrio sempre que o desemprego e a pobreza ultrapassem
determinados limites, como acontece quando um país entra em
processo de défice excessivo;
- Criação de um Eurogrupo social, com a
participação dos Ministros do Emprego e Assuntos
Sociais;
- Uma estratégia europeia para garantir a sustentabilidade das
dívidas públicas, que combine a retoma do crescimento
económico com a intervenção do Banco Central
Europeu, reduzindo as taxas de juro melhorando a capacidade
orçamental para apoio ao investimento.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
Elisa Ferreira alertou o Banco Europeu de Investimentos (BEI) - a
instituição financeira da União Europeia (UE) -
para a necessidade de garantir que o novo Fundo Europeu para
Investimentos Estratégicos (EFSI na sigla inglesa) seja
efetivamente utilizado para cumprir a missão que lhe foi
atribuída.
O alerta foi lançado durante um debate com o presidente do
BEI, Werner Hoyer, na sessão plenária do Parlamento
Europeu (PE), em Estrasburgo.
A deputada lembrou que o PE - que se prepara para autorizar uma
garantia do orçamento da UE de 16 mil milhões de euros
para alavancar até 315 mil milhões de euros de
financiamentos do EFSI - quer ter "uma palavra muito
séria" a dizer tanto na governação do novo
fundo como na definição das políticas de
investimento. "Não abdicaremos desse direito", avisou.
Por essa mesma razão, Elisa Ferreira lamentou que, na semana
passada, no momento em que se iniciaram as negociações
entre o PE e o Conselho de Ministros da UE sobre os detalhes do EFSI, o
BEI tenha anunciado um primeiro pacote de financiamentos a projetos nos
Estados-membros no valor de 300 milhões de euros, "usando
já, por antecipação, a chancela EFSI"
"Claro que o BEI pode assumir o risco destes projetos, mas a
minha perplexidade aumenta com o anúncio que foi feito pelo
senhor presidente do BEI de que os projetos agora aprovados
avançarão de qualquer modo, mesmo que a garantia do EFSI
não venha a ser aprovada", afirmou a eurodeputada,
interrogando-se: "se são projetos para os quais o BEI pode
assumir sozinho o risco, para quê gastar com eles o apoio do
EFSI?"
Elisa Ferreira interrogou-se por outro lado se o EFSI vai
cumprir e executar a sua missão de adicionalidade de acordo com
os objetivos estratégicos que estão a ser definidos.
"Ou será que o BEI vai utilizar o EFSI apenas para
reforçar a sua capacidade de manter a notação
máxima de Triplo A como tem vindo a fazer até
agora?", perguntou.
A eurodeputada reconheceu que o BEI "é um parceiro
fundamental para o reforço do investimento" na Europa.
Só que, sublinhou, durante a crise económica e financeira
o BEI "ficou muito aquém do que podia ter feito" por
não ter assumido "um papel claro anti-cíclico contra
a quebra brutal do investimento na Europa, em particular nos
países mais fragilizados".
Perante o facto de o BEI se congratular com o aumento de mais de 30%
dos seus financiamentos em 2013 face ao ano anterior, Elisa Ferreira
considera que os anos que têm de ser comparados são 2007 e
2012 em que, sublinhou, houve "uma queda brutal do
investimento".
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
Pedro Silva Pereira participou, em Estrasburgo, nos trabalhos do
35º encontro do Parlamento Europeu com a Dieta Nacional
do Japão, tendo o acordo comercial UE-Japão sido um dos
principais tópicos da agenda. A delegação japonesa,
chefiada pelo senador Kenji Kosaka, sublinhou que o Japão
partilha largamente os valores da União Europeia e que o acordo
comercial em negociação é muito importante para o
Japão, tanto em termos económicos como
estratégicos.
Pedro Silva Pereira, relator do Parlamento Europeu para o acordo de
comércio e investimento com o Japão, concordou que este
mega-acordo com o Japão, semelhante em termos de
ambição à Parceria Transatlântica de
Comércio e Investimento e à Parceria
Trans-Pacífica, tem um grande potencial para reforçar as
relações económicas bilaterais e para estimular o
crescimento económico na Europa, trazendo benefícios
consideráveis ao fomentar o investimento privado, a
competitividade e a inovação. O deputado português
reconheceu os progressos já realizados pelo Japão mesmo
antes da conclusão do acordo, nomeadamente em termos de medidas
não tarifárias no sector automóvel, mas alertou que
falta ainda muito trabalho para alcançar um resultado totalmente
satisfatório. Pedro Silva Pereira apontou como áreas-chave
para a União o acesso ao mercado de bens, em especial de produtos
agrícolas, uma maior ambição na
eliminação de medidas não-tarifárias, a
abertura do mercado de contratos públicos e o problema das
indicações geográficas.
