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O Grupo dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu deu a
conhecer esta quinta-feira o que considera ser os erros no plano de
investimento da nova Comissão de Jean-Claude Juncker e apresentou
um conjunto de
soluções e alternativas até
2020.
Esta apresentação, que aponta para um investimento
até 2020 de 800 mil milhões, contou com as
presenças de Gianni Pitella, presidente do Grupo S&D e Maria
João Rodrigues, eurodeputada portuguesa, vice-presidente do Grupo
Socialista no Parlamento Europeu.
O pacote de investimento da Comissão Europeia, conhecido como
o "Pacote 300 mil milhões Jean-Claude Juncker",
é considerado pelos socialistas europeus insuficiente para
reorientar a Europa para o crescimento e emprego, tendo em conta que usa
a mobilização de instrumentos já existentes e
previsões irrealistas de alavancagem de investimento
privado.
Numa altura em que a União Europeia está em risco de
estagnação, com desemprego elevado e com
divergências nunca vistas entre países, para os Socialistas
& Democratas europeus esta situação só é
possível alterar através de um impulso, centrado no
investimento, na criação de emprego e apoiado por verbas
públicas de maneira a criar confiança e servir de
alavancagem ao setor privado.
Mais margem para investir no quadro do Tratado Orçamental e a
criação de um "Instrumento Europeu de
Investimento" que viabilize projetos de carácter
estratégico, que o setor privado neste momento sozinho não
está a conseguir financiar, são os pilares chave da
proposta socialista.
Maria João Rodrigues, vice-presidente responsável pela
coordenação da proposta socialista, explicou que
"este fundo deverá ser capitalizado com a
contribuição dos Estados-membros, a excluir do
défice e da dívida, permitindo atingir um volume de
investimento público e privado de 800 mil milhões de euros
até 2020". A eurodeputada garante que
"Portugal será particularmente beneficiado porque
defendemos que este instrumento deverá dar maior
atenção aos países mais atingidos pela
crise". "É assim que os socialistas
portugueses lutam pelos interesses de Portugal, fazendo alianças
em todos os Estados-membros para abrir caminho a propostas eficientes e
credíveis".
A delegação portuguesa socialista no Parlamento Europeu
envolveu-se com grande empenho na elaboração deste plano
de investimentos até 2020, através da
participação dos seus deputados em debates e na entrega de
contributos que foram incluídos no texto da proposta final agora
apresentada e que constitui uma esperança para a
recuperação, a transição do modelo
económico e a convergência na Europa.
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Pedro Silva Pereira defendeu em Bruxelas que a
apresentação por Jean Claude Juncker do prometido plano de
investimento de 300 mil milhões de euros será um momento
decisivo para a nova Comissão Europeia e para o futuro do projeto
europeu. Na sua intervenção durante o seminário
"Investimento no Futuro - Desenvolvimento Sustentável,
Crescimento e Emprego," promovido pelo grupo parlamentar dos
Socialistas e Democratas (S&D) no Parlamento Europeu, Pedro Silva
Pereira exigiu "um plano de investimento credível, que
mobilize efetivamente recursos adicionais para o investimento e que
não se limite a mudar o nome aos financiamentos já
previstos, nem se baseie na ilusão de um mirífico
investimento privado suportado por previsões irrealistas de
alavancagem". De facto, não basta dizer que se trata de
"dinheiro novo", é preciso que o "dinheiro
novo" seja também "dinheiro real".
