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Nesta edição:
1 - António Costa em Bruxelas com
eurodeputados socialistas.
2 - Pedro Silva Pereira defende
clarificação da posição do Parlamento
Europeu sobre arbitragem nos acordos de comércio
internacional.
3 - Carlos Zorrinho em grupo de trabalho sobre a
União Digital, em encontros com a CIP, ANTRAL e Embaixador do
Uruguai e subscreve carta a exigir o fim do roaming.
4 - Maria João Rodrigues responsável
por debate sobre políticas de promoção de
crescimento económico, defende mais investimento para a
criação de emprego e participa em encontro do
PS/Porto.
5 - Elisa Ferreira: "Cidadãos já
não aguentam viver no pesadelo da austeridade".
6 - Ana Gomes participa em conferência
sobre política externa, produz relatório sobre capacidade
de defesa militar na União Europeia, pede a
libertação do blogger Raif Badawi e quer
explicações sobre corrida aos certificados de aforro
7 - Francisco Assis em debate com estudantes de
Coimbra e em encontro com Embaixador do Uruguai.
8 - Liliana Rodrigues apresenta linhas gerais do
relatório "Empowering Girls Through Education" e
participa em debate com jovens estudantes.
9 - Ricardo Serrão Santos: "estado dos
ecossistemas exige abordagem mais musculada e inteligente".
10 - Elza Pais e Sandra Pontedeira
em reuniões de trabalho em Bruxelas.
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António Costa participou esta terça-feira na
sessão plenária do Grupo dos Socialistas &
Democratas (S&D) no Parlamento Europeu, onde desafiou a
família socialista a construir em conjunto uma alternativa
sólida para o futuro da União Europeia.
António Costa foi o convidado do Grupo dos Socialistas &
Democratas do Parlamento Europeu para liderar o debate sobre a
situação política em Portugal e na Europa. Durante
este encontro, o líder do PS abordou os desafios que se colocam a
Portugal e à Europa, nomeadamente as mudanças
necessárias para a reorientação da política
europeia.
Enunciou as iniciativas e contributos que os socialistas europeus
têm vindo a protagonizar e a impulsionar na União Europeia,
designadamente o Fundo Europeu de Investimento Estratégico
(Plano Juncker), o desenvolvimento da União Bancária, a
interpretação flexível e inteligente do Tratado
Orçamental, sem esquecer a nova orientação da
política económica do Banco Central Europeu.
Sobre Portugal, António Costa enfatizou as palavras de Gianni
Pittella, líder dos socialistas e democratas no Parlamento
Europeu, que na abertura deste debate lembrou que o Governo “de
direita português conseguiu fazer mais e pior do que a
troika”.
Andámos 13 anos para
trás
Para o Secretário-geral do PS, o resultado dos três anos
da governação PSD/CDS está à vista,
“400 mil portugueses perderam os seus postos de trabalho,
retomámos um ciclo de emigração como não
tínhamos desde os anos 60”, sem esquecer que o PIB
recuou ao nível de 2001. “Andámos 13 anos para
trás”, frisou.
António Costa deixou uma mensagem de esperança para o
futuro, lembrando que o Partido Socialista está já a
trabalhar para vencer as eleições legislativas em
Portugal.
Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu e deputado eleito do
S&D, foi um dos participantes nesta reunião especial do Grupo
S&D constituído por 192 deputados dos 28 países da
UE.
No dia anterior, segunda-feira, António Costa, reuniu-se com a
delegação portuguesa dos eurodeputados socialistas, em
Bruxelas, num encontro que contou também com presença de
Ana Catarina Mendes, responsável pelo acompanhamento dos assuntos
europeus na direção do Grupo Parlamentar do PS na
Assembleia da República.
António Costa aproveitou este encontro para ouvir os
deputados, conhecer melhor o trabalho que estão a desenvolver,
recolher ideias e contributos para a preparação do futuro
programa de governo socialista e ainda fazer o balanço da
última reunião em que participou em Madrid, a qual juntou
os líderes socialistas europeus.
