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Nesta edição:
1 - Elisa Ferreira:
Felizmente, e finalmente, a flexibilidade do Pacto de Estabilidade foi
reconhecida, mas será possível estendê-la um pouco
mais?
2 - Maria João Rodrigues exige mais à
Comissão Europeia para concretização do plano de
investimento e participa em reunião com Socialistas para
discutirem propostas para um novo futuro.
3 - Pedro Silva Pereira defende coerência das
políticas de desenvolvimento nas negociações
comerciais UE-EUA.
4 - Carlos Zorrinho apela à
mobilização cidadã para o crescimento
sustentável, promove encontro sobre renováveis e continua
a defender a criação de interconexões
energéticas.
5 - Francisco Assis questiona Comissão
Europeia sobre o acordo de Associação UE-Mercosul, recebe
a Embaixadora da UE no Brasil e é nomeado responsável de
novo relatório.
6 - Ana Gomes pede abertura de
instrução no processo dos submarinos, participa em debate
contra o terrorismo e promove videoconferência sobre direitos
humanos.
7 - Liliana Rodrigues em encontro em Barcelona,
prepara visita de eurodeputados à Madeira e realiza
reuniões para novo relatório de iniciativa.
8 - Ricardo Serrão Santos na luta pela defesa
dos produtores de leite e participa no debate sobre
alterações climáticas.
9 - Base das Lajes: Eurodeputados socialistas ao lado do Governo dos
Açores.
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Depois de vários anos de grande pressão política
dos socialistas quer em Portugal quer no Parlamento Europeu, finalmente
um comissário europeu Socialista responsável pelos
assuntos económicos e financeiros, o francês Pierre
Moscovici, integrando um colégio de comissários liderado
por um Cristão Democrata, Jean-Claude Juncker, durante a
presidência do Conselho da União Europeia assumida
(rotativamente) pelo socialista italiano Matteo Renzi, ousou
flexibilizar as regras de aplicação do pacto de Estabilidade
e Crescimento (PEC).
Dezanove deputados do grupo socialista europeu, incluindo os oito
portugueses eleitos pelo Partido Socialista, voltaram esta semana
a pressionar a Comissão, através de uma pergunta
escrita, a alargar a sua interpretação da flexibilidade do
PEC de modo a aumentar os respectivos benefícios para
Portugal.
A interpretação da Comissão Europeia sobre a
aplicação da flexibilidade do PEC - flexibilidade esta que
já estava prevista na legislação sem nunca ter sido
aplicada pela anterior Comissão Europeia de Durão Barroso
e Olli Rehn, nem solicitada pelo Governo português -
permitirá algumas alterações importantes na
governação do euro: a trajectória de
redução do défice orçamental poderá
ser ajustada em função do ciclo económico, enquanto
que as reformas estruturais potenciadoras de crescimento
económico, bem como o investimento público
estratégico - incluindo em projectos que venham a ser apoiados
pelo novo fundo europeu de investimento (EFSI ou "Fundo
Juncker") ou a contrapartida nacional de projectos financiados
pelos fundos estruturais - poderão ser descontados para efeitos
das regras europeias de disciplina orçamental.
Esta série de alterações vai abrir novas
perspectivas a Portugal quer pela sua aplicação directa,
quer pelo relativo alívio que traz à economia
europeia.
A nossa pergunta foi no entanto motivada pelo facto de a
Comissão apenas prever, no que diz respeito à
cláusula de investimento, a sua aplicação aos
membros do euro com défices orçamentais inferiores a 3% do
PIB (o limiar europeu), deixando os países com valores
superiores, como é actualmente o caso de Portugal, de fora.
Para nós, socialistas, esta diferença de tratamento
não tem justificação: o actual texto legislativo
permite uma interpretação extensiva da flexibilidade em
favor da sua aplicabilidade também aos países em
défice excessivo sem que, para isso, haja necessidade de alterar
o PEC.
Por essa razão, e tendo em conta que a convergência
económica e social entre os países da UE é um dos
objectivos dos Tratados europeus, insistimos na necessidade de alargar a
flexibilidade do PEC aos países em maiores dificuldades, que
são precisamente aqueles em que o investimento poderá ser
um factor importante de apoio à saída da crise. A base
jurídica existe. A questão é saber se há
condições políticas para tal. Para Portugal, seria
bem interessante...