Pedro Silva Pereira defendeu que a posição
política do grupo S&D face ao plano de investimento deve
assentar em quatro outros pontos igualmente essenciais:
1) Na definição de prioridades de investimento
claramente orientadas para o crescimento económico e a
criação de emprego, ao serviço da competitividade
da economia europeia e das metas da Agenda 2020, designadamente em
domínios-chave como a transição energética,
a agenda digital, a qualificação das pessoas e as
infraestruturas sociais de educação;
2) Inclusão de uma forte agenda de coesão, orientada
para o combate à pobreza e às desigualdades e capaz de
contrariar a tendência de agravamento das divergências entre
os Estados-membros da UE, designadamente entre o centro e a periferia e
de modo especial na zona euro;
3) Defesa de uma componente significativa de investimento
público, devidamente articulada com a necessária
flexibilidade na aplicação das regras orçamentais,
que confira credibilidade ao programa de investimento e permita superar
a falta de iniciativa e as limitações de acesso ao
crédito por parte do setor privado;
4) Estabelecimento de regras transitórias que simplifiquem os
procedimentos burocráticos de modo a viabilizar a rápida
implementação dos projetos e a conferir a
necessária urgência à execução do
plano de investimento.
Este debate, promovido pelo grupo socialista no Parlamento Europeu,
visou preparar a posição política dos socialistas
face ao anunciado programa de investimento, cuja
apresentação pela Comissão Europeia ocorrerá
já na próxima semana. Além dos eurodeputados
socialistas, participaram na discussão peritos de diversas
instituições públicas, privadas e de Universidades
europeias.
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Carlos Zorrinho realizou um conjunto de reuniões de
trabalho com "stakeholders", enquanto relator do Parlamento
Europeu, no âmbito da proposta da Comissão relativas
às soluções de interoperabilidade para as
administrações públicas europeias, as empresas e os
cidadãos (programa ISA2) que vai mobilizar entre 2016
e 2020 um pacote financeiro de 130 milhões de Euros.
Promover a cooperação entre PME no âmbito
do Programa "Cosme"
Na reunião da Comissão da Indústria, da
Investigação e da Energia (ITRE) realizada a 17 de
novembro, que contou com a presença da Diretora-Geral para
o programa COSME, Fluvia Raffaelli, e em que foi feito o ponto da
situação acerca da implementação desse
programa, Carlos Zorrinho saudou o desenrolar desta iniciativa
tão relevante para as PME da União Europeia, e aproveitou
para apontar que é necessário clarificar e promover a
interligação entre as instituições da
União Europeia que tutelam o "COSME" e os programas e
agências de implementação ao nível dos
diversos países da União.
Carlos Zorrinho considerou também que as redes de PME de
excelência a nível internacional trazem consigo um enorme
potencial no sentido da criação de valências
competitivas que permitam catapultar a economia europeia na
direção dos objetivos do Horizonte 2020, e que, portanto,
o programa "COSME" deverá ter em conta este aspeto para
a ciclo 2015 – 2020.
Horizonte 2020 - A esquizofrenia da
Comissão
Na mesma reunião, Carlos Zorrinho interpelou o Diretor-Geral
para a execução do Horizonte 2020, Robert-Jan Smits,
acerca da contradição entre o programa de investimento
anunciado pela Comissão Europeia e os cortes no financiamento no
programa Horizonte 2020 propostos pelo Conselho.
Para o eurodeputado, se por um lado é preciso forçar o
Conselho a não cortar o financiamento do Horizonte 2020, por
outro, é preciso impedir a captura do Horizonte 2020 pelos
consórcios já consolidados mas que não levaram a UE
à liderança científica e tecnológica. Do que
a Europa não precisa é de outra década
perdida.
Estratégia de Emprego e fuga de cérebros
Tendo em conta os mais recentes números sobre a
emigração de jovens portugueses qualificados, Carlos
Zorrinho questionou a Comissão Europeia sobre a forma como pensa
adequar a Estratégia Europeia de Emprego de forma a minimizar a
desertificação e o empobrecimento de territórios
europeus em detrimento de outros.
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Francisco Assis integra a Delegação de
Observação Eleitoral do Parlamento Europeu naquelas que
são as primeiras eleições presidenciais plurais da
Tunísia, em representação do grupo dos Socialistas
e Democratas. A delegação estará no terreno
até ao próximo dia 24 de novembro para reunir com os
principais candidatos à presidência, com representantes da
sociedade civil e outros atores do processo eleitoral. Neste domingo,
mais de cinco milhões de tunisinos escolherão pela
primeira vez o seu chefe de Estado por sufrágio universal direto.