O futuro da Europa e de Portugal foi o pano de fundo da
reunião entre António Costa e o os deputados socialistas
no PE, onde foram abordados temas como a energia, a
educação, a justiça, inovação, o
plano de investimento Juncker, o falhanço do programa da troika,
agricultura e pescas, entre outros.
Foto S&D.
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Pedro Silva Pereira defendeu a clarificação urgente da
posição do Parlamento Europeu sobre a controversa
utilização da arbitragem como mecanismo (conhecido pela
sigla ISDS) de resolução de litígios entre os
investidores e os Estados nos acordos de comércio internacional
da União Europeia, incluindo nos processos negociais em curso com
o Canadá (CETA) e os Estados Unidos (TTIP).
Pedro Silva Pereira, que integra a Comissão de Comércio
Internacional e é o relator permanente do Parlamento Europeu para
o acordo de comércio com o Japão, participou esta semana,
em Bruxelas, no debate que conduziu a uma posição de
compromisso do Grupo Parlamentar dos Socialistas e Democratas (S&D),
em que se afirma a desnecessidade desse mecanismo nos acordos entre
países com sistemas judiciais desenvolvidos sem deixar de apoiar
as iniciativas em curso destinadas a introduzir aperfeiçoamentos
adicionais no modelo de arbitragem, incluindo no acordo com o
Canadá cuja negociação a Comissão Europeia
deu por encerrada, de modo a alcançar um acordo alargado no
Parlamento Europeu e a evitar que a questão se torne num fator de
bloqueio dos importantíssimos acordos comerciais em
negociação.
Pedro Silva Pereira sublinhou o consenso sobre os defeitos no desenho
e no funcionamento atual do modelo de arbitragem nos acordos bilaterais
de comércio e sobre a insuficiência dos
aperfeiçoamentos já introduzidos no acordo negociado com o
Canadá, como ficou patente nas próprias conclusões
da Comissão Europeia sobre os resultados da recente consulta
pública, que bateu todos os recordes de
participação e em que foi recolhida uma esmagadora maioria
de opiniões contrárias sobre o modelo de ISDS. Pedro Silva
Pereira defendeu, em particular, a necessidade de uma maior salvaguarda
do direito dos Estados introduzirem nova legislação para
prossecução do interesse público. O deputado apoiou
a ideia de um caderno reivindicativo do Grupo S&D, que ficou
incluído no documento aprovado pelo Grupo Parlamentar, com vista
a promover uma reforma profunda dos sistemas de ISDS em vigor. Por outro
lado, Pedro Silva Pereira chamou a atenção para a
necessidade de a União Europeia ter uma posição
coerente sobre arbitragem na sua política de comércio
internacional e para os riscos de se criar, ainda que implicitamente,
uma espécie de "lista negra" dos países com
sistemas judiciais não confiáveis, o que poderia
prejudicar gravemente as condições políticas para a
negociação de novos acordos com parceiros comerciais
importantes.
A posição adotada pelo Grupo S&D, reafirmando as
suas posições de princípio sem deixar de revelar um
construtivo espírito de compromisso, é uma mensagem clara
no sentido da necessidade de aperfeiçoar ainda mais o mecanismo
de arbitragem tal como negociado no acordo com o Canadá e um
apelo para que não se assumam compromissos precipitados e
incoerentes sobre esta matéria no acordo que está a ser
negociado com os Estados Unidos da América.
Sendo também "relator-sombra" do relatório de
opinião da Comissão de Assuntos Constitucionais sobre as
negociações da Parceria Transatlântica de
Comércio e Investimento (TTIP) entre a União Europeia e os
Estados Unidos, Pedro Silva Pereira apresentou uma proposta exigindo
que, caso se decida incluir o mecanismo de arbitragem, seja
expressamente salvaguardado o enquadramento constitucional dos Estados e
em especial o seu direito de exercerem o poder legislativo para
introduzirem nova legislação em defesa do Interesse
público, designadamente em matéria social e
ambiental.
