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1 - Carlos Zorrinho, reinventar o
modelo económico europeu centrado na dignidade e na felicidade e
Prémio Sahkarov em destaque.
2 - Francisco Assis nas primeiras
eleições presidenciais democráticas na
Tunísia e na conferência sobre a defesa da
independência dos deputados europeus.
3 - Elisa Ferreira, futuros testes
aos bancos da zona euro terão de ser iguais para todos.
4 - Pedro Silva Pereira, a UE deve
ter a ambição de liderar a agenda das políticas de
desenvolvimento.
5 - Maria João Rodrigues
apresenta soluções para melhor
implementação da Estratégia Europa 2020 e participa
em reunião da COSAC.
6 - Ana Gomes e o reconhecimento do
Estado da Palestina pela União Europeia e participa no debate
sobre o Paquistão leis relativas à blasfémia.
7 - Ricardo Serrão Santos reúne-se com
associações nacionais do setor dos laticínios e
é parceiro na iniciativa.
8 - Opinião de Liliana
Rodrigues: Dia Internacional pela 'Eliminação
da Violência Contra as Mulheres'.
9 - Desinteresse do Governo português pelo
plano de investimento europeu é surpreendente e preocupante.
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No contexto do debate travado na sessão parlamentar desta
semana em Estrasburgo sobre os aspetos sociais em matéria de
emprego da Estratégia Europa 2020, Carlos Zorrinho apresentou uma
intervenção escrita na qual considera que "a
Estratégia 2020 da UE tem objetivos sociais ambiciosos. Contudo,
a sua implementação não tem sido sistémica.
A Europa nominal subjugou a Europa real". Na sua
apreciação, "os indicadores financeiros e
não as pessoas, têm sido a referência para as
políticas. Aproxima-se o momento da avaliação
intermédia da Estratégia". Para o eurodeputado
socialista, "em muitos países, indicadores chave como o
emprego ou a pobreza regrediram em vez de terem progredido. As
desigualdades aumentam em vez de se reduzirem". De acordo com
Carlos Zorrinho, "é por isso necessário fazer uma
revisão ambiciosa da Estratégia. Jean-Claude Juncker
comprometeu-se a dar um novo fôlego às políticas
sociais da União. Matteo Renzi, Presidente em exercício do
Conselho afirmou que a flexibilidade é própria da
política enquanto a cristalização das normas
é própria da tecnocracia" Zorrinho conclui que
"25 Milhões de Europeus desempregados exigem uma
reinvenção do modelo económico europeu. Uma
reinvenção centrada na dignidade e na felicidade dos
Europeus".
Zorrinho questiona laureado do Prémio Sahkarov 2014
O médico congolês Denis Mukwege foi o galardoado de 2014
do Prémio Sahkarov do Parlamento Europeu, mercê dos seus
esforços para devolver a integridade física e
psicológica a milhares de mulheres e raparigas vítimas de
abusos sexuais infligidas pelas forças rebeldes na
República Democrática do Congo.
Na reunião da Delegação Parlamentar UE/ACP, que
decorreu na passada quarta-feira, Carlos Zorrinho teve oportunidade de
questionar Mukwege sobre a forma como vai usar o prémio e
se pondera tornar-se embaixador mundial deste tema de
violação das mulheres em teatro de guerra à escala
global. Na resposta, o laureado disse que este prémio é o
reconhecimento da existência das vítimas, uma forma de
levar o seu grito mais longe. "Este prémio Sahkarov
não irá parar! Ações concretas vão
ser levadas a cabo para que as mulheres possam decidir o seu corpo. Este
combate deverá ser travado à escala global",
afirmou.
Breves da semana
O centro Jean Monnet em Lisboa, representação do
Parlamento Europeu no nosso País, foi escolhido por Carlos
Zorrinho para uma reunião com vários potenciais promotores
de candidaturas inseridas no quadro do Programa Horizonte 2020.
