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Nesta edição:
1 - Francisco Assis chefiou delegação
europeia para reforçar relações com os
países do Mercosul e, em Bruxelas, participou no debate sobre a
situação na Venezuela.
2 - Elisa Ferreira afirma que reformas na
Grécia só terão sucesso com "tempo,
gradualismo e espaço orçamental" e participa na
comissão que vai olhar para as práticas fiscais
abusivas.
3 - Carlos Zorrinho afirma que a Península
Ibérica pode beneficiar com o pacote da 'União da
Energia', propõe uma União Digital e participa em
debates sobre a situação da Venezuela e com jovens
estudantes.
4 - Pedro Silva Pereira preside a
audição pública do Parlamento Europeu sobre
Financiamento do Desenvolvimento.
5 - Propostas de Maria João Rodrigues sobre
emprego aprovadas no Parlamento Europeu e apresenta novo livro sobre a
crise na Zona Euro.
6 - Ana Gomes no debate sobre a
situação na Venezuela, escreve à Alta Representante
da UE, participa em comissão que vai analisar as práticas
fiscais abusivas nos países da União Europeia e em
encontro da Associação 25 de Abril.
7 - Ricardo Serrão Santos considera que
expedição 'Marborealis' é passo importante
na cooperação transatlântica.
8 - Liliana Rodrigues com responsáveis das
regiões ultraperiféricas, prepara relatório que vai
ser apresentado ao Parlamento Europeu, defende os interesses dos
pescadores da Madeira e debate ideias com responsável pela
Justiça brasileira.
9 - Base das Lajes leva socialistas a questionarem Comissão
Europeia.
10 - José Magalhães reuniu-se com eurodeputados
socialistas.
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Francisco Assis, enquanto presidente da delegação para
as relações com o Mercosul do Parlamento Europeu, chefiou
a comitiva que terminou no último domingo uma série de
encontros com responsáveis do Paraguai e do Uruguai. Entre outros
assuntos, os eurodeputados procuraram dar um novo impulso ao Acordo de
Comércio Livre entre aquela região e a União
Europeia, numa iniciativa que contou também com a
participação de Carlos Zorrinho, vice-Presidente da
delegação para as relações com o
Brasil.
Da agenda destacam-se os encontros que decorreram com o
presidente do Paraguai, Horacio Cartes, com o vice-Presidente do
Uruguai, Danilo Astori, e altos responsáveis políticos dos
dois países, bem como, com empresários e representantes da
sociedade civil.
No final da reunião com o Presidente do Paraguai, que se
realizou no Palácio do Governo, Francisco Assis manifestou a
vontade de que o Acordo de Associação entre a União
Europeia e o Mercosul seja assinado o mais rapidamente possível e
destacou da conversa com o chefe de Estado a necessidade de ultrapassar
rapidamente as diferenças que separam os dois blocos:
"falámos naturalmente sobre a relação
entre o Mercosul e os Países da União Europeia e
também sobre o estado atual do Mercosul" disse o
deputado, acrescentando que "para nós é muito
importante reforçar esta relação com o Mercosul
porque temos um vínculo cultural, económico e
político muito profundo com esta região".
Recorde-se que, no final de janeiro, Francisco Assis questionou a
Comissão Europeia sobre a finalização da proposta
de oferta da União Europeia no âmbito do Acordo de
Associação com o Mercosul, há muito adado, bem como
sobre a data prevista para a sua apresentação. Após
a suspensão das negociações entre 2004 e 2010 e as
várias rondas negociais que tiveram lugar entre 2010 e 2012,
sabe-se que os dois blocos têm trabalhado na
preparação das respetivas ofertas.
A janela de oportunidade para que se conclua finalmente o acordo
poderá acontecer já no primeiro semestre deste ano, tendo
em conta que em abril haverá uma cimeira bilateral União
Europeia-Brasil e que a presidência do Mercosul é
atualmente assegurada pelo Brasil.
