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O Parlamento Europeu aprovou esta semana, em Estrasburgo, os
três textos legislativos que estabelecem as regras da futura
União Bancária e protegem os contribuintes em caso de
colapso de um banco. O novo mecanismo único de
resolução foi aprovado por uma esmagadora maioria de 570
votos a favor, 88 contra e 13 abstenções. A deputada
Elisa Ferreira foi relatora e liderou a equipa de
negociação do PE sobre o mecanismo único. As
futuras regras visam garantir que os contribuintes não são
chamados a pagar pelo colapso dos bancos (mas sim os acionistas e
credores), criam um instrumento de resgate interno ("bail
in") e protegem os depósitos abaixo dos 100 mil euros. A
eurodeputada portuguesa disse estar satisfeita com o resultado das duras
negociações com o Conselho Europeu (Estados-membros) que
decorreram nos últimos meses e sublinhou que o novo fundo de
resolução bancário, de 55 mil milhões de
euros, entrará em vigor a 1 de janeiro de 2016, e que a sua
"mutualização" avançará em oito
anos e não em dez, como inicialmente pretendia o Conselho.
"Confirmamos por via legislativa a garantia nacional dos
depósitos inferiores a 100 mil euros", disse Elisa
Ferreira no debate que antecedeu a votação. "A
união bancária inclui a supervisão única,
centrada no Banco Central Europeu, já operacional no corrente
ano. Mas a uma supervisão forte teria de corresponder um sistema
de resolução também único e forte. O regime
[de resolução bancária] centra no BCE a
declaração da inviabilidade de um banco, liberta o
processo de resolução de possíveis e
prováveis interferências políticas dos
Estados-Membros e acelera substancialmente a constituição
da parte comum do fundo de resolução, quase 70% ao fim de
três anos. O regime tornou-se mais europeu, mais credível e
mais eficiente", afirmou a deputada.
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O plenário do Parlamento Europeu aprovou esta semana, em
Estrasburgo, o importante relatório do deputado Correia
de Campos que defende o reforço dos mecanismos de
prevenção e deteção de fraudes
através da criação de uma base de dados europeia
com registo das mercadorias que entram ou transitam pelo espaço
comunitário. O documento da autoria do eurodeputado socialista
português apela à colaboração entre
Estados-membros e Comissão Europeia por forma a simplificar e
acelerar a luta contra a frauda no espaço da UE. A fraude
resultante da falsa declaração de origem representa uma
perda anual muito significativa para o orçamento da UE de cerca
de 100 milhões euros. O relator do PE considera que a
legislação contém falhas que enfraquecem o sistema
antifraude, e deve ser reforçada. Os deputados defendem a
agilização e rapidez dos mecanismos de combate à
fraude em matéria aduaneira por forma a simplificar a burocracia
no controlo das importações e trânsito das
mercadorias. Os deputados propõem ainda agilizar a
cooperação entre os Estados-membros em processos
administrativos e judiciais, sublinhando que a informação
fornecida por um Estado-membro possa ser admitida como elemento de prova
em outros Estados-membros. Nesse sentido, o deputado reafirma a
necessidade de reforçar a cooperação entre
autoridades nacionais e europeias. No final da votação, o
deputado Correia de Campos mostrou a sua satisfação
notando que foi dado um passo importante na luta contra a
circulação de mercadorias fraudulentas no espaço
comunitário.
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Ana Gomes deslocou-se de 10 a 15 de abril à
Guiné Bissau, inserida na missão de
observação eleitoral do Parlamento Europeu (PE), chefiada
por Fiona Hall (ALDE). As eleições presidenciais e
legislativas que tiveram lugar no dia 13 de abril decorreram
pacificamente e com elevada afluência às mesas de voto,
"esperando-se que abram uma nova era de
boa-governação e progresso para o sacrificado povo
guineense, encerrando o ciclo dos golpes de Estado, do
narcotráfico e da depredação dos recursos
naturais" disse Ana Gomes. Ana Gomes participou ativamente no
debate sobre a Iniciativa Cidadã Europeia "One of
Us", que teve lugar no PE dia 10 de abril, contestando os
propósitos da Iniciativa por, além da recusa de
financiamento europeu para pesquisa científica envolvendo
células estaminais, visar também cortar fundos para a
saúde sexual e reprodutiva nas Políticas de
Desenvolvimento da UE e sobretudo criminalizar a IVG. Ana Gomes
questionou, em particular, as ligações da
Fundação Vita Nova (propositora da Iniciativa) com as
forças da extrema-direita evangélica americana do
Reverendo Pat Robertson e fez notar que a retirada de fundos ao
planeamento familiar, inspirada por essas forças e adotada
pela Administração George W. Bush na política
de Ajuda ao Desenvolvimento dos EUA, tinha resultado num disparar das
taxas de aborto em vários países e, em particular, na
África subsaariana. Ana Gomes presidiu também na semana
passada a um painel do seminário sobre "O processo de
democratização, novos desafios e perspetivas na
Ucrânia", organizado pelo Grupo dos Socialistas e Democratas
(S&D) no Parlamento Europeu e aberto por Hannes Swoboda, presidente
do Grupo. Participaram ainda Gunnar Wiegand, Diretor no Serviço
de Acção Externa da União Europeia, e ativistas
ucranianos como Andriy A. Meleshevych, Svitlana Zalischuk, Aleksei
Ryabchyn, Igor Lutsenko, Oleksii Khmara e Oksana Romanyuk. Ana Gomes
participou noutro debate sobre “A Ucrânia:
consequências e desenvolvimentos depois da “Euromaidan"
”, organizado pelo Comité das Regiões da
União Europeia, sob a presidência de António Costa,
Presidente da Câmara de Lisboa, com representantes do Governo
ucraniano e de organizações da sociedade civil
ucraniana. Nas instalações do Parlamento Europeu, Ana
Gomes foi anfitriã de um debate organizado pela Associacão
"Young Professionals in Foreign Policy" sobre o tema da
radicalização de jovens na UE e sua
mobilização para combater na Síria e noutros
conflitos.
