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Nesta edição:
1 - Opinião: Elisa Ferreira "Mario
Draghi cumpriu o que prometeu".
2 - Francisco Assis destaca o papel das mulheres nas
eleições da Tunísia e prepara visita de trabalho no
âmbito das relações UE e o Mercosul.
3 - Mercado do Carbono, direitos de autor, interoperabilidade,
energia e agenda digital em destaque na semana de Carlos
Zorrinho.
4 - Pedro Silva Pereira debate com a OCDE o
financiamento da ajuda ao desenvolvimento.
5 - Maria João Rodrigues exige maior
atenção do Conselho e da Comissão aos indicadores
sociais e de emprego e participa em debate sobre "Crescimento para
2015".
6 - Ana Gomes visita "Situation Room" da
UE, traz a debate a situação do respeito dos Direitos
Fundamentais na Hungria, participa em debate do PS/Seixal e apoia Grupo
de Amigos de Direitos Humanos do Parlamento Europeu.
7 - Leite e Pescas: Preocupações permanentes na agenda
de Ricardo Serrão Santos.
8 - Liliana Rodrigues na defesa da causa animal e
participa em encontro internacional em Barcelona.
9 - Gianni Pittella, Presidente do Grupo S&D,
reuniu-se com deputados portugueses.
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Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), voltou a
provar esta semana que está à altura das
circunstâncias e, sobretudo, da sua promessa de "fazer tudo o
que for preciso" para salvar o euro.
O lançamento pelo BCE de um programa de compra de
dívida dos Estados para injectar liquidez na economia europeia
é totalmente justificado e Draghi tinha todas as razões,
além de um mandato claro, para o fazer: a inflação
na zona euro está virtualmente a zero e é mesmo negativa
em vários países, o que significa que está muito
longe do objectivo de 2% fixado pelo BCE.
Mesmo se era absolutamente necessário, este estímulo
à economia não é todavia só por si
suficiente para permitir ultrapassar a crise económica e social
europeia e terá agora de ser complementado com uma
política orçamental adequada.
Isto significa que o ajustamento das finanças públicas
em que praticamente todos os países do euro estão
empenhados terá de passar a ser bem mais inteligente do que
até agora. A recente decisão da Comissão Europeia
de aplicar, finalmente, as margens de flexibilidade que já
estão previstas no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) -
largamente impostas pelo Parlamento Europeu e, em concreto, pelos
socialistas - deverá permitir a definição de um
ajustamento mais sensato tanto em termos de substância como de
ritmo, dando simultaneamente mais espaço para os Estados
realizarem reformas estruturais inteligentes.
A conjugação da decisão do BCE com a
flexibilidade do PEC e com o novo fundo de investimento de Jean-Claude
Juncker, presidente da Comissão Europeia, dá-nos alguma
esperança de que a Europa consiga sair da
estagnação económica e destruição
sistemática de empregos em que permanece mergulhada há
vários anos.
Para isso, todavia, é preciso que os Governos da União
Europeia se associem a este movimento e se decidam, finalmente, a
libertar os cidadãos do sofrimento de estarem a pagar, há
tanto tempo, um preço exorbitante por uma situação
que não criaram.
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Francisco Assis, no âmbito de uma troca de pontos de vista com
Annemie Neyts-Uyttebroeck, chefe da missão de
observação da UE às eleições
presidenciais da Tunísia que se realizaram em dezembro, enfatizou
a importância de um processo "complexo mas
bem-sucedido", que revelou "uma sociedade capaz
de travar um combate eleitoral adulto e uma comunicação
social livre".
O deputado socialista, que integrou a missão enquanto
representante do S&D, sublinhou o contributo das mulheres tunisinas:
"se há sociedade onde as mulheres tiveram um papel
fundamental foi na Tunísia, tendo-se manifestado nas ruas sempre
que os direitos adquiridos nos tempos do bourguibismo foram postos em
causa pelos movimentos de inspiração
islâmica". Não obstante o balanço
claramente positivo, Assis não deixou de chamar a
atenção para um aspeto preocupante: "o grande
ceticismo e alheamento da juventude, minada pela crise económica
e pelo desemprego". No final da sua intervenção,
o socialista relevou o facto de o próprio movimento islamita
Ennadha "se ter vindo a moderar, com o seu líder, o
filósofo Rashid al-Ghannushi, a afastar-se da linha salafista
radical e a criar condições para o surgimento de um
islamismo democrático e reformador".