A delegação do Parlamento Europeu para o Mercosul,
organismo de ligação entre a União Europeia e o
Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e a Venezuela, foi criada com vista
ao reforço e aproximação de relações
económicas, sociais e políticas entre a União
Europeia e aquela zona da América Latina.
Francisco Assis atento à crise política na
Venezuela
Francisco Assis, na qualidade de presidente da
delegação do Parlamento Europeu para as
relações com os Países do Mercosul, foi o primeiro
orador em nome
do S&D no debate em torno da crise política na Venezuela que
teve lugar na sessão plenária em Bruxelas.
O deputado europeu começou por salientar que
"enquanto parlamentares europeus devemos procurar fazer uma
avaliação serena e construtiva desta
situação que angustia os venezuelanos e constitui um foco
de instabilidade na América Latina". A
situação política venezuelana agudizou-se nos
últimos dias na sequência da morte de um adolescente numa
manifestação em São Cristobal e da prisão
preventiva do autarca metropolitano de Caracas, António Lezman,
que vem somar-se à polémica detenção do
líder da oposição Leopoldo Lopez, há um ano.
Perante o extremar dos antagonismos entre o governo e
oposição, Francisco Assis apelou a que "ambas as
partes respeitem a ordem constitucional venezuelana",
nomeadamente que "sejam convocadas eleições
legislativas no final deste ano", como previsto, e que a
oposição "continue a defender o seu projeto
alternativo no quadro da constitucionalidade e do respeito pelas regras
democráticas".
Francisco Assis não deixou de condenar com veemência os
métodos de combate político do governo de Nicolas Maduro,
que têm configurado graves violações da legalidade e
dos direitos humanos. Assis referia-se aos excessos cometidos pelas
forças de segurança na repressão de manifestantes e
às detenções de figuras da oposição
com base em suspeitas de preparação de golpes de estado,
sempre com a narrativa de fundo de uma alegada ingerência
imperialista dos EUA. Francisco Assis concluiu com um apelo ao
Parlamento Europeu para que se empenhe seriamente na
resolução do clima de conflitualidade política e
social que, somado à grave crise económica e à
carência crónica de alguns bens de primeira necessidade,
faz os venezuelanos temerem pelo seu futuro.
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Elisa Ferreira defendeu
esta semana que a Grécia precisa de "tempo,
gradualismo e espaço orçamental" para que as
suas reformas económicas possam ter sucesso.
Esta posição foi defendida em
intervenções feitas tanto na Comissão Parlamentar
dos Assuntos Económicos e Monetários (ECON), como na
sessão plenária do Parlamento Europeu (PE), no seguimento
do acordo provisório sobre a Grécia concluído pelos
ministros das finanças da zona euro a 20 de fevereiro.
Este acordo "é bem vindo, mas não é o
fim do processo, é apenas o início de uma nova fase e esta
fase tem de ser diferente", defendeu a deputada durante o
debate em plenário com os presidentes da Comissão
Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk.
"A Grécia está estrangulada por
políticas de ajustamento que se revelaram excessivas. O seu
impacto na economia, no emprego, na sociedade e na confiança foi
devastador", afirmou. "É óbvio que na
Grécia há reformas a fazer e trajetórias a
corrigir. Mas só com tempo, gradualismo e espaço
orçamental é que elas podem ter sucesso",
defendeu.
Para a eurodeputada, "hoje não há
dúvidas: as alternativas à tese absurda da austeridade
criadora existem e é nessas alternativas que se tem de construir
a nova agenda".
Elisa Ferreira apelou ainda a que não se caia na
"tentação de utilizar o momento atual para
extrair lições de moral ou fazer
manifestações de poder", uma
tentação que, frisou, seria "profundamente
perigosa, não apenas para o povo grego, mas para a
sobrevivência do projeto europeu".