A Comissária para o Comércio, Cecilia Malmström,
estará presente na Comissão de Comércio
Internacional do Parlamento Europeu no dia 18 de março. A
Comissão Europeia deverá apresentar em breve propostas
concretas para uma reforma do sistema de arbitragem a incluir na nova
geração de acordos comerciais da União Europeia,
nomeadamente com os Estados Unidos.
Coimbra: Agenda
Pedro Silva Pereira participa na próxima sexta-feira, 13 de
março, na Conferência: “Portugal e os (novos)
desafios na União Europeia e no mundo”, numa iniciativa que
vai decorrer a partir das 12h30 na Faculdade de Direito da Universidade
de Coimbra e que conta com a participação de Vital
Moreira, deputado do Partido Socialista ao Parlamento Europeu na
última legislatuda.
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Carlos Zorrinho integra o grupo de trabalho do S&D que se
encontra a preparar o documento de posição sobre a
União Digital. O deputado português tem enfatizado as
relações entre a Agenda Digital, a Agenda da Energia e o
novo modelo de crescimento sustentável e propôs que o
documento de base referisse que "a Agenda Digital deve fazer
parte do novo impulso europeu com o objetivo de liderar a nova era para
o crescimento sustentável, sendo para tal importante o
reforço das ligações entre a União Digital e
a União da Energia. Transição energética,
mobilidade inteligente, redes inteligentes e cidades inteligentes
são alguns exemplos da forte conectividade entre as duas
agendas". Outro ponto sugerido por Carlos Zorrinho sublinha
que "a revolução digital não muda apenas o
modo como se compram e vendem produtos, serviços e se acede
à informação. Muda também a forma como
aprendemos, produzimos, organizamos e decidimos na nova
sociedade".
Participação em reunião de trabalho com
a CIP
Juntamente com outros eurodeputados, Carlos Zorrinho
participou numa reunião de trabalho promovida pela
Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) em que
foram abordados os diversos dossiers europeus com impacto na
competitividade da indústria portuguesa. Carlos Zorrinho debateu
em particular as temáticas da energia nas suas diversas
vertentes.
Carta ao Conselho Europeu exige o fim do roaming em 2015 e a
garantia da neutralidade na internet
Carlos Zorrinho foi um dos subscritores da carta dirigida ao Conselho
Europeu, na qual se exige o fim do roaming em 2015 e a garantia da
neutralidade na internet, iniciativa que surge em
antecipação do próximo Conselho de
Telecomunicações agendado para 13 de março.
Os subscritores consideram, por outro lado, no que ao Conselho diz
respeito, que na União Europeia as propostas para o fim de
encargos com o roaming e neutralidade da rede não
vão na direção correta. Por isso estão
contra as recentes propostas do Conselho para adiar em 3 anos o fim do
roaming e permitir apenas 5MB de roaming gratuito, afirmando
que estes valores são francamente insuficientes,
especialmente depois do Parlamento Europeu ter apelado ao fim do roaming
já este ano.
"Com metas tão baixas, muito longe das
ambições recomendadas pelo Parlamento Europeu, corre-se o
risco de acabar com um mercado único de
telecomunicações muito fraco. A luta para obter tarifas
justas de roaming vai provavelmente perturbar o enfoque sobre
neutralidade da rede, matéria em que o Conselho parece estar com
níveis de ambição muito baixos também. Os
deputados querem ajudar a lançar as bases para o mercado
único Digital e sem um mercado único de
telecomunicações ambicioso, esse objetivo poderá
ficar esvaziado", concluem os deputados ao Parlamento Europeu
que decidiram subscrever esta carta ao Conselho.
Recorde-se que Carlos Zorrinho é membro da Comissão da
Indústria, Investigação e Energia (ITRE) do
Parlamento Europeu que acompanha o tema das
telecomunicações e da agenda digital.