Referindo-se à intervenção de Francisco Assis, a
chefe da missão de observação eleitoral concordou
com a análise do deputado, em especial no que toca ao papel das
tunisinas. Annemie Neyts-Uyttebroeck afirmou que "temos dados
muito detalhados sobre a contribuição das mulheres na
condução das eleições, os quais serão
anexados ao relatório final".
Francisco Assis intervém na troca de pontos de vista
com o Secretário-Geral da liga dos países dos Estados
Árabes
Francisco Assis interveio numa troca de pontos de vista com
Nabil El Araby, Secretário-Geral da Liga dos Países dos
Estados Árabes, que esteve presente na reunião da
Comissão dos Assuntos Externos, que decorreu no Parlamento
Europeu, em Bruxelas. Na sua exposição, Nabil El Araby
focou-se nas questões da segurança, do combate ao
terrorismo e fundamentalismo islâmico. Francisco Assis
começou por alertar para "o erro que é sustentar
a teoria do choque de civilizações" e relevou
o caso de sucesso da Tunísia, onde os cidadãos optaram
por um projeto secular.
O deputado socialista perguntou ao Secretário-Geral da Liga
dos Países dos Estados Árabes sobre qual pode ser
"o contributo da União Europeia, a partir da sua
experiência histórica, para estimular e consolidar os
regimes democráticos que emergiram da 'Primavera
Árabe'". Depois de mostrar o seu contentamento com
a experiência tunisina, Nabil El Araby respondeu que "o
respeito pela União Europeia está a crescer nos
países árabes e que esta é cada vez mais vista como
um modelo de legalidade e democraticidade".
Relações UE - Mercosul
Como Presidente da Delegação para as
relações entre a União Europeia e o Mercosul,
Francisco Assis presidiu à reunião onde foi
apresentado e discutido o programa da visita ao Paraguai e ao Uruguai
que se vai realizar no próximo mês de fevereiro. O deputado
europeu que irá chefiar essa visita realçou a
importância da mesma e destacou, entre outros, os encontros que se
irão realizar com os corpos diplomáticos dos dois
países e os representantes das forças políticas e
da sociedade civil.
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Reforma do Mercado Europeu de Emissões
Carlos Zorrinho, enquanto membro efetivo da Comissão de
Indústria, Telecomunicações,
Investigação e Energia e membro suplente da
Comissão de Ambiente, Saúde e Segurança Alimentar
participou esta semana em reuniões e recebeu em audiência
representantes dos diferentes operadores do mercado. Estas iniciativas
serviram para preparar a sua participação na
formulação da posição do Parlamento Europeu
relativa à proposta da Comissão Europeia de uma Reserva de
Estabilidade de Licenças de Emissão de Carbono. O deputado
defende uma solução de equilíbrio entre a
preservação climática e a competitividade
industrial, tendo por base a regulação do mercado e os
incentivos à inovação.
Direitos de autor: "The Manifesto
Copyright"
Carlos Zorrinho participou na mesa redonda em que foi discutida a
importância de uma boa gestão dos direitos de autor, para
alavancar a criatividade na Europa. No evento, a
associação "Copyright 4 Creativity" apresentou
um Manifesto tendo em conta que as regras em vigor na UE foram definidas
em 2001, num tempo em que as tecnologias eram completamente diferentes.
O Manifesto propõe uma atualização das regras, uma
maior harmonização, uma redução temporal das
proteções e um reforço da sua eficácia.
Soluções de Interoperabilidade
(ISA2)
Realizou-se a 22 de janeiro uma audição pública
relativa à Decisão do Parlamento Europeu e do Conselho que
estabelece um programa para as soluções de
interoperabilidade aplicáveis às
Administrações Públicas Europeias, às
empresas e aos cidadãos, matéria objeto de
relatório, sendo Carlos Zorrinho o seu principal relator.
Além da apresentação de Carlos Zorrinho (relator
ITRE) e de Liisa Jaakonsaari (relatora Mercado Interno), participaram
ainda na audição a Diretora das Soluções
Digitais de Negócio da Comissão Europeia, Gertrud
Ingestad, e a Chefe de Unidade de interoperabilidade, Margarida
Abecassis.
Na audição foram apresentados e discutidos dois casos
de estudo. O caso português apresentado por Anabela Pedroso,
ex-Presidente da Agência para a Modernização
Administrativa (AMA), e o caso polaco apresentado pelo
vice-secretário de Estado da Administração e
Digitalização, Roman Dmowsky. O ISA2 mobiliza 130
milhões de Euros e deve entrar em implementação no
início de 2016.