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O Parlamento Europeu encerrou, finalmente, o processo de
aprovação da nova PAC de que foi Relator o deputado
português Capoulas Santos, ao aprovar por larga
maioria a posição defendida pelos socialistas europeus, os
chamados "atos delegados" da PAC, cuja rejeição
era defendida por deputados de diversos grupos políticos da
direita europeia. Tal significa que a totalidade dos textos da nova
Política Agrícola Comum viram a sua
aprovação definitiva, só possível pela
alteração do sentido de voto de muitos deputados no
último minuto, depois de perceberem que arriscavam ser
responsabilizados pelo atraso da implementação da nova
política agrícola europeia, colocando em causa os
últimos 3 anos de trabalho e pondo em risco os pagamentos de
acordo com as novas regras que beneficiam Portugal e outros
Estados-membros, pelo menos por um ano. No final da
votação, Capoulas Santos declarou-se "muito
satisfeito com o resultado, que confirma a justeza e o sentido de
responsabilidade dos socialistas europeus, que sempre se manifestaram
intransigentes quanto à necessidade de um voto favorável
da Comissão de Agricultura quanto a esta
matéria". Capoulas Santos acrescentou que
"aqueles que queriam ganhar na secretaria o que já
tinham perdido em campo tiveram a merecida
lição" e registou o facto do Coordenador
Agrícola alemão, do PPE, o maior grupo politico, ter sido
desautorizado e obrigado a votar contra a sua própria
bancada. A nova PAC, que integra muitas das proposta de Capoulas Santos
que favorecem os países do sul e leste europeu, irá
permitir que Portugal receba, até 2020, mais de 8000
milhões de euros, mais de metade dos quais financiados a 100%
pela UE. Graças ao PE, e contra a vontade inicial da
Comissão Europeia, também o investimento para novos
regadios voltou a ser elegível para Portugal, até 2020,
com taxas de comparticipação que, nalguns casos,
também por proposta de Capoulas Santos, poderão atingir os
90% de comparticipação financeira comunitária.
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Esta legislatura do Parlamento Europeu (PE) ficará marcada por
dois factos históricos: primeiro, a transformação
do PE num parlamento de corpo inteiro, em virtude do Tratado de Lisboa;
segundo, a superação pela União do mais grave teste
de resistência da integração europeia desde o seu
início. De facto, o Tratado de Lisboa ampliou as
competências da União Europeia (UE) e, sobretudo,
reforçou substancialmente os poderes do PE: poderes legislativos
e orçamentais, poderes de escrutínio político e em
matéria de acordos internacionais. Além de ser o primeiro
parlamento supranacional, o PE tornou-se num dos mais poderosos
parlamentos do mundo. Por sua vez, a crise financeira de 2009
representou um enorme sismo para a UE, para a qual ela não estava
preparada, ameaçando a sobrevivência da moeda única,
senão do próprio processo de integração
europeia, sobretudo nos Estados periféricos mais
vulneráveis (incluindo Portugal). Ao conseguir superar esse
terramoto - embora com muitos atrasos e erros à mistura e com
enormes custos sociais - a União sai mais forte da crise e mais
bem preparada para evitar novas crises no futuro. Resta infelizmente a
crise social (desemprego, desigualdade, etc.) que constitui a principal
herança negativa destes cinco anos e que vai ser o principal
desafio da próxima legislatura. Felizes os que tiveram a
oportunidade de ser parte desta legislatura e de ser testemunhas e
atores desses dois processos de transformação europeia. Na
história da integração europeia vai haver um
"antes" e um "depois" desta legislatura. Quando fui
eleito em 2009 não imaginava poder ter este privilégio! Ao
apresentar a minha derradeira "info" semanal - com a qual os
eurodeputados socialistas portugueses foram compartilhando a sua
atividade parlamentar e circumparlamentar -, quero deixar exarada a
minha convição de que não poupei esforços
para dar boa conta do mandato que me foi confiado.