Entretanto, o eurodeputado socialista participou também num
debate, moderado pela jornalista Sara Sá, inserido no ciclo
"Café Europa" promovido pelo Gabinete do Parlamento
Europeu em Portugal, que se realizou na FNAC Chiado em Lisboa, em que
foi seu interlocutor João Ferreira. Na ocasião, Zorrinho
debruçou-se sobre a temática: "Europa da
Investigação, da Inovação e do Mercado
Digital".
Já em Coimbra, participou, juntamente com Joana Amaral Dias,
Pacheco Pereira e Miguel Morgado, na segunda de três
conferências do ciclo "O Povo e a Dor - Centenário da
I Guerra Mundial", cuja moderação esteve a cargo do
jornalista Fernando Ramos da RTP. Na intervenção que
produziu, o deputado socialista no Parlamento Europeu afirmou que
"a 3.ª guerra mundial é o nosso quotidiano, uma
guerra em que não é preciso disparar um tiro, basta
eliminar dados ou disparar sobre a reputação de uma
pessoa".
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Regressado de Túnis, onde integrou a Delegação
de Observação Eleitoral do Parlamento Europeu nas
primeiras eleições presidenciais democráticas da
Tunísia em representação do S&D, que se
realizaram a 23 de novembro, Francisco Assis considerou a
missão de observação bem-sucedida, declarando-se
"surpreendido pela positiva com a maturidade democrática
de todo o sistema político tunisino". Na opinião
do deputado europeu, a Tunísia "é o Estado
árabe onde o processo de transição
democrática correu melhor", referindo-se a outros
países do Magreb que foram palco da "Primavera
Árabe".
No dia do ato eleitoral, Francisco Assis observou o decorrer das
votações e a contagem dos votos em diversos locais. Os
resultados da primeira volta deram ao candidato favorito, o ex-primeiro
ministro Béji Caïd Essebsi, 39,46% dos votos, apenas mais 6%
do que o segundo mais votado, o presidente cessante Moncef Marzouki,
pelo que haverá lugar a uma segunda volta no próximo dia
25 de dezembro.
A defesa da independência dos deputados europeus na
conferência dos presidentes das
Delegações
Na qualidade de presidente da Delegação do PE para o
Mercosul, Francisco Assis interveio na Conferência dos Presidentes
das Delegações para defender a preservação
da independência e liberdade dos deputados europeus. O contexto
era o da tensão existente entre as visitas oficiais de
delegações do PE a países terceiros e aquelas
organizadas por "grupos de amizade" constituídos
igualmente por deputados que, segundo alguns dos intervenientes,
deveriam autolimitar-se nas suas declarações
públicas no âmbito dessas visitas, dado o seu
carácter informal. Assis declarou que "não
podemos admitir que haja qualquer espécie de censura à
liberdade de expressão dos eurodeputados" e que
"era todo o prestígio do PE que estaria em causa se
houvesse alguma tentativa de censurar ou condicionar a
atuação externa dos eurodeputados, que devem preservar a
sua autonomia e liberdade".
25 anos da Convenção dos Direitos da
Criança
Na reunião plenária em que se evocaram os vinte e cinco
anos da Convenção dos Direitos da Criança, em
Estrasburgo, Francisco Assis fez
questão de recordar que "as situações
de pobreza infantil na Europa estão longe de pertencerem ao
passado" e de que "há mesmo retrocessos significativos
nos países onde foram impostos violentíssimos programas de
austeridade", apoiando-se nas conclusões de um recente
relatório da UNICEF.
A situação, segundo Francisco Assis, é
paradoxal, se levarmos em conta que "à escala global se
verificaram progressos notáveis, como é o caso da
redução para metade da mortalidade infantil até aos
cinco anos de idade, entre 1990 e 2013".
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Elisa Ferreira saudou esta semana no Parlamento Europeu (PE) o
desenrolar do processo de avaliação em profundidade dos
balanços dos maiores bancos da zona euro cujos resultados foram
publicados há um mês pelo Banco Central Europeu (BCE), o
novo supervisor único desde 4 de novembro.