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Maria João Rodrigues defendeu
no Parlamento Europeu que "a Europa precisa urgentemente de
investimento em massa, que promova o crescimento e o emprego, que tenha
um impacto na economia real, não pode ficar limitada a um
conjunto de intenções, não há tempo a
perder", dirigindo-se aos responsáveis da
Comissão e do Conselho Europeu.
Para a vice-Presidente do S&D, Maria João Rodrigues, os
socialistas europeus não compreendem a falta de progresso no que
toca à mobilização de contribuições
nacionais para o Fundo Europeu de Investimento Estratégico, que
tem sido apresentado pela Comissão como uma iniciativa chave para
promover o crescimento e o emprego na Europa.
Maria João Rodrigues defendeu que “as
eleições gregas mostraram claramente que as pessoas
não aceitam mais cortes e querem uma solução
enérgica adequada para a recuperação
económica e para a criação de emprego. Andamos
desde novembro a dizer que o sucesso ou o fracasso deste Plano
dependerá principalmente da contribuição dos
Estados-membros, porque sabemos que sem capital próprio
necessário, este fundo está condenado ao fracasso.
É inaceitável que Schauble, Ministro das Finanças
alemão, se mostre contra a contribuição da
Alemanha".
“Não há mais tempo a perder, se não
tivermos uma solução em cima da mesa até à
reunião informal do Conselho de fevereiro isso significará
que este plano está condenado ao fracasso, pois muito
dificilmente contribuirá para uma mudança de
rumo”.
Durante o debate, Maria João Rodrigues exigiu que a
Comissão “faça tudo ao seu alcance para
assegurar que todos os Estados-Membros possam investir num crescimento
inteligente, sustentável e inclusivo, mesmo para o caso de
países com défice excessivo, como é o caso da
Portugal, Grécia, França e Polónia, entre outros,
que devem ver os seus investimentos isentos no âmbito do Pacto de
Estabilidade e Crescimento (PEC)”.
O Grupo Socialista no Parlamento Europeu há muito que defende
uma maior flexibilidade na abordagem do PEC, na opinião da
Vice-presidente dos socialistas europeus, “esta medida podia
ser aproveitada para melhor defender os interesses de Portugal, o
problema é que temos um Governo submisso ao diretório de
Berlim e que em vez de defender o interesse nacional nas
instâncias europeias remete-se ao atual
silêncio”.
Austeridade: Socialistas europeus discutem propostas para um
novo futuro
Maria João Rodrigues participou na primeira reunião do
Partido Socialista Europeu (PSE) de Ministros das Finanças,
após o início da presidência letã da
União Europeia, num encontro que serviu para discutir as
prioridades para 2015.
Nesta iniciativa a deputada e vice-Presidente do grupo S&D no
Parlamento Europeu, debateu com os Ministros alguns assuntos que
atualmente marcam a agenda europeia, como é o caso do Fundo
Europeu para o Investimento Estratégico (EFSI) e da
comunicação da Comissão sobre a flexibilidade no
âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
O PSE está a trabalhar ativamente para que as propostas
trazidas pela Comissão em relação à
estrutura do EFSI e para o uso de flexibilidade no âmbito do PEC,
sigam a orientação da família política
socialista, no sentido de incrementar o investimento na Europa como um
dos principais motores para a restauração da
recuperação económica, para um crescimento mais
“verde” e inclusivo e para a criação de
emprego.
Para além da participação de Maria João
Rodrigues em representação do Grupo S&D e de
vários ministros das Finanças, entre os quais o
francês Michele Sapin, a reunião contou ainda
com a presença do Comissário Europeu Pierre
Moscovici, reponsável pelas pastas dos Assuntos Económico,
Financeiros e da Fiscalidade.
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Pedro Silva Pereira alertou para que a União Europeia deve ser
coerente com as suas políticas de desenvolvimento na
negociação da Parceria Transatlântica de
Comércio e Investimento (TTIP). Durante a última
reunião da Comissão de Desenvolvimento do Parlamento
Europeu, que teve lugar em Bruxelas, o deputado socialista defendeu
a necessidade de assegurar o respeito pelo
"princípio da coerência" das
políticas de desenvolvimento nas importantes
negociações comerciais em curso entre a União
Europeia e os Estados Unidos.