Zorrinho em audiência com a ANTRAL
A seu pedido, a direção da ANTRAL -
Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários
em Automóveis Ligeiros - foi recebida em Bruxelas por Carlos
Zorrinho. Na reunião, foi transmitida a preocupação
desta associação relativamente à atividade UBER em
Portugal e na Europa por alegadamente violar as regras de acesso,
exercício, certificação de profissionais e
formação de preços. Recorde-se que a UBER,
através de meios eletrónicos, desenvolve a atividade
remunerada de aluguer de transporte rodoviário em
automóveis ligeiros.
Reunião com o Embaixador do Uruguai avalia resultados
da visita efetuada ao país
Juntamente com o presidente da Delegação Europa -
Mercosul Francisco Assis, Carlos Zorrinho reuniu-se com o Embaixador do
Uruguai na Bélgica para procederem a uma avaliação
sobre os resultados políticos e consequências
práticas da deslocação efectuada em fevereiro
ao Uruguai e Paraguai, no quadro da Delegação referida. A
preparação dos passos seguintes no âmbito da
implementação do Acordo UE/Mercosul foi matéria que
esteve também na ordem de trabalhos da reunião.
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Maria João Rodrigues, na qualidade de Vice-presidente do Grupo
Socialista no Parlamento Europeu responsável pelas
políticas económicas e sociais, presidiu esta quarta-feira
ao debate sobre políticas de promoção de
crescimento, que possam reduzir as desigualdades e prevenir uma crise na
zona Euro, numa iniciativa do Grupo Socialista “Progressive
Economy”.
Este encontro juntou, entre outros, eurodeputados, o
comissário Pierre Moscovici, o Ministro do Emprego do Luxemburgo
Nicolas Schmit, o antigo Primeiro-ministro dinamarquês Poul Nyrup
Rasmussen e ainda os principais líderes europeus de
organizações sociais e sindicatos.
Segundo Maria João Rodrigues “o investimento
tornou-se uma das prioridades na agenda económica da UE, mas
é necessário fazer mais para reduzir as desigualdades e
promover a procura interna”. A deputada defendeu
"ser necessário clarificar o conceito de reforma
estrutural” pois considera que “a agenda neoliberal
limitou as reformas estruturais a perdas de direitos laborais e maior
flexibilização do mercado de trabalho”,
afirmando que "é necessário relacionar as
reformas estruturais com investimento em capital humano, em
inovação, em energia sustentável, em
digitalização e em maior eficiência de
serviços públicos".
"A zona euro está em risco real de
deflação, ou seja, as reformas estruturais não se
podem concentrar unicamente na redução de custos. Um dos
maiores desafios que se apresenta à UE é completar a
União Económica e Monetária, através de uma
melhor coordenação das políticas nacionais e um
maior enfoque no crescimento, na partilha de riscos orçamentais e
de uma maior integração política",
afirmou durante a sessão de encerramento.
Maria João Rodrigues quer mais investimento para a
criação de emprego
Maria João Rodrigues, na qualidade de porta-voz do
Grupo Socialista na Comissão do Emprego e Assuntos Sociais, participou no
debate sobre o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos
(FEIE), atualmente em apreciação no Parlamento
Europeu.
No âmbito do Plano de Investimento, a Comissão Europeia
apresentou uma proposta legislativa para a criação do
FEIE, a qual será feita no quadro do Banco Europeu de
Investimento, com o qual a Comissão irá colaborar a
título de parceiro estratégico. O objetivo do FEIE
é mobilizar pelo menos 315 mil milhões de euros de
investimento privado e público em toda a União Europeia
nos próximos 3 anos. O FEIE irá apoiar os investimentos
estratégicos em diversas áreas.