"A única lição coletiva a retirar
é que as agendas têm de ser ajustadas em
função dos resultados e não da força dos
interesses que as suportam", vincou.
Numa questão ao presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem,
na comissão ECON, Elisa Ferreira lamentou por outro lado a
"tensão" resultante do "longo
atraso" na decisão sobre a Grécia. A partir de
agora, defendeu, é "preciso estabilizar o
clima" das negociações que vão ter lugar
sobre as reformas propostas pelo Governo grego.
Reunião constitutiva da nova comissão especial
do PE sobre práticas fiscais abusivas
A comissão especial do Parlamento Europeu (PE) encarregue
de examinar os acordos fiscais especiais ("tax rulings")
de países da União Europeia, de que Elisa Ferreira
é um dos membros
titulares, teve esta semana a sua reunião constitutiva. A criação
desta comissão foi decidida pelo PE a 12 de fevereiro no
seguimento das revelações dos acordos fiscais especiais
que vigoram no Luxemburgo ("LuxLeaks"). "O problema
da fraude e evasão fiscal é um dos temas em que a
União Europeia mais tem de avançar rapidamente, porque a
fuga ao fisco transforma a carga fiscal que incide sobre os
cidadãos numa injustiça brutal", considera a
deputada. Esta comissão tem um mandato inicial de seis meses,
prorrogável, para produzir um relatório sobre as suas
averiguações.
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O pacote "União da Energia" apresentado esta
quarta-feira pela Comissão Europeia "é um passo
muito positivo para fazer da transição energética,
um dos motores do crescimento sustentável na Europa" afirmou
Carlos Zorrinho.
Na intervenção que produziu na minisessão
plenária de Bruxelas, Zorrinho realçou a sua
importância para a Península Ibérica, em particular,
por não só criar "as condições para
terminar com o isolamento eléctrico, retirando todo o potencial
da aposta feita por Portugal e Espanha nas energias
renováveis", mas também por abrir "a
oportunidade de constituir na Península Ibérica um Hub
energético alternativo de grande importância
estratégica para a segurança do
abastecimento".
Em debate com o Comissário Oettinguer, Carlos Zorrinho
propõe uma União Digital à imagem da União
para a Energia
No quadro da Comissão da Indústria, da
Investigação e da Energia, onde é membro efetivo,
Carlos Zorrinho instou,
na última terça-feira, o Comissário Gunther
Oetttinguer, responsável pelas áreas da economia e
sociedades digitais, a apresentar uma estratégia integrada para o
desenvolvimento da agenda digital na Europa.
Na troca de pontos de vista, e tendo presente a União da
Energia, entretanto apresentada, Carlos Zorrinho sugeriu à
Comissão Europeia que avance com data em que possa proceder
também a uma comunicação sobre a União
Digital.
Venezuela: Princípios do Estado de Direito devem ser
cumpridos
"O nosso papel não é atear incêndios mas
apagá-los, e o melhor extintor é a exigência firme
de que na Venezuela se cumpram os princípios do Estado de Direito
e a pressão legítima para que as suas regras sejam
respeitadas por todas as partes em conflito", afirmou Carlos
Zorrinho na intervenção que fez no debate sobre a
situação na Venezuela durante a minisessão
plenária de Bruxelas.
Prémios Liderança e Serviços Globais
entregues em Bruxelas
O comissário europeu para a Investigação,
Ciência e Inovação, Carlos Moedas, e o deputado
Carlos Zorrinho, entregaram em Bruxelas, nesta segunda-feira, os
prémios Liderança e Serviços Globais. Como forma a
reconhecer a relevância global da área científica
associada aos campos da nano e biotecnologia, a Sociedade da
União Internacional de Investigação de Materiais,
organização internacional presidida pelo Professor Rodrigo
Martins do CENIMAT, lançou os Prémios Liderança e
Serviço Globais. Os laureados foram: Professor Mihail Roco, Sr.