Assegurar a criação de interconexões
energéticas
Carlos Zorrinho interveio
na passada quarta-feira em sede de Comissão parlamentar de
Indústria, Investigação e Energia, para enfatizar a
necessidade de uma obrigação vinculativa dentro do
programa de investimento da Comissão Europeia tendente a
assegurar a criação de interconexões
energéticas que interliguem as chamadas “ilhas
energéticas” da União Europeia.
A sua implementação deverá também,
propôs o deputado, ser submetida a um mecanismo integrado de
acompanhamento e monitorização, pelo que Carlos Zorrinho
salientou a necessidade de uma emenda nesse sentido, no
relatório sobre a Segurança Energética
Europeia.
Carlos Zorrinho e as prioridades da presidência
Letã
No quadro da apresentação de prioridades da
presidência Letã, Carlos Zorrinho interrogou
em audições, os Ministros responsáveis sobre a
implementação da agenda digital e a sua
relação com as políticas de
investigação durante o mandato dessa
Presidência.
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Pedro Silva Pereira, relator do Parlamento Europeu para o
financiamento da ajuda ao desenvolvimento pós-2015, insistiu na
necessidade de a União Europeia reafirmar com urgência o
seu compromisso de afetar pelo menos 0,7% do Rendimento Nacional Bruto
à ajuda ao desenvolvimento.
Durante a audição do Presidente do Comité de
Ajuda ao Desenvolvimento da OCDE, Erik Solheim, na Comissão de
Desenvolvimento do Parlamento Europeu, Pedro Silva Pereira analisou as
perspetivas de um acordo global sobre o financiamento da ajuda ao
desenvolvimento para o período pós-2015 e colocou diversas
questões
sobre a cooperação dos diferentes países
doadores na construção de uma agenda global ambiciosa das
políticas de desenvolvimento até 2030.
Na sua intervenção, o Deputado socialista preconizou
que o novo quadro de financiamento pós 2015 deveria ponderar a
mobilização de novos instrumentos financeiros
suscetíveis de contribuir para a ajuda ao desenvolvimento,
incluindo, eventualmente, as receitas de novas medidas fiscais sobre as
transações financeiras. Por outro lado, é
necessário convocar as responsabilidades do sector privado,
não apenas ao nível da responsabilidade social mas do
investimento e do comércio internacional em
condições favoráveis a um verdadeiro
desenvolvimento.
Pedro Silva Pereira defendeu ainda a necessidade de reforçar a
confiança dos doadores e da opinião pública na boa
aplicação das verbas afetas à ajuda ao
desenvolvimento, o que implica intensificar o combate à
corrupção e o reforço da transparência e dos
mecanismos de fiscalização. A credibilização
das políticas de desenvolvimento exige que se garanta que a ajuda
aos países menos desenvolvidos chega onde deve chegar.
Recorde-se que este ano, em que se comemora o Ano Europeu para o
Desenvolvimento, sob o lema “O nosso mundo, a nossa dignidade, o
nosso futuro”, estão previstas também diversas
conferências a nível mundial em que se esperam importantes
decisões para o futuro da política de desenvolvimento,
designadamente a revisão dos chamados "Objectivos do
Milénio" e a definição do quadro de
financiamento do desenvolvimento pós-2015.
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Maria João Rodrigues, questionou esta semana, na
reunião da comissão parlamentar do emprego e assuntos
sociais (EMPL), o Ministro letão atualmente a cargo desta pasta
na Presidência rotativa da União Europeia.
A deputada socialista e Vice-presidente do Grupo Socialista no
Parlamento Europeu congratulou
o Ministro por "colocar a criação de emprego
de qualidade como um dos objetivos principais da
Presidência" e garantiu que "essa é uma
prioridade de topo do Grupo Socialista no Parlamento Europeu".
Maria João Rodrigues referiu que "a Presidência
terá brevemente um conjunto de instrumentos importantes para
trabalhar para esse objetivo, nomeadamente, a proposta de revisão
da Estratégia Europa 2020, a revisão das
orientações para as políticas de emprego dos
Estados-membros e o próprio plano de investimento recentemente
apresentado pela Comissão". A deputada procurou saber
"se a Presidência está em condições
de propor metas vinculativas para a redução do desemprego
jovem e do desemprego de longa duração".
