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Nesta edição:
1 - Carlos Zorrinho
reúne-se com QUERCUS e DECO, leva questão do preço
dos medicamentos ao Parlamento e discute segurança
energética.
2 - Pedro Silva Pereira promove encontro com
ONG's para debater o financiamento do desenvolvimento.
3 - Francisco Assis questiona Federica Mogherini
sobre a investigação aos crimes de guerra no Sri Lanka e
reúne-se com embaixadores do Afeganistão e
México.
4 - Maria João Rodrigues coordena
família socialista na reunião anual entre Parlamento
Europeu e Parlamentos Nacionais e aplaude medida para combater
desemprego jovem.
5 - Elisa Ferreira explica papel do Parlamento
Europeu na construção da União
Bancária.
6 - Ana Gomes na "Cimeira de Haia de Direito
Internacional e Direitos Humanos", visita Europol e escreve sobre a
Grécia.
7 - Liliana Rodrigues promove visita de trabalho com
eurodeputados à Madeira.
8 - Opinião de Ricardo Serrão Santos:
"A gestão colaborativa do mar".
9 - Eurodeputados e deputados da Assembleia da República
reunidos em Bruxelas.
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Carlos Zorrinho recebeu em audiência Mafalda de Sousa,
responsável pela área de Energia e
Alterações Climáticas da Quercus, que lhe
expôs as posições desta associação
relativamente ao uso dos biocombustíveis, no quadro do
relatório Torvalds em preparação, e ao pacote
legislativo sobre a qualidade do ar. Juntamente com os deputados Elisa
Ferreira e Pedro Silva Pereira, Carlos Zorrinho recebeu o
Secretário-Geral da DECO, Jorge Morgado. Nesta reunião
debateu-se o TTIP – a perspetiva dos consumidores; a
problemática das guidelines da Comissão Europeia
no que respeita à transposição das diretivas,
designadamente a transposição da Diretiva dos Direitos e o
impacto negativo para os consumidores portugueses, no sector das
telecomunicações; a consagração de
mecanismos coletivos de resolução de conflitos, a
nível europeu, para compensação de danos aos
consumidores; e a importância de uma organização
europeia de consumidores.
Carlos Zorrinho e eurodeputados espanhóis levam acesso
a medicamentos ao Parlamento Europeu
Enquanto membro da Comissão de Ambiente, Saúde e
Segurança Alimentar, Carlos Zorrinho juntamente com Eurodeputados
Socialistas Espanhóis, propôs que fosse discutida no
Parlamento Europeu a problemática dos preços de
medicamentos inovadores sem concorrência, como é o caso dos
medicamentos para a Hepatite C, de modo a ser encontrada uma
fórmula de negociação europeia que, no quadro legal
existente, permita minorar o problema. A discussão terá
lugar na próxima semana em Estrasburgo e deverá dar origem
a uma resolução a aprovar posteriormente.
Propostas de emendas sobre estratégia europeia de
segurança energética
Carlos Zorrinho subscreveu, em conjunto com a Eurodeputada maltesa
Miriam Dalli (relatora sombra S&D) e com o deputado inglês Seb
Dance, propostas de emendas ao relatório Kyllönen relativo
à estratégia europeia de segurança
energética. Destaque, entre as propostas subscritas, para a que
realça a necessidade de investimento em tecnologias de baixo
carbono, energias renováveis, infraestruturas energéticas,
eficiência energética, visto como fundamental para
segurança e abastecimento energético, instando a
Comissão Europeia a encontrar prioritariamente os instrumentos
para os projetos relativos à interconectividade, ao
desenvolvimento de sistemas inteligentes de energia e projectos de
eficiência energética em todos os Estados-Membros. Em linha
com o que o eurodeputado socialista vem defendendo, outra das emendas
refere que a expansão e atualização das
interconexões dos países do sul da Europa podem contribuir
para incorporação das renováveis e da
segurança energética na região, e catalisar
também os mercados regionais de energia, integrando-os com o
resto da UE, aumentando os níveis de segurança no
abastecimento energético.
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Pedro Silva Pereira promoveu esta semana uma reunião em
Bruxelas com as principais Organizações Não
Governamentais (ONG's) que atuam na área da ajuda ao
desenvolvimento e com as quais debateu as questões que se colocam
ao financiamento dessas políticas no período
pós-2015.