Christos Tokamanis e o Professor Doutor P. Siffetrt.
Debate no Colégio da Europa
No quadro da Semana Ibérica organizada por alunos andorranos,
espanhóis e portugueses do Colégio da Europa, o grupo
"Europe Outside of the Box" levou a cabo no início
desta semana, em Bruges, um debate sobre "Os novos radicalismos na
Europa", no qual participou o eurodeputado Carlos Zorrinho.
Reponderam também positivamente ao convite, os eurodeputados
Marisa Matias, Pablo Echenique e Jordi Sebastià.
Zorrinho e Assis em visita de trabalho ao Paraguai e Uruguai
No âmbito da delegação para o Mercosul, os
eurodeputados Carlos Zorrinho e Francisco Assis, que presidiu à
missão, deslocaram-se de 16 a 20 de fevereiro a Asunción e
Montevideo. Aí mantiveram contactos com os mais altos
responsáveis paraguaios e uruguaios, a quem transmitiram o
interesse da União Europeia em assinar, o quanto antes, o acordo
comercial com o Mercosul, tendo ainda os eurodeputados reunido com os
embaixadores da União Europeia acreditados nestes dois
países sul-americanos.
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Pedro Silva Pereira presidiu esta
semana à audição pública da Comissão
de Desenvolvimento do Parlamento Europeu (PE) sobre Financiamento do
Desenvolvimento no período pós-2015. O evento contou com a
participação do Comissário Europeu para o
Desenvolvimento, Neven Mimica, e de representantes das principais e mais
importantes organizações não governamentais,
organizações internacionais e do sector privado. Esta
audição permitiu perceber as principais
preocupações destas organizações e recolher
importantes contributos para a elaboração do
relatório do Parlamento Europeu sobre Financiamento ao
Desenvolvimento, que está a ser elaborado por Pedro Silva
Pereira.
Na sessão de abertura, Pedro Silva Pereira alertou para a
importância da conferência internacional sobre
"Financiamento do Desenvolvimento" de Adis Abeba, em julho, e
explicou que os novos objetivos de desenvolvimento sustentável
só seriam exequíveis se o resultado da conferência
de Adis Abeba fosse ambicioso, concreto e inovador, embora também
necessariamente realista. O deputado sublinhou ainda a necessidade de
uma parceria global reforçada ao serviço do
desenvolvimento e o dever de cada um contribuir de acordo com as suas
capacidades. Pedro Silva Pereira apelou, contudo, a que a União
Europeia e os seus Estados membros, enquanto maiores doadores de ajuda
pública ao desenvolvimento, assumissem a liderança das
negociações sobre financiamento do desenvolvimento e
estivessem à altura dos seus valores e das suas
responsabilidades.
Pedro Silva Pereira defendeu não apenas a
reconfirmação do compromisso de afetar 0.7% do rendimento
nacional bruto à ajuda pública ao Desenvolvimento, mas
também a apresentação de um calendário claro
e credível. Defendeu também uma abordagem integrada do
quadro de financiamento do desenvolvimento que promova o alinhamento do
sector privado com os objetivos de desenvolvimento global, assegure a
mobilização dos recursos domésticos
disponíveis e encontre novas formas de financiamento. O deputado
disse, ainda, que o aperfeiçoamento dos sistemas fiscais e a
cooperação fiscal internacional, dirigida ao combate
à fuga e à evasão fiscal, devem ter um lugar
central na discussão do financiamento do desenvolvimento
pós-2015. Pedro Silva Pereira acrescentou, por último, que
é necessário assegurar a transparência e a
fiscalização da ajuda ao desenvolvimento, garantindo aos
contribuintes que a ajuda chega a quem precisa e cumpre os objetivos
definidos.