Pedro Silva Pereira defendeu, também, uma
avaliação do possível impacto do acordo TTIP nos
países em desenvolvimento e, de um modo geral, nos países
de baixo rendimento. Um tal estudo é essencial para que possam
ser tidos em devida conta neste mega-acordo comercial os interesses dos
países em desenvolvimento e a necessária sintonia com os
esforços de cooperação para o desenvolvimento da
União Europeia. Esta preocupação permitirá
identificar e minimizar riscos de um eventual desvio de comércio
de países terceiros ou de limitações no acesso ao
mercado resultantes de um novo padrão regulatório do
comércio internacional.
Em paralelo às negociações bilaterais do TTIP,
Pedro Silva Pereira apelou à implementação urgente
do chamado "Pacote de Bali", nomeadamente do Acordo de
Facilitação do Comércio, e à
intensificação dos esforços para a conclusão
da Ronda de Doha da Organização Mundial do
Comércio. O deputado explicou que um sistema forte de
comércio multilateral traz benefícios substanciais em
termos de desenvolvimento e favorece a inclusão dos países
em desenvolvimento no sistema de comércio global.
Recorde-se que as negociações do TTIP começaram
em julho de 2013 e que a próxima ronda terá lugar de 2 a 6
de fevereiro em Washington. Um estudo independente, realizado pelo
Centro de Investigação Política Económica,
estima que um acordo moderado traga ganhos globais de 0.07% do produto
interno bruto (PIB) mundial para países terceiros e, num
cenário ambicioso, ganhos de 0.14% do PIB mundial. De notar que a
resolução do Parlamento Europeu sobre as
negociações do TTIP, que deverá ter em conta o
contributo da Comissão de Desenvolvimento, será adotada em
plenário na primavera de 2015.
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A Associação das Energias Renováveis (APREN)
realizou um workshop, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, o
qual foi patrocinado por Carlos Zorrinho, em que participaram
vários parlamentares portugueses.
António Sá da Costa, Presidente da
Direção da APREN, na sua apresentação, rica
em dados sobre a evolução da eletricidade de origem
renovável em Portugal, sublinhou que "o mais importante
é a nossa independência energética".
Oradora foi também Paula Abreu Marques, Chefe de Divisão
da DG Energia da Comissão Europeia, cuja
apresentação se centrou no progresso alcançado ao
nível europeu. Apesar de continuar ainda muito dependente das
convencionais, as energias renováveis "têm vindo a
ganhar força no terreno", afirmou esta
responsável, para quem isto significa que "outras
energias vão ter de sair" do mercado.
Por seu turno, Carlos Zorrinho recordou, logo na
intervenção inicial, que "em 2014 Portugal
produziu 62,7% da sua eletricidade com base em recursos
renováveis endógenos. Evitámos com isso 26
milhões de toneladas de emissões de CO2 e reduzimos as
importações de combustíveis fósseis em 1500
milhões de Euros. Neste domínio não somos
seguidores. Somos pioneiros. Fizemos acontecer e a nossa
experiência insta-nos a prosseguir e a mobilizar a UE para os
projetos chave, designadamente nas infraestruturas, que tornarão
possível uma União da Energia
sustentável".
Fundo Europeu para Investimento Estratégico é
uma evolução quântica
Sobre o Fundo Europeu para Investimento Estratégico, ponto
constante da Ordem de Trabalhos da mini-sessão plenária de
Bruxelas desta semana, Carlos Zorrinho pronunciou-se em
declaração escrita na qual considera que o seu
lançamento "é uma evolução
quântica na política europeia de combate à
crise". Pois, segundo Zorrinho, consubstancia "o
reconhecimento do falhanço do modelo de empobrecimento como
caminho para a sustentabilidade das contas públicas".
Constatando que o novo fundo tem fragilidades, não deixa de
considerar que o mesmo "abre uma nova etapa
conceptual" ao explicitar "opções
estratégicas" e ao permitir que "a
capitalização do fundo não seja contabilizada para
efeitos de défice público".
Carlos Zorrinho apela à mobilização
cidadã para o crescimento sustentável
Ciente de que o modelo industrial tradicional da segunda
globalização morreu, Carlos Zorrinho defendeu
a transição para um novo paradigma assente numa
"sociedade com crescimento e empregos sustentáveis, com
indústrias e transportes eficientes e limpos".