Este encontro teve como objetivo recolher contributos das ONG's
para a elaboração do relatório do Parlamento
Europeu sobre o Financiamento do Desenvolvimento, do qual o eurodeputado
socialista é o relator responsável. Participaram nesta
iniciativa organizações como a Concord, a Eurodad, a ONE,
a UNICEF e a WWF, entre outras.
Durante a reunião, Pedro Silva Pereira alertou para a
importância de assegurar uma boa preparação da
Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento
de Adis Abeba que vai decorrer no próximo mês de julho, de
modo a obter resultados e decisões políticas concretas
para a conclusão da Agenda Pós-2015 para o
Desenvolvimento. O deputado socialista defendeu uma liderança
clara da União Europeia no processo de Financiamento do
Desenvolvimento e a reconfirmação urgente do compromisso
dos 0.7% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) à Ajuda
Pública ao Desenvolvimento (APD). Além disso, Pedro Silva
Pereira considerou que a participação das
organizações da sociedade civil na definição
do quadro de desenvolvimento global após 2015 é essencial
para garantir a adoção de instrumentos de financiamento
adequados e uma maior eficácia das políticas de
desenvolvimento.
Os representantes das ONGs sublinharam a importância da APD,
nomeadamente do compromisso de 0.7% do RNB com calendários
precisos e de canalizar metade da ajuda aos países menos
desenvolvidos, bem como da criação de um
órgão intergovernamental sobre questões fiscais sob
a égide das Nações Unidas e a necessidade de
transparência na participação do sector privado no
desafio do desenvolvimento.
No seguimento desta iniciativa, a Comissão do Desenvolvimento
irá organizar a 24 de fevereiro uma audição
pública no Parlamento Europeu sobre o futuro do Financiamento
para o Desenvolvimento. O relatório do Parlamento Europeu sobre
este tema será adotado em maio e irá contribuir para
definir a posição da União Europeia na III
Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento,
que terá lugar em Adis Abeba de 13 a 16 de julho.
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Dada a eleição em janeiro de um novo Presidente do Sri
Lanka, Maithripala Sirisena, Francisco Assis questionou esta
quarta-feira a Vice-Presidente/Alta Representante da União
Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de
Segurança sobre a necessidade da UE renovar esforços no
sentido de levar o governo a aceitar uma investigação
independente aos crimes cometidos neste país aquando da guerra
que, entre 1974 e 2009, opôs o exército nacional, da
maioria cingalesa budista, aos Tigres de Libertação do
Eelam Tâmil, da minoria tâmil hinduísta. Segundo as
estimativas da ONU, a guerra civil no ex-Ceilão terá
causado mais de 70000 mortos.
Entre 2012 e 2014, a União Europeia votou a favor de
três resoluções da ONU que reclamavam uma
investigação credível e independente aos crimes de
guerra perpetrados por ambas as fações, de forma a
responsabilizar eventuais culpados e lançar as bases de uma
reconciliação.
Desde o fim da guerra em 2009, com a derrota dos Tigres Tâmil,
foram mobilizados cerca de 300.000 militares para os territórios
onde vive esta minoria, no Norte do país. Apesar de não
haver notícia de qualquer incidente violento, sucedem-se as
denúncias de aquisições compulsivas de terras por
parte do Estado, bem como de ameaças às
populações, razão para questionar também
Federica Mogherini sobre a necessidade de averiguar as
intimidações e os abusos de que alegadamente são
vítimas os tâmiles por parte das forças armadas, bem
como as aquisições compulsivas de terras privadas.
Francisco Assis reuniu-se com o Embaixador do
Afeganistão para debater a atual situação do
país
Francisco Assis, relator-sombra do Relatório do Parlamento
Europeu sobre a "Atual Situação Política no
Afeganistão", reuniu-se com o Embaixador da República
Islâmica do Afeganistão em Bruxelas a propósito da
conjuntura atual do país, marcada pela retirada das tropas
ocidentais e pelas recentes eleições presidenciais que
resultaram num acordo entre Ashraf Ghani, vencedor da segunda volta, e
Abdullah Abdullah, o segundo candidato mais votado.