Durante uma intervenção
no plenário sobre os resultados desta
avaliação e da capacidade de resistência dos bancos
a situações económicas e financeiras extremas, a
deputada considerou "indispensável garantir que nestes
exercícios os critérios de avaliação
serão iguais para todos os bancos independentemente da
importância dos países onde estão
situados". "Só isto garantirá a
credibilidade de futuros exercícios", acrescentou.
A coordenadora dos deputados socialistas com assento na
comissão parlamentar dos assuntos económicos e
monetários do PE (ECON) lembrou que o projeto de união
bancária europeia, iniciado com o arranque do novo mecanismo
único de supervisão, prosseguirá agora com a
entrada em vigor, no início de 2015, das novas regras que
constituem a base do novo Sistema Único de
Resolução, e que incluem a criação de um
Conselho de Resolução competente e independente para lidar
com os bancos falidos ou em risco de falir.
Sublinhando que os passos já dados na união
bancária são "essenciais", a deputada
defendeu todavia que é preciso "completar o que
falta". Antes de mais será preciso concluir as regras
sobre as contribuições dos bancos para o fundo
único de resolução, lembrou, sustentando que cada
banco terá de pagar em função do seu perfil de
risco.
Elisa Ferreira tem igualmente defendido que o próximo passo
terá de ser a criação de uma linha de
crédito para reforçar, desde o primeiro momento, e se
necessário, o Fundo Único de Resolução.
Igualmente importante será avançar com o terceiro pilar da
união bancária relativo à criação de
um sistema único europeu de garantia de depósitos. Para a
deputada, este passo é essencial para que o grau de
proteção dos depósitos dos cidadãos
não dependa da saúde financeira dos Estados em que
residem. Numa zona Euro com sistemas de supervisão e
resolução únicos, Elisa Ferreira considera que
não é aceitável que se mantenham 18 sistemas
nacionais de garantia dos depósitos.
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Durante uma intervenção no plenário do
Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo, Pedro Silva Pereira defendeu
que a União Europeia (UE) deve ter a ambição de
liderar a definição das prioridades e a agenda da
política de desenvolvimento para o período após
2015, assente no respeito pelos Direitos Humanos, na
utilização sustentável dos recursos e no combate
à pobreza e às desigualdades.
Esta intervenção
foi proferida durante o debate de um relatório do PE que
define a posição sobre os objetivos da
política de desenvolvimento pós-2015. Após a
fixação, pelas Nações Unidas, em 2000, das
metas concretas a alcançar até 2015, importa agora
começar a discussão sobre as prioridades para o novo
período que agora se inicia. Estão em discussão
questões tão diversas como a fome, as
violações dos direitos humanos, os conflitos armados e o
terrorismo, as alterações climáticas, as
migrações, o desemprego, as alterações
demográficas, a corrupção, as
limitações de recursos, o crescimento insustentável
e as crises financeiras e económicas, entre outros.
Pedro Silva Pereira, que é o relator do PE para o quadro de
financiamento do desenvolvimento pós-2015, considerou que
é necessário aprender com a experiência das
políticas de cooperação - com os seus
notáveis progressos e com os seus dececionantes fracassos. E a
experiência ensina que não será possível
alcançar os objetivos de desenvolvimento, por muito generosos que
sejam, se não forem assegurados os meios de financiamento
adequados e se a esmagadora maioria dos países continuarem a
falhar nos seus compromissos.
A futura agenda pós-2015 só é exequível
se for acompanhada de uma abordagem igualmente ambiciosa e inovadora,
mas realista, da questão do financiamento, defendeu Pedro Silva
Pereira. A crise não pode continuar a servir como eterna desculpa
para o incumprimento do compromisso de afetar 0.7% do rendimento
nacional bruto à ajuda pública ao desenvolvimento. Mas
também é verdade que o contexto de
restrições orçamentais reclama rigor acrescido no
controlo das ajudas financeiras e exige instrumentos de financiamento
inovadores, com maior envolvimento do sector privado.