Maria João Rodrigues defendeu que o FEIE "deve ter
como principal objetivo orientador a criação de emprego de
qualidade, ou seja, os critérios para apoiar projetos não
podem ter em conta unicamente a qualidade do investimento mas
também o seu potencial para a criação de
emprego". A deputada defendeu que "o FEIE deve dar
especial atenção aos Estados-membros mais afetados pela
crise e onde se verificam taxas de desemprego mais elevadas, como
é o caso de Portugal". Maria João Rodrigues
informou que vai apresentar várias propostas de
alteração ao Regulamento.
Conferência do PS/Porto
Maria João Rodrigues participa este sábado na
sessão de abertura da conferência "Mais
desenvolvimento, melhor democracia: por uma economia inteligente,
sustentável e inclusiva", uma iniciativa inserida no ciclo
de debates “Construir o Futuro, Afirmar a Região!”, a
cargo da Federação Distrital do PS Porto. O evento
será realizado na Biblioteca Municipal de Gaia a partir das
16h30.
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Elisa Ferreira interveio num seminário organizado pelo Partido
Socialista Europeu em que defendeu que a zona euro tem inverter com
urgência a lógica do ajustamento económico e
financeiro que prevaleceu nos últimos anos e adotar rapidamente
políticas que atenuem as divergências que este processo
gerou entre o centro da Europa e a periferia.
Até o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude
Juncker, já reconheceu os erros cometidos e que algo terá
de mudar, quando disse: "Pecámos contra a dignidade dos
povos na Grécia, Portugal e por vezes na Irlanda" e
"precisamos de tirar as lições do passado e
não repetir os mesmos erros", afirmou a deputada.
Para Elisa Ferreira, as divergências que se agravaram nos
últimos anos tanto no interior dos Estados membros, como entre
eles, estão no centro dos problemas que a zona euro tem de
enfrentar com urgência.
Mesmo se reconheceu o "potencial" do plano de investimento
europeu de Juncker, a deputada considera que há um risco de que
este instrumento, com o seu atual formato e elevada alavancagem, acabe
por agravar estas divergências. Isto porque, frisou, as garantias
do Fundo cobrirão o risco de sectores de atividade e de tipos de
projetos, mas não cobrirão o risco do país. Ou
seja, alertou: se tiverem de escolher entre projetos de valor
equivalente, os investidores privados tenderão a investir em
países de menor risco, o que, a acontecer, impedirá o
Fundo Juncker de contribuir para a inversão das atuais
tendências divergentes.
A deputada considera igualmente necessário clarificar o que se
pretende com as "reformas estruturais" das economias
que são exigidas aos países do euro. Este conceito foi
abusado e limitado a reformas essencialmente do mercado de trabalho, a
começar pelo esmagamento dos salários, o que alimentou a
recessão económica e a deflação,
vincou.
Ao contrário dos Estados Unidos, a Europa está em risco
de cair numa "armadilha de estagnação
persistente" que, "para as economias mais
frágeis, poderá significar elevado desemprego permanente,
emigração massiva, explosão da dívida,
aumento das divergências, agravamento da pobreza e séria
instabilidade política", alertou.
Elisa Ferreira considera que a zona euro precisa de agir de forma
urgente para travar estes riscos e, simultaneamente, de encontrar uma
solução para o problema da dívida pública,
que comparou a "um elefante na sala". Este problema
parece esquecido desde que o Banco Central Europeu anunciou, em 2012, o
seu programa de compra de títulos (OMT) que acalmou a
especulação sobre a dívida pública,
lamentou.
"O investimento é necessário, mas precisamos
de clarificar que tipo de investimento queremos, onde e como",
defendeu a deputada. Também são precisos aumentos
salariais, prosseguiu, embora lembrando que essa é uma
responsabilidade dos Estados.
Para a deputada, os Governos europeus têm, ainda, de retomar a
reflexão sobre a arquitetura da União Económica e
Monetária para solucionar as suas lacunas respondendo,
nomeadamente, a algumas questões centrais: poderá a zona
euro sobreviver sem um orçamento próprio e sem uma
gestão comum da dívida pública? Como atenuar as
divergências atuais?