O Embaixador Homayoun Tandar sublinhou o facto de já
não haver forças militares da NATO no Afeganistão,
mas apenas forças de segurança afegãs treinadas por
esta organização e, em virtude de um acordo bilateral, uma
missão estado-unidense de 1600 tropas que só em caso de
agressão grave poderão retaliar. Realçando os
significativos progressos alcançados no domínio social e o
crescimento económico positivo registado em 2014. O
Embaixador não deixou de exprimir preocupação com o
impacto da retirada das forças militares ocidentais na economia
local. Homayoun Tandar transmitiu o desejo de que as
atenções da UE se virem agora para as infraestruturas,
para o desenvolvimento rural, para a educação, a
saúde e a justiça.
Francisco Assis fez saber que o Afeganistão é na
perspetiva da UE um país crucial para a estabilidade da
região e que a Europa reconhece o gigantesco esforço feito
pelo povo afegão para viabilizar um regime democrático a
partir do caos. O deputado socialista e o embaixador abordaram ainda a
ameaça persistente dos talibã, cujos métodos
ultraviolentos não bastaram para assegurar o controlo de qualquer
parcela de território nacional, e convergiram na necessidade de
maior diálogo com o Paquistão e quanto ao importante papel
a desempenhar pelas várias potências regionais na
consolidação da paz na Ásia Central.
Francisco Assis encontrou-se com o Embaixador do
México a propósito do caso dos estudantes assassinados em
Iguala
O trágico caso dos 43 estudantes mexicanos assassinados em
Iguala, no estado de Guerrero, foi pretexto para um encontro de
Francisco Assis com o Embaixador do México junto da União
Europeia, Juan José Gómez Camacho. O embaixador fez saber
que não há memória na história recente do
México de um crime desta gravidade, o qual provocou grande
comoção em todo o mundo e será discutido na
Subcomissão dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu, de que
é membro o deputado socialista.
O encontro serviu também para uma troca de impressões
sobre a atual conjuntura económica e social do México,
marcada por uma grande pujança comercial e tecnológica e
por um crescimento económico acima da média da
América-Latina, bem como sobre a importância de estreitar
as já de si excelentes relações do país com
a União Europeia.
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O Parlamento Europeu promoveu a "Semana Parlamentar
Europeia", uma iniciativa que junta eurodeputados e parlamentares
nacionais para debater os grandes temas da atualidade da agenda
política europeia. A reunião deste ano teve como objetivo
recolher contributos dos parlamentos nacionais para enriquecer o debate
sobre as prioridades económicas da União Europeia.
Maria João Rodrigues, na qualidade de vice-Presidente do Grupo
S&D e responsável pelas áreas económicas e
sociais, presidiu à reunião de coordenação
dos deputados da família socialista europeia. Em
representação do PS na Assembleia da República
participaram os deputados Eduardo
Cabrita, Mário Ruivo
e Ivo
Oliveira.
O Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz e os deputados que
participaram, focaram as suas intervenções no plano de
investimento apresentado recentemente pela Comissão, que tem como
objetivo estimular o crescimento e a criação de emprego na
UE. A discussão em torno da dimensão social na
União Económica e Monetária foi outro tema em
destaque. O debate contou com a participação de
Jean-Claude Juncker e de vários membros do seu colégio de
comissários.
Segundo
Maria João Rodrigues "há sinais de
mudança no que toca às prioridades na agenda
económica europeia, ou seja, o enfoque já não
está só em reformas estruturais e na
consolidação orçamental, é agora ponto
assente a necessidade de aumentar o investimento público na
Europa". A deputada acredita que a família socialista
vai liderar este processo de mudança de rumo na UE, a
começar pelo processo de negociação do plano de
investimento, de maneira a contribuir "para que o plano
vá mais longe daquele que foi apresentado pela Comissão.
Para nós, o que está em causa é ter
relançamento económico na Europa, com crescimento mas
também mais e melhor emprego. Queremos que as divergências
que existem na Europa em termos sociais e económicos sejam
reduzidas – são muito graves. Queremos também
promover uma transição para uma economia mais verde e mais
inteligente. Para alcançar estes objetivos, a família
socialista vai ter um papel de liderança”.