Maria João Rodrigues sublinhou ainda a importância
"de um compromisso claro em relação às
orientações para as políticas de emprego dos
Estados-membros e de integrar os indicadores sociais e de emprego ao
mesmo nível dos indicadores económicos e
orçamentais no painel de avaliação dos
desequilíbrios macroeconómicos" para
"que se possa assistir a uma verdadeira mudança de rumo
na União Europeia".
Análise Anual do Crescimento para 2015
Maria João Rodrigues interveio esta semana no debate da
comissão EMPL sobre o relatório dedicado à
Análise Anual do Crescimento (AGS) para 2015. A deputada
começou por explicar que "a AGS tem um papel fundamental
na definição das prioridades da UE para 2015 no que toca
às políticas económicas e sociais" e
referiu que "apesar de haver um aspeto positivo no documento da
Comissão, ou seja, considerar o aumento de investimento como uma
prioridade com a mesma importância da consolidação
orçamental e das reformas estruturais, essa
situação não chega". A Vice-presidente
socialista defendeu que o "investimento deve ter como
prioridade a criação de emprego de qualidade" e
que "as reformas estruturais não podem ser limitadas a
reformas do mercado de trabalho" explicando que
"outros sectores devem ser objeto de reformas
estratégicas, como é o caso dos sistemas de
educação e de formação profissional ou da
administração pública, para que disponibilizem
serviços eficientes e de qualidade ao cidadão".
A deputada considera que "estes aspetos importantes
estão ausentes da análise da Comissão
Europeia".
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Ana Gomes foi, em representação do Grupo Socialista no
Parlamento Europeu, numa visita oficial do PE à "Situation
Room", gerida pelo Serviço Europeu de Acção
Externa, e que é suposto ser a principal estrutura de crise da
União Europeia (UE). Depois da visita, a deputada socialista
interpelou o vice-Presidente da Comissão Europeia, Frans
Timmermans, numa reunião da Comissão das Liberdades
Cívicas, Justiça e Assuntos Internos, sobre a
existência de várias estruturas de crise na União
Europeia e a falta de coordenação que permita à UE
e aos seus Estados Membros lidarem de forma coordenada e eficaz com
ameaças à segurança do território e dos
cidadãos europeus, como são, por exemplo, as
ameaças terroristas. Ana Gomes mostrou o seu descontentamento
face à escassez, desarticulação e
inadequação dos meios dos serviços de
informação da União Europeia face à
ameaça terrorista. Para a deputada, é urgente que a
União Europeia concentre sob um só Centro de Crise todas
as estruturas de gestão de crises e serviços de
informação e inteligência humana. Ana Gomes
salientou a importância da tolerância numa sociedade
multicultural, defendendo que a Europa tem de trabalhar com a comunidade
muçulmana na luta contra o terrorismo, já que esta
é a primeira vítima do terrorismo jihadista. Neste
sentido, a eurodeputada portuguesa introduziu já emendas aos
relatórios anuais sobre a Política Externa e de
Segurança Comum e da Política Comum de Segurança e
Defesa da UE que serão votados na Comissão dos
Negócios Estrangeiros do PE em fevereiro.
Hungria e a situação do respeito dos Direitos
Fundamentais, à Justiça e ao Estado de
Direito
Já numa sessão sobre a Hungria, face à
situação do país relativamente ao respeito pelos
direitos fundamentais, à justiça e ao estado de direito, a
deputada relembrou o representante do governo húngaro a
obrigação que o Governo do primeiro-ministro Orban e todos
os países da União Europeia têm de respeitar os
direitos fundamentais e o estado de direito. Perante as críticas
da sociedade civil sobre a má gestão dos fundos
estruturais europeus na Hungria, Ana Gomes questionou ainda se
não seria eficaz rever a atribuição desses fundos
como forma de sancionar o Governo pelas sua deriva
anti-democrática.