Nesse dia, os deputados irão observar a abertura das mesas de
voto, a votação e a contagem dos votos em diversos
locais.
A delegação que Francisco Assis integra tem a
responsabilidade de fazer uma avaliação e
verificação do sufrágio para a
elaboração e apresentação de um
relatório final, junto das Comissões dos Assuntos Externos
e do Desenvolvimento, com as conclusões e
recomendações no sentido do aperfeiçoamento do
processo eleitoral e da consolidação da democracia.
Francisco Assis defende avanços na
legislação europeia sobre o tratamento de
dados
Na qualidade de relator sombra da opinião sobre o acordo entre
o Canadá e a União Europeia relativo à
transferência e tratamento dos dados dos registos de
identificação dos passageiros, Francisco Assis veiculou na
reunião da Comissão de Assuntos Externos a
posição dos Socialistas no Parlamento Europeu sobre o
assunto.
O deputado começou por "reconhecer a complexidade do
tema e o conflito de valores entre a liberdade individual e a
salvaguarda da segurança dos cidadãos europeus: por um
lado, a fidelidade à proteção da autonomia
individual e, por outro, o valor ̶ que é
também um direito ̶ da
segurança", sem deixar de defender que se
"deve avançar nesta matéria". Francisco
Assis fez notar que a "União Europeia ainda não
implementou uma legislação estável para enquadrar
este tipo de acordos" e que "já houve
inúmeras decisões contrárias por parte dos
tribunais". É por isso que "devemos aguardar
prudentemente essa legislação europeia e só depois
avançar com firmeza para acordos deste tipo".
Francisco Assis apresenta livro "Pela Paz!" na
embaixada de Portugal em Bruxelas
Francisco Assis apresentou na Embaixada de Portugal em Bruxelas a
obra "Pela Paz! (1849-1939)", recolha de artigos
académicos patrocinada pelo Centro de Estudos Interdisciplinares
do Século XX da Universidade de Coimbra. Na sua
intervenção, Assis recordou que "estamos hoje a
comemorar os vinte e cinco anos da queda do Muro de Berlim e do fim da
divisão da Europa em dois espaços políticos
diferentes, quando não antagónicos".
Na sequência desse marco histórico, afirmou o deputado,
"convencemo-nos de que tínhamos entrado num
período de progressivo cancelamento das clivagens, mas a verdade
é que estávamos iludidos, como prova a recente
situação na Ucrânia, e assistimos ao ressurgimento
de tensões, embora seja de todo inadequado voltarmos a falar de
Guerra Fria". Neste contexto, disse Francisco Assis,
"a Europa surge, apesar das enormes dificuldades com que se
vê confrontada, como um projeto cheio de esperança, talvez
mesmo o único motivo para continuarmos a ter esperança no
futuro"; porque "o projeto político
europeu", continuou Assis, "é de certa maneira
o único local no mundo onde se consagrou uma visão
kantiana das relações internacionais", isto
é, uma teoria racional da paz, "evidentemente que sempre
ameaçada por novas tensões e
confrontações".
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Elisa Ferreira apelou esta semana a Mario Draghi, presidente do Banco
Central Europeu (BCE), para convencer as outras
instituições da União Europeia a sentarem-se
à mesma mesa para acordar em conjunto uma política de
relançamento da economia europeia.
Segundo a deputada, dada a "intensidade dos
desequilíbrios (no interior e entre os países da UE), com
o desemprego estrutural enorme que algumas das economias que fizeram
reformas estruturais ainda estão a sentir, e com a dificuldade
brutal em relançar a procura", a zona euro está
a aproximar-se "de uma situação de uma gravidade
suficiente" para que os altos responsáveis europeus
"se juntem e falem a uma só voz". Tanto mais
que o BCE "tem feito muito mas (...) não pode fazer
tudo" para resolver o problema, frisou.
O apelo foi feito durante um debate com o presidente do BCE na
Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do
Parlamento Europeu, de cujos membros socialistas Elisa Ferreira é
a coordenadora.