Mil milhões de euros para combater desemprego
jovem
A Comissão Europeia anunciou esta semana uma proposta para
desbloquear, durante 2015, mil milhões de euros para combater o
desemprego jovem. A comissária europeia a cargo da pasta do
Emprego, Marianne Thyssen, apresentou uma proposta visando
antecipar o desembolso de cerca de um terço dos 3,2 mil
milhões de euros que constituem a dotação
orçamental da "Iniciativa para o Emprego dos Jovens"
(IEJ).
Maria João Rodrigues considerou este anúncio
"uma boa notícia”, sublinhando que
"o aumento da taxa de pré-financiamento para a IEJ vai
ajudar os Estados-membros a dar início à
implementação dos programas”, instando o
Conselho da União Europeia a "adotar prontamente a
proposta da Comissão". A IEJ foi lançada
pela Comissão Europeia em 2013 e tem como objetivo apoiar jovens
desempregados, ou que não estejam a estudar ou em
formação.
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Elisa Ferreira foi uma das participantes na Semana Parlamentar
Europeia que juntou em Bruxelas os deputados do Parlamento Europeu (PE)
com 160 membros dos parlamentos nacionais dos 28 países da
União Europeia (UE).
A deputada foi oradora numa
sessão especial da Comissão dos Assuntos
Económicos e Monetários (ECON) do PE, na qual é a
coordenadora dos 32 membros do grupo dos Socialistas e Democratas
europeus (S&D).
Elisa Ferreira deu a conhecer o trabalho ativamente desenvolvido pelo
PE na construção da União Bancária Europeia,
cuja criação se impôs em resultado da crise
financeira de 2008-2009. “Este Parlamento foi muito ativo na
construção da União Bancária”,
afirmou, lembrando os dois passos que já foram concretizados em
termos de criação de um mecanismo único de
supervisão dos bancos, a cargo do Banco Central Europeu, que
já está em vigor, e de um mecanismo único de
resolução dos bancos falidos ou em risco de falir, que
estará em aplicação plena a partir de 2016.
Mas, lembrou, “já em 2010, em paralelo com apelos
para avançarmos nesta direção, fomos extremamente
ativos na criação das autoridades comuns de
supervisão (as chamadas ESAs) destinadas a criar
condições equivalentes de funcionamento entre as 28
entidades de supervisão nacionais”, nos sectores
bancário (EBA), seguros (EIOPA) e mercados financeiros
(ESMA).
Os novos mecanismos únicos de supervisão e
resolução, que começaram a ser criados em 2012,
envolvem um controlo por parte do PE superior ao das ESAs pelo facto de
serem entidades europeias, incluindo no que se refere à
nomeação dos seus responsáveis e ao acompanhamento
das suas atividades.
Elisa Ferreira lembrou ainda que além destes mecanismos
únicos de supervisão e de resolução, a
União Bancária europeia envolve um esquema comum de
garantia de depósitos, cuja criação urgente
é pedida com insistência pelo PE aos Governos da UE. E
mesmo no que se refere ao mecanismo de resolução
bancária, a deputada lembrou que o PE continua a bater-se para
assegurar que o novo fundo de resolução – que
será construído ao longo de oito anos a partir de
contribuições dos bancos para suportar os custos de uma
liquidação ou reestruturação bancária
– terá uma rede de segurança financeira adequada
para lhe permitir enfrentar todas as eventualidades.
Recorde-se que a "Semana Parlamentar Europeia", contou com
as presenças dos deputados socialistas na Assembleia da
República Eduardo
Cabrita, Mário Ruivo
e Ivo
Oliveira.
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Ana Gomes esteve na Holanda, na sede do Tribunal Internacional de
Justiça, para participar na “Cimeira de Haia de
Direito Internacional e Direitos Humanos” organizada, pelo
“Institute for Cultural Diplomacy” baseado em Berlim. Ana
Gomes apresentou uma comunicação sobre
“Responsabilidade de Proteger (R2P), Segurança Humana e
Intervenção Humanitária”. A deputada
Socialista apontou casos recentes (Líbia) em que o conceito de
R2P foi invocado pelo Conselho de Segurança das
Nações Unidas e ou nele foi bloqueado (Síria),
sublinhando, neste contexto, ser vital que a UE se mobilize pela reforma
do Conselho de Segurança, nomeadamente na representatividade e na
restrição do direito de veto.