Islamismo na Europa: Ana Gomes em debate do
PS/Seixal
Ana Gomes participa esta sexta-feira num debate sobre a
integração e convivência com o islamismo na Europa,
organizado pela Concelhia do Seixal do Partido Socialista e que tem
lugar na Escola Secundária da Amora e em que participam
também o Sheik David Munir, Presidente da Comunidade
Islâmica em Portugal, José Manuel Rosendo, Jornalista da
Antena 1, e Samuel Cruz, Vereador Socialista da Câmara Municipal
do Seixal. O evento acontece no rescaldo do atentado de 7 de janeiro, em
Paris, contra o semanário satírico "Charlie
Hebdo", e a tomada de reféns, também na capital
francesa, num supermercado judeu. A eurodeputada socialista, ao mesmo
tempo que condenou este e qualquer outro ataque terrorista, alertou para
as razões que estão na base da radicalização
de jovens europeus que, nascendo e crescendo em países europeus,
se entregam à causa jihadista. Para Ana Gomes, é preciso
que a Europa reflita seriamente sobre as medidas de austeridade que
foram tomadas nos últimos anos e que contribuíram para a
desintegração social, para a marginalização,
especialmente nas comunidades emigrantes na Europa. "Os
responsáveis pelos ataques em Paris eram franceses, é
preciso que paremos para pensar nisto e que exijamos da União
Europeia e dos nossos Estados Membros investimento em programas de
prevenção da radicalização, em programas de
desradicalização".
Grupo de Amigos de Direitos Humanos do Parlamento Europeu
já é realidade
Esta semana Ana Gomes co-patrocinou o evento de lançamento do
Grupo de Amigos de Direitos Humanos do Parlamento Europeu para o novo
mandato. O grupo informal serve de plataforma de diálogo entre
eurodeputados particularmente ativos nas questões de direitos
humanos e as principais organizações não
governamentais de direitos humanos representadas em Bruxelas.
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Ricardo Serrão Santos co-organizou a conferência
intitulada "O fim das quotas leiteiras: que instrumentos de
regulação para o futuro? Perspetivas, portuguesa,
italiana, francesa e espanhola", que teve lugar no Parlamento
Europeu (PE) com o apoio dos dois principais partidos políticos
(S&D e PPE). O eurodeputado socialista partilhou o painel com
Fernando Cardoso, Secretário-geral da FENALAC -
Federação Nacional das Cooperativas de Leite e
Laticínios entre outros convidados e deputados europeus eleitos
por Itália, Reino-Unido, França e Espanha. Participaram
também desta reunião os eurodeputados portugueses Sofia
Ribeiro, Miguel Viegas e José Inácio Faria, bem como
representantes de produtores do sector através de
organizações como o European Milk Board, Via Campesina,
CNAOL – Denominações de Origem Leiteiras de
França, e ainda representantes da indústria através
da EDA – Associação Europeia de Produtos
Lácteos.
Serrão Santos, responsável dos Socialistas Europeus
para o relatório de sobre o futuro do sector do leite que
está em fase de preparação na Comissão de
Agricultura do PE, tem promovido um conjunto de debates sobre o tema, em
que se insere a conferência desta quarta-feira e também a
sessão de trabalho realizada a 7 de janeiro em que participou, a
seu convite, Jorge Rita, Presidente da Federação
Agrícola dos Açores.
Para o socialista, com o final das quotas leiteiras e sem outras
medidas “corre-se o risco de deitar por terra os
esforços de restruturação dos últimos
anos". O eurodeputado referiu também que
“existe maior risco disto acontecer em regiões menos
concorrenciais, onde é frequentemente difícil encontrar
outras alternativas económicas, é o caso das
regiões montanhosas ou outras como os Açores”.
Ricardo Serrão Santos salientou que "em Portugal, os
preços pagos à produção desceram
recentemente cerca de 10% e estão a caminho do limiar dos custos
de produção", defendendo, por isso,
"uma regulação do mercado que trave a deriva de
propensão ultra-liberal e de comércio selvagem, com
prováveis consequências que não se coadunam de modo
algum com os fundamentos políticos da União
Europeia".
Fazendo um apelo à busca de soluções para o
futuro, o eurodeputado mencionou a necessidade de “rever os
atuais mecanismos de intervenção de mercado” e de
“dotar o Observatório do Leite de novas
funcionalidades”. Neste contexto, Ricardo Serrão
Santos colocou ainda a tónica na urgência em promover um
entendimento entre os diferentes participantes da cadeia de valor, desde
a produção, transformação até
à grande distribuição de forma a "impedir
que o produtor seja o elo mais fraco, sofrendo recorrentemente do
esmagamento dos preços, sobretudo em tempos de
crise".
Pesca: Proibição do uso de redes de arrasto no
mar profundo do Atlântico Nordeste
Numa interpelação à Presidência do
Conselho, na Comissão das Pescas do Parlamento Europeu, Ricardo
Serrão Santos obteve garantias de andamento célere do
Regulamento tendente à proibição do uso de redes de
arrasto no mar profundo do Atlântico Nordeste. Este Regulamento
é muito importante para a sustentabilidade das pescas dos
Açores e da Madeira, nomeadamente no que diz respeito à
pesca de peixe-espada preto.