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Maria João Rodrigues participou no debate
sobre "Aspetos sociais e em matéria de emprego da
Estratégia Europa 2020". O aumento do investimento
necessário para atingir os objetivos sociais e de emprego da
Estratégia 2020, as consequências do eventual
carácter vinculativo das metas de emprego e de
redução da pobreza, à semelhança do que
acontece com as metas orçamentais, e o aumento da empregabilidade
feminina, foram alguns dos temas em destaque durante esta iniciativa que
decorreu em Estrasburgo.
A deputada socialista explicou que "um dos principais
objetivos da Estratégia Europa 2020 é aumentar a taxa de
emprego na UE para 75%, mas sabemos bem que estamos muito longe deste
objetivo". A deputada considera que "são
necessários criar mais 16 milhões postos de trabalho para
atingir esse objetivo" e "assumir que o atual sistema
não está a funcionar e que a destruição de
emprego tem que dar lugar à criação de
emprego".
Para Maria João Rodrigues esta é "uma tarefa
enorme que não diz respeito unicamente a políticas
relacionadas com o mercado de trabalho", defendendo que
"é necessário uma estratégia
holística que combine políticas económicas, fiscais
e sociais". A deputada considera que é
"necessário aumentar a procura através de uma
política económica adequada, ou seja, através de um
impulso significativo de investimento em áreas
fundamentais". Na opinião da parlamentar, "a
UE tem que completar a união económica e monetária
no sentido de reduzir as divergências entre estados-membros, estas
são algumas das condições necessárias para
garantir uma melhor implementação da Estratégia
2020".
Maria João Rodrigues na reunião semestral da
COSAC, em Roma
Maria João Rodrigues faz parte da delegação que
representará o Parlamento Europeu na reunião semestral da
Conferência das Comissões dos Assuntos Comunitários
e Europeus dos Parlamentos Nacionais da União Europeia (COSAC),
que se realiza em Roma entre 30 de novembro e 2 de dezembro. A COSAC tem
como principal objetivo permitir aos Parlamentos Nacionais da UE uma
troca de posições e debater temas de relevância para
o projeto europeu.
Maria João Rodrigues vai intervir no painel dedicado ao tema
"A revisão da Estratégia Europa 2020: Crescimento,
Emprego e Competitividade", uma sessão que contará
também com a intervenção do Ministro da Economia e
das Finanças italiano Pier Carlo Padoan, atualmente a cargo da
presidência do ECOFIN. A Conferência contará
também com a participação na sessão de
abertura do Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi.
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Esta semana o PE debateu na sessão plenária, em
Estrasburgo, o reconhecimento do Estado da Palestina pela União
Europeia. Ana Gomes submeteu uma intervenção por escrito
sublinhando que esse reconhecimento "é um passo devido
há muito" e que poderá "quebrar o
impasse no Processo de Paz" entre Israel e a Palestina. Por
isso defende que "o PE deve respaldar a Suécia e
parlamentos nacionais que avançaram nesse sentido.
Pelos palestinianos, mas também pelos israelitas".
Além disso, a deputada destacou que "enquanto se
mantiver a ocupação ilegal de Israel sobre a Palestina, o
Acordo de Parceria UE-Israel deve ser suspenso" e que
"sem o fim da ocupação, a Palestina
não será terra segura, nem para palestinianos, nem
para israelitas". "É preciso que o povo
israelita compreenda que o preço da sua segurança e da paz
passa pela autoridade de um Estado viável, democrático e
independente na Palestina", concluiu.
Ana Gomes no debate sobre o Paquistão e as leis
relativas à blasfémia
Ana Gomes interveio no
debate em plenário do PE sobre as leis da blasfémia no
Paquistão, para deixar um aviso ao governo de Nawas al Sharif
dizendo que no domínio do respeito pelos direitos humanos o
país está a regredir nos compromissos assumidos
relativamente à instauração de uma moratória
à pena de morte e à aplicação prática
dos progressos legislativos feitos nos últimos anos. A
parlamentar socialista, que liderou em agosto de 2013 uma missão
da Subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu ao
Paquistão, explicou que a lei da blasfémia é um
instrumento que serve apenas “para espalhar o medo, a
intolerância religiosa e étnica contra minorias
cristãs, mas também contra muçulmanas, como os
Ahmadisve os xiitas”, e de ser “propagandeada como
instrumento anti-terrorismo, o que acaba por fazer o jogo dos
terroristas". Além de reter o Paquistão
"no fundo da escala civilizacional", a lei da
blasfémia, disse Ana Gomes, “esmaga a sociedade civil
que quer viver num Paquistão livre, democrático e no
seculo XXI".