Ana Gomes visita Europol
Também em Haia, Ana Gomes visitou a Europol, e especificamente
o Centro do Cibercrime gerido por aquela agência especializada da
União Europeia, onde reuniu-se com o diretor adjunto para
discutir os desafios de segurança interna atuais da UE e a
interação entre a Europol e o Parlamento Europeu. A
eurodeputada socialista, que é membro da Comissão
Parlamentar das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos
Internos, reuniu-se ainda com os peritos da agência de
polícias da UE sobre os Programas de Registo de Passageiros
aéreos e sobre o Programa de Deteção do
Financiamento do Terrorismo. Ana Gomes reuniu ainda com os
representantes portugueses na Europol.
Direitos humanos continuam na agenda de Ana
Gomes
Ana Gomes foi co-anfitriã de uma conferência no
Parlamento Europeu sobre violações de direitos humanos,
crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na região
do Ogaden, no leste da Etiópia. Vários investigadores,
ativistas e jornalistas testemunharam sobre a brutalidade da
repressão da comunidade somali do Ogaden, com milhares de
mulheres e crianças em particular sendo vítimas de
execuções extrajudiciais, uso sistemático de
tortura, violência sexual como arma de guerra e
intimidação por parte da polícia "Liyu" e
do exército etíope, sob a justificação
perversa do combate ao terrorismo.
Opinião: "A Europa passa pela
Grécia"
Ana Gomes escreveu
sobre os esforços do novo governo da Grécia para
renegociar a dívida e por fim ao programa da Troika: “A
Europa passa pela Grécia”. Artigo publicado no jornal
"SOL".
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Liliana Rodrigues dedicou esta semana à visita do Grupo de
Trabalho Externo da Comissão de Desenvolvimento Regional do
S&D à Região Autónoma da Madeira, numa
iniciativa que contou com a presença de dirigentes socialistas
madeirenses, com destaque para Victor Freitas, Presidente do
PS-Madeira.
O objectivo da visita prendeu-se com a aplicação dos
fundos europeus e com a sua importância no desenvolvimento
regional, mais ainda tratando-se de uma região
ultraperiférica sujeita a uma dupla austeridade. O programa de
trabalho incluiu encontros com responsáveis políticos,
académicos e empresariais madeirenses, nomeadamente Alberto
João Jardim, Presidente do Governo Regional; Paolo Cafôfo,
Presidente da Câmara Municipal do Funchal; Ricardo Franco,
Presidente da Câmara Municipal do Machico; Filipe Menezes,
Presidente da Câmara Municipal de Porto Santo; Francisco Costa,
Presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira e António
Bento e Castanheira da Costa, professores e investigadores da
Universidade da Madeira.
Os eurodeputados e restantes convidados visitaram algumas das
infra-estruturas madeirenses que contaram com a
participação de fundos europeus, assim como a discutiram o
sistema de transportes da Madeira, a dupla austeridade das
regiões ultraperiféricas, a qualificação e a
educação como instrumentos essenciais para o
desenvolvimento regional.
Liliana Rodrigues em declarações públicas
mostrou-se satisfeita e convencida de que “esta será
uma óptima oportunidade para mostrar aos meus colegas do
Parlamento Europeu as dificuldades inerentes à insularidade,
agravadas agora por uma política centrada na austeridade, mas
também todo o potencial da região e dos
madeirenses”.
Esta iniciativa contou com a participação dos
eurodeputados do S&D Constanze Krehl, Viorica Dancila, Iliana
Iotova, Derek Vaughan e Dan Nica.