Para Elisa Ferreira, "estes são temas que têm
de regressar rapidamente à agenda política europeia porque
os cidadãos já não aguentam viver neste estranho
pesadelo que já dura há tempo demais".
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Ana Gomes participou na conferência semestral sobre
Política Externa e Segurança Comum e Política Comum
de Segurança e Defesa da União Europeia com os parlamentos
nacionais dos 28 Estados membros, que teve lugar em Riga, na
Lituânia, entre quarta e sexta-feira. A eurodeputada socialista,
que foi relatora do Parlamento Europeu para Líbia, interveio no
debate do grupo de trabalho sobre a vizinhança a sul e as
ameaças de segurança no Mediterrâneo.
Relatório sobre capacidade de defesa militar na
União Europeia
Ana Gomes submeteu esta semana o seu relatório sobre o impacto
dos desenvolvimentos no mercado europeu de equipamento de defesa nas
capacidades militares na União Europeia. O texto será
agora submetido a consideração da Subcomissão de
Segurança e Defesa do PE e, posteriormente, votado na
Comissão dos Assuntos Externos. Para a deputada socialista, o
exercício por detrás deste relatório teve por
objetivo o estudo do grau de implementação das regras
europeias em matéria de aquisição de equipamentos
de defesa na UE, no contexto da regulação do mercado
interno. Para Ana Gomes, os Estados membros estão ainda longe de
aplicarem de forma consistente e harmonizada as novas regras europeias,
contidas em duas diretivas do sector adotadas em 2009. Ana Gomes
sublinhou, por isso, a necessidade de desenvolver capacidades comuns e
partilhadas no domínio militar e civil-militar da UE de maneira a
poder responder às ameaças de segurança atuais e
estar à altura das suas responsabilidades no quadro da
política externa e de segurança comum, nomeadamente na sua
vizinhança a leste e a sul.
Libertação do blogger saudita Raif
Badawi
Mais de oitenta deputados europeus enviaram esta semana à Alta
Representante para a Política Externa e de Segurança da
União Europeia, Federica Mogherini, uma carta cuja iniciativa foi
da deputada Ana Gomes e onde apelam a que empregue todos os
esforços junto das autoridades da Arábia Saudita para a
libertação do blogger saudita Raif Badawi e de todos os
outros prisioneiros de consciência detidos atualmente naquele
país do Golfo. Esta carta contou também com a assinatura
dos socialistas portugueses Carlos Zorrinho, Elisa Ferreira, Ricardo
Serrão Santos e Liliana Rodrigues. Ainda no âmbito da
defesa dos direitos humanos, a deputada enviou esta semana uma carta ao
Presidente da Indonésia, Joko Widodo, instando a que tome todas
as medidas necessárias no sentido de impedir que sejam levadas a
cabo as execuções das sentenças de pena capital de
vários cidadãos estrangeiros, nomeadamente australianos,
previstas para este fim de semana.
Pedido de explicação sobre certificados de
aforro
Ana Gomes escreveu ao Presidente do Banco Central Europeu, Mario
Draghi, e ao Comissário Moscovici, apelando a que peçam
explicações ao governo português sobre os 1.6 mil
milhões de euros investidos em certificados de aforro e de
tesouro em Portugal cuja origem se desconhece. A parlamentar socialista
suspeita de que poderá ter-se tratado de uma
mega-operação de branqueamento de capitais.
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Francisco Assis participou num debate organizado pela
Associação Académica de Coimbra em parceria com o
Gabinete de Informação do Parlamento Europeu em Portugal.
Englobado no ciclo de debates "Educação: Uma
Visão de Futuro" esta sessão procurou centrar-se no
tema dos "Jovens na União Europeia".
O deputado socialista defendeu que existe uma
"desvalorização excessiva da função
nuclear das universidades que é a transmissão de
saberes" e que "as universidades contemporâneas
correm o risco da mercantilização excessiva"
embora defendendo que são das poucas instituições
que "estão associadas à cultura
europeia".