Segundo a deputada, os tradicionais instrumentos de
relançamento da economia - a política monetária -
estão praticamente esgotados porque o BCE tem vindo a reduzir as
taxas de juro da zona euro para níveis muito próximos de
zero, sem que isso produza efeitos na economia.
Para Elisa Ferreira, esta situação impõe que
"os presidentes das principais instituições
(Comissão Europeia, Parlamento Europeu, zona euro e BCE) se
juntem, e, porque não, ser o Banco Central que esgotou os seus
instrumentos a convocar essa reunião", para definir em
conjunto uma política de relançamento. A deputada tem em
mente sobretudo "o relançamento do investimento
não só a nível de alguns países mas
também ao nível da zona euro ou da Europa como um
todo".
Na sua resposta, Mario Draghi manifestou-se "completamente
de acordo". "A política monetária tem
feito muito, pode fazer mais, pode fazer ainda mais se as reformas
estruturais forem implementadas, mas não pode fazer
tudo", afirmou. Acima de tudo, disse, o que é
necessário "é que a confiança
regresse" à zona euro. Para isso, "o mais
importante é termos uma construção política
e económica que mostre ao resto do mundo que somos capazes de
trabalhar juntos e avançar juntos para mais
integração. Penso que este é um elemento central de
confiança que não tem necessariamente a ver com dinheiro,
mas com a estabilidade de longo prazo do nosso conceito, do nosso
enquadramento", rematou.
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Ana Gomes patrocinou esta semana um seminário no Parlamento
Europeu para debater a revisão da diretiva europeia
anti-branqueamento de capitais, que está a ser negociada entre o
Parlamento e o Conselho da União Europeia. A parlamentar
socialista representa a família socialista nas
negociações, como relatora-sombra do Parlamento Europeu. O
evento, que contou com a participação das ONGs ONE, Weed,
Eurodad, Global Witness, Transparency International, Financial
Transparency Coalition e Oxfam, jornalistas de
investigação e representantes de entidades policiais e da
Comissão Europeia, reuniu unanimidade entre os participantes e
oradores na necessidade de criar um registo de beneficiários
últimos de empresas na UE acessível a todos os
cidadãos, como instrumento no combate às empresas de
fachada e estruturas opacas utilizadas para esconder proveitos da
corrupção e outras atividades criminosas, e também
para fugir ao fisco.
Ana Gomes na apresentação do Plano de
Ação para a Segurança Marítima
Europeia
A deputada participou esta semana na reunião da
Subcomissão de Segurança e Defesa onde a Presidência
Italiana do Conselho da UE apresentou, com a Comissão e o
Serviço Europeu de Ação Externa, o Plano de
Ação para a Segurança Marítima Europeia.
Enquanto relatora do Parlamento para a Dimensão Marítima
da Política Comum de Segurança e Defesa, Ana Gomes
interveio para felicitar a Presidência italiana e também a
grega, que a precedeu, que foram fundamentais para chegar a um Plano de
Ação que efetivamente respalda os interesses
estratégicos da UE no mar, os riscos que enfrentamos na
vizinhança da Europa e, acima de tudo, a tão
necessária coordenação entre Estados-membros,
instituições europeias, agências e outros organismos
com competências na área da segurança
marítima. Ao mesmo tempo, Ana Gomes salientou a
importância de uma boa e pronta implementação do
Plano de Ação que, no papel, tenta pôr em
prática, pela primeira vez, a articulação das
dimensões interna e externa da segurança nas
políticas europeias.