Ao intervir no ponto da Ordem de Trabalhos na mini-sessão
plenária de Bruxelas sobre o Roteiro para um novo acordo
internacional sobre o clima em Paris, o eurodeputado socialista
considerou que "o elemento agregador do esforço que
teremos que fazer para reduzir as emissões de CO2 é manter
o aumento da temperatura média global abaixo da
2%".
"O aumento da temperatura global terá
consequências catastróficas. O esforço a fazer
não pode ser apenas um esforço europeu. Tem que ser um
esforço global", afirmou Carlos Zorrinho para quem
"a mudança não se faz se for apenas
normativa", sendo por isso necessário "mobilizar os
cidadãos".
De acordo com o eurodeputado, "para mobilizar os
cidadãos, mais do que de aquecimento global temos que falar de um
outro modelo de sociedade, com mais proximidade, com mais
participação, com mais qualidade". Defendendo
que a transição de modelo é uma "enorme
oportunidade económica e social motivada por uma urgência
ambiental", Carlos Zorrinho declarou que da Cimeira de Paris
se tem de conseguir "não apenas uma
redução de emissões" mas uma
"revolução na forma de vivermos em sociedade de forma
sustentável".
Assegurar a criação de interconexões
energéticas
O ponto por que se vem batendo relativo à
obrigação vinculativa, no quadro do programa de
investimento da Comissão Europeia, tendente a assegurar o
cumprimento de metas na criação de interconexões
energéticas "fundamentais para a criação
de mercado livre, eficiente e inteligente", foi retomado por
Zorrinho na questão formulada ao Vice-Presidente Sefcovic,
responsável para a União para a Energia, na reunião
extraordinária de 27 de janeiro da Comissão de Ambiente,
Saúde Pública e Segurança Alimentar.
Sefcovic comprometeu-se a apresentar medidas concretas assegurando a
meta de 2020. Quanto a 2030 será necessário proceder a um
maior aprofundamento, referiu.
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Francisco Assis questionou a Comissão Europeia sobre a
finalização da proposta de oferta da União Europeia
(UE) no âmbito do há muito adiado Acordo de
Associação com o Mercosul, bem como sobre a data prevista
para a sua apresentação. Após a suspensão
das negociações entre 2004 e 2010 e as várias
rondas negociais que tiveram lugar entre 2010 e 2012, sabe-se que os
dois blocos têm trabalhado na preparação das
respetivas ofertas.
No passado dia 27 de janeiro, o recém-empossado ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio brasileiro, Armando
Monteiro Neto, declarou ao embaixador belga no Brasil que o seu
país está pronto para apresentar uma oferta de acesso ao
mercado e fez saber que o Mercosul aguarda agora que a UE faça a
sua oferta. A posição do ministro Armando Monteiro Neto
é a de que a conclusão do acordo entre os dois blocos
irá fortalecer o Mercosul. É sabido que há
interesse mútuo em concluir o acordo, como tem sido
reiteradamente manifestado por parte de representantes oficiais dos dois
blocos.
A janela de oportunidade para que se conclua finalmente o acordo
poderá acontecer no primeiro semestre deste ano, talvez em
abril, dado que neste mês haverá uma cimeira bilateral
UE-Brasil, para além de que a presidência do Mercosul
é atualmente assegurada pelo Brasil.
Francisco Assis recebe a Embaixadora da UE no
Brasil
Francisco Assis recebeu em Bruxelas a Embaixadora da União
Europeia no Brasil, encontro que ocorreu após a recente tomada de
posse do novo governo. Como Presidente da Delegação para
as relações entre a União Europeia e o Mercosul o
deputado questionou a Embaixadora sobre a situação social
e económica do Brasil e sobre as prioridades do novo ciclo
político que agora se inicia.
Durante o encontro Francisco Assis aproveitou ainda para questionar
acerca do empenhamento do Mercosul, especialmente da sua nova
presidência, na conclusão do acordo de
associação com a UE. A Embaixadora Ana Paula Zacarias
garantiu que o Mercosul continua determinado na conclusão do
acordo e que está nas mãos da UE garantir que essa vontade
não esmoreça.
Francisco Assis com novo relatório
Francisco Assis foi o escolhido para redigir na Comissão de
Transportes e Turismo o relatório que vai ratificar a
posição do Parlamento Europeu sobre a
alteração do protocolo de Transporte Marítimo com a
República Popular da China tendo em conta a adesão da
Croácia à União Europeia.