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A Comissão Europeia (DG Mare) e a Direcção Geral
de Política do Mar organizaram recentemente no Porto a
“Atlantic Stakeholder Platform”, um
evento que reuniu 400 utilizadores do mar para, em
conjunto, discutirem a execução do Plano de
Acção para o Atlântico. Esta conferência
resultou de uma abordagem original que, mais do
que envolver, procura mesmo responsabilizar os
utilizadores do mar pela organização
do debate e determinação dos desafios do
futuro. Foi através desta participação colaborativa
que foram propostos os temas que estiveram em discussão. O debate
constituiu mais um passo para catalisar e mobilizar os
diferentes utilizadores (stakeholders) tentando
fomentar uma economia marítima dinâmica e em
harmonia com o ambiente, tendo o desenvolvimento sustentável
no seu núcleo. Espera-se agregar o valor
e a competitividade a
sectores marítimos tradicionais, criando assim novos
e dinâmicos instrumentos num espírito de parceria
regional e de cooperação internacional, mas também
académica, industrial e da sociedade civil representada por
ONGs. Ou seja, no fundo, dar perenidade e consequência aos
clusters do mar.
Durante esta conferência, para a qual fui convidado para
participar na abertura, tive a oportunidade de enfatizar que estamos
perante as últimas oportunidades para nos
empenharmos numa estratégia de retorno ao
Atlântico. A decisão de reforçar a
cooperação dos países do Atlântico,
iniciada em 2011 com uma comunicação da Comissão
Europeia, exigirá continuada vontade política
e a capacitação proporcionada
pelo financiamento.
Nesta conferência, salientei também que
é imprescindível fazer um esforço para que se
estabeleçam regras para que o Planeamento Espacial
Marítimo tenha consequências ao nível do
utilizador. Qualquer empreendedor Europeu terá, a breve
trecho, de ter acesso à informação útil que
lhe permita implementar a sua iniciativa. Se queremos que os
empreendedores invistam no mar temos de dotá-los de
informação de base. Sabendo nós que grande
parte dessa informação já existe, deveria ser
centralizada e disponibilizada. Apesar das suas
insuficiências reconheço a importância da recente
directiva europeia sobre esta temática. Ao mesmo tempo,
há, neste momento, importantíssimos esforços a
decorrer no sentido consumar projetos relacionados com o Planeamento
Espacial Marítimo, alguns deles sob a égide da
“Declaração de Galway, para a aliança no
conhecimento do Atlântico” promovendo a
cooperação com o Canadá e com os Estados Unidos da
América e, assim se espera, brevemente também com o
Brasil. Alguns destes projectos foram apresentados por todas
as partes envolvidas numa conferência que decorreu em
Dublin em Dezembro do ano passado. Ficou claro que os resultados
começam a emergir e em particular os relacionados
com a aposta estratégia para a cartografia dos fundos
marinhos.
Há uma aposta concertada para que o mar passe a ter outra
consequência no dia a dia dos cidadãos e especialmente dos
mais empreendedores. As agências administrativas, com uma postura
muito colaborativa, estão a fazer um verdadeiro esforço.
Para que este empenho seja consequente é necessário
continuidade no investimento, agilidade para adaptar às novas
realidades e cativar todos os restantes agentes da nossa sociedade. Este
é o momento!
Breves
Ricardo Serrão Santos participou na apresentação
do projeto David Melgueiro e Expedição
“MARBOREALIS" que se realizou na embaixada de Portugal em
Bruxelas. Este projeto multidisciplinar de ciência e tecnologia
focalizado no Oceano combina exploração e ciência,
sustentabilidade ambiental e inovação
tecnológica.
Esta semana deslocaram-se a Bruxelas, a convite de Ricardo
Serrão Santos, técnicos de associações
agrícolas premiados pelo Ministério da Agricultura
graças ao número de candidaturas apresentadas e aprovadas
para financiamento através dos fundos da Política
Agrícola Comum.
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Carlos Zorrinho e Pedro Silva Pereira reuniram-se esta
terça-feira com os deputados do Partido Socialista na Assembleia
da República, Eduardo Cabrita, Mário Ruivo e Ivo
Oliveira.
Este encontro, que decorreu em Bruxelas, serviu para reforçar
as reuniões que os dois grupos parlamentares do Partido
Socialista têm vindo a concretizar com o objetivo de ser
desenvolvido um trabalho conjunto na defesa dos interesses
nacionais.
Recorde-se que Eduardo Cabrita é Presidente da Comissão
de Orçamento, Finanças e Administração
Pública, Ivo Oliveira é membro da Comissão de
Assuntos Europeus, da Assembleia da república e Mário
Ruivo é vice-Presidente da Comissão de Segurança
Social e Trabalho.
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