Encontro sobre proteção das vítimas de
criminalidade
Ana Gomes presidiu esta terça-feira a uma conferência
organizada em parceria com a rede europeia de associações
de apoio à vítima "Victim Support
Europe", da qual a Associação de Apoio à
Vítima Portuguesa (APAV) faz parte. A conferência teve como
objetivo apresentar a estratégia da Victim Support
Europe para 2014-2019 aos eurodeputados e sensibilizar a
audiência para a importância da plena
implementação da Diretiva sobre normas mínimas
relativas aos direitos, ao apoio e à proteção das
vítimas da criminalidade. A conferência
contou com a presença dos vice-Presidentes da Victim Support
Europe, João Lázaro e Helgard van Hüllen, do
Presidente da Comissão das Liberdades Cívicas,
Justiça e Assuntos Internos do Parlamento Europeu, o socialista
Claude Moraes, da Presidente da Comissão dos Direitos das
Mulheres e Igualdade de Géneros, Iratxe García
Pérez, da Presidência Italiana do Conselho, da
próxima presidência letã do Conselho, assim como de
um representante da Comissão Europeia.
Conferência sobre minoria Yazid
A eurodeputada organizou ainda esta semana uma conferência
sobre a minoria Yazidi que tem sido a mais perseguida e martirizada com
o avanço das tropas do Estado Islâmico no Iraque e na
Síria. A conferência contou com representantes da minoria
curda yazidi e também da minoria assíria. A
conferência contou com a moderação do eurodeputado
austríaco Josef Weidenholzer responsável da família
socialista pela política de direitos humanos.
Ana Gomes em missão de observação
eleitoral na Tunísia
Ana Gomes partiu no final da semana para a Tunísia onde
integra a equipa de observação eleitoral do National
Democratic Institute (afeto ao Partido Democrático dos Estados
Unidos da América). Estas eleições presidenciais,
que se seguem a eleições parlamentares em outubro passado,
são fulcrais no contexto de transição
democrática daquele que foi o primeiro país da Primavera
Árabe que, apesar de viver desde então um período
de instabilidade política interna, acabou por não sucumbir
à violência e insegurança generalizada como outros
países do Médio Oriente e Norte de África, como o
Egipto ou a Líbia.
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Liliana Rodrigues reuniu-se esta semana com a Born Free
Foundation, instituição que luta desde 1984
pela preservação da vida selvagem. Neste
encontro, que decorreu em Bruxelas, a Eurodeputada demonstrou
interesse na realização de parcerias com esta
instituição, tendo em vista a preservação e
a proteção da vida selvagem em Portugal e, em
especial, na ilha da Madeira.
Liliana Rodrigues em encontro sobre o Egipto e a
política do Islão e do Médio Oriente
Ainda no decorrer desta semana a Eurodeputada madeirense, no
âmbito da Delegação dos países do Maxereque,
participou num encontro com Nathan Brown, especialista do Instituto
Carnegie, onde se discutiu a situação política no
Egipto e as questões ligadas à política do
Islão e do Médio Oriente. Recorde-se que Liliana Rodrigues
tem reunido com embaixadores dos diferentes países que fazem
parte do Médio Oriente para o estabelecimento de pontes
culturais, fortalecimento de relações e
criação de novos projetos.
Debate sobre a violência e direitos
humanos
A convite da Associação de Mulheres Contra a
Violência, em parceria com a organização irlandesa
Rape Crises Network Ireland, Liliana Rodrigues participou na IV
Conferência Internacional sobre Sobreviventes de
Violação: Violação, Sobreviventes,
Políticas e Serviços de Apoio, um Desafio
Europeu. Desde a sua tomada de posse que a Eurodeputada madeirense
assumiu um compromisso com as questões ligadas à
violência e direitos humanos. O objetivo principal desta
conferência foi desafiar as instituições europeias e
internacionais a implementarem políticas e
legislação que previnam e combatam a violência
sexual. Nesta conferência a Eurodeputada alertou para a
importância de se continuarem a realizar trabalhos e diretivas que
tenham em vista não só a sensibilização e
consciencialização das questões ligadas à
violação, mas sobretudo a pertinência da
aplicação de diretivas para o acompanhamento da
vítima, assim como punições para o violador. Por
tratar-se de um espaço de partilha e aprendizagem, a Eurodeputada
enfatizou que iniciativas como esta revelam-se importantes, dado que a
prevenção de comportamentos passa essencialmente pela
sensibilização e educação.