Ana Gomes nas eleições presidenciais na
Tunísia
Ana Gomes esteve na Tunísia de 20 a 25 de
novembro, como observadora das eleições presidenciais
tunisinas, integrando a liderança da Missão
Internacional de Observação do NDI-National Democratic
Institute, com o Congressista americano David Price.
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No âmbito das suas responsabilidades como relator sombra dos
Socialistas Europeus para o setor do leite, Ricardo Serrão Santos
deslocou-se ao Norte do país, a convite da Confagri,
Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e
do Crédito Agrícola de Portugal, para participar numa
jornada de trabalho com os representantes do setor.
Os trabalhos começaram com uma visita a uma
exploração agrícola (exploração da
família Azevedo Santos) dedicada ao sector do leite, situada em
Vilar do Pinheiro, Vila do Conde. Nesta visita o eurodeputado foi
acompanhado por elementos da direção da Cooperativa
Agrícola de Vila do Conde, que presta apoio aos produtores
aconselhando nas decisões de investimento e também no
apoio técnico à exploração nas áreas
da nutrição animal e do melhoramento das
infraestruturas.
Naquele dia dedicado aos laticínios o eurodeputado reuniu com
a direção da FENALAC (Federação Nacional das
Cooperativas de Leite e Laticínios e responsável pela de
recolha de 70% do leite nacional) que esteve representada pelo
Presidente da Agros, José Capela, por Carlos Mota da Lacticoop e
Fernando Cardoso o seu Secretário-Geral. Este encontro de
trabalho permitiu fazer um levantamento dos receios e necessidades do
setor na perspetiva da abolição das quotas do leite a
partir de abril de 2015. De entre as consequências potencialmente
desestabilizadoras para os mercados e, individualmente, para as
explorações, foram referidos especialmente o aumento da
volatilidade dos preços pagos à produção e
também a perda de ativos financeiros ao nível das
explorações devido à perda da referência da
quota.
Ricardo Serrão Santos, que fará um seguimento
próximo desta discussão ao nível europeu, no
âmbito das suas responsabilidades atuais no Parlamento Europeu,
afirmou que irá explorar “todas as vias
possíveis para trazer estas questões para o debate no
sentido de criar consensos para que se possa encontrar um ponto de
equilíbrio que salvaguarda a produção
nacional”.
Ricardo Serrão Santos é parceiro da iniciativa
“Jovens em foco: do Sonho à
Ação”
O programa “Jovens em foco: do Sonho à
Ação”, é uma iniciativa da
Direção Regional da Juventude dos Açores que
pretende receber através de uma plataforma digital colaborativa
propostas dos jovens açorianos no sentido de serem futuramente
desenvolvidas no âmbito das políticas regionais de
juventude.
Na apresentação do Programa, que se realizou em Ponta
Delgada, o eurodeputado socialista afirmou que “é com a
juventude e para a juventude que temos que persistir na luta por uma
Europa diferente”. Salientou que “nos tempos que
correm, em que as dificuldades de emancipação dos jovens
são, em virtude das dificuldades de acesso ao emprego, uma triste
realidade por toda a Europa, a criatividade e a capacidade de
inovação dos jovens são um ativo da maior
importância”.
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Debateu-se no dia 25 de Novembro de 2014 no plenário
de Estrasburgo a violência sobre as mulheres. A
discussão não podia ser feita sem dados concretos sobre a
situação das mulheres dentro e fora da Europa.