Durante esta reunião, os parlamentares debateram ainda outros
assuntos como a situação económica no Japão
e a sua política económica, conhecida como
"Abenomics", as relações de vizinhança e
a cooperação no plano internacional.
Recorde-se que a 10a ronda de negociações do
acordo comercial UE-Japão terminou a 28 de abril em Tokyo e que
na próxima Cimeira bilateral, em 29 de maio, deverá ser
feito um ponto de situação das negociações e
confirmar a intenção de ambas as partes concluírem,
o mais brevemente possível, este acordo comercial. O estudo de
impacto de 2012 estimou que um acordo ambicioso com o Japão pode
aumentar o produto interno bruto da União Europeia em 0.75%,
elevar as exportações europeias para o Japão
até 32.7% e criar mais de 400 mil empregos.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
As emissões de dióxido de carbono provenientes do
transporte marítimo estiveram em discussão na
sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo. Em
causa a adoção de um Regulamento do Parlamento Europeu e
do Conselho relativo à monitorização,
comunicação e verificação das
emissões de dióxido de carbono provenientes do transporte
marítimo e que altera a Diretiva 2009/16/CE.
O eurodeputado açoriano, Ricardo Serrão Santos,
defendeu que
“todas as fontes emissoras devem, com a maior urgência, ser
reduzidas”. Referindo-se em particular aos transportes
marítimos defendeu ser “fundamental que se reduza a
utilização de combustíveis pesados e passem a ser
utilizadas alternativas como o Gás Natural Liquefeito ou outras
fontes ambientalmente adequadas”. Neste sentido Serrão
Santos afirmou que “esta transformação terá
de ser acompanhada pela utilização de postos de
abastecimento intermédios e os Açores, localizados no meio
do Atlântico no trânsito entre o canal do Panamá e a
Europa, estão prontos para responder positivamente a essa
necessidade através da sua infraestrutura do Porto Oceânico
da Praia da Vitória”.
Na sua intervenção o eurodeputado socialista alertou,
ainda, para o facto das emissões de dióxido de carbono
provenientes dos combustíveis fósseis serem dos grandes
responsáveis pelos chamados gases com efeitos de estufa,
contribuindo assim para a intensificação das
alterações climáticas globais, e também pela
acidificação dos oceanos.
Conferência das Regiões Periféricas
Marítimas Europeias
Ricardo Serrão Santos liderou a conferência
“Oportunidades de crescimento para as indústrias
marítimas europeias, perspetivas sobre a construção
naval, energia marinha renovável, e petróleo e
gás”, organizada pela Conferência das Regiões
Periféricas Marítimas Europeias, que decorreu no
Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Neste evento, em que participaram dezenas de representantes de
regiões da Europa e dos sectores industriais, foram defendidas
perspetivas que apelavam a uma utilização mais
holística do mar e a intensificação das atividades
conexas. Entre os diversos pontos de vista levantados, sugeriu-se a
importância de que o chamado crescimento azul passe a ser mais
abrangente, deixando de estar limitado aos cinco sectores propostos pela
Comissão Europeia.
Em termos de futuro, antevê-se que o sector
marítimo e periférico da Europa intensifique a sua
actividade apoiada numa maior especialização e
adaptação às exigências ambientais dos
Estados-membros. Os primeiros resultados desta aproximação
demonstram já um crescimento do sector. Dadas as suas
características ribeirinhas, esta é mais uma oportunidade
para Portugal.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
O gabinete da eurodeputada Liliana Rodrigues está a organizar,
pela primeira vez na Região Autónoma da Madeira, a
comemoração do Dia da Europa que acontece a 9 de
maio.
Recorde-se que o dia da Europa "surgiu da necessidade de
celebrar a paz e a unidade na Europa. Apesar de todas as dificuldades e
de todos os erros cometidos, que sempre os há, são
inegáveis todos os benefícios que a
integração europeia nos trouxe. Não faz hoje
sentido pensar o destino dos madeirenses e dos portugueses fora do
contexto europeu”.
De entre as iniciativas previstas, destaca-se a
inauguração do Gabinete Europeu da Madeira no Forte de
Machico, possível devido a um protocolo com a Câmara local.