As principais preocupações dos participantes
centraram-se na questão de como aumentar e fazer um melhor uso de
todas as fontes financeiras para alcançar os objetivos do
desenvolvimento sustentável nos próximos 15 anos. A
comunicação recente da Comissão Europeia intitulada
"Uma parceria global para erradicar a pobreza e assegurar o
desenvolvimento sustentável pós-2015" foi o ponto de
partida para este debate.
O relatório de Pedro Silva Pereira será votado em
maio pelo plenário do PE e será o contributo do Parlamento
Europeu para definir a posição da União Europeia na
Conferência Internacional de Adis Abeba, Etiópia, de 13 a
16 de Julho.
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A Comissão do Emprego e Assuntos Sociais no Parlamento Europeu
aprovou esta quinta-feira um conjunto de propostas da autoria de Maria
João Rodrigues, no âmbito do voto do relatório sobre
"aspetos sociais e relativos ao emprego na Análise Anual do
Crescimento (AGS) para 2015".
Maria João Rodrigues enalteceu a nova combinação
de políticas apresentadas pela Comissão Europeia, que
junta agora a necessidade de mais investimento às anteriores
prioridades de consolidação orçamental e reformas
estruturais. A deputada socialista sublinha que a prioridade central na
redução dos desequilíbrios macroeconómicos
deve focar-se "no aumento da taxa de crescimento, da taxa de
investimento e da taxa de emprego, bem como na redução da
taxa de pobreza", defendendo que a "zona euro só
será sustentável se houver convergência
económica e social".
A vice-Presidente do Grupo S&D defende ainda "maior
flexibilidade no âmbito do atual Pacto de Estabilidade e
Crescimento, por forma a assegurar que existe margem para investimentos
sociais, nomeadamente na formação". A deputada
socialista "lamenta que o enfoque da Comissão nas
reformas estruturais esteja excessivamente orientado para a
redução de direitos laborais" e relembra que
"os dados revelam que é precisamente a
prossecução dessas reformas que está a atrasar a
recuperação". Entre outras propostas, a deputada
defende outro tipo de reformas que "devem ser concebidas numa
perspetiva mais ampla, adaptada a cada Estado-membro, visando diferentes
setores, como por exemplo a gestão empresarial, organizacional e
do mercado de trabalho, a educação, a
investigação e inovação, a
administração pública e os sistemas fiscais, e
tendo como objetivo fomentar o potencial de crescimento, promover a
sustentabilidade e reduzir as desigualdades sociais".
Maria João Rodrigues reúne eurodeputados e
especialistas de todo o mundo na apresentação de novo
livro sobre a Zona Euro
Maria João Rodrigues promoveu no Parlamento Europeu um debate
de alto nível por ocasião da apresentação do
livro da sua autoria sobre “A crise da zona euro e a
mudança da governação económica
europeia”. A iniciativa, organizada em colaboração
com a Université Libre de Bruxelles, juntou
eurodeputados e académicos reconhecidos pelo seu trabalho sobre a
governação económica europeia.
No início da sua intervenção, a deputada
sublinhou a importância do encontro por “contribuir para
fazer pontes entre o mundo académico e o mundo
político”, referindo que “deve ser um
exemplo a seguir”. Segundo Maria João Rodrigues,
“o debate demonstrou a necessidade de garantir maior
solidariedade através do uso do método comunitário
na tomada de decisão no âmbito da União
Económica e Monetária, para que esta progrida para
uma situação de maior estabilidade e
prosperidade”.
A deputada socialista alertou para a necessidade de
"construir uma verdadeira capacidade orçamental
europeia, que complemente o que os Estados nacionais já
não conseguem fazer, por estarem submetidos a uma disciplina
orçamental ditada pela austeridade”. "Em suma, esta
União Monetária só pode ser sustentável se,
a par do esforço que cada um dos seus Estados tem de fazer, ela
se dotar de instrumentos verdadeiramente comunitários nos seus
pilares financeiro, económico, social e orçamental. Isto
exigirá também mais coordenação fiscal e
instrumentos comuns de gestão de dívida",
defendeu.