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Ana Gomes, constituída Assistente no processo judicial dos
submarinos em abril de 2012, entregou no Departamento de Central de
Investigação e Acção Penal um pedido de
abertura de instrução, em reação ao despacho
de arquivamento do processo
dado pelo Ministério Público.
Ana Gomes contesta, assim, que os crimes de corrupção,
prevaricação de titular de cargo público e de
fraude fiscal tenham prescrito e, mesmo que assim se entenda, os
eventuais crimes de branqueamento de capitais associados a esses crimes
não prescreveram.
A eurodeputada socialista contesta ainda que não existam, no
processo agora arquivado, indícios suficientes da prática
destes crimes e, além disso, que não seja efetivamente
possível a obtenção de prova relativamente aos
mesmos através de diligências suplementares. Ana Gomes
sustenta, nomeadamente, que a informação superveniente,
que é hoje do domínio público através das
gravações do Conselho Superior do GES e dos trabalhos da
Comissão Parlamentar de Inquérito ao Banco Espírito
Santo, é relevante no âmbito do processo dos submarinos e
que tem de ser investigada, para esclarecimento da verdade e das
circunstâncias em que decorreram as negociações
referentes ao contrato de aquisição de dois submarinos
para a Armada portuguesa.
Ana Gomes em debate sobre medidas contra o
terrorismo
Na sessão plenária que decorreu em Bruxelas, num debate
sobre as medidas a tomar contra o terrorismo, Ana Gomes interpelou
o Comissário Dimitris Avramopoulos, responsável pelas
Migrações e Assuntos Internos, e disse que os Estados
membros não estão a fazer o que é essencial e que
Conselho e Comissão da União Europeia estão a
ignorar o fulcro da questão. "Porque é que
continuamos a falar de combatentes estrangeiros ("foreign
fighters") e não reconhecemos que a maior ameaça
provém de terroristas criados aqui, cidadãos europeus,
como os que levaram a cabo os ataques em Madrid, em Londres, Bruxelas e,
mais recentemente, em Paris?". Ana Gomes sublinhou que
"em vez de os Estados Membros acenarem com os PNR´s
(acordos de registo de passageiros), como se fossem uma
solução mágica para resolver o problema do
terrorismo, deveriam era financiar adequadamente os serviços de
informação nacionais e ao nível europeu,
nomeadamente a Europol, o Eurojust e a Frontex, obrigá-los a
partilhar informação e equipá-los com peritos
em árabe e outras línguas, e em "inteligência
humana", capazes de monitorizar as redes sociais, de construir
bases de dados de suspeitos terroristas, de proteger infraestruturas
críticas e combater o cibercrime e o financiamento de redes
terroristas, além de investir em programas de
prevenção de radicalização e de
desradicalização de jovens, o que implica também
parar com as políticas de austeridade que fomentam o desemprego,
a desintegração social a
marginalização".
Vídeoconferência para debater direitos
humanos
Ana Gomes organizou uma vídeoconferência, em que
participaram mais 4 deputados ativistas em direitos humanos, com a
mulher de Raif Badawi, o "blogger" que enfrenta uma pena de
prisão e de chicoteamento público por ter expressado a sua
opinião sobre o regime na Arábia Saudita. Na
sequência dessa conversa, deputados de vários grupos
políticos no Parlamento Europeu enviaram uma nova carta às
autoridades sauditas, desta vez dirigida ao novo Rei, a pedir a
libertação incondicional de Badawi e de todos os
prisioneiros de consciência e defensores de direitos humanos, bem
como a anulação da pena de chicoteamento, de multa e a
proibição de viajar, para que Badawi se possa juntar
à mulher e aos filhos, forçados a residir no Canadá
desde 2012 por ameaças de morte na Arábia Saudita.
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"Estamos sós, sem tripulação,
ajudem-nos", este foi o apelo feito por uma das imigrantes
transportadas no Ezadeen, cargueiro encontrado à deriva
a 2 de janeiro de 2015 e foi também o mote da
intervenção de Liliana Rodrigues na reunião para a
melhoria da qualidade de vida, intercâmbio de experiências
na sociedade civil e cultura que teve lugar em Barcelona no passado dia
23. “A imigração ilegal e o tráfico de
seres humanos no Mediterrâneo são um problema da UE
(não da Itália, da Grécia ou Espanha). Precisamos
de uma verdadeira política Europeia de imigração.