Post scriptum - Na última reunião da Comissão de
Comércio Internacional do PE (INTA), esta semana em Estrasburgo,
todos os grupos políticos, sem exceção,
aproveitaram para manifestar o seu reconhecimento pelo meu trabalho
enquanto presidente daquela Comissão. Não poderia terminar
da melhor maneira este mandato!
Eventos da semana:
Esta semana, em Estrasburgo, Vital Moreira participou nos trabalhos
da sessão Plenária do PE e do grupo parlamentar socialista
e presidiu a uma reunião extraordinária da Comissão
de Comércio Internacional do PE, da qual é presidente.
Vital Moreira manteve, ainda, reuniões de trabalho com a
embaixadora das Filipinas junto da União e com uma deputada da
Assembleia Nacional do Paquistão, sobre vários aspetos da
política de comércio da União com aqueles dois
países.
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A deputada Edite Estrela participa numa
Conferência Internacional promovida pela Federação
Portuguesa de Autismo que terá lugar em maio na
Fundação Gulbenkian, em Lisboa. Durante o encontro
serão apresentados os resultados de um projeto Europeu que
explora a forma como o autismo afeta mulheres jovens. Este projeto
inovador, financiado pela União Europeia, envolveu uma parceria
de quatro organizações europeias entre as quais a
Federação Portuguesa de Autismo. O evento constitui uma
excelente oportunidade para ouvir as mulheres com autismo e
síndroma de Asperger que participaram nos workshops, os quais
contribuíram para a investigação e desenvolvimento
de materiais de aprendizagem produzidos pelo projeto. Serão
ouvidas jovens inglesas, portuguesas, espanholas e lituanas apresentar
os seus problemas e vivências. A deputada Edite Estrela foi
convidada para participar tanto na Mesa de abertura como no fecho da
Conferência. Participam ainda um conjunto de especialistas e de
personalidades do mundo académico e da
investigação. A Conferência pode ser útil a
professores, investigadores, assistentes socais, psiquiatras,
psicólogos, pediatras e todos aqueles que se interessam pela
emancipação das mulheres com autismo na Europa.
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O eurodeputado Luís Paulo Alves convidou um
grupo de jovens açorianos para participarem no Evento Europeu de
Juventude. De 9 a 11 maio, o Parlamento Europeu em Estrasburgo vai abrir
as suas portas a 5.000 jovens europeus, entre os 16 e os 30
anos, de todos os Estados Membros. A iniciativa irá incluir
uma grande variedade de atividades sob o lema "Ideias para uma
Europa melhor" no sentido político, social e cultural. As
atividades incidirão sobre cinco temas principais: 1. O
desemprego juvenil: novas perspetivas para uma geração
bloqueada; 2. A revolução digital: o futuro da internet;
3. O futuro da União Europeia: Europa em transição;
4. A sustentabilidade: novo estilo de vida europeu - negócios
sustentáveis; 5. Os valores europeus: ator global - ator justo?.
Ao todo, o evento de três dias vai oferecer debates
políticos e workshops, jogos de desempenho de tarefas, uma aldeia
de juventude e um festival organizado pelo Fórum Europeu da
Juventude, um concerto e um festival de rua. De acordo com o deputado
açoriano, "esta será uma oportunidade de estar
com jovens europeus, de reunirem com os decisores e os porta-vozes da
Europa, desde logo com Martin Schulz, presidente do Parlamento, com uma
vasta gama de experiências profissionais, para a troca de ideias e
de perspetivas sobre as questões relacionadas com a juventude,
desenvolver rumos inovadores e soluções para
questões cruciais para o futuro e experimentar a rica diversidade
cultural no seio da União Europeia, através da
realização de diversas apresentações
culturais. Esta é uma altura delicada da vida das novas
gerações e é importante ouvirmos o que nos
têm a dizer sobre como é que a crise está a afetar
as vidas dos europeus e o que precisa de ser feito. Em particular,
é importante que os jovens açorianos sintam que fazem
parte desta Europa que partilha as mesmas preocupações da
periferia".
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* A deputada Edite Estrela participa no Evento Europeu da Juventude
2014, que terá lugar no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, de 9
a 11 de maio, e que juntará milhares de jovens europeus dos 16
aos 30 anos. A 9 de maio, dia da Europa, o PE abrirá as suas
portas e os participantes terão oportunidade de encontrar
deputados e personalidades e de debater em torno a cinco temas:
desemprego juvenil, revolução digital, futuro da Europa,
desenvolvimento sustentável e valores europeus. Para além
de debates e ateliês, estão previstos jogos e atividades
variadas, manifestações culturais e concertos.
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