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Ana Gomes exigiu a imediata libertação de Antonio
Ledezma, de Leopoldo López, de outros opositores e estudantes
presos, no debate
plenário sobre a situação na Venezuela
decorrido esta semana. A eurodeputada do PS apelou ao Presidente
Maduro que "não enterre mais a Venezuela numa espiral
conspirativa e repressiva, antes explore a via do diálogo
nacional pacífico e inclusivo" e defendeu também
que o Parlamento Europeu deve "quanto antes, enviar à
Venezuela uma missão para contactar os principais atores
políticos do governo, da oposição, da sociedade
civil e para encorajar uma solução democrática que
mantenha o calendário eleitoral".
Expulsão da ativista portuguesa Isabel Lourenço
do Saara Ocidental por Marrocos
Ana Gomes escreveu à Alta Representante da UE para a
Política Externa, Federica Mogherini, em consequência da
expulsão da ativista portuguesa Isabel Lourenço, agredida
e expulsa pelas autoridades marroquinas dos territórios ocupados
do Saara Ocidental, onde iria assistir ao julgamento de um prisioneiro
político. Na carta, a parlamentar socialista critica o
comportamento das autoridades marroquinas e exorta a Alta Representante
a condenar estes atos, pedindo às autoridades marroquinas que
atuem de acordo com as suas obrigações em matéria
de direitos humanos e no quadro da cooperação com a
União Europeia.
Práticas fiscais abusivas nos países da
União Europeia analisadas
Ana Gomes participou na sessão constitutiva da
Comissão Especial do Parlamento Europeu encarregue de
analisar as práticas fiscais agressivas de vários Estados
membros da União Europeia, por cuja criação se
bateu, no seguimento das revelações "LuxLeaks" e
a "Swissleaks" sobre os esquemas de fraude e
evasão fiscais.
Vistos Dourados
Na audição sobre "Fronteiras Inteligentes" na
Zona Schengen conduzida pela Comissão LIBE com
delegações dos Parlamentos Nacionais, Ana Gomes
defendeu que qualquer nova legislação europeia sobre a
matéria tem que incluir regulação sobre os chamados
"Vistos Dourados" e o controlo de passageiros em voos civis
privados e em navios privados, incluindo iates.
Ana Gomes na "Associação 25 de
Abril"
A convite da Associação 25 de Abril, Ana Gomes
participará no debate "A Corrupção no Caso dos
Submarinos" neste sábado. O evento, que terá
lugar na sede daquela Associação na Rua da
Misericórdia, 9, em Lisboa, contará também com as
intervenções de Paulo Morais, Henrique Neto e Joaquim
Ventura Leite.
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Ricardo Serrão Santos participou na embaixada de Portugal em
Bruxelas, na apresentação do projeto da
Associação David Melgueiro: expedição
“Marborealis”. Uma expedição científica
que consiste numa viagem de circum-navegação Ártica
através da passagem do Nordeste (pelo norte da Sibéria
até ao Estreito de Bering-Ainan) e do Noroeste (pela costa do
Alasca e norte do Canadá), acrescida por uma
navegação até aos portos do Japão, da China
e da Coreia do Sul.
O projeto coordenado pelo Capitão da Marinha Mercante e de
Pesca, José Mesquita, que mereceu o apoio institucional da
Assembleia Regional dos Açores, pretende contribuir para que os
cientistas possam melhor conhecer e avaliar o impacto ambiental
provocado pelo aquecimento global nos ecossistemas regionais
Árticos e Atlânticos.