Não podemos ficar indiferentes a uma realidade que nos é
tão próxima”, afirmou a deputada
madeirense.
Madeira recebe Grupo de Trabalho Externo da Comissão
de Desenvolvimento Regional do S&D
A semana foi dedicada a ultimar o programa do Grupo de Trabalho
Externo da Comissão de Desenvolvimento Regional do S&D, a ter
lugar entre 4 e 6 de fevereiro na Madeira. A acompanhar Liliana
Rodrigues estarão deputados europeus que, reunindo com
várias individualidades políticas, académicas e
empresariais madeirenses, darão especial atenção
à aplicação dos fundos europeus e à sua
importância no desenvolvimento regional.
Liliana Rodrigues realiza reuniões para preparar
relatório de iniciativa
Liliana Rodrigues reuniu-se com Ernest Maragall do Grupo dos
Verdes/Aliança Livre Europeia, tendo sido estabelecidas algumas
linhas orientadoras na elaboração do seu relatório
de iniciativa "Empowering Girls Through Education in the EU".
Ainda no contexto desse relatório, Liliana Rodrigues reuniu-se
tembém com Cheryl D. Miller do "Digital Leadership Institute
International", uma ONG preocupada em diminuir a exclusão
digital das mulheres e promover a sua participação em
sectores estratégicos inovadores, e ainda com Philippe Cori,
Director da UNICEF em Bruxelas, com o objetivo de construir uma
perspetiva geral e diversificada acerca do tema do relatório,
assim como das suas prioridades para os diferentes grupos,
instituições e organizações
interessados.
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Numa iniciativa promovida por Ricardo Serrão Santos,
e no âmbito do seu trabalho como responsável dos
socialistas europeus para o “relatório do leite”, a
fileira do leite esteve presente na audição da
Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu sobre "as
medidas do pacote do leite e perspetivas para o futuro do sector
leiteiro" e numa série de encontros acerca do fim do regime
de quotas leiteiras.
Para além da audição constaram também
reuniões com as Associações europeias
representativas da indústria e da produção, do
setor, nomeadamente com o European Milk Board e com a European Dairy
Association. Realizou-se também uma reunião com os
representantes do governo português que seguem a agricultura junto
do Conselho de Ministros em Bruxelas.
Integraram a comitiva associações de produtores,
representantes da indústria, o Presidente da Comissão de
Economia da Assembleia Legislativa dos Açores, Francisco
César e o coordenador dos deputados socialistas para a
área agrícola, Duarte Moreira. Estiveram representadas a
Confederação dos Agricultores de Portugal, a APROLEP -
Associação de Produtores de leite de Portugal, as
Associações Agrícolas de São Miguel e da
Terceira e Associações de Jovens Agricultores daquelas
ilhas. Da indústria participaram a Fenalac, a Agros, a
Lactaçores, a Bel, a Insulac e a Pronicol.
Conferência sobre alterações
climáticas
Ricardo Serrão Santos defendeu
no plenário do Parlamento Europeu, a propósito da
COP21 (Conferência sobre alterações
climáticas) que se realizará no final de 2015, em Paris,
que deste fórum terão de sair “decisões
políticas musculadas a nível internacional”.
Quioto e Joanesburgo falharam, em Lima pouco se adiantou,
"resta Paris" adiantou o eurodeputado
açoriano. Para Serrão Santos há que criar metas
mais ambiciosas, que sejam realmente aplicadas e que conduzam
“a uma redução significativa na
utilização de combustíveis
fósseis”, implicando “uma reforma
substancial do nosso modo de vida”.
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Os eurodeputados socialistas transmitiram aos deputados regionais dos
Açores Francisco César e Duarte Moreira a sua
disponibilidade para participarem ativamente no dossiê sobre a
base das Lajes.
Em causa estão as recentes notícias de que o Governo
americano pretende retirar cerca de 500 elementos daquela base.
Esta disponibilidade dos deputados socialistas no Parlamento Europeu
surgiu após um encontro com os deputados açorianos que
decorreu em Bruxelas, onde foram discutidas vários assuntos para
a defesa de sectores considerados vitais para aquela região
autónoma, com destaque para as pescas, o fim do regime de quotas
leiteiras, e a situação da base das Lajes.
Este encontro foi promovido pelo eurodeputado açoriano
Ricardo Serrão Santos.
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