No debate participaram ainda os deputados ao Parlamento Europeu
Miguel Viegas e Marinho e Pinto. Francisco Assis discordou do deputado
eleito pelo Movimento Partido da Terra dizendo que "não
tem uma visão tão negativa" em
relação ao ensino atual, ressalvando que
"já houve gerações anteriores que foram
mais acomodadas".
Relativamente aos jovens, Francisco Assis sublinha que estes
"não devem acreditar em ilusões utópicas e
milagrosas" ao contrário do que defendeu Marinho e
Pinto. Afirmando ainda que têm de viver no
"paradoxo" de terem de criar "um futuro num
continente que é o mais velho de todos" e avisa que
"quando a sociedade resolve um problema, cria imediatamente
outro". Quanto ao futuro da juventude, o deputado dos
Socialistas & Democratas lamenta que a emigração acabe
por ser a única solução para muitos e que existe na
sua perspetiva uma "ditadura do imediato, do instantâneo,
do fugaz, do superficial", ou seja, foi-se perdendo a
"capacidade de pensar em questões de
fundo".
Encontro de trabalho com Embaixador do Uruguai
Esta semana Francisco Assis esteve também presente num
almoço de trabalho com o embaixador do Uruguai perante a
União Europeia, Ruben Walter Cancela Vilanova, onde fizeram
o balanço da recente visita da Delegação para as
relações entre a União Europeia e o MERCOSUL ao
Paraguai e ao Uruguai e que foi presidida pelo deputado socialista.
Neste encontro, onde também participou o deputado Carlos
Zorrinho, trocaram-se ideias sobre o que foi observado durante a visita
e os assuntos mais importantes que puderam ser constatados pelos
deputados. No geral, a apreciação da visita aos
países da América do Sul foi muito positiva sendo este
tipo de iniciativas destacadas por Francisco Assis como fundamentais
para conhecer melhor a realidade de países com os quais a
União Europeia tem todo o interesse em estabelecer
relações fortes e duradouras.
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Liliana Rodrigues apresentou esta quarta-feira a versão
preliminar do Relatório "Empowering Girls Through
Education", numa iniciativa associada às
comemorações do Dia Internacional da Mulher que se
assinala a 8 de Março.
O trabalho de Liliana Rodrigues foi dado a conhecer aos deputados do
Parlamento Europeu e dos vários parlamentos nacionais e aos
representantes da sociedade civil. Também no âmbito
deste relatório, e a convite da representação do
Parlamento Europeu em Portugal, Liliana Rodrigues deslocou-se a Lisboa
com o objectivo de divulgar os princípios orientadores do seu
relatório. Para a deputada da Madeira “é preciso
defender uma educação que coloque as crianças e os
jovens no centro da aprendizagem dos valores democráticos e que
compreenda os direitos das crianças e da igualdade de
género como centro-motor da vivência social. Só uma
aposta decidida numa educação desta índole
trará resultados concretos. Só a partir desse momento nem
eu nem mais nenhum deputado precisará de produzir
relatórios que apelem ao respeito pela dignidade e igualdade
humanas na vida da Europa”.
Lisboa: Liliana Rodrigues com alunos
da Escola Secundária D. Dinis
Liliana Rodrigues participou na Escola Secundária D. Dinis, em
Lisboa, num encontro que juntou mais de uma centena de alunos para uma
troca de ideias e experiências sobre o trabalho que os
eurodeputados desenvolvem.
A deputada socialista falou das suas funções, das
Comissões e Delegações em que está envolvida
e respondeu a questões colocadas pelos jovens sobre o
desemprego, a austeridade, a emigração, a natalidade,
envelhecimento da população e educação.
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Ricardo Serrão Santos participou, em
representação do Parlamento Europeu, na sessão do
Comité das Regiões dedicada à discussão de
um relatório acerca da Diretiva Quadro “Estratégia
Marinha Europeia” apresentado à “Comissão do
Ambiente, Alterações Climáticas e Energia” do
Comité por Hermamm Khun, membro do Parlamento da
Cidade-Estado de Bremen e membro do Comité das
Regiões.