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Liliana Rodrigues recebeu na última terça-feira Marlene
Wartenberg e Pierre Sultana da "FOUR PAWS",
organização internacional para o bem-estar animal que tem
por ambição um mundo onde os humanos tratem os animais com
respeito, empatia e compreensão. Pretende ser uma voz global e
independente pelos animais sobre controlo humano, criando
soluções sustentáveis para animais com
necessidades, sensibilizando para a mudança do comportamento dos
seres humanos e impulsionando a alteração do paradigma
legal construindo vínculos poderosos e eficazes. Estando Liliana
Rodrigues sensibilizada para a questão animal e sendo membro da
"AMAW - Madeira Animal Welfare", de imediato se prontificou a
encetar uma parceria com a "FOUR PAWS" no sentido de reunir
esforços para a alteração da
legislação de modo a que os animais de rua não
passem a ser considerados como animais selvagens, assim como a fazer a
ponte para que os juristas e veterinários da "AMAW"
integrem a European Enforcement Network of Animal Welfare Lawyers
and Commissioners. O objetivo principal passará por alertar
as autoridades políticas portuguesas para a violência
contra os animais, centrando-se a curto prazo na
implementação de uma política de
castração em detrimento do abate. Liliana Rodrigues e os
representantes da FOUR PAWS partilham da visão de uma
Europa onde cada cão e cada gato estejam identificados e
registados e possuam um dono bem esclarecido no sentido da
prevenção da sobrepopulação, do abandono e
dos maus-tratos.
Liliana Rodrigues em encontro internacional
Liliana Rodrigues, na sua qualidade de Vice-presidente da Cultura da
Delegação da Assembleia Parlamentar da União para o
Mediterrâneo (EUROMED), participou esta sexta-feira, em
Barcelona, numa reunião para a melhoria da qualidade de
vida, intercâmbio de experiências na sociedade civil e
cultura. Participando vários oradores internacionais, Liliana
Rodrigues entende que este é mais um reforço da
posição que tem vindo a defender, a ideia da
educação e da cultura como pontes entre os povos e como
elementos potenciadores da participação cívica e do
reforço da democracia.
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Gianni Pittella, Presidente do Grupo S&D no Parlamento Europeu,
reuniu-se esta terça-feira com a Delegação dos
eurodeputados socialistas portugueses, encontro que deu início ao
ciclo de reuniões que vai realizar com as restantes
delegações do grupo.
Na reunião, o líder da bancada socialista
realçou os desafios para o atual mandato, centrados numa agenda
económica, social, ambiental e internacional, destacando a
importância do papel dos deputados socialistas no complexo quadro
do Parlamento Europeu.
Depois de sublinhar que o Grupo S&D é o único com
presença de deputados de todos os países membros da
União Europeia, Gianni Pittella aproveitou para realçar a
qualidade delegação portuguesa, constituída por
parlamentares que lutam pelos seus ideais, que trabalham e dão
contributos reais e positivos com propostas de grande
mérito.
Os deputados socialistas colocaram em cima da mesa as suas
preocupações em relação ao anunciado Plano
Juncker, com destaque para o facto de não haver garantias reais
que irá beneficiar o dia a dia das pessoas. A problemática
do terrorismo e as questões associadas à segurança
no espaço europeu que não devem limitar o nosso
património de liberdade foram também pontos abordados, a
par da atenção que deve ser dada às regiões
ultra-periféricas, caso da Madeira e dos Açores, entre
outras matérias.
O Presidente do Grupo S&D mostrou o interesse em participar na
campanha de mudança do ciclo político em Portugal,
disponibilizando-se para se deslocar a Portugal, e anunciou ter
convidado o Secretário-Geral do PS, António Costa, a fazer
uma intervenção perante o Grupo, em próxima
reunião a acertar.
Carlos Zorrinho, Presidente da Delegação Socialista
Portuguesa no Parlamento Europeu, na sua intervenção
inicial, referiu duas metas: inversão do ciclo de empobrecimento
na União Europeia e inversão do ciclo político em
Portugal, manifestando-se contra a ideia de uma grande
coligação no âmbito parlamentar.
Recorde-se que a primeira reunião de Carlos Moedas,
Comissário Europeu para a Investigação,
Ciência e Inovação, foi também
com a delegação dos eurodeputados portugueses no
Parlamento Europeu.
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