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“O relacionamento transatlântico deve incluir o
espaço que nos une, o oceano Atlântico, que é, em
si, a ponte, e simultaneamente um importante recurso partilhado entre os
dois continentes” afirmou Serrão Santos na reunião
com o Embaixador do Canadá na União Europeia David
Plunkett, e membros do parlamento canadiano, que decorreu em
Bruxelas no âmbito da delegação interparlamentar
UE/Canadá.
O eurodeputado socialista salientou a importância das
negociações que encerraram os textos do Acordo de
Comércio e da Parceria Estratégica com o Canadá. No
entanto, reiterou que “apesar de existirem plataformas de
comunicação, esperaria ver consagrado o oceano
Atlântico como via bem definida no âmbito da parceria
estratégica”. Apesar disso, Ricardo Serrão
Santos referiu que é notório que “a UE, o
Canadá e os EUA estão empenhados no reforço da
cooperação para o conhecimento do oceano. A
adoção da declaração de Galway, que foi
assinada em 2013 por duas Comissárias Europeias, um membro do
Governo dos Estados Unidos da América e um membro do Governo do
Canadá, que tem como objetivo apoiar as decisões sobre o
Atlântico, dotando os intervenientes de informação
proveniente da melhor ciência e do melhor conhecimento, com a
finalidade de poder contribuir para uma definição mais
sustentada das prioridades sociais, ambientais e económicas dos
cidadãos, é disso exemplo”.
O eurodeputado referiu, ainda, que “os objetivos já
estão a ser parcialmente prosseguidos no âmbito das
parcerias científicas e industriais para explorar as
potencialidades do crescimento azul. Este objetivo é transparente
no Horizonte 2020 onde é dado foco a projetos de
investigação transatlânticos no domínio da
biotecnologia marinha, da cartografia dos fundos marinhos, da energia,
das alterações climáticas e da literacia
oceânica”.
Reuniões com a Surfrider Foundation Europe e com a
BirdLife International
O eurodeputado reuniu-se em Bruxelas, com Mathieu Rama e Gaëlle
Haut responsáveis da SFE - Surfrider Foundation Europe. Durante o
encontro, Ricardo Serrão Santos inteirou-se da atividade desta
fundação que desenvolve trabalho em toda a zona costeira
da Europa. Esta ONG conta com uma rede de centenas de voluntários
que desenvolvem ações que vão muito para
além da salvaguarda do surf. O eurodeputado também recebeu
Angelo Caserta e Bruna Campos da BirdLife International. Entre os
diversos assuntos da agenda, mereceu especial atenção o
alerta da BirdLife para a importância e o risco de se efetuarem
alterações ao quadro legal ambiental da Europa que possam
fragilizar a defesa das espécies e ecossistemas.
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As candidaturas para o Prémio Europeu Professor António
de Sousa Franco estão abertas até 25 de novembro, numa
iniciativa que junta a Delegação Socialista Portuguesa no
Parlamento Europeu, a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a
Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e que
pretende atribuir prémios no valor de 3500€ e 1500€ aos
melhores trabalhos na área do Direito da União
Europeia.
Os trabalhos, que devem ser inéditos, serão avaliados
pelo Prof. Doutor Jorge Miranda, da Faculdade de Direito da Universidade
de Lisboa, Prof. Doutor Germano Marques da Silva da Faculdade de Direito
da Universidade Católica Portuguesa, Prof. Doutora Matilde Sousa
Franco e Prof. Doutor Ricardo Serrão Santos, Deputado no
Parlamento Europeu.
Na categoria "Investigação" podem
candidatar-se Licenciados em Direito, com idade igual ou inferior a 35
anos, que tenham nacionalidade portuguesa ou que residam em Portugal ou
que tenham obtido Licenciatura ou formação
pós-graduada em instituição de ensino superior
portuguesa.
Na categoria "Formação" podem candidatar-se
estudantes dos cursos de Licenciatura e Mestrado em Direito inscritos em
qualquer instituição de ensino superior portuguesa.
Este prémio da Delegação Socialista Portuguesa
no Parlamento Europeu existe desde 2005. O regulamento pode ser consultado
aqui.
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