Na sua intervenção, Ricardo Serrão Santos,
afirmou que “Portugal dispõe de cientistas polares e um
programa de investigação para as regiões mais frias
do planeta”. Destacou o trabalho levado a cabo em
importantes programas de cooperação para a
investigação científica naquela área por
diversos cientistas portugueses. O eurodeputado, que é
especialista em biodiversidade e conservação de
ecossistemas oceânicos, salientou como exemplo o trabalho de
“José Xavier, investigador do IMAR – Instituto do
Mar, que em 2011 foi distinguido com um dos mais prestigiados
prémios para a ciência Polar, um “Martha T. Muse
Prize para a ciência e política na
Antártida”, atribuído pela Tinker Foundation
durante a 3ª Conferência Mundial para a Biodiversidade
Marinha.
Para o eurodeputado socialista este “encontro entre o Este
e o Oeste, o Norte e o Sul desempenhará um papel importante no
reforço da cooperação Europeia e
Transatlântica. Sendo expetável que os seus efeitos se
façam sentir na cooperação para a ciência e
educação na União Europeia atraindo a juventude
europeia e a comunidade científica”.
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Liliana Rodrigues reuniu-se na última terça-feira com
os presidentes dos municípios das regiões
ultraperiféricas (RUP) que lhe fizeram chegar algumas das suas
principais preocupações. Distantes das metrópoles,
com dificuldades de acessibilidade e custos acrescidos na
educação, energia, emprego, transportes e ambiente, os
presidentes das RUP entendem que um acesso facilitado a mais fundos
europeus será a única forma de tentar colmatar as lacunas
ao nível do desenvolvimento, agravadas pelas políticas de
austeridade seguidas nos últimos anos. Estar presentes na Europa,
usufruir de maior visibilidade, é um passo importante nesse
sentido. A única forma de aproximar a Europa dos cidadãos
é aproximá-la dos municípios. A deputada madeirense
recordou que, por sua iniciativa, elaborou vários documentos no
sentido da promoção do desenvolvimento e da
inovação através do intercâmbio de estudantes
entre as RUP e de financiamento específico para uma rede de
investigadores destas regiões.
Liliana Rodrigues continua a desenvolver encontros para
preparar o relatório "Empowering Girls
Through Education"
Liliana Rodrigues reuniu-se com Christel Vacelet e Caroline Kearney
da European Schoolnet, organização especializada em online
training para recolher novos contributos para o relatório
"Empowering Girls Through Education" que vai apresentar ao
Parlamento Europeu. Ainda no âmbito do relatório foi
realizada uma reunião com os relatores sombra e representantes da
sociedade civil, nesta quinta-feira, altura em que Liliana Rodrigues
apresentou as linhas orientadoras do seu trabalho.
Pesca na Madeira nas preocupações de Liliana
Rodrigues
Liliana Rodrigues debateu com outros deputados portugueses,
representantes da Comissão, da Representação
Permanente de Portugal em Bruxelas e pescadores madeirenses a
proibição da pesca do peixe-gata. Durante este encontro,
que aconteceu nesta quarta-feira, em Bruxelas, lembrou que esta é
uma questão muito delicada que mexe com os já escassos
rendimentos de muitas famílias de uma das zonas mais
desfavorecidas da Região Autónoma da Madeira (Câmara
de Lobos) e que, para além disso, vem colocar em causa uma
tradição cultural fortemente enraizada na região.
Vários têm sido os pareceres que se opõem a esta
proibição que, estando prevista há uma dezena de
anos, só agora parece merecer atenção por parte do
Governo Regional da Madeira.
Responsável pela Justiça brasileira com Liliana
Rodrigues
Liliana Rodrigues reuniu-se nesta quarta-feira com Fernanda Alves dos
Anjos, do Departamento de Justiça brasileiro para uma troca de
opiniões sobre as diferentes formas de resistência à
implementação de uma efectiva política da igualdade
de género no Brasil e na Europa, assim como sobre os projectos
desenvolvidos no sentido de contrariar esse estado de coisas.