Este Gabinete Europeu terá como principal função
estabelecer a ponte entre o Parlamento Europeu, cidadãos e
instituições locais, prestando apoio às estruturas
municipais, empresas e sociedade civil, especialmente no que respeita a
informação sobre concursos para fundos europeus.
Liliana Rodrigues salienta que, “sendo uma região
ultraperiférica, é natural que os madeirenses se sintam,
pelo menos em alguns momentos, afastados das instituições
europeias. A existência de um Gabinete Europeu na Madeira
servirá para proporcionar uma compreensão mais
transparente dos mecanismos da democracia europeia, aproximando a
Região Autónoma da Madeira das instituições
europeias e dos seus representantes. Quanto mais conhecermos da Europa,
mais interesse teremos e maior será a nossa
participação”.
Na noite de 9 de maio sobe ao palco do Teatro Municipal Baltazar Dias
o Grupo de Fados da Associação Académica da Madeira
(os Fatum), grupo de reconhecido mérito que tem
contribuído para engrandecer a Região Autónoma da
Madeira.
No mesmo espaço estará presente durante todo o dia uma
exposição de trabalhos dos "Clubes Europeus" das
escolas secundárias da região. O desafio foi
lançado pelo gabinete de Liliana Rodrigues e teve por objetivo
proporcionar um maior envolvimento dos jovens nas questões
ligadas à cidadania europeia através da
realização de um projeto relacionado com qualquer uma das
Comissões de Trabalho do Parlamento Europeu.
Liliana Rodrigues participa ainda em iniciativas a convite da
Universidade da Madeira e da Câmara Municipal de Câmara de
Lobos.
Agenda
8 de Maio - Conferência "Selvagens: Ilhas
Portuguesas no espaço Europeu?". Universidade da Madeira -
15h00.
8 de Maio - Visita a escolas da Região
Autónoma da Madeira - ao longo de todo o dia.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
No rescaldo da morte de centenas de imigrantes no Mar
Mediterrâneo por naufrágio, Ana Gomes denunciou, em
Estrasburgo, a hipocrisia das medidas anunciadas pelo Conselho Europeu e
questionou
porque não se mobiliza uma missão europeia de busca e
salvamento, no quadro da Política Comum de Segurança e
Defesa, que articule meios civis e militares para, além de salvar
vidas, capturar e levar a julgamento os traficantes de pessoas e
destruir-lhes os barcos. Reiterou a importância de
políticas de migração e de asilo comuns, que abram
vias legais para a imigração e que assegurem
distribuição de requerentes de asilo equitativa entre
Estados-membros. Sublinhou ainda ser urgente pedir ao Conselho de
Segurança da ONU mandato para uma missão de paz para
travar a "guerra por procuração" em curso na
Líbia, ajudando os líbios a regressar ao caminho da
transição democrática e a impedir o seu país
de se converter num santuário de terroristas.
Agenda Europeia para a Segurança
No debate sobre a Agenda Europeia para a Segurança, Ana Gomes
apelou à articulação de recursos e
estratégias internas dos Estados-membros, acionando os
instrumentos e mecanismos de cooperação já
facultados pelo Tratado de Lisboa, para assegurar políticas de
segurança, internas e externas, com coerência,
direção estratégica e escrutínio
democrático. Frisou ainda a necessidade de articular as
políticas de segurança da União com a
política externa, em especial na vizinhança e incluindo a
cooperação para o desenvolvimento.
Evasão Fiscal: Ana Gomes no debate sobre
proteção dos denunciantes e jornalistas
Ana Gomes interveio no debate sobre a proteção dos
denunciantes e jornalistas para combater a evasão e ilisão
fiscais, pedindo
à Comissão uma proposta legislativa que
estabeleça um programa europeu para a proteção
daqueles que denunciam casos de má gestão, irregularidades
e corrupção. Criticou, especificamente, as autoridades do
Luxemburgo, por terem formalizado acusações criminais
contra jornalistas e denunciantes relacionados com o caso LuxLeaks: a
deputada portuguesa apelou à justiça luxemburguesa para
arquivar as queixas.
Assassinato de estudantes no Quénia
Em debate sobre o assassinato de 147 estudantes universitários
no Quénia pelo grupo terrorista Al-Shabaab, Ana Gomes instou a
União Europeia e a União Africana a apoiarem o
Quénia e outros países da região a atacarem as
raízes do sectarismo que ajudaram a dar espaço aos
terroristas do Al-Shabaab.