Os dados sobre a violência sobre as mulheres indicam que 13
milhões de mulheres na Europa sofreram de violência
doméstica ao longo de 12 meses. 3,7 milhões representa o
número de mulheres que foram vítimas de violência
sexual ao longo de 12 meses. 1 em cada 20 mulheres foi vítima de
violação desde os 15 anos de idade. Metade de todas as
mulheres na União Europeia (UE), 53%, evita
situações e espaços por medo de serem atacadas
física ou sexualmente. Um dado desconcertante é que 30%
das mulheres que sofreram violência sexual na vida adulta
também foram vitimizadas sexualmente na infância.
A partir dos dados da Amnistia Internacional verificamos que 1 em
cada 3 mulheres (que representa 33% dos 62 milhões de mulheres na
Europa) em todos os 28 países membros da UE já sofreram
formas de violência, nomeadamente violação,
mutilação, perseguição, espancamento ou
morte. A mesma organização avança que 500 mil
mulheres e raparigas na UE foram sujeitas à prática de
mutilação genital feminina, particularmente em
países como Reino Unido, Itália, Alemanha, Holanda,
Suécia e Bélgica. Ainda refere que 180.000 estão em
risco desta prática cruel na UE.
Neste sentido, é urgente um instrumento legal que ponha cobro
a este descalabro humano. A Convenção de Istambul tem aqui
uma função fundamental no que diz respeito aos
procedimentos penais, empoderamento das mulheres, respectiva
protecção e assistência, cooperação
internacional e será um precioso apoio às
organizações e mecanismos de aplicação da
lei.
Prevenir, investigar e punir são objectivos a serem
alcançados no combate à violência contra as mulheres
mas o seu alcance depende, em grande parte, da força que a
Comissão Europeia tenha perante todos os Estados-Membros e a
respectiva rectificação da Convenção. Por
outro lado, há também um trabalho de todos nós,
homens e mulheres, que começa na e pela educação
para a cultura da igualdade. Se é pela cultura que se criam
estereótipos também é por ela que os
combatemos.
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Os eurodeputados socialistas portugueses no Parlamento Europeu
consideram surpreendente e preocupante o desinteresse do Governo de
Portugal pelo fundo de investimentos anunciado esta semana pelo
presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Este fundo, que pretende relançar a economia europeia e
eliminar o risco de um longo período de estagnação
e elevado desemprego, será construído de forma a que
contribuições dos Estados sejam alavancadas junto dos
investidores privados de modo a gerar um volume total de investimento
não inferior a 300.000 milhões de euros durante os
próximos 3 anos.
Segundo o jornal espanhol "El País", do
último domingo, quase todos os países da UE apresentaram
extensas listas de projetos destinados a dinamizar a economia em
áreas como a agenda digital, interconexões
energéticas ou infraestruturas de transportes, no valor total de
400.000 milhões de euros durante os próximos três
anos.
O mesmo jornal afirma que Portugal é um dos três
países (em conjunto com a Alemanha e a Holanda) que não
apresentou qualquer projeto, o que os eurodeputados socialistas
consideram surpreendente, mas, sobretudo, muito preocupante face
à grave situação económica em que o
país se encontra e às suas necessidades gritantes de
investimento. É uma prova que este Governo está esgotado e
não tem nenhuma estratégia nem ambição para
o país.
Em declarações feitas posteriormente ao
Diário Económico, o secretário de Estado dos
Assuntos Europeus, Bruno Maçães, afirmou que Portugal
apresentou na semana passada a Bruxelas uma lista de projetos privados
no valor de 5.000 milhões de euros.
Não se compreende que a contribuição portuguesa
não tenha sido incluída na última versão da
lista dos projetos candidatos ao novo fundo europeu que esteve em debate
na reunião dos chefes de gabinete dos comissários do
passado fim de semana.
Para os eurodeputados socialistas portugueses, nada justifica esta
falta de comparência de Portugal para redinamizar a economia
europeia.
Mais uma vez o Governo português mostra não ter
política europeia, nem soluções para os
portugueses.
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