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A diminuição do efetivo da Base das Lajes, nos
Açores, levou os eurodeputados socialistas portugueses a
questionarem esta quarta-feira a vice-Presidente e Alta Representante
para Política Externa, acerca das diligências que tomou no
sentido de dar cumprimento ao Relatório do Parlamento Europeu
sobre a “Dimensão marítima da Política Comum
de Segurança e Defesa”, da autoria da eurodeputada Ana
Gomes, na anterior legislatura. Esta resolução pedia o
mapeamento das estruturas dos Estados-Membros que possam ser utilizadas
para operações navais e aéreas, como é o
caso da Base das Lajes, nos Açores, e essa
recomendação do PE foi acolhida pelos Estados Membros da
UE na adopção da Estratégia Europeia de
Segurança Marítima.
A pergunta subscrita pelos socialistas portugueses refere que a
Estratégia Europeia de Segurança Marítima reconhece
o interesse estratégico em identificar e resolver os desafios de
segurança ligados ao mar, à gestão das fronteiras
marítimas e à gestão dos recursos marinhos,
através do reforço das capacidades marítimas e da
cooperação e partilha de equipamentos e estruturas
civis-militares entre os Estados-Membros, para aumentar a
eficácia da Política Comum de Segurança e Defesa
(PCSD) e a autonomia estratégica da União Europeia.
Os eurodeputados socialistas salientam que desde 1941 que a Base
Aérea das Lajes, nos Açores, desempenha um papel na
manutenção da paz na Europa, cumprindo um importante
serviço de apoio às forças aliadas durante a II
Guerra e em todos os posteriores conflitos envolvendo a NATO na Europa,
Médio Oriente e Norte de África. Chamam ainda a
atenção para os efeitos do anunciado desinteresse
norte-americano pela base e consequente redução abrupta do
efetivo militar, já neste ano, que terá um impacto
económico na ilha estimado em - 6.1% do PIB, com
repercussões sobre o PIB dos Açores de cerca de -
1,5%.
Para o eurodeputado açoriano Ricardo Serrão Santos,
"no contexto das diferentes estratégias para o
Atlântico, a infraestrutura das Lajes deverá constituir uma
mais-valia no contexto de desafios como a segurança ligada ao mar
e a gestão das fronteiras marítimas. Deveremos ser
proativos e demonstrar a oportunidade que representam a ilha Terceira e
a Base das Lajes. É o que estamos a tentar fazer".
Já Ana Gomes, membro da Subcomissão de Segurança
e Defesa do PE e relatora para a Segurança Marítima,
considerou que "a utilização de estruturas
estratégicas como a Base das Lajes no quadro da Política
Comum de Segurança e Defesa pode contribuir para a
segurança da UE e para a defesa dos seus interesses
geoestratégicos na vizinhança e para além dela,
mesmo continuando ao serviço de obrigações de
Portugal no quadro da Aliança Atlântica ou da
relação bilateral com os EUA. O governo português
deve explorar este potencial, em vez de, pela omissão e
inação, encorajar quem sugira a oferta da Base das Lajes a
outras potencias mundiais".
No final de janeiro, os deputados regionais dos Açores
Francisco César e Duarte Moreira reuniram-se com os eurodeputados
socialistas para darem a conhecer as preocupações sobre a
Base das Lajes.
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José Magalhães reuniu-se esta terça-feira, em
Bruxelas, com os eurodeputados socialistas, num encontro que
junta-se a outros que têm vindo a decorrer e que servem para
reforçar o trabalho conjunto que os dois grupos parlamentares do
Partido Socialista estão a desenvolver.
José Magalhães é vice-Presidente da
Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão
do BES e do Grupo Espírito Santo, pertence à
Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e
Garantias e ao Grupo de Trabalho - Direito de Autor e Direitos
Conexos.
Recorde-se que ainda no início deste mês os deputados do
Partido Socialista na Assembleia da República, Eduardo Cabrita,
Mário Ruivo e Ivo Oliveira reuniram-se em Bruxelas com Carlos
Zorrinho e Pedro Silva Pereira.
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