A destruição do património cultural no
Iraque, Síria, Líbia e Mali
Debatendo a destruição de património
cultural pelos grupos terroristas do Estado Islâmico/Da'esh no
Iraque, Síria, Líbia e Mali, Ana Gomes considerou
alarmante que a comunidade internacional não se tenha ainda
organizado para travar os terroristas do Da'esh, nem sequer no
Iraque, onde alguns Estados membros da UE dão assistência
militar às forças curdas e outras, mas não se
coordenam entre si: "O desígnio dos terroristas é
apagar vestígios de culturas milenares pré-islâmicas
no Médio Oriente. Se os líderes europeus persistem na
descoordenação autista, preparemo-nos para pagar o
preço também na Europa, com um crescendo de atividade
terrorista e mais fanatismo, intolerância e
radicalização nas nossas sociedades" avisou.
Breves
Ana Gomes participou ainda em debates sobre casos urgentes de
direitos humanos, relativos à repressão de
sindicalistas na Argélia e
à situação calamitosa no campo de refugiados
palestinos de Yarmouk, na
Síria.
Agenda
8 de Maio - Participa em debates promovidos pelo Politécnico
de Castelo Branco. Instalações em Idanha-a-Nova
às 11h00 e na instalações de Castelo Branco
às 15h00.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
A Comissão Europeia (CE) confirmou, em resposta a um
requerimento dos deputados do PS no Parlamento Europeu, a sua nova
interpretação do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC)
de uma forma mais flexível que permitirá que as
exigências europeias de redução do défice
orçamental dos membros do euro passem a ter em conta a
situação económica específica de cada
país.
Graças a esta nova interpretação, os
países vítimas de recessão económica severa
ficarão livres da obrigação de acentuar o processo
de ajustamento orçamental para poderem cumprir as metas nominais
fixadas para o défice, como aconteceu em Portugal nos
últimos anos com as graves consequências económicas
e sociais que conhecemos.
A CE também confirmou que os calendários fixados ao
nível europeu para a redução dos défices
poderão ser flexibilizados se os países em causa
realizarem reformas estruturais potenciadoras de crescimento
económico. Em concreto, estas reformas passarão a ser
consideradas como "fatores pertinentes" na
avaliação da necessidade de abrir, ou não,
procedimentos por défices excessivos nos países cujo
desequilíbrio das contas públicas ultrapasse o limiar de
3% do PIB.
Esta posição da CE, que se distancia da rigidez
assumida pela sua antecessora nos piores anos de crise económica
na Europa, foi reafirmada em resposta a uma pergunta escrita que lhe foi
enderaçada por 19 eurodeputados do Grupo dos Socialistas e
Democratas Europeus (S&D) por iniciativa dos 8 eleitos pelo PS. A
pergunta foi feita em reação à recente
Comunicação em que a CE explicita a forma como interpreta
e pretende aplicar a flexibilidade que já está prevista no
texto do PEC, o que a sua antecessora sempre recusou fazer.
A nova flexibilidade do PEC constitui um primeiro e há muito
esperado passo para operar uma viragem na agenda económica
europeia que permita desviar das políticas pro-cíclicas
seguidas até agora e relançar o investimento crucial para
que a Europa evite um longo período de estagnação
económica e comece a absorver o atual desemprego colossal.
Mesmo se, por enquanto, a CE limita a nova flexibilidade do PEC aos
países com défices inferiores a 3% do PIB, a sua
aplicação a todos os membros do euro, a começar por
aqueles que mais necessitam de relançar o investimento,
continuará a ser mantida na agenda europeia pelos socialistas
europeus, a quem se deve, de resto, o essencial deste primeiro progresso
nas regras europeias de vigilância orçamental.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
O Grupo Parlamentar Europeu S&D, onde se integra o Partido
Socialista, tem abertas as inscrições para
estagiários remunerados, no âmbito do programa
"Francis Vals".
Estes estágios vão decorrer em Bruxelas e Estrasburgo,
permitindo um contacto direto com a realidade europeia, com os
serviços do Parlamento Europeu e com os eurodeputados
eleitos.
As informações sobre o Programa "Trainees Francis
Vals" podem ser obtidas em http://www.socialistsanddemocrats.eu/traineeshipse
as inscrições estão a decorrer até 24 de
maio.
|
|
 |
|
|
 |
Se não conseguir visualizar correctamente este email clique aqui
Para mais informações consulte a página dos Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu: https://www.pseuropa.pt/pspe/
Para remover o seu email desta mailling list por favor clique aqui
Ao abrigo do decreto/lei 67/98 de 26 de Outubro, de regulação do tratamento automatizado de dados de caracter pessoal, o utilizador poderá aceder aos seus dados, rectificar ou cancelar os mesmos. |