O eurodeputado iniciou a sua intervenção com uma
questão: "muitas vezes me pergunto quantos dos nossos
cidadãos Europeus estarão conscientes de que metade do
território europeu está debaixo de água e um quarto
das Zonas Económicas Exclusivas do Mundo são europeias? Ou
que os mares e oceanos têm impacto real quotidiano sobre a nossa
saúde e o nosso bem bem-estar?"
Após a chamada de atenção para a tomada de
consciência acerca da verdadeira dimensão do espaço
marítimo europeu o deputado afirmou: “a actual
geração é a geração crucial – e
quero com isto dizer que esta é a última oportunidade
– para, enquanto cidadãos e enquanto sociedade nos
empenharmos numa estratégia de retorno sustentável aos
mares e oceanos Europeus e deixar para trás a longa
história de conflitos e ganância sobre os seus recursos.
Como definido na lei internacional do direito do mar da ONU, aprovada
entre 1973 e 1982, é reconhecido e promovido o uso
pacífico dos mares e dos oceanos e a sua utilização
equitativa e eficiente, promovendo ao mesmo tempo a
proteção dos recursos marinhos e o estudo,
proteção e preservação do meio
ambiente”.
Ricardo Serrão Santos, que dedicou toda a sua vida
profissional enquanto cientista, a questões relacionadas com o
mar, referiu que “o estado dos ecossistemas exige uma
abordagem mais musculada e inteligente que no passado, exige uma
mudança de paradigma e, em muitos casos, processos de
restauração ambiental”. O eurodeputado chamou
ainda a atenção para as dificuldades que poderão
advir do facto desta “Directiva”, ao contrário do que
acontecia com iniciativas similares anteriores, como é o caso da
Directivas "Aves" e "Habitats", não possuir
uma ferramenta de financiamento próprio.
O eurodeputado voltou, nesta intervenção, a enfatizar
as questões relacionadas com a transparência. A este
propósito referiu que “por um lado está a
partilha de dados que continua a ser deficiente na UE. Por outro a
transparência nos processos, que continua a ser insuficiente e
muitas vezes à custa da desculpa do desconhecimento. As
instituições públicas têm o dever de
comunicar com clareza os detalhes de todos os procedimentos, sejam eles
financeiros ou não” e realçou que “as
situações de excepção, devem ser isso mesmo,
excepções, e estritamente utilizadas quando legitimadas
pela lei”.
Deixou ainda um alerta “em processos especialmente
complexos e em que o potencial de dano ambiental seja evidente, como
podem ser os futuros investimentos relacionados com a
mineração do mar profundo, e com a estratégia de
Crescimento Azul anunciada, há que ser particularmente claro e
precaucionário. Ter-se-á de cumprir com o planeamento
espacial previsto, incluindo a proteção adequada de
ecossistemas marinhos vulneráveis, e seguir escrupulosamente as
metodologias relacionadas com a avaliação de impacto e
acatar as medidas aí preconizadas”.
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Elza Pais e Sandra Pontedeira, deputadas da Assembleia da
República participaram esta quinta-feira no Parlamento Europeu na
reunião interparlamentar organizada pela Comissão FEMM,
para a apresentação do relatório
"Empowering women and girls through
education" redigido pela eurodeputada socialista Liliana
Rodrigues.
As deputadas do Partido Socialista estiveram também reunidas
com Carlos Zorrinho e Liliana Rodrigues para debater ideias e projetos
comuns ao Parlamento Europeu e Assembleia da República.
Recorde-se que Elza Pais é Presidente da Subcomissão
para a Igualdade da Comissão de Assuntos Constitucionais,
Direitos, Liberdades e Garantias e Sandra Pontedeira faz parte da
Comissão de Educação, Ciência